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Para criar cortina de fumaça para os crimes de Flávio, Bolsonaro diz que suicídio pode ser ‘efeito colateral’ da vacina

Durante live semanal nas redes sociais, Jair Bolsonaro espalhou desinformação, ao relacionar o suicídio do voluntário com os testes da vacina chinesa. Nesta quinta-feira, 12, o IML divulgou que a causa da morte está ligada ao uso de opioides e sedativos.

Jair Bolsonaro afirmou, em live desta quinta-feira, 12, que um “efeito colateral” da CoronaVac pode ter causado o suicídio de um voluntário dos estudos da vacina. Segundo ele, é preciso “investigar” as causas da morte antes de retomar os testes do imunizante – o que já ocorreu.

“Pode ser o efeito colateral da vacina também. Tudo pode ser. Não sei se já chegaram à conclusão, mas esclarece e volta a pesquisar a vacina, a Coronavac, da China”, disse.

“Estão tentando investigar, porque quando um pessoa comete suicídio, geralmente tem um histórico de depressão, a mulher largou ele, o marido largou ela. Uma série de coisas: histórico familiar, perdeu o emprego, perdeu tudo. Vamos apurar a causa do suicídio e daí, obviamente, em sendo suicídio, não tem nada a ver com a vacina”, continuou.

Segundo o Instituto Médico Legal (IML), a morte foi causada por overdose de medicamentos. A análise detectou a presença de opióides, sedativos e álcool no sangue da vítima. De acordo com o IML, o voluntário morreu, portanto, de “intoxicação exógena de agentes químicos”.

 

*Com informações do 247

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Bolsonaro divide com as Forças Armadas a culpa pela carnificina que provoca com seu incentivo ao fim da quarentena

Bolsonaro volta a apoiar ato contra o STF e o Congresso e diz que Forças Armadas estão ‘ao lado do povo’.

Bolsonaro deixou o Palácio da Alvorada neste domingo (3) e foi até a rampa do Planalto para acenar aos manifestantes, aglomerados, que gritavam “Fora Maia”, entre outras coisas. Uma bandeira do Brasil foi estendida na rampa.

Bom, o “povo” que ele diz, é justamente uma massa de gente demente, branca das classes média e alta que veste verde e amarelo e odeia o povo brasileiro.

Bolsonaro ainda arrota valentia golpista: “Chegamos no limite, faremos cumprir a Constituição”.

Moro também foi alvo do protesto organizado pelo gabinete do ódio, comandado pelos filhos, Carlos e Eduardo Bolsonaro, que estão cada dia mais perto da cadeia do que da política.

O maníaco do planalto voltou a atacar governadores pelas medidas de isolamento social no combate à pandemia do coronavírus e criticou o que chamou de “interferência” em seu governo, numa alusão às recentes medidas do STF que podaram suas asas para se blindar e a filhos em ações da PF.

Bolsonaro disse querer “um governo sem interferência que possa atrapalhar o futuro do Brasil”

Segundo o neofascista, o efeito colateral das medidas de isolamento pode ser mais “danoso” que o próprio coronavírus.

No final da pantomima, Bolsonaro repetiu a referência às Forças Armadas: “Vocês sabem o povo está conosco, as Forças Armadas estão ao lado da lei, da ordem, da democracia e da liberdade, também estão ao nosso lado”.

Faltou dizer que os militares, junto com ele, são culpados por cada morte de cada brasileiro ocorrida por conta de seu apoio à Covid-19.

 

*Da redação