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Ex-funcionário de Flávio Bolsonaro (Tenente-coronel da PM) passou 248 dias no exterior e recebia salário da Alerj

O Tenente-coronel da PM é um dos que depositaram recursos para Queiroz.

Outro ex-assessor parlamentar do deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL), o tenente-coronel da Polícia Militar do Rio Wellington Servulo Romano da Silva, de 48 anos, também é suspeito de irregularidades.

Ele passou 248 dias fora do Brasil durante o período de um ano e quatro meses em que trabalhou para o filho do presidente eleito e, ainda assim, recebeu os salários e as gratificações.

De acordo com a Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), Servulo Romano da Silva não tirou licença no período em que trabalhou na Casa. As informações foram reveladas nesta quarta-feira em reportagem do Jornal Nacional.

O ex-assessor é um dos servidores que transferiram recursos para Fabrício de Queiroz, ex-motorista de Flávio que, segundo relatório do Coaf, teve movimentação atípica de R$ 1,2 milhão entre janeiro de 2016 e o mesmo mês de 2017. O documento aponta que Servulo fez uma transferência de R$ 1,5 mil para Queiroz.

As viagens do ex-assessor eram para Portugal. De acordo com a reportagem, em 24 de abril de 2015, Servulo deixou o país e ficou no exterior 44 dias. Nesse período, recebeu o salário de R$ 5,4 mil como funcionário da vice-liderança do PP, partido de Flávio à época. No mesmo ano, viajou outras quatro vezes para Portugal. Em 2015, totalizou 119 dias fora do Brasil. A última viagem daquele ano foi em 16 de dezembro e a volta aconteceu em 31 de janeiro de 2016.

Ainda de acordo com o Jornal Nacional, o ex-assessor fez outra viagem entre 9 de março e 8 de abril de 2016. Em 1º de abril, enquanto estava fora do país, Servulo foi dispensado do cargo na vice-liderança do PP. Em abril e maio, ele não aparece na folha de pagamento da Alerj. Em 18 de maio de 2016, o ex-assessor foi nomeado para trabalhar no gabinete de Flávio, mas dois dias depois embarcou de novo para Portugal, com destino a Lisboa.

 

 

*Com informações de O Globo

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E Frota floresce no laranjal do PSL: ex-motorista diz ter sido usado como laranja pelo deputado

E segue a novela “O Laranjal do PSL”. O protagonista agora é o deputado federal Alexandre Frota. A acusação foi feita por seu ex-motorista Marcello Ricardo Silva ao Ministério Público de São Paulo. O motorista afirmou que o deputado pediu pra ele assumir a titularidade de duas empresas dele, oferecendo em troca, compensações.

Marcello disse também que Frota o orientou a receber pagamentos de terceiros e que repassou o dinheiro para a esposa do deputado. É o que informa a reportagem foi publicada na Folha pelos jornalistas Ricardo Della Cota e Camila Mattoso.

O motorista trabalhou na campanha do parlamentar e foi pago pelos serviços prestados por empresários amigos de Frota. Os recursos não foram declarados à justiça eleitoral. Frota, defendeu-se, dizendo ser vítima de “práticas de ameaças e extorsão”.

“Enquanto eu recebi dinheiro na minha conta como caixa 2 na campanha, aí eu servi. As duas empresas dele que constam no meu nome, para isso eu servi, agora eu não presto mais?”