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Retrato do Brasil atual, por Saul Leblon

Editorial da Veja desta semana: ‘O texto revela de forma cabal como Sergio Moro exorbitava de suas funções de juiz, comandando as ações dos procuradores. Fica evidente que as ordens do então juiz eram cumpridas à risca pelo Ministério Público (Moro e Dallagnol, ploft!)

Por que Veja e assemelhados tratam agora Moro & CIA como lixo descartável? Eles já cumpriram a tarefa: tirar Lula da urna e eleger um cachorro bravo para tratorar o desmonte social e a entrega da nação. É hora de se diferenciar do lixo que começa a exalar putrefação e pode incomodar.

Veja e assemelhados fazem com Moro o que ele fez com Cunha, por exemplo. O coordenador do golpe na Câmara foi usado, depois preso e impedido de delatar por Moro (como mostra o Intercept), porque entregaria nomes e articulações incômodas. Agora picam Moro que não pode delatá-los sem se imolar junto.

Que vergonha!

‘Fachin é nosso’ (Dallagnol, no Intercept)
‘In Fux We Trust’ (Moro, no Intercept)
‘Com o Supremo, com tudo’ (Jucá…)
ETÇ.

Moro insiste em não reconhecer autenticidade nos diálogos vazados. Na Carta ao Leitor, Veja diz : ‘analisamos dezenas de mensagens trocadas ao longo dos anos entre membros do nosso time (redação) e os procuradores. Todas as comunicações são verdadeiras — palavra por palavra’.

Deu no New York Times: Moro é um violador da Declaração Universal dos Direitos Humanos. O juiz carrasco.

 

*Por Saul Leblon/ Twitter Carta Maior