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Com Bolsa Família de exemplo, Brasil vai presidir Aliança Global contra a fome e pobreza

O Brasil foi eleito, na última terça-feira (11/02), o país para presidir a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. Segundo o governo Lula, políticas públicas nacionais como o Cadastro Único e o Bolsa Família “servirão de exemplo” para que outros países impulsionem ações concretas contra a vulnerabilidade social.

A eleição brasileira foi feita durante um evento realizado em Roma, na Itália, onde a primeira-dama Rosângela “Janja” Lula da Silva será pelo papa Francisco nesta quarta (12/02) para tratar do tema.

“Para mim, é uma honra participar desse momento histórico da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. Essa luta pelo povo mais pobre do mundo é uma grande bandeira do presidente Lula, que, por sua história e vivências, sabe o quanto isso é importante”, afirmou Janja.

“A Aliança propõe o caminho de unir esforços de diversos países do mundo. Hoje estamos colhendo esse fruto”, acrescentou a primeira-dama ao lado do ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias, eleito como presidente do Conselho de Campeões da Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza..

A eleição de Dias ocorreu na sede do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida), agência da ONU voltada para o combate à insegurança alimentar, em Roma, durante a primeira reunião do Conselho.

A reunião formalizou a composição do grupo e instaurou as presidências e vice-presidências, além de aprovar as regras de funcionamento

A eleição de Dias ocorreu na sede do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida), agência da ONU voltada para o combate à insegurança alimentar, em Roma, durante a primeira reunião do Conselho.

Segundo o governo brasileiro, ministro Dias deverá promover “um debate estratégico entre os países e órgãos membros sobre ações imediatas a serem tomadas para criar melhores condições de funcionamento da Aliança”.

Como presidente da Aliança contra a Fome, Dias propôs a “operacionalização” dos objetivos estabelecidos na cúpula do G20 no Rio de Janeiro- que teve a pauta do combate à fome e pobreza como central, impulsionando “parcerias concretas e ações orientadas para resultados”.

*Opera Mundi

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Agenda 2030 da ONU com propostas contra a fome e pobreza foi vetada por Bolsonaro

Projeto da ONU foi o único veto do presidente em seu Plano Plurianual (PPA) de 2020 a 2023.

Bolsonaro rejeitou a agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), que estabelece metas para o desenvolvimento sustentável, de seu Plano Plurianual (PPA) 2020-2023. Decisão foi publicada nesta segunda-feira (30) no Diário Oficial.

“O dispositivo, ao inserir como diretriz do PPA 2020-2023 a persecução das metas dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas, sem desconsiderar a importância diplomática e política dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas, acaba por dar-lhe, mesmo contrário a sua natureza puramente recomendatória, um grau de cogência e obrigatoriedade jurídica, em detrimento do procedimento dualista de internalização de atos internacionais, o que viola a previsão dos arts. 49, inciso I, e art. 84, inciso VIII, da Constituição Federal”, argumentou Bolsonaro.

Esta foi a única diretriz do PPA que o presidente vetou. A agenda 2030 da ONU lista 17 objetivos a serem alcançados por todos os países do mundo até o fim da próxima década. Dentre as metas, estão acabar com a pobreza e a fome, alcançar igualdade de gênero, universalizar acesso a água e saneamento, reduzir a desigualdade, conservar os oceanos e ecossistemas e “tomar medidas urgentes” para combater a mudança do clima e seus impactos.

 

 

*Com informações da Forum