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Vídeo – Zé Dirceu: Urgência nacional é o ‘fora Bolsonaro’

Ex-presidente do PT foi entrevistado nesta segunda pelo jornalista Breno Altman; conversa girou em torno da conjuntura política no Brasil e a situação mundial com saída de Trump.

O ex-presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) e ex-ministro José Dirceu afirmou nesta segunda-feira (18/01), em entrevista a Breno Altman, durante o programa 20 Minutos, que a urgência nacional deste momento é a saída de Jair Bolsonaro da presidência do país.

Segundo ele, a principal “tarefa” é retirar Bolsonaro do poder, já que, para ele, o presidente brasileiro está “fora de controle”. “Vivemos uma conjuntura agora que nossa principal tarefa é tirar o Bolsonaro da frente, se for isso mesmo de estarmos caminhando para uma tragédia nacional [..] O que vai mudar é a mobilização popular, porque temos o problema da pandemia. O papel nosso do PT é ser a vanguarda da luta pelo Fora Bolsonaro. É uma questão de vida ou morte para o país é tirar o Bolsonaro”, disse.

Dirceu afirmou ser necessário uma frente de esquerda para organizar uma frente democrática contra Bolsonaro, “se aliar aos setores que forem contra” o presidente. “Se não acontecer pelas nossas mãos, será pela direita. O clima político mudou e algo está se movendo no país”, declarou apontando que certas “bandeiras sociais” estão sendo tomadas por setores liberais.

O ex-ministro disse que há uma elite no Brasil que possui uma “dualidade” e que tende a preservar seu status quo e privilégios com uma agenda de reformas não somente neoliberais.

“A agenda da direita não será uma só de reformas neoliberais. Eles não têm como não sustentar que o país precisa de uma outra política científica, educacional e de manter o Sistema Único de Saúde (SUS) e o ampliar. […] Nós não devemos confiar na direita e entregar para que ela acredite no que o Brasil precise, que é superar o Bolsonaro. A esquerda tem que propor isso e sermos direção”, afirmou.

*Ópera Mundi

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Bolsonaro, desconfiado de Moro, pergunta: “A PF está sem controle?”

O tema da reunião entre Jair Bolsonaro e o ministro Sergio Moro, no Palácio da Alvorada, foi a operação da Polícia Federal que teve como alvo o senador Fernando Bezerra (MDB-PE).. Segundo colunista Tales Faria, Bolsonaro questionou Moro se a “PF tinha razão para a busca e apreensão ou está fora de controle?”

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, foi enquadrado por Jair Bolsonaro numa reunião que teve na tarde desta quinta-feira (19), no Palácio da Alvorada.

Segundo o colunista da Folha, Tales Faria, Bolsonaro questionou Moro se a “PF tinha razão para a busca e apreensão ou está fora de controle?”.

Ele se refere à operação da Polícia Federal que teve como alvo o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), líder do governo no Senado. A ação gerou uma crise para Bolsonaro. Senadores reagiram à operação que fez busca e apreensão no gabinete do parlamentar e Bezerra colocou o seu cargo à disposição do governo.

Ainda de acordo com o colunista, “Bolsonaro arrematou que se a PF estiver certa, tudo bem. Mas, se estiver fora de controle, cabe a Moro o enquadramento”.

Moro, por sua vez, negou que tenha perdido o controle do órgão, mas não convenceu os articuladores políticos do Planalto, que consideram que há coincidências demais.

Tales Faria afirma que, de acordo com suas fontes, os aliados de Bolsonaro apontam que o pedido de busca e apreensão contra Bezerra não foi endossado pela Procuradoria-Geral da República, “o que pode significar uma argumentação frágil.”, e evidencia uma operação para deixar o governo em situação constrangedora.

A ingerência do governo na Polícia Federal também é apontada como uma das possíveis razões da operação para o governo. As fontes próximas dizem que a operação pode ter sido uma revanche dos policiais federais para deixar o governo em situação difícil com seu aliado.

Bolsonaro estaria com a pulga atrás da orelha e desconfiado de tudo e todos, inclusive de Moro. “O presidente acreditava que havia superado os problemas com a PF depois que recebeu a visita de Sérgio Moro no domingo (15), quando ainda estava hospitalizado em São Paulo”, disse o colunista.

 

 

*Com informações do 247