Categorias
Mundo

Ao deixar cargo, diretor da ONU reconhece genocídio em Gaza e denuncia EUA

O que ocorre em Gaza é genocídio, a ONU fracassou e a entidade está submetida aos interesses e pressão dos EUA. Quem afirma isso é Craig Mokhiber, em uma carta divulgada ao se aposentar nesta semana do cargo de diretor do escritório em Nova York do Alto Comissariado da ONU para Direitos Humanos.

Oficialmente, a ONU tem evitado falar em genocídio, se limitando a descrever a situação como uma ameaça de crimes de guerra, algo que já deixou o governo de Israel profundamente irritado e abriu uma ofensiva contra a cúpula da entidade.

Com 63 anos e já tendo planejado sua aposentadoria, o funcionário internacional desabafou ao escrever ao seu chefe, o austríaco Volker Turk:

Mais uma vez, estamos vendo um genocídio se desenrolar diante de nossos olhos, e a Organização a que servimos parece impotente para impedi-lo.

“O mundo está assistindo. Todos nós seremos responsáveis por nossa posição nesse momento crucial da história”, alertou, ao se despedir. Parte de sua crítica se refere ao fato de a ONU ter sucumbido às pressões políticas.

“Nas últimas décadas, partes importantes da ONU se renderam ao poder dos EUA e ao medo do lobby de Israel, abandonando esses princípios e se afastando do próprio direito internacional”, disse.

Procurada pelo UOL, a ONU afirmou que essa é a opinião pessoal do ex-funcionário. “Craig Mokhiber, membro da equipe do Escritório de Nova York, informou à ONU em março de 2023 sobre sua próxima aposentadoria. As opiniões contidas em uma carta tornada pública hoje são as opiniões pessoais do funcionário, cuja aposentadoria entra em vigor amanhã”, disse.

“A posição do Escritório sobre a grave situação nos Territórios Palestinos Ocupados e em Israel está refletida em nossos relatórios e declarações públicas”, completou.

As críticas ocorrem no momento em que o Conselho de Segurança vive um impasse total sobre Gaza e com as Nações Unidas incapazes de conseguir acesso significativo ao território palestino.

*Jamil Chade/Uol

Categorias
Opinião

Não há como defender Israel e EUA no genocídio que, juntos, promovem na Palestina

Israel, tendo EUA como coadjuvante, realiza um verdadeiro holocausto na Palestina.

Os instintos mais primitivos são escancarados na carnificina que ocorre na Palestina, protagonizada por Israel de forma generalizada contra civis absolutamente inocentes e desarmados, por um dos exércitos mais poderosos do mundo, gabado pelos próprios sionistas.

Não é possível traçar um paralelo do que ocorre hoje na Palestina além do holocausto sofrido pelos judeus na Alemanha nazista de Hitler.

É só comparar documentos para entender que os dois, nazismo e sionismo, compartilham o mesmo objetivo, exterminar quem é considerado inimigo.

É bestial a manifestação de Israel que assassina em massa o povo palestino para combater o Hamas.

A jornalista Deborah Srour, num espetáculo macabro de sincericídio, disse repetidas vezes para sublinhar, em alto e bom som, que é sim a favor do extermínio de toda a população da Palestina, o que implica no holocausto das maiores vítimas dessa ensandecida fúria de ódio dos sionistas, as crianças.

O problema é que esse pensamento não é individual, na verdade, é ele que forma a unidade em torno do racismo sionista, que acha que a existência de palestinos tem que ser ceifada.

Em última análise, não há exotismo, malabarismo, charlatanismo ou ficcionismo capazes de justificar a busca pelo extermínio de um povo, por mais manipuladora que seja a narrativa, ela será sempre refugada, execrada nas, cada vez maiores, manifestações que somam multidões mundo afora em defesa da Palestina e contra o belicismo de Israel com o aval dos Estados Unidos.

Categorias
Mundo

‘Equivale a um genocídio’: ataque de Israel a hospital mata mais de 500 pessoas

Bombardeio ao centro Médico de Al-Ahil, em Gaza, foi um dos mais mortais até o momento, segundo autoridades palestinas; ‘eles querem fazer massacres e mais massacres em Gaza’ diz médico palestino.

Um ataque aéreo realizado nesta terça-feira (17/10) pelas Forças de Defesa de Israel (IDF, por sua sigla em inglês) contra o hospital Al-Ahil, no Norte de em Gaza, deixou pelo pouco mais de 500 pessoas mortas, segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde da Autoridade Nacional Palestina (ANP).

O porta-voz da Defesa Civil Palestina, Mahmoud Basal, disse que ainda não há um informe com informações mais precisas sobre o número de mortos e feridos. Em entrevista aos meios locais, ele qualificou o ataque como “sem precedentes em nossa história”, e também como o mais letal desde o início da ofensiva israelense à Faixa de Gaza, em 7 de outubro.

“Testemunhamos tragédias em várias ataques sofridos, nos últimos dias e em anos anteriores, mas nada parecido com o que vimos hoje. O que aconteceu esta noite equivale a um genocídio”, lamentou Basal.

O ataque foi tão poderoso que foi preciso que os trabalhadores de outro centro médico, que fica a pouco mais de um quilômetro do hospital atingido, realizasse um operativo de urgência para tentar receber as vítimas sobreviventes.

O médico Hassan Khalaf, diretor desse outro centro médico, declarou ao canal Al Jazeera que seu hospital já estava lotado antes desse ataque, e que agora a situação é alarmante. “Eles (israelenses) querem realizar massacres e mais massacres em Gaza”, disse Khalaf, ao canal do Catar.

O presidente da ANP, Mahmoud Abbas, declarou três dias de luto em homenagem aos mortos no hospital Al-Ahil.

Por sua vez, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, condenou a ação das IDF ao hospital palestino.

“A OMS repudia veementemente o ataque ao hospital Al-Ahil. Os primeiros relatórios indicam centenas de mortos e feridos”, escreveu Ghebreyesus em suas redes sociais, que completou com um apelo à “proteção imediata” dos civis e dos profissionais da saúde.

Por sua vez, o porta-voz das IDF, Daniel Hagari, em matéria do jornal The Times of Israel, evitou admitir o ataque ao hospital e disse que os relatórios sobre o ataque estão sendo examinados “o mais rápido possível”.

“Há muitos ataques aéreos, muitos foguetes fracassados e muitos relatórios falsos do Hamas”, alegou o chefe militar israelense.

*Ópera Mundi – Com informações de Al Jazeera. e The Times of Israel.

 

Categorias
Opinião

Bolsonaro e a banalização do mal

A declaração de Eduardo Bolsonaro contra os professores revela que a morte de mais de 700 mil brasileiros por Covid, por culpa exclusiva de Bolsonaro, foi algo banal para seu clã e adoradores.

Essa banalização não é aleatória, trata-se de um conceito de uma doutrina macabra que está embutida no pacote bolsonarista.

Bolsonaro e seu partido nazista foram responsáveis ​​pela morte e pelo massacre de centenas de milhares de brasileiros por Covid. O genocídio bolsonarista foi uma medida brutal seguida, como doutrina, pelo governo Bolsonaro.

Foram cerca de 700 mil mortos por Covid naquele período.

Bolsonaro, o principal responsável por essa atrocidade, não foi julgado, mesmo depois da CPI do genocídio escancarar a sua total culpa nesse morticínio.

Essa foi a principal obra do governo Bolsonaro. As famílias das 700 mil vítimas do nazismo brasileiro, que sofrem até hoje pela perda de entes queridos, parecem esquecidas pela justiça, mas também pela grande mídia.

O mal que Bolsonaro praticou, foi um mal constante em que ele, além de se negar a comprar as vacinas, usava o aparato estatal para propagar suas sandices a favor da disseminação do vírus, indo pessoalmente às ruas para aglomerar e dar um péssimo exemplo para a sociedade.

Com isso, Bolsonaro, por conta e risco, transformou-se no maior responsável por mortes por covid no mundo. Nenhum outro governante chegou perto do número macabro de mortes que Bolsonaro produziu.

Então fica a pergunta: COMO É POSSÍVEL COMBATER A BANALIDADE DO MAL QUE O BOLSONARISMO CAUSOU SEM PUNIR SEU PRINCIPAL RESPONSÁVEL PELO GENOCÍDIO?

A falta de reflexão crítica sobre essa tragédia, provocada pelo clã Bolsonaro, é assombrosa. O problema é que a ausência de pensamento se traduz na banalidade do mal, nos reiterados crimes cometidos por bolsonaristas, como o de Eduardo Bolsonaro contra os professores.

Eduardo quer reviver o clima de ódio que levou seu pai ao poder e tentar remontar as cenas macabras daquele período.

Algo mais efetivo precisa ser urgentemente feito para que o ódio não ganhe asas novamente em pleno governo de Lula.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental.

Caixa Econômica, Agência: 0197

Operação: 1288
Poupança: 772850953-6
PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Governo Bolsonaro boicotou tentativa da ONU de examinar genocídio no Brasil

Jamil Chade*

O governo de Jair Bolsonaro boicotou uma tentativa das Nações Unidas de examinar a situação de genocídio no Brasil. O UOL apurou que, em 2022, a representante especial do secretário-geral da ONU para a Prevenção de Genocídio, subsecretária geral Alice Wairimu Nderitu, tinha uma viagem planejada para o país. Mas pessoas que lidaram na época com os trâmites da organização apontam agora que nunca houve uma resposta por parte do governo diante de seu pedido para um visto.

A visita ocorreria no âmbito de um debate sobre “crimes atrozes” no país e que foi realizado em abril do ano passado, entre as cidades de Belém (PA) e Rio de Janeiro. Assistentes da representante chegaram a fazer a viagem. Mas sem o status oficial de uma missão da ONU.

Poucos meses antes, pela primeira vez, ela havia citado o Brasil num de seus informes enviados a todos os governos do mundo. Numa reunião do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, em meados de 2021, a situação dos indígenas foi apontada como alarmante.

Wairimu Nderitu afirmou estar preocupada com povos indígenas nas Américas e mencionou o Brasil como um dos exemplos. “Na questão indígena, não podemos enfatizar mais”, disse. “Na região das Américas, estou particularmente preocupada com os povos indígenas. No Brasil, Equador e outros países, eu peço aos governos para proteger comunidades em risco e garantir justiça para crimes cometidos”, insistiu.

A referência ao Brasil pela representante da ONU que lida com a prevenção de genocídio foi tratada como uma ameaça dentro do governo Bolsonaro. No Tribunal Penal Internacional, o ex-presidente havia sido denunciado por entidades como a Comissão Arns e líderes como Raoní sobre a situação dos povos indígenas.

Entre diplomatas brasileiros, a referência ao Brasil por parte de uma assessora da ONU era “preocupante” e revelava que a situação do país estava no foco internacional. O governo brasileiro rejeitava a tese de um genocídio e passou a participar de debates com uma postura dura sempre que o assunto era levantado. Mas a citação inédita levou o assunto a um novo patamar e acendeu o sinal de alerta dentro do governo.

Necropolítica de Bolsonaro

A partir das reuniões realizadas sem a presença da representante da ONU, um informe foi preparado por entidades como a ACT Aliiance. O documento chegou a algumas conclusões sobre o cenário sob o governo de Jair Bolsonaro:

  • Há ataques sistemáticos contra a população civil que defende os direitos humanos, a maior distribuição das riquezas, a demarcação de territórios quilombolas e indígenas; entre outros.
  • Há grupos sistematicamente atacados e um exemplo é o povo mundurucu.
    Percebe-se um projeto necropolítico voltado contra a população negra e
  • indígena.
  • Nestes últimos anos o Estado Brasileiro forçou e forjou fortemente um Estado Miliciano (ex. RJ) – a ida do atual governo para o poder “levou a milícia para o Planalto”; Grupos se estruturaram para a “realização de crimes atrozes” (grupo Dom Bosco); o braço armado do agronegócio e do garimpo gera muitos crimes atrozes – o Estado que deveria proteger é o agente da violência por inação e por ação também.
  • Temos uma debilidade muito grande por parte do Estado, seja pelo aparelhamento, pelo esvaziamento, pela não fiscalização.
  • Limitação muito grande do sistema ONU – governo se põe contra a ONU e isto não tem gerado efetivamente impacto algum no atual governo – política externa totalmente alinhada com países ditatoriais e autocratas em nível global e o Brasil ainda paira para o sistema como uma democracia saudável.
  • No atual contexto há um avanço da criminalização sobre sociedade civil organizada. Esta criminalização passa por vários fatores, como inviabilização da atuação, fragilização, pressão permanente.

Guterres fala com Lula

A situação, porém, mudou com a derrota nas eleições de Jair Bolsonaro. Numa das primeiras conversas com líderes estrangeiros, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ouviu do secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, sua preocupação em relação aos povos indígenas, inclusive sobre a contaminação de pessoas e terras pelo mercúrio.

A atitude do novo governo de lidar com a crise, denunciar a situação do povo yanomami e aceitar missões internacionais foi aplaudida por Guterres.

Agora, a ONU mandará ao Brasil sua representante para a prevenção do genocídio. Num documento obtido pelo UOL com exclusividade, a entidade comunica o governo de Luiz Inácio Lula da Silva que pretende visitar o país no final de abril.

Diante da situação do povo yanomami e da crise com as instituições de estado deixado por Jair Bolsonaro, o novo governo passou a dialogar com agências internacionais para avaliar a possibilidade de um respaldo estrangeiro.

Se no governo anterior existia uma resistência a qualquer inspeção internacional sobre a situação do país, o governo Lula passou a buscar as agências estrangeiras para ampliar até mesmo as denúncias de possíveis atos de genocídio por parte de seu antecessor.

“Enquanto estiver no país, Nderitu também gostaria de aproveitar a oportunidade e fazer uma visita de cortesia ao chefe de Estado, Luiz Inácio Lula da Silva”, solicita a carta oficial da ONU.

Ela ainda pediu para se reunir com os ministros das Relações Exteriores, dos Povos Indígenas, da Justiça, da Educação, dos Direitos Humanos e Cidadania, da Igualdade Racial, da Mulher e da Saúde, o procurador-geral da República e o Chefe da Comissão Nacional de Direitos Humanos.

Missão para territórios indígenas

No esboço de sua agenda no Brasil, a representante da ONU viajará para Roraima, nos territórios do povo yanomami. Entre os dias 5 e 7 de maio, ela vai se encontrar com “líderes que relataram suposto genocídio”.

Mas ela promete não limitar sua missão ao caso mais recente da crise humanitária no Norte do país. Parte da missão será organizada para visitar o povo guarani kaiowá, em Mato Grosso do Sul. Também haverá uma parada no Rio Grande do Sul, uma vez mais para se reunir com comunidades tradicionais.

Jacarezinho e morte de jovens negros

Outra dimensão de sua viagem será o exame da situação da população afrobrasileira nas periferias das grandes capitais do país. No esboço da agenda preparada para a representante da ONU, está incluída uma visita para a região da favela de Jacarezinho (RJ).

Em maio de 2021, a comunidade na região do Rio de Janeiro registrou 28 mortos numa ação da polícia na zona norte da capital.

Em 31 de maio de 2021, o relator da ONU para o combate contra a tortura, Nils Melzer, e o relator sobre execuções sumárias, Morris Tidball-Binz, se aliaram a outros três especialistas da entidade para apontar ao governo brasileiro como o caso envolvendo a ação policial no Rio de Janeiro poderia constituir violações ao direito à vida e violações da proibição de tortura.

Na queixa, os relatores apontaram para uma série de potenciais crimes. “De acordo com relatos, a polícia atirou de forma indiscriminada em pelo menos dez localidades densamente habitadas desse bairro, sem levar em conta vidas e a segurança de quem vive ali”, diz a carta dos relatores da ONU. O documento também cita testemunhas que apontam que algumas das vítimas foram mortas depois de se entregar,

O governo Bolsonaro respondeu aos relatores apenas dois meses depois que os questionamentos foram enviados. No dia 21 de julho de 2021, lamentaram as mortes e indicaram que há um esforço por uma “cultura da paz”.

Mas, segundo o documento da agenda da representante da ONU, a visita no Rio de Janeiro faz parte de um “mapeamento das atrocidades na comunidade”. Ali, ela vai “entender o contexto de discriminação contra afrodescendentes e violência policial”.

*Uol

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação e reflexão de qualidade e independência.

Caixa Econômica Agência: 0197
Operação: 1288
Poupança: 772850953-6
PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Lula: o que vi em Roraima foi um genocídio

A cenas encontradas pelo presidente e sua comitiva na Terra Yanomami deixaram todos estarrecidos e indignados com a devastação causada pelo governo Bolsonaro.

O presidente Luiz Inácio da Silva ficou profundamente abalado com a situação do povo Yanomami em Roraima, onde esteve neste sábado (21) e, na manhã deste domingo declarou que “mais que uma crise humanitária, o que vi em Roraima foi um genocídio”.

https://twitter.com/LulaOficial/status/1617121512506511368?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1617121512506511368%7Ctwgr%5E0dcdf79b999213f78182702c13cca2435257d26d%7Ctwcon%5Es1_c10&ref_url=https%3A%2F%2Fd-3792916542284319550.ampproject.net%2F2301041800000%2Fframe.html

Não apenas Lula, mas toda a comitiva que o acompanhou ficou estarrecida com o que viu. Cenas que trazem à mente imediatamente as imagens das fotos dos campos de concentração nazistas.

Com sua companheira, Janja Lula da Silva, o presidente levou ao território Yanomami as ministras dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, e da Saúde, Nísia Trindade. E mais os ministros da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, da Defesa, José Múcio, do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, da Secretaria-Geral, Márcio Macedo e do Gabinete de Segurança Institucional, General Gonçalves Dias. Também integraram a comitiva o comandante da Aeronáutica, Brigadeiro Marcelo Kanitz Damasceno, a presidente da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Joenia Wapichana, e o secretário de Saúde Indígena do Ministério da Saúde, Ricardo Weibe Tapeba.

O cenário encontrado foi de devastação por responsabilidade direta do governo de Jair Bolsonaro. O ministro da Justiça, Flávio Dino, pediu a abertura de investigações por crime de genocídio.

*Com Forum

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação e reflexão de qualidade e independência.

Caixa Econômica Agência: 0197
Operação: 1288
Poupança: 772850953-6
PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Vídeo: O Brasil discute se o presidente que a elite elegeu cometeu genocídio ou crime contra a humanidade

Allan dos Santos será preso? Bolsonaro cometeu genocídio ou crime contra a humanidade?

Enquanto o Brasil, a mando da mídia, discute se Bolsonaro cometeu genocídio ou crime contra a humanidade, a sociedade recebe a notícia de que Allan dos Santos, um picareta de troco miúdo será extraditado e preso.

Nós perguntamos, quem é Allan dos Santos além de uma mera bucha de canhão? Enquanto isso Bolsonaro e seus filhos seguem impunes dando gargalhadas na cara do povo, depois de ser responsável pela morte de mais de 600 mil pessoas por covid.

Assista:

Caros Leitores, precisamos de um pouco mais de sua atenção

Nossos apoiadores estão sendo fundamentais para seguirmos nosso trabalho. Leitores, na medida de suas possibilidades, têm contribuído de forma decisiva para isso. Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica
Agência 0197
Operação 1288
Poupança: 772850953-6
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450. 139.937-68
PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Globo acha que chamar Bolsonaro de genocida é desrespeito; CPI engole seco e obedece aos Marinho

O que não falta é sinônimo para genocida, então vamos para algumas variantes do termo, extermínio, chacina, massacre, matança, carnificina, eliminação, extinção, exterminação, aniquilação, aniquilamento, destruição, mortandade, morticínio, trucidação.

A questão que envolve essa falsa polêmica está nos traços comuns de um psicopata, com acusações de corrupção, que utilizou o cargo para infestar o país com o coronavírus e, assim, chegar à suposta imunidade de rebanho.

Se morreriam centenas de milhares ou dezenas de milhões, não importa, a veneta do mecanismo não escolhe em que tipo de nomenclatura ela vai se enquadrar.

O que estarreceu, o que assombrou o povo brasileiro foi a frieza clássica de um genocida que cheira a enxofre, mas numa dessas aventuras típicas da Globo, o termo genocida ganhou um palavrório amarrado politicamente com os interesses do império da comunicação que tentou vacinar o próprio Bolsonaro da pecha de genocida.

O que importa é o grande escândalo provocado pelo beato que a Globo quis criar folclorizando um termo com explicações pra lá de furadas, enquanto famílias inteiras viam os corpos de seus entes queridos serem enterrados em terra batida e, lógico, a Globo não estava exatamente preocupada com isso ao escrever o seu editorial, mas com uma palavrinha ajeitadora que desse ares menos pesados ao arquiteto desse morticínio que, durante todo o tempo de pandemia, esteve na berlinda nas próprias redações da Globo como um monumento de estupidez de uma besta fera.

Agora, na hora de apresentar o busto do culpado por essa tragédia humanitária, a Globo resolveu se meter na plaquinha e escolher um termo com significação vazia para a monstruosidade que assistimos há, praticamente dois anos, o que foi devidamente acatado pelos subordináveis senadores de forma gentilíssima para manter em riste a amabilidade com os donos da mídia sagrada.

Na realidade, a Globo quis fixar sua vontade e dizer quem manda nesse país. O império da comunicação teve como resposta um vergonhoso acato de senadores que ajudaram o escultor da palavra a reconstruir uma história macabra com um termo folclorizado para que, com isso, todos os depoimentos da CPI da covid que estarreceram o país, guardassem o máximo possível uma distância fria e calculada do personagem central que representa aquilo que significa o lado mais podre de um monstro.

A Globo, a seu modo e gosto, parece querer construir um outro imaginário, daquilo que representou a participação cruel de Bolsonaro na pandemia. Para tanto, tentou utilizar termos laterais para tirar dele o peso da responsabilidade criminosa que massacrou centenas de milhares de brasileiros, arrasando a vida de milhões de familiares por culpa exclusiva de um animal que fez questão de se transformar na figura central de um verme que se aliou ao vírus.

É duro ver a CPI assumir como verdadeiras as asneiras escritas em um editorial publicado em O Globo que tira Bolsonaro do centro da cena naquilo que ele se prontificou a executar num genocídio premeditado que, independente do termo, provocou tanta dor, tanto sofrimento e tanto pavor na população brasileira.

Afinal, o que a Globo quer? Ela quer, no final das contas, se não conseguir emplacar um terceira via qualquer, “tudo, menos o PT”, ou seja, que venha Bolsonaro.

Caros Leitores, precisamos de um pouco mais de sua atenção

Nossos apoiadores estão sendo fundamentais para seguirmos nosso trabalho. Leitores, na medida de suas possibilidades, têm contribuído de forma decisiva para isso. Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica
Agência 0197
Operação 1288
Poupança: 772850953-6
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450. 139.937-68
PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

A corrupção da família Bolsonaro é reportagem de capa do Financial Times

Você pode escolher que reportagem pretende mostrar para seus netos, assim mesmo eles não acreditarão que o Brasil viveu esse inferno, seja a imprensa mundial de maior peso denunciando os arroubos autoritários de um presidente que pensa em dar um golpe no pais para, junto com os filhos, livrar-se da justiça por crime de corrupção, ou como nessa capa do Caderno Internacional do Financial Times em que fala exclusivamente de uma família corrupta que assumiu o poder pelas mãos de um juiz vigarista como Moro e que está  levando o Brasil ao caos.

Sim, o mundo já entendeu que o nome Bolsonaro significa uma centopeia de crimes, sejam eles pelo genocídio de 600 mil pessoas por covid, seja por uma organização criminosa que atua na base do peculato, ostentando mansões hollywoodianas e carros de luxo, como é comum dos gangsters latino-americanos das repúblicas bananeiras, seja por crimes contra a própria constituição do país.

Certamente, seus netos dirão, não é possível que o Brasil tenha vivido isso, tal o absurdo a que esse país chegou depois do golpe em Dilma, passando pelo processo introdutório de um Michel Temer.

Mas são, em última análise, imagens como essa que correm o mundo na velocidade que a internet proporciona, fazendo com que Bolsonaro e seu clã com suas histórias escabrosas se tornem parte da aldeia global que transformou o mundo depois da revolução informacional.

Está aí o clã Bolsonaro em destaque na página internacional do Financial Times com uma reportagem de página policial.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica
Agência 0197
Operação 1288
Poupança: 772850953-6
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450. 139.937-68
PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição

 

Categorias
Política

Depois do badernaço do 7 de setembro, Bolsonaro enfrenta a ressaca do dia 8

Os sintomas de fadiga, a dor de cabeça com a possibilidade de seu governo subir no telhado, a ansiedade do próprio Bolsonaro e o descontentamento geral da nação com a confusão mental exposta pelo genocida no dia 7 de setembro, são apenas alguns sintomas de uma ressaca que Bolsonaro enfrenta hoje e deve chegar ao pico depois do esperado pronunciamento de Fux representando a voz do STF.

É isso que determinará a duração dessa rebordosa e, tudo indica, que seus sintomas vão durar bem mais do que 24 horas, até porque os detalhes da tietagem dos bolsonaristas a Queiroz, de manifestantes com o miliciano que comanda a farra das rachadinhas do clã, somado à demonstração de apoio de grupos ultraconservadores que foram para as ruas incitar o esquadrão da morte e golpe, são fatos que mostram que Bolsonaro convocou o inferno.

As repercussões de toda essa bandalha golpista ganham manchetes e, lógico, vão parar na conta da reputação decadente do moribundo político cuja presidência sob o seu comando perdeu completamente o fôlego em meio ao aumento da fome no país e uma crise econômica que não se tem dimensão do tamanho, muito menos de sua duração.

O discurso radical de Bolsonaro, portanto, está tendo uma resposta caótica da sociedade. Seu surto psicótico contra o STF, em nome de uma “limpeza” do Supremo, tem tudo para lhe custar o resto do mandato.

Bolsonaro não atingiu o número de manifestantes esperado na tal demonstração de apoio, mas ultrapassou muito o limite quando concentrou críticas à Suprema Corte, pedindo à população brasileira que desobedecesse suas decisões.

Os dois milhões de pessoas prometidos por Bolsonaro, não chegaram a 10%. Em compensação, qualquer pesquisa que se fizer, mostrará mais de dois milhões de pessoas desembarcando de qualquer forma de apoio ou de aprovação ao seu governo.

Soma-se a isso o mais grave dos fatos, o genocídio de 600 mil brasileiros por covid pelo qual Bolsonaro é o principal culpado.

Todos perceberam na fala de Bolsonaro um declínio e um prenúncio de uma ressaca para o dia de hoje, expresso até por aliados, que pode selar novos posicionamentos de muitos políticos do centrão e do PSDB que até então não apoiavam o impeachment.

O mau presságio veio da boca de Collor que gravou um vídeo em apoio a Bolsonaro, relembrando seus tempos de presidente que acabou tendo que engolir goela uma cassação desmoralizante quando convocou a população para ir às ruas defender o seu mandato.

Sim, porque o efeito da ressaca do dia 8, a boca seca, a sensibilidade à luz e o estômago revirado, sintomas característicos de uma ressaca, não teve como Bolsonaro fugir no dia seguinte dos seus rompantes histriônicos.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica
Agência 0197
Operação 1288
Poupança: 772850953-6
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450. 139.937-68
PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição