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Bolsonaro gastou R$ 116 mil com hotel e restaurante em visita de 1 dia a MT

Breve passagem por Sinop e Sorriso, falando com público do agro e incentivando contaminação pela Covid, custou fortuna inexplicável paga com cartão corporativo.

Na esteira da divulgação dos gastos astronômicos realizados com o cartão corporativo da Presidência da República durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), a reportagem da Fórum teve acesso às despesas da equipe do ex-ocupante do Palácio do Planalto durante uma visita de menos de um dia que ele fez ao estado do Mato Grosso, em 18 de setembro de 2020, no ápice da primeira onda da pandemia da Covid-19. A passagem de Bolsonaro se deu pelos municípios de Sinop e Sorriso.

Aquele dia, diante de representantes do agronegócio em dois eventos separados, Bolsonaro deu uma de suas declarações mais infames, ao chamar os brasileiros que temiam o vírus mortal de “fracos”, incentivando a contaminação pelo Sars-Cov-2, causador da Síndrome Respiratória Aguada Grave. Sua presença na unidade federativa duraria não mais que uns pares de horas.

“Vocês não pararam durante a pandemia. Vocês não entraram naquela conversinha mole de ‘fique em casa, que a economia a gente vê depois’. Isso é para os fracos. O vírus, eu sempre disse, era uma realidade, e tínhamos que enfrentá-lo. Nada de se acovardar perante aquilo que nós não podemos fugir dele”, disse o extremista que ocupava a Presidência ao publico ruralista.

Bolsonaro chegou pela manhã a Sinop e seu avião precisou arremeter por conta da fumaça causada pelas queimadas na região. Àquela altura, com mais da metade do seu segundo ano de mandato já cumprida, quando o Inpe informava um aumento brutal de 34,5% das áreas desmatadas e queimadas no Brasil, o então presidente disse no encontro que o país era “um exemplo para o mundo na preservação ambiental”. Seu secretário Nacional de Assuntos Fundiários, Nabhan Garcia, ainda chamou o ditador Emílio Garrastazu Médici de “saudoso”, arrematando com a afirmação surreal de que “a Amazônia é do Brasil e dos produtores rurais”.

O habitual show de horrores nas declarações durou pouco, assim como as saudações esfuziantes do setor que durante quatro anos deu amparo econômico às estrepolias do extremista, já que a viagem era curtíssima. Mas um detalhe chama a atenção nas notas fiscais emitidas por conta dos gastos de seus assessores e guarda-costas.

Os dados não mostram qualquer fato ou ato ilegal por parte das empresas que aparecem nas notas, já que até então elas surgem apenas como prestadoras de serviço. O que chama a atenção é o uso descabido e sem qualquer zelo com o dinheiro público por parte dos agentes governamentais.

Só com hospedagem e alimentação na breve passagem por Sinop e Sorriso, mais de R$ 116 mil foram gastos. A torrefação de dinheiro público tem início com pagamentos que, juntos, somam R$ 46.600, entre 17 e 18 de setembro, em diárias do Imperial Palace Hotel, de Sorriso, cuja diária atualmente custa R$ 280. Mas os gastos não param por aí e houve uma estadia ainda mais cara.

No Ucayali Hotel, em Sinop, o cartão corporativo da Presidência da República fez um pagamento de R$ 51.912 no mesmo dia da visita de Bolsonaro, 18 de setembro. Considerado luxuoso para o padrão da região, passar um dia no Ucayali, hoje, sai por R$ 365. Para finalizar a gastança com hotéis, ocorreu ainda um pagamento a uma unidade da rede Ibis em Sinop, efetuado também dia 18, no valor de R$ 4.183. A diária no conhecido hotel de padrão médio, pela cotação atual, fica em R$ 290.

A saga de gastos inexplicáveis para uma viagem tão curta e na qual a presença de seguranças e assessores seria necessária apenas durante sua realização, ou no máximo no dia anterior, ainda teve as “corriqueiras” faturas gordíssimas com alimentação em restaurantes. O cartão corporativo do governo Bolsonaro bancou, no dia de sua presença no local, uma despesa de R$ 14.120 no Restaurante Comendador Vicente, em Sinop, fechando a conta paga pelos cofres públicos numa visita efêmera do ilustre ídolo político venerado na região.

*Com Forum

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Hotel em Brasília é evacuado após suspeita de bomba; Bope está no local

Um hotel no Setor Hoteleiro Norte, em Brasília, foi evacuado, na tarde desta terça-feira (27/12), após uma denúncia de suspeita de bomba na região. Policiais militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope) estão no local para averiguar a denúncia, É o quarto chamado semelhante em menos de quatro dias — e em dois casos foi confirmado se tratar de um artefato explosivo. A operação ocorre a cerca de dois quilômetros do hotel onde o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está hospedado.

Segundo informações preliminares da Polícia Militar (PMDF), uma mochila azul foi encontrada próximo ao sistema de gás do Lets Idea Brasília Hotel. Um homem teria deixado a mochila no jardim do hotel e saído do local, segundo uma funcionária. Os policiais isolaram a área. Até o momento, não há informações sobre os objetos que estão na mochila. A operação conta com o apoio do Corpo de Bombeiros, informa o Correio Braziliense.

Mochila azul foi encontrada por volta das 16h

“Está sendo feito o primeiro procedimento, em que um robô vai até o objeto suspeito e passa um raio-X para identificar o que há dentro da mochila. Em outro ponto, um policial militar acompanha as imagens pela câmera. Tendo algo suspeito, é feito outro procedimento. Se for artefato, é retirado e levado para um local seguro para detonação”, afirmou o major Michello Bueno, porta-voz da PMDF.

O futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, estava na sede da Transição, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), quando recebeu a informação da operação. “Estamos vendo uma tentativa, infelizmente, de trazer o terrorismo político para o Brasil, e não vamos aceitar. As investigações estão em andamento, pessoas foram presas, mais pessoas serão presas. Em relação a essa ocorrência, há equipes lá fazendo apuração e assim que houver o esclarecimento técnico, essas informações serão repassadas com total transparência”, disse em entrevista exibida no canal CNN.

Quarto caso em menos de uma semana

A suspeita de bomba aumenta um clima de terror que invade a capital federal na última semana. É a quarta suspeita de bomba em menos de quatro dias.

No domingo (25/12), as equipes detonaram um artefato de 40kg em uma área de mata do Gama. A bomba estava junto de dois coletes balísticos. Os policiais do Bope foram acionados por volta das 15h30 de domingo. Todo o processo de identificação, contenção e destruição da bomba levou mais de sete horas.

No dia anterior, o sábado (24/12), uma bomba foi encontrada no eixo de um caminhão-tanque, abastecido com 63 mil litros de querosene de aviação, na Estrada Parque Aeroporto (Epar), em frente à Concessionária V1. Horas depois, o empresário George Washington de Oliveira Sousa, 54 anos, foi preso pelo atentado.

Em depoimento, o empresário afirmou ser um apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), e que o objetivo do atentado era criar um clima de caos para instaurar um “estado de sítio”. George Washington de Oliveira Sousa mora no Pará, mas veio para Brasília em novembro, para participar do acampamento bolsonarista em frente ao Quartel General do Exército de Brasília, no Setor Militar Urbano.

O artefato próximo ao aeroporto seria explodido por meio de um dispositivo remoto. A perícia da PCDF identificou que houve tentativa de detonar a bomba. “Graças a Deus, conseguimos interceptar. Não conseguiram explodir, mas a perícia nos relata que eles tentaram”, frisou o diretor-geral da corporação, Robson Cândido. Peritos avaliam que a quantidade de explosivos seria capaz de romper o compartimento do tanque, mas ainda não há confirmações concretas.

Na sexta-feira (23/12), equipes da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) atenderam uma ocorrência de suspeita de bomba em um ônibus na 216 Sul. Após duas horas e meia de investigações, a corporação concluiu que não existia um artefato explosivo na mochila do suspeito — um homem de aproximadamente 30 anos.

*Com Correio Braziliense

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Vídeo: esquadrão antibomba faz varredura em hotel de Lula em Brasília

Ação de segurança ocorre após ameaças terroristas domésticas acontecerem no feriado de Natal, às vésperas da posse presidencial, em Brasília.

Segundo o Metrópoles, após as ameaças terroristas domésticas durante o feriado de Natal na capital federal, o esquadrão de bombas da Polícia Federal do Distrito Federal (PMDF) realizou nesta segunda-feira (26/12) uma varredura no hotel onde o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está hospedado, em Brasília.

A verificação de ameaças contra a vida do futuro mandatário da República ocorreu por volta das 07h30. A PMDF reforçou o policiamento nos arredores no hotel, no Plano Piloto.

PMs que estão no local ouvidos pelo Metrópoles informaram que o comando está “atento” à integridade dos órgãos da administração federal, Gabinete de Transição (CCBB) e outros locais considerados “sensíveis” – entre esses, o acampamento bolsonarista em frente ao Quartel General do Exército.

De acordo com interlocutores ligados a Lula, o presidente está a caminho de Brasília, saindo de São Paulo, e não tem agenda no CCBB nesta segunda.

Ameaças terroristas 

No feriado de Natal do último final de semana, um apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) planejava atentado contra o Aeroporto Internacional de Brasília. O terrorista doméstico foi preso e identificado como George Washington de Oliveira Sousa, 54 anos. Ele disse em depoimento à polícia que estava “preparado para matar ou para morrer”.

É essa a herança maldita deixada por Bolsonaro.

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Alckmin é ameaçado por dois bolsonaristas, um deles armado, que são detidos pela PF

Identificados como Rosemario Queiroz e Alcides Frederico Moraes Werner, eles foram levados para a Superintendência da PF por desacato aos agentes que fazem a segurança do vice-presidente eleito.

O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin, que comanda a equipe de transição, foi ameaçado por dois apoiadores de Jair Bolsonaro (PL), um deles “visivelmente armado”, ao chegar no hotel onde está hospedado em Brasília, por volta das 23h30 desta quarta-feira (23). Eles foram detidos por desacato por agentes da Polícia Federal (PF) que fazem a segurança do vice de Lula (PT).

Segundo informações da Folha de S.Paulo, os dois foram identificados como Rosemario Queiroz e Alcides Frederico Moraes Werner, que se identificou como agente aposentado da PF e estaria armado.

Rosemário teria partido para cima de Alckmin, dizendo que ele era “uma vergonha”, no saguão do hotel. Ao ser afastado pelos policiais, o bolsonarista teria reclamado da “liberdade de expressão” e dito que os agentes eram “vagabundos” por estarem “defendendo um ladrão”.

Em seguida, Werner teria aparecido “visivelmente armado” questionando a conduta dos agentes e dizendo: “Polícia Federal é o caralho, eu que sou policial”.

Os dois foram levados para a Superintendência da PF no Distrito Federal.

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