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Ibovespa encerra 2019 com rentabilidade de 31,58. São Paulo teve um aumento de 60% de moradores de rua

Bastam esses dois dados da capital mais rica do Brasil para afirmar, sem medo de errar, que Bolsonaro não existe, o que existe é um laranja da elite financeira na Presidência da República.

Se a Ibovespa representa o lado maravilha de São Paulo, as ruas berram o oposto. Logicamente a mídia dos bancos fez questão de exaltar os ganhos do rentismo e esconder o que veio na bagagem dessa divisão social tão aguda. E ainda tem gente que diz que ainda é cedo para avaliar o estupendo governo Bolsonaro, mesmo diante de uma disparidade gritante na maior e mais rica cidade do País.

E não é preciso explicar que esse governo é um preposto do próprio Ibovespa e um carrasco das ruas aonde o Brasil de fato acontece. Estão aí as cenas estarrecedoras da miséria espalhadas por todos os cantos do país para quem quiser ver. A diferença entre esses dois mundos é cavalar e de uma forma jamais vista em um único ano de governo.

Podem se desdobrar em filosofias, retóricas que não há como justificar uma hecatombe social tão grande diante de tamanha riqueza acumulada pela plutocracia no mesmo espaço urbano.

O calibre dos dois lados é grosso. O rico ficou muito mais rico, e o pobre, imensamente mais pobre. Isso na suntuosa São Paulo, imagina no restante do Brasil, nos recantos mais escondidos do país onde o fenômeno do empobrecimento do povo é multiplicado por dez.

Você mostra isso a um bolsonarista fundamentalista e ele tem duas opções de resposta e, com certeza, dirá que isso é mentira da imprensa ou os ricos tiveram os méritos na barganha rentista e os pobres, como disse Paulo Guedes, não tiveram porque não poupam. E Guedes disse isso sem corar, já que o índice de maior crescimento no Brasil foi o cinismo de quem comanda essa manada de imbecis que vestem a camisa verde e amarela em nome da “Pátria”.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Economia

A fatura da tragédia anunciada chegou ao Ibovespa e saída mensal de capital externo é recorde

Segundo o jornal Valor Econômico, em agosto, a bolsa sofreu a maior fuga de capital estrangeiro em, pelo menos, 23 anos.

As saídas totalizaram R$ 10,79 bilhões

Esta é a maior retirada líquida do mercado à vista em um único mês desde o começo da série histórica analisada, em janeiro de 1996.

Até aqui segundo a matéria, o maior volume de retirada do mercado à vista foi visto em maio de 2018, quando saíram R$ 8,43 bilhões. Aquele período foi marcado pela greve dos caminhoneiros e pela crise do diesel que derrubou o então presidente da Petrobras, Pedro Parente. Foi, ainda, período de ascensão da tensão comercial entre China e Estados Unidos – na época, o produtos chineses.

Com o resultado de agosto, as saídas líquidas do estrangeiro também se tornaram recorde no acumulado de 2019. Nos primeiros oito meses, houve retirada líquida de R$ 21,23 bilhões. O volume supera o observado em igual período de 2008, ano da quebra do banco Lehman Brothers, quando foram sacados R$ 16,5 bilhões da bolsa pelos não residentes.

Aquele ano marcou o auge da saída de recursos estrangeiros da bolsa, com R$ 24,6 bilhões de saques de janeiro a dezembro.

Segundo o Valor, questões como os incêndios na Amazônia não chegaram a motivar a saída de recursos da bolsa, mas também entraram no rol de motivos para o estrangeiro manter uma lupa sobre o Brasil. “Há a percepção de que é necessário elevar os padrões de vida e impulsionar a economia brasileira, com migração de uma base agrícola para outra industrial e de serviços.

 

*Da redação

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O mercado está em festa com a possível aprovação da Reforma da Previdência que destruirá o povo

Bolsa sobe e dólar cai. O mercado comemora a destruição que a reforma da Previdência promoverá para os brasileiros. Mas o que se pode esperar de um governo que está aí para atender ao mercado?

Ibovespa atingiu nova máxima de fechamento nesta quarta-feira, impulsionado pelo otimismo do mercado com o início da votação da reforma da Previdência na Câmara; o índice subiu 1,23%, passando a acumular alta de 20,4% em 2019; já o dólar cai a mínima desde fevereiro.

Por Peter Siqueira (Reuters) – O Ibovespa atingiu nova máxima de fechamento nesta quarta-feira, impulsionado pelo otimismo do mercado com o início da votação da reforma da Previdência no plenário da Câmara dos Deputados.

O Ibovespa subiu 1,23%, a 105.817,06 pontos. Com isso, passa a acumular alta de 20,4% em 2019. O volume financeiro da sessão somou 21,5 bilhões de reais na sessão.

O mercado monitorou o processo de votação do texto principal da reforma da Previdência no plenário da Câmara dos Deputados, considerada pelo governo peça-chave para o reequilíbrio das contas públicas do país.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que a sessão deve ir até a madrugada de quinta-feira para encerrar o primeiro turno da votação. A previsão de Maia é que o segundo turno seja encerrado até sexta-feira.

“O mercado está precificando essa aprovação”, afirmou Felipe Silveira, analista de investimentos da Coinvalores, que também reiterou otimismo na expectativa que a votação em segundo turno seja realizada antes do recesso parlamento dia 18 de julho.

No exterior, o otimismo também prevalecia quando o chairman do Federal Reserve, Jerome Powell, abriu caminho nesta quarta-feira para o primeiro corte de juros nos Estados Unidos em uma década ainda neste mês, ao prometer “agir conforme apropriado” para defender a expansão econômica ameaçada pelas disputas comerciais e desaceleração global. Em Wall Street, o S&P 500 subiu 0,45%.

É isso. Até quando o povo vai suportar?

 

*Com informações do 247