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Cai o mito sionista de que Israel é imbatível, inalcançável

Como em qualquer conflito, o mundo é bombardeado com várias versões fantasiosas.

Os expectadores, repimpados de lorotas sionistas, sempre compraram o cozidão de que Israel era uma muralha intransponível, sobretudo se comparado às Forças militares da Palestina, que sempre foram engolidas com casca e tudo pelos salteadores do Estado terrorista de Israel, que ocupou a Palestina de forma colonialista e violenta há mais de sete décadas, tratando os palestinos como trapos humanos, pés rapados de bolso vazio.

Agora, os israelenses estão engolindo a seco a mentira que os sionistas lhes venderam e passam a ver que uma coisa, é uma coisa, outra coisa, é outra coisa.

Lógico que a desculpa do Estado terrorista de Israel é que foram pegos no contrapé, porque estavam distraídos, daí o tombo da imagem de invencível.

Na verdade, essa era a principal muleta utilizada pelos sionistas para seguir oprimindo toda a população palestina durante décadas.

De uma hora para outra, aparece um grupo de resistência, formado por gente peituda e com ação bem planejada, do lado da Palestina e a coisa, imediatamente, muda de figura. O encanto do tudo pode, vendido pelos sionistas, cai por terra para a realidade concreta dos israelenses.

Não há fogo a se comemorar de nenhum dos lados, porque significa muitas mortes, nem que venha de um polido comentário que justifique tal resultado sangrento, mas isso não nos tira os pés do chão, obrigando-nos a fazer a pergunta derradeira, como Israel e Palestina chegaram a isso?

Certamente, a justificativa sionista de que Israel aguentaria fogo de qualquer tamanho, deu bolor e, com ela, mil atitudes dos israelenses  que, depois de ver o país levar um fumo militar espesso, inverterão um pouco a lógica de quem vivia plenamente a paz e, agora, começa a viver o pânico dos palestinos com o terror do inimigo.

Israel nunca mais será o mesmo.

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Ministro da Defesa de Israel ordena preparação para evacuação da fronteira com o Líbano

Neste domingo, Hezbollah atacou Israel a partir da fronteira, um dia após ampla ofensiva terrorista do Hamas deixar centenas de mortos.

O Ministro da Defesa de Israel, Yoav Galant, ordenou a preparação para a evacuação das comunidade localizadas nas proximidades da fronteira do país com o Líbano. Nas últimas horas, moradores da região já começaram a deixar a área, após recomendações dos serviços de segurança, segundo o jornal israelense Haaretz.

O diário descreve uma “atmosfera altamente tensa” na região norte da Galiléia neste segundo dia de guerra. A maioria dos residentes próximos da fronteira com o Líbano evacuaram voluntariamente para zonas ao sul. Na região, seguem presentes equipes de emergência e trabalhadores essenciais. Poucos veículos civis são vistos nas estradas. Pelo contrário, há uma presença crescente de tanques e outros veículos militares.

Neste domingo, um dia após o ataque terrorista do Hamas, o Hezbollah lançou uma série de mísseis e artilharia contra três pontos nos campos de Shabaa, disputada região na fronteira entre Líbano e Israel. Até o momento, não foram relatadas vítimas. O líder do grupo armado, Hashem Safi al-Din, responsabilizou ainda os Estados Unidos e Israel pela ofensiva, através de uma mensagem enviada aos países neste domingo.

De acordo com o grupo armado baseado no Líbano, que também atua como um partido político no país, o ataque foi uma demonstração de “solidariedade” ao povo palestino com a operação terrestre, marítima e aérea terrorista lançada no sábado pelo Hamas.

“A Resistência Islâmica (…) atacou três posições do inimigo sionista nos campos de Shabaa ocupados (…) com um grande número de projéteis de artilharia e mísseis guiados”, disse o grupo xiita em um comunicado.

Apenas um dia depois do grupo extremista armado Hamas iniciar a ofensiva terrorista contra Israel, considerada a maior em 50 anos, o número de mortos e feridos não para de crescer. Neste domingo, o Ministério da Saúde palestino em Gaza informou que ao menos 313 palestinos morreram e quase 2 mil ficaram feridos com a reação das forças israelenses. Do outro lado, o levantamento mais recente aponta que há mais de 600 judeus mortos e 1.800 feridos — totalizando mais de mil vítimas fatais e 4 mil feridos.

Mas este parece ser só o início de um conflito sangrento, após o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, prometer um ataque “com todas as forças” contra Gaza que deixará a cidade “em ruínas”. O governo de Israel instou a população palestina a deixar suas casas dentro de 24 horas e iniciou uma operação para evacuar os judeus que residem nos arredores da região.

Como começou
A ofensiva do Hamas contra o Estado de Israel começou às 6h30 de sábado com os disparos de foguetes de vários locais de Gaza. Em seguida, começaram os ataques de entre 200 e 300 combatentes palestinos infiltrados em Israel a diversas localidades próximas ao território. Segundo o Exército de Israel, eles usaram picapes, botes de borracha e até parapentes para entrar no território.

Um porta-voz das Forças Armadas israelenses confirmou que vários civis e soldados foram mantidos reféns em casa, como na cidade de Ofakim, ou levados para o território palestino. O número total de capturados, informa o Haaretz, é desconhecido.

O Hamas divulgou um comunicado após o início dos ataques. Israel, junto com o Egito, mantém um duro bloqueio contra a Faixa de Gaza desde que o grupo assumiu o poder em 2007. Desde então, ocorreram vários conflitos entre combatentes palestinos e o Estado judeu.

“Decidimos pôr fim a todos os crimes da ocupação [israelense], o seu tempo de violência sem responsabilização acabou”, declarou o grupo. “Anunciamos a Operação Dilúvio de al-Aqsa e disparamos, no primeiro ataque de 20 minutos, mais de 5 mil foguetes”, escreveram, fazendo referência à histórica disputa em torno da mesquita de al-Aqsa, local em Jerusalém que é sagrado tanto para muçulmanos como para judeus.

Um alto funcionário do Hamas disse que o objetivo da captura de reféns é trocá-los pelos prisioneiros palestinos nas cadeias israelenses. Em mensagem divulgada em redes sociais, Netanyahu disse que o país está em guerra contra o grupo. “Estamos em guerra e vamos vencer. O inimigo pagará um preço que nunca conheceu”, disse Netanyahu em mensagem de vídeo.

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Vídeo: Ironicamente, um corvo arranca a bandeira de Israel hasteada em ocupação de terras palestinas

Coincidência? Pode ser. Até mesmo os pássaros rejeitam a ocupação.

Confira

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Mainardi xinga imprensa brasileira por mostrar mortos dos dois lados, Israel e Palestina. Ele quer que mostre somente os mortos de Israel

É nas grandes tragédias que os patifes se mostram sem diques de barragem. E não é somente o Mainardi, tem muitos canalhas que saem do buraco dos ratos pelas frestas do assoalho e são especializados em mostrar os dentes de um conflito trágico para a humanidade apenas para um lado, pilhando, com suas falas, o ódio que vive dentro dos próprios.

No caso do Brasil, os cacos do fascismo aproveitam qualquer peste internacional para fazer seu corrupio com recortes que lhes deem munição para atacar seus desafetos.

Mainardi é torto desde que nasceu, o coitado coleciona feitos que se tornaram históricos, por sua insuportável gana reacionária, que sempre quis moer os mais pobres, utilizando as formas mais vis para atacar quem ele considera inimigo de sua felicidade.

O engraçado é que, agora, a mídia que o pariu, transformou-se em rival de quem uma vez na vida fez uma coisa que presta, sua saída definitiva do jornalismo.

Mas parece que o trambolho vive mergulhado num oceano de mágoa, rancor e ódio, porque percebe que, na verdade, ele foi reduzido àquilo que o gato enterra.

A velhice parece que não deu nada além de caretas reumáticas para Mainardi. Esquecido depois que perdeu espaço na mídia nacional, usa seu comentário para expor seu drama de refugo do jornalismo de esgoto e, no bojo, aproveita o ensejo para uma maçante e burra interpretação de mundo a partir dos seus olhos carregados de veneno.

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Vídeo mostra bombas de Israel caindo na fronteira com a Faixa de Gaza; israelenses que moram nos arredores dessa região serão retiradas em 24 horas, anuncia governo

O Exército de Israel anunciou neste domingo (8) que nas próximas 24 horas todos os israelenses que vivem ao redor da Faixa de Gaza serão retirados. Além disso, uma força-tarefa foi criada para resgatar civis mantidos reféns pelo grupo Hamas que, no sábado (7), iniciou a ofensiva surpresa, iniciando o maior conflito militar na região nos últimos 50 anos. O número de mortos nos dois lados já chega a mais de 900.

O porta-voz militar de Israel, Daniel Hagari, acusa o Hamas de violar a lei internacional ao manter mulheres e crianças como reféns. Segundo as Forças Armadas do país, duas salas de operações usadas pelo grupo islâmico foram bombardeadas durante a madrugada. Já pela manhã, 10 outros alvos também foram atingidos, entre eles um centro de inteligência, um quartel militar e mais um local onde eram produzidas armas e equipamentos militares.

Além das explosões registradas na Faixa de Gaza, militares israelenses disseram que novos ataques foram feitos contra o norte de Israel partindo do Líbano. O grupo Hezbollah assumiu a autoria dos novos ataques, classificando-os como uma “solidariedade” ao povo palestino.

Israel respondeu aos ataques do Hezbollah disparando barragens de artilharia contra o sul do Líbano. Não há informações sobre vítimas.

*Com G1

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Normalização de Israel com árabes é o alvo dos ataques

Jamil Chade*

Ao disparar foguetes em direção ao território israelense, o Hamas tenta mandar um recado claro e definitivo: não existirá qualquer processo de normalização das relações de Israel com o mundo árabe enquanto as reivindicações do movimento não forem atendidas.

Nos últimos meses, um esforço diplomático inédito tem permitido o restabelecimento de relações entre alguns países árabes e Israel. Há poucas semanas, uma delegação de Tel Aviv visitou a Arábia Saudita, algo que poderia ser considerado como impensável há poucos anos. Dias depois, um ministro israelense foi o primeiro representante da cúpula de um governo de Israel a fazer uma viagem oficial aos sauditas.

Já na semana passada, o ministro de Comunicações de Israel, Shlomo Karhi, também viajou para o país árabe e divulgou uma foto no qual ele e outros membros de sua delegação rezavam no quarto de hotel. Em suas mãos, partes da Torá, o livro sagrado hebraico. Os trechos seriam dados para o governo saudita, como parte dos esforços de normalização que, se fosse concretizada, mudaria a lógica e o mapa político da região.

Mas, para uma ala dos palestinos, a normalização da situação de Israel na região está ocorrendo num processo de marginalização de qualquer reivindicação do movimento em Gaza. Na Liga Árabe, o tema palestino não mobiliza mais e a situação desse grupo vive um abandono. Para muitos na região, a ideia de uma paz com o estabelecimento de dois estados é apenas um sonho distante. Na prática, uma ala palestina acusa parte dos árabes de traição.

Internamente, a liderança política palestina, o Fatah, está absolutamente desacreditado e sequer ameaça realizar eleições, por saber que seria o grande derrotado.

Ao disparar mísseis, o Hamas tenta enterrar definitivamente o Fatah, se apresenta para uma nova geração de palestinos inconformados como seus verdadeiros representantes e busca torpedear e bloquear o diálogo entre o mundo árabe e Israel.

O ataque também é um recado indireto dos iranianos aos sauditas de que a aproximação entre Israel e Ryad não é apreciada.

No fundo, o Hamas manda um recado para a região: nada poderá ser feito sem nós.

O problema, segundo diplomatas, é que, ao matar dezenas de civis inocentes, o grupo aprofunda a rejeição internacional e justifica o isolamento político que sofre nas principais capitais do poder.

 

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Israel ordena cortar o fornecimento de eletricidade de Gaza

Israel ordenou, neste sábado (7), à empresa elétrica estatal cortar o fornecimento de energia na Faixa de Gaza, depois da ofensiva surpresa lançada pelo movimento palestino Hamas contra o território israelense, informou o ministro israelense da Energia.

“Assinei uma ordem para que a Companhia Elétrica [de Israel] suspenda o fornecimento elétrico para Gaza”, informou o ministro de Energia, Israel Katz, por meio de nota.

 

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Conflito no Oriente Médio já tem 298 mortos: 100 em Israel e 198 na Faixa de Gaza. Há milhares de feridos

O conflito iniciado neste sábado (7) com ataques do movimento armado Hamas a Israel já registra 298 mortes, segundo os serviços de emergência. O Hamas bombardeou Israel nesta manhã (7) em uma ofensiva de surpresa, considerada um dos maiores sofridos pelo país nos últimos anos. Os ataques aconteceram principalmente na parte sul do país. Milhares de foguetes foram lançados e, em comunicado, os militares de Israel afirmaram que “vários terroristas se infiltraram no território israelita a partir da Faixa de Gaza”.

O grupo Hamas afirmou se tratar do início de uma grande operação para a retomada do território. Segundo os serviços de emergência, ao menos 298 pessoas morreram, sendo 100 em Israel e 198 na Faixa de Gaza, mortas na retaliação israelense; milhares de pessoas ficaram feridas, segundo o G1.

Em resposta aos ataques, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que seu país está em estado de guerra. O premiê lançou a operação “Espadas de Ferro” e convocou uma reunião de emergência com autoridades de segurança. O país convocou uma grande quantidade de reservistas. O ministro da Defesa do país, Yoav Galant, afirmou que o Hamas cometeu um “grande erro”.

O premiê israelense também pediu aos cidadãos que sigam as instruções de segurança. A recomendação é que as pessoas fiquem próximas a prédios e espaços protegidos.

“As Forças de Defesa de Israel defenderão os civis israelenses e a organização terrorista Hamas pagará um alto preço pelas suas ações”, disse o comunicado divulgado pelos militares israelenses”.

O conflito entre Israel e Palestina se estende há décadas. Em sua forma moderna remonta a 1947, quando as Nações Unidas propuseram a criação de dois Estados, um judeu e um árabe, na Palestina, sob mandato britânico. Israel foi reconhecido como país no ano seguinte. Desde então, há uma disputa por território, e vários acordos já tentaram estabelecer a paz na região, mas sem sucesso.

Segundo um alto comandante militar do Hamas, 5 mil foguetes foram lançados contra Israel. Sirenes de avisos de bombardeios foram acionadas em várias regiões de Israel, incluindo Jerusalém. Há registros de edifícios danificados em Tel Aviv e em outras cidades.

Segundo a imprensa israelense, homens armados atiraram contra pedestres na cidade de Sderot, no sul do país.

“Este é o dia da maior batalha para acabar com a última ocupação”, afirmou Mohammad Deif, comandante do Hamas.

O governo de Israel afirmou, ainda, que “soldados foram mortos” durante os ataques e que outros militares do país são feitos reféns pelo grupo armado na Faixa de Gaza.

O grupo Jihad Islâmica Palestina disse que seus combatentes se juntariam ao Hamas no ataque contra Israel.

“Fazemos parte desta batalha, os nossos combatentes estão lado a lado com os seus irmãos nas Brigadas Qassam até que a vitória seja alcançada”, disse o porta-voz do braço armado da Jihad Islâmica, Abu Hamza, no Telegram.

O alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Tierk, afirmou estar chocado com os ataques e apelou ao fim imediato da violência em Gaza.

“Este ataque está tendo um impacto horrível sobre os civis israelenses”, disse Tuerk em comunicado. “Os civis nunca devem ser alvo de ataques.”

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Foguetes, incêndios e destruição: Israel, em revide, ataca a Palestina; veja fotos

Mais de 5.000 foguetes foram lançados pelo grupo palestino em direção a Israel, atingindo construções e ruas.

Israel foi atacado por homens armados a partir da Faixa de Gaza e bombardeado na manhã deste sábado, 7, pelo Hamas. Foi o maior ataque do Hamas a Israel em anos. Homens armados invadiram o país pela Faixa de Gaza, enquanto um ataque com mais de 5.000 foguetes foi lançado. Israel retaliou com ataques massivos em cidades de Gaza. Em uma mensagem de vídeo, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que o país está “em guerra”.

Confrontos entre grupos palestinos e forças de defesa de Israel em Gaza (07/10/2023)

Ataque de foguetes do Hamas a Israel a partir da Faixa de Gaza (07/10/2023)

Ataque do Hamas a Israel (07/10/2023)

Destruição nas ruas de Ramla, Israel, após ataque de foguetes disparados pelo Hamas (07/10/2023)

Militantes palestinos do Hamas em direção à fronteira com Israel (07/10/2023)

Pessoas correm diante de confrontos entre grupos palestinos e forças de defesa de Israel em Gaza (07/10/2023)

Hamas destrói um tanque das forças de segurança de Israel em Gaza (07/10/2023)

Prédio residencial após ataque do Hamas a Israel (07/10/2023)

Carro em chamas após ataque com foguetes disparados pelo Hamas em direção a Israel (07/10/2023)

*Com Veja

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Israel bombardeia Cisjordânia pela primeira vez em mais de 20 anos, deixando vários mortos e feridos

Sami Boukhelifa Em Jerusalém, Israel – 

Uma rara operação das Forças Armadas israelenses foi lançada nesta segunda-feira (19) em Jenin, na Cisjordânia ocupada, utilizando um helicóptero de combate. Ao menos quatro palestinos morreram, entre eles, um adolescente. Mais de 60 pessoas ficaram feridas.

As forças israelenses entraram na cidade de Jenin com o objetivo de prender “dois suspeitos” membros dos movimentos Jihad Islâmica e do Hamas em um campo de refugiados. No momento em que estavam deixando o local, grupos armados palestinos reagiram, resultando em violentos combates.

Um helicóptero Apache foi acionado e realizou um ataque aéreo na região de Jenin, algo comum na Faixa de Gaza, mas raro na Cisjordânia ocupada. Segundo as mídias locais, o último ataque desta envergadura data da Segunda Intifada, nos anos 2000.

Um fotógrafo da agência France Presse que cobre o incidente descreveu a intensidade dos confrontos como algo “incomum”. Ele afirma ter presenciado o helicóptero atirar ao menos dois mísseis. Um jornalista palestino está entre os feridos.

O objetivo do bombardeio foi abrir uma brecha para permitir a retirada dos soldados, “vítimas de uma emboscada”. Em comunicado, as Forças Armadas israelenses indicaram que “explosivos foram atirados contra as tropas”, que também “danificaram um veículo blindado”.

Como tem se repetido em Jenin, a incursão ocorre em uma área urbana, densamente povoada, colocando a vida de civis em risco. O acampamento conta com cerca de 23 mil pessoas e se situa em em uma zona palestina autônoma, conforme estabelecido nos acordos de Oslo de 1993.

Balanço de vítimas

A cada quinze minutos, os hospitais palestinos atualizam o balanço de vítimas. A ministra palestina da Saúde, Mai al-Kaila, ordenou o envio “urgente” de material médico, remédios e bolsas de sangue a Jenin.

Entre os mortos, há um adolescente de 15 anos e três homens com idades entre 21 e 29 anos. Um deles, Qassam Abou Saria, era membro da Jihad Islâmica, anunciou o grupo em comunicado. Sete soldados israelenses também ficaram feridos nos combates.

Os enfrentamentos continuavam até o meio da tarde desta segunda-feira, indicou o coronel israelense Richad Hecht. Segundo ele, os soldados tentam recuperar cinco veículos militares bloqueados no acampamento. “A operação deve continuar ainda durante horas e é muito difícil, há muitos tiros”, afirmou.

O ministro israelense da Defesa, Yoav Gallant, prometeu “usar todos os meios possíveis para atingir elementos terroristas”. Já o Alto Comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Turk, se disse “extremamente preocupado” com a situação. Ele denunciou um aumento “excessivo do uso da força” e “homicídios ilegais” da parte das forças de Israel na Cisjordânia ocupada.

Desde o início do ano, 163 palestinos, 21 israelenses, um ucraniano e um italiano morreram em violências relacionadas ao conflito israelo-palestino.

*Com Uol

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