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Foguetes, incêndios e destruição: Israel, em revide, ataca a Palestina; veja fotos

Mais de 5.000 foguetes foram lançados pelo grupo palestino em direção a Israel, atingindo construções e ruas.

Israel foi atacado por homens armados a partir da Faixa de Gaza e bombardeado na manhã deste sábado, 7, pelo Hamas. Foi o maior ataque do Hamas a Israel em anos. Homens armados invadiram o país pela Faixa de Gaza, enquanto um ataque com mais de 5.000 foguetes foi lançado. Israel retaliou com ataques massivos em cidades de Gaza. Em uma mensagem de vídeo, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que o país está “em guerra”.

Confrontos entre grupos palestinos e forças de defesa de Israel em Gaza (07/10/2023)

Ataque de foguetes do Hamas a Israel a partir da Faixa de Gaza (07/10/2023)

Ataque do Hamas a Israel (07/10/2023)

Destruição nas ruas de Ramla, Israel, após ataque de foguetes disparados pelo Hamas (07/10/2023)

Militantes palestinos do Hamas em direção à fronteira com Israel (07/10/2023)

Pessoas correm diante de confrontos entre grupos palestinos e forças de defesa de Israel em Gaza (07/10/2023)

Hamas destrói um tanque das forças de segurança de Israel em Gaza (07/10/2023)

Prédio residencial após ataque do Hamas a Israel (07/10/2023)

Carro em chamas após ataque com foguetes disparados pelo Hamas em direção a Israel (07/10/2023)

*Com Veja

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Israel bombardeia Cisjordânia pela primeira vez em mais de 20 anos, deixando vários mortos e feridos

Sami Boukhelifa Em Jerusalém, Israel – 

Uma rara operação das Forças Armadas israelenses foi lançada nesta segunda-feira (19) em Jenin, na Cisjordânia ocupada, utilizando um helicóptero de combate. Ao menos quatro palestinos morreram, entre eles, um adolescente. Mais de 60 pessoas ficaram feridas.

As forças israelenses entraram na cidade de Jenin com o objetivo de prender “dois suspeitos” membros dos movimentos Jihad Islâmica e do Hamas em um campo de refugiados. No momento em que estavam deixando o local, grupos armados palestinos reagiram, resultando em violentos combates.

Um helicóptero Apache foi acionado e realizou um ataque aéreo na região de Jenin, algo comum na Faixa de Gaza, mas raro na Cisjordânia ocupada. Segundo as mídias locais, o último ataque desta envergadura data da Segunda Intifada, nos anos 2000.

Um fotógrafo da agência France Presse que cobre o incidente descreveu a intensidade dos confrontos como algo “incomum”. Ele afirma ter presenciado o helicóptero atirar ao menos dois mísseis. Um jornalista palestino está entre os feridos.

O objetivo do bombardeio foi abrir uma brecha para permitir a retirada dos soldados, “vítimas de uma emboscada”. Em comunicado, as Forças Armadas israelenses indicaram que “explosivos foram atirados contra as tropas”, que também “danificaram um veículo blindado”.

Como tem se repetido em Jenin, a incursão ocorre em uma área urbana, densamente povoada, colocando a vida de civis em risco. O acampamento conta com cerca de 23 mil pessoas e se situa em em uma zona palestina autônoma, conforme estabelecido nos acordos de Oslo de 1993.

Balanço de vítimas

A cada quinze minutos, os hospitais palestinos atualizam o balanço de vítimas. A ministra palestina da Saúde, Mai al-Kaila, ordenou o envio “urgente” de material médico, remédios e bolsas de sangue a Jenin.

Entre os mortos, há um adolescente de 15 anos e três homens com idades entre 21 e 29 anos. Um deles, Qassam Abou Saria, era membro da Jihad Islâmica, anunciou o grupo em comunicado. Sete soldados israelenses também ficaram feridos nos combates.

Os enfrentamentos continuavam até o meio da tarde desta segunda-feira, indicou o coronel israelense Richad Hecht. Segundo ele, os soldados tentam recuperar cinco veículos militares bloqueados no acampamento. “A operação deve continuar ainda durante horas e é muito difícil, há muitos tiros”, afirmou.

O ministro israelense da Defesa, Yoav Gallant, prometeu “usar todos os meios possíveis para atingir elementos terroristas”. Já o Alto Comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Turk, se disse “extremamente preocupado” com a situação. Ele denunciou um aumento “excessivo do uso da força” e “homicídios ilegais” da parte das forças de Israel na Cisjordânia ocupada.

Desde o início do ano, 163 palestinos, 21 israelenses, um ucraniano e um italiano morreram em violências relacionadas ao conflito israelo-palestino.

*Com Uol

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Quem é ‘Jorge’, homem por trás da empresa israelense que interferiu em dezenas de eleições pelo mundo

“Team Jorge” usou desinformação para influenciar pleitos em vários países, principalmente na África, e conseguiu resultado esperado em 27 campanhas.

Tal Hanan é o homem por trás da Team Jorge, empresa clandestina israelense que foi usada para influenciar dezenas de eleições em todo o mundo, principalmente na África, mas também em outros países como México e Espanha. As informações foram reveladas na quarta-feira por um grupo de jornalistas investigativos que acompanharam os serviços da agência por meses, disfarçados de potenciais clientes. A reportagem é de O Globo.

O ex-agente das forças especiais de Israel — que atuou por décadas usando o pseudônimo “Jorge” — tem cerca de 50 anos. Em seu perfil profissional do Linkedin, Hanan afirma atuar com Inteligência Financeira e Segurança Patrimonial e diz ser CEO da empresa Demoman International, que oferece serviços de segurança e inteligência, por mais de duas décadas. A empresa tem escritórios em países como Israel, EUA, Suíça, Espanha, México, Colômbia e Ucrânia, dentre outros.

Antes, de 1990 a 1996, Hanan trabalhou nas Forças de Defesa de Israel (IDF), como oficial de descarte de material explosivos. Ainda segundo seu perfil, ele estudou na Universidade Hebraica de Jerusalém de 1997 a 2000, onde se formou em Relações Internacionais. “Sou um estudante da vida. Todo dia aprendo pelo menos uma coisa, ou tento fazer isso”, escreveu.

Os repórteres infiltrados visitaram a sede onde a empresa funciona e foram recebidos por Hanan. Achando que eram dois possíveis clientes, ele brincou: “Você viu o que está escrito na porta, certo? Não diz nada. Isso é quem nós somos. Não somos nada.” Após a reportagem, quando questionado pelo jornal britânico Guardian, Hanan não respondeu a questões detalhadas sobre as atividades e métodos da Team Jorge, mas negou qualquer irregularidade.

Aos jornalistas, o próprio Hanan afirmou que os seus serviços — descritos como “black ops” — estavam disponíveis para agências de informação, campanhas políticas e empresas privadas que quisessem manipular secretamente a opinião pública. O líder revelou ainda que o grupo atuou em África, América do Sul e Central, Estados Unidos e Europa. Do total, ele obteve os resultados esperados em 27 campanhas.

Jorge recebeu os repórteres disfarçados de consultores no final de dezembro, elegantemente vestido com um relógio caro. Era a primeira vez que eles viam o homem com quem vinham se comunicando por videochamadas — ele manteve a câmera desligada em todas as ligações. Foram mais seis horas de reuniões gravadas secretamente.

O consórcio de jornalistas que investigou o Team Jorge inclui repórteres de 30 veículos, incluindo os jornais francês Le Monde; o alemão Der Spiegel e o espanhol El País. O projeto, que parte de uma investigação mais ampla sobre a indústria da desinformação, foi coordenado pela Forbidden Stories, uma organização sem fins lucrativos francesa cuja missão é seguir o trabalho de repórteres assassinados, ameaçados ou presos.

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EUA suspeita que Israel esteja por trás de ataque de drone contra fábrica iraniana

Reuters – Israel parece estar por trás de um ataque de drone durante a noite contra uma fábrica militar no Irã, disse uma autoridade dos Estados Unidos neste domingo.

O Irã alegou ter interceptado drones que atingiram um alvo da indústria militar perto da cidade central de Isfahan e disse que não houve vítimas ou danos graves.

A extensão dos danos não pôde ser determinada de forma independente. A mídia estatal iraniana divulgou imagens mostrando um flash no céu e veículos de emergência no local.

Um porta-voz do exército israelense se recusou a comentar. O arqui-inimigo Israel disse há muito tempo que está disposto a atacar alvos iranianos se a diplomacia falhar em conter os programas nuclear ou de mísseis de Teerã, mas tem uma política de não comentar sobre incidentes específicos.

O porta-voz do Pentágono, brigadeiro-general Patrick Ryder, disse que nenhuma força militar dos EUA esteve envolvida em ataques no Irã, mas se recusou a fazer mais comentários.

Uma autoridade dos EUA, falando sob condição de anonimato, disse à Reuters que parece que Israel estava envolvido no ataque. Vários outros funcionários dos EUA se recusaram a comentar, além de dizerem que Washington não desempenhou nenhum papel no episódio.

Teerã não atribuiu formalmente a culpa pelo que o ministro das Relações Exteriores, Hossein Amirabdollahian, chamou de ataque “covarde” com o objetivo de criar “insegurança” no Irã. Mas a TV estatal transmitiu comentários de um legislador, Hossein Mirzaie, dizendo que havia “forte especulação” de que Israel estava por trás do ataque.

O ataque ocorreu em meio à tensão entre o Irã e o Ocidente sobre a atividade nuclear de Teerã e seu fornecimento de armas – incluindo “drones suicidas” de longo alcance – para a guerra da Rússia contra a Ucrânia, bem como meses de manifestações antigovernamentais em casa.

A extensão dos danos não pôde ser confirmada de forma independente. O Ministério da Defesa do Irã disse que a explosão causou apenas danos menores e nenhuma vítima.

“Tais ações não afetarão a determinação de nossos especialistas em progredir em nosso trabalho nuclear pacífico”, disse Amirabdollahian a repórteres em comentários televisionados.

Um ataque israelense ao Irã seria o primeiro sob o comando do primeiro-ministro de extrema direita, Benjamin Netanyahu, desde que ele voltou ao cargo no mês passado.

Na Ucrânia, que acusa o Irã de fornecer centenas de drones à Rússia para atacar alvos civis em cidades ucranianas distantes do front, um assessor sênior do presidente Volodymyr Zelenskiy vinculou o incidente diretamente à guerra no país.

“Noite explosiva no Irã”, escreveu Mykhailo Podolyak no Twitter. “Eu avisei vocês.”

O Irã reconheceu o envio de drones para a Rússia, mas diz que eles foram enviados antes da invasão de Moscou à Ucrânia no ano passado. Moscou nega que suas forças usem drones iranianos na Ucrânia, embora muitos tenham sido abatidos e recuperados lá.

O Irã acusou Israel no passado de planejar ataques usando agentes dentro do território iraniano. Em julho, Teerã disse ter prendido uma equipe de sabotagem formada por militantes curdos que trabalhavam para Israel e que planejavam explodir um centro “sensível” da indústria militar em Isfahan.

Várias instalações nucleares iranianas estão localizadas na província de Isfahan, incluindo Natanz, peça central do programa de enriquecimento de urânio do Irã, que acusa Israel de sabotar em 2021. Houve uma série de explosões e incêndios em torno de instalações militares, nucleares e industriais iranianas nos últimos anos.

As negociações entre o Irã e as potências mundiais para retomar o acordo nuclear de 2015 estão paralisadas desde setembro. Sob o pacto, abandonado por Washington durante o governo de Donald Trump em 2018, Teerã concordou em limitar o trabalho nuclear em troca da flexibilização das sanções econômicas impostas contra o país.

Os governantes clericais do Irã também enfrentam turbulências internas nos últimos meses, com uma repressão a manifestações generalizadas estimuladas pela morte sob custódia de uma mulher detida por supostamente violar o estrito código de vestimenta islâmico.

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Video: explode nas redes vídeos de crianças palestinas enfrentado soldados de Israel como se fossem ucranianas enfrentando soldados russos

Esta imagem não mostra uma garota ucraniana enfrentando um soldado russo,
na realidade, esse vídeo foi postado pela primeira vez online em novembro de 2012.

Trata-se de uma gravação de seis minutos do encontro entre soldados israelenses e Ahed Tamimi, então com 12 anos, pode ser assistida abaixo.

Isso não está ocorrendo com uma única imagem ou um único vídeo.
Diversas imagens circulam sem relação com o atual conflito na Ucrânia, mostram agências de checagem.

As cenas são compartilhadas fora de contexto, mas na maioria das vezes elas mostram soldados israelenses atacando ou sendo confrontados por jovens palestinos, como se fossem soldados russos e civis ucranianos.

O irônico e trágico é que, num exemplo de hipocrisia cínica, Israel é quem mais critica a invasão russa na Ucrânia.

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Vídeos: O estado terrorista de Israel e sua infinita hipocrisia sobre a guerra Rússia-Ucrânia

O Primeiro-ministro de Israel, que está massacrando crianças
palestinas nesse momento, pede cessar-fogo imediato na Ucrânia e diz que enviou medicamentos ao país.

Chamando o planeta de gaiola de idiotas, o impoluto chefe supremo dos sionistas que balearam ontem um jornalista palestino, como se vê nos vídeos, nem cora para exercitar o que Israel sabe fazer de melhor, mentir, dissimular e aquele monte de bobagem falida que não engana mais ninguém no mundo.

Confira:

https://twitter.com/yatahazee/status/1498695923211382786?s=20&t=e5FazDz_wCJ0uWyMZh4QyA

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Janio de Freitas desenha com todas as cores quem de fato pode adulterar as eleições via Pegasus de Israel

Há muito chamamos a atenção aqui para o fato de que Bolsonaro tem por costume agir como os velhos punguistas, batedores de carteira que gritam, pega ladrão!

Esse golpe tem uma limitação intelectual imensa, mas também pode ter uma grande eficiência. Bolsonaro passou a vida, como deputado, utilizando essa prática punguista, daí suas sucessivas reeleições e, de lambuja, ainda enfiou três filhos na política para sugarem gostosamente as tetas do Estado e se autointitulam de nova política.

E aqui nem entraremos na questão que envolve as chamadas rachadinhas que, na verdade, não passam de formação de quadrilha e peculato. O ponto aqui é a gritaria antecipada de Bolsonaro de uma possível fraude eletrônica nas eleições.

E Janio de Freitas com muita precisão, desenha com todas as cores, o que está por trás do jogo do clã Bolsonaro, tendo Carlos como ponta de lança.

O artigo de Janio na Folha é fundamental, diria mais, decisivo, pois joga luz na tentativa de trapaça de Bolsonaro usando como arma aquilo que ele acusa os outros, como é tática de um punguista:

“Justificada suspeita reforçou a preocupação, retornada em crescendo duas semanas antes, com o golpismo anti-eleitoral. Nas formalidades, quem viajou à Rússia e à Hungria levava o título de presidente; na verdade, quem procurou Putin e Orbán foi o pretendente à reeleição.

Convidado há tempos, Bolsonaro só agora foi a Moscou por seu interesse em contar com a interferência cibernética dos russos na disputa eleitoral. Ao fascista, foi por tê-lo como seu orientador de golpismo, com intermediação mensageira de Carlos Bolsonaro.

A interferência de Moscou na derrota de Hillary Clinton para Trump, por cerrada emissão de fake news ao eleitorado americano, se feita no Brasil seria indefensável, como tem provado a indiferença do simples Telegram às restrições da Justiça Eleitoral. A ação russa nos Estados Unidos tornou-se a mais escandalosa, mas várias outras foram constatadas. Com os resultados pretendidos.

Os propósitos de transgredir a eleição brasileira ficaram comprovados com a tentativa de compra, por Bolsonaro, do equipamento Pegasus. Criado em Israel, é invasor de qualquer aparelhagem, para captar o uso ou introduzir os chamados conteúdos, mesmo que encontre as melhores defesas. Os israelenses vivem um escândalo de sustos e temores com a descoberta de que governantes, parlamentares e figuras de destaque, em número alto e ainda incompleto, estiveram invadidos desde o período de Netanyahu. O Pegasus opera equipamentos alheios com mais eficiência do que os donos.

Os israelenses disseram que a venda aos Bolsonaro foi recusada. Ao que se pode opor, primeiro, a absoluta inconfiabilidade de quem criou, produz, vende ou usa esse aparelho diabólico. Desde a promessa de mudança da embaixada brasileira para Jerusalém, Bolsonaro alimenta, não à toa, a relação com a direita extremista de Israel, sólida no poder e sem cerimônia no uso de seus recursos contundentes. E, se feita a venda em uma das investidas dos Bolsonaro, é óbvio que os dois lados a negariam. Não se sabe se o Pegasus será, ou não, disputante eleitoral em outubro. Em alguma escala, é provável que sim.

Apesar de motivo da preocupação, a interferência russa é incerta, até improvável, talvez. Para a batalha de hostilidades entre ocidentais e Rússia, os diferentes Lula e Ciro seriam melhores do que os iguais Bolsonaro e Moro. A inserção soberana do Brasil no contexto das decisões mundiais, obsessão de Lula, só não é conveniente para poucos, Estados Unidos à frente, sua serviçal Grã-Bretanha e adendos tipo Austrália. É possível que algum mais, digamos, por concorrência comercial, sabido que Bolsonaro é garantia de retrocesso em todas as atividades positivas. Marginal, cercado de ignorâncias negacionistas, ridicularizado, Bolsonaro nada significa no nível em que Putin faz sua esgrima.

Até que comece a campanha fervente, é mais a cibernética da direita extremista de Israel, e menos a cibernética eleitoreira da Rússia, que deve engrossar a expectativa de diferentes violências na disputa pela desprestigiada presidência brasileira.”

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Chanceler omitiu à CPI reuniões paralelas de Ernesto Araújo e Filipe Martins em Israel

Comitiva foi ao Estado Judeu com a “missão” de conhecer um spray nasal supostamente eficaz contra a Covid-19, mas há suspeitas de que delegação tratou de outros assuntos, de caráter secreto.

O ministro de Relações Exteriores, Carlos Alberto Franco França, omitiu de integrantes da CPI do Genocídio duas reuniões que ocorreram em Israel, em março deste ano, durante uma nebulosa visita ao Estado Judeu, que tinha como justificativa oficial conhecer um spray nasal supostamente eficaz no tratamento da Covid-19, mas que jamais foi homologado e destinado a esse fim.

A comitiva, na qual estava o então chanceler brasileiro Ernesto Araújo, contou com a presença ainda de Eduardo Bolsonaro (filho do presidente), Filipe Martins (assessor especial da Presidência da República), Fábio Wajngarten (ex-secretário de comunicação do Planalto) e de Max Moura, um guarda-costas pessoal de Jair Bolsonaro, e despertou desconfiança desde os primeiros momentos após seu anúncio.

Os encontros omitidos aos senadores por Franco França ocorreram entre Ernesto Araújo e Filipe Martins e o conselheiro internacional de segurança do governo israelense, Reuven Azar, e Tzachi Braverman, chefe de gabinete do primeiro ministro Benjamin Netanyahu. O embaixador brasileiro em Tel-Aviv, general Gerson Menandro Garcia Freitas, também compareceu à reunião.

No ofício do Itamaraty encaminhado à Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga o governo de Jair Bolsonaro durante a pandemia da Covid-19 não consta a realização dessas reuniões, que teriam sido em “caráter paralelo”, embora realizadas por emissários oficiais do governo brasileiro.

O Itamaraty disse oficialmente que, por se tratar de encontros realizados em paralelo à agenda oficial do então ministro Ernesto Araújo, tratou-se apenas de assuntos sobre a relação Brasil-Israel e temas como paz e segurança regionais e internacionais, dispensando registro oficial das conversas e tópicos abordados.

Segundo diplomatas de carreira, não é normal que reuniões ocorridas paralelamente à agenda oficial de um chanceler não tenha ata relatando os temas abordados. Habitualmente, tudo que ocorre nesses encontros é registrado e repassado ao Ministério de Relações Exteriores.

O fato gerou mais suspeitas após o surgimento de informações vazadas na imprensa internacional sobre o software Pegasus, produzido por uma empresa israelense, que estaria sendo usado por governos ao redor do mundo para monitorar e grampear jornalistas, políticos e ativistas, colocando em xeque o Estado Democrático de Direito nesses países.

Em maio deste ano, Carlos Bolsonaro, filho do presidente da República, foi parar nas manchetes de todos os jornais após ser descoberta uma negociação entre ele, em nome do governo (embora Carlos seja vereador do Rio) e a empresa que produz o programa espião. A intenção do filho 02 era adquirir o sistema para uso governamental, o que faz deduzir que a intenção do clã presidencial era vigiar ilegalmente jornalistas e seus opositores políticos.

*As informações são da Forum

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Casa Branca teria aprovado venda de armas de US$ 735 milhões a Israel em meio a tensões com Hamas

Segundo matéria publicada na Sputnik, governo dos EUA aprovou a venda para Israel de armas guiadas de precisão no valor de US$ 735 milhões (R$ 3,87 bilhões), informou hoje (17) The Washington Post citando fontes no Congresso americano.

De acordo com o jornal, o Congresso foi oficialmente notificado da proposta de venda em 5 de maio, vários dias antes de o movimento palestino Hamas iniciar primeiros ataques de foguetes contra Israel na sequência de tumultos em Jerusalém Oriental, quando várias famílias árabes foram forçadas a deixar suas casas no distrito de Sheikh Jarrah após decisão de um tribunal israelense.

Furo jornalístico: a Administração Biden aprovou a venda de armas guiadas de precisão no valor de US$ 735 milhões para Israel, criando alarme para alguns democratas da Câmara mais abertos ao questionamento do apoio de Washington a Netanyahu, sugerindo que a venda seja usada como meio de influência.

Trata-se de venda de Munições de Ataque Direto Conjunto (JDAMS, na sigla em inglês), que é um kit de orientação que converte bombas não guiadas, ou as chamadas “bombas burras”, em munições “inteligentes”.

Anteriormente Israel já havia comprado JDAMS, explicando que durante os ataques aéreos contra Gaza as munições guiadas de precisão ajudam a evitar mortes entre civis.

Fumaça e chamas durante ataques aéreos israelenses na cidade de Gaza, 14 de maio de 2021
Fumaça e chamas durante ataques aéreos israelenses na cidade de Gaza, 14 de maio de 2021

Alguns democratas da Câmara dos Representantes querem conhecer os detalhes da venda de armas proposta, uma vez que considera que a escolha do momento pode ser usada como meio de influência, avança jornal.

Após receberem a notificação formal da administração do presidente dos EUA sobre a venda de armas, os legisladores têm 20 dias para contestar com uma resolução não vinculativa de desaprovação.

Tal como muitos outros países, os EUA exigem um cessar-fogo imediato em Gaza, no entanto, Washington sustenta que Israel tem o direito de se defender contra o Hamas.

No domingo (16), Riyad al-Maliki, o ministro das Relações Exteriores da Palestina, disse que as famílias palestinas estão enfrentando horrores indescritíveis enquanto os ataques na Faixa de Gaza continuam.

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“Israel assassino”: Milhares de manifestantes em Londres, Paris, Berlim e Madri protestam a favor dos palestinos

Atos com críticas a Israel também foram realizados em Varsóvia e em Túnis.

Milhares de manifestantes saíram às ruas neste sábado (15) em várias cidades da Europa e na Tunísia em apoio aos palestinos nos confrontos em curso com Israel.

A região do Oriente Médio vive a pior escalada de violência desde 2014. Neste sábado, houve novos disparos de foguetes e mísseis de ambos os lados lados, e um ataque de Israel derrubou um prédio em Gaza que abrigava veículos de imprensa, incluindo a agência Associated Press e a TV Al Jazeera.

Ao menos 139 pessoas foram mortas em Gaza desde o início dos conflitos, iniciados há uma semana, incluindo 39 crianças e 21 mulheres, e outras 950 ficaram feridas, segundo médicos palestinos. Já a cifra de mortos do lado israelense chegou a dez —um soldado na fronteira e nove civis, dois dos quais crianças.

Na França, atos foram organizados em várias cidades, entre as quais Paris, onde as mobilizações foram proibidas em razão de um precedente de 2014, quando uma marcha pró-palestina desencadeou violência.

A polícia na capital francesa adotou uma tática de dispersão imediata, com uso de canhões de água e de gás lacrimogêneo a cada vez que os manifestantes tentavam se reagrupar. De acordo com jornalistas, confrontos entre manifestantes e policiais ocorreram à tarde no bairro de Barbès, na zona norte da capital.

Em Boulevard Barbès, um grupo de cem pessoas gritava “Israel assassino”, enquanto bandeiras palestinas foram hasteadas ou usadas como capas. “A França é o único país democrático a proibir essas manifestações”, protestaram os advogados da Associação de Palestinos em Île-de-France.

*Com informações da Folha

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