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Câmara dos Deputados acordou ‘seguro quarentena’ com valor maior que o proposto por Bolsonaro

Após acordo, benefício mínimo foi ampliado e pode chegar a até R$1.200.

A Câmara dos Deputados chegou a um acordo na tarde desta quinta-feira (26) para estabelecer um seguro emergencial de R$ 600 a ser pago durante o surto do novo coronavírus no Brasil. A proposta é maior do que a defendida pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e menor do que o defendido pela oposição.

A Câmara seguiu a orientação do presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e aprovou o pagamento de R$ 600 mensais a trabalhadores durante o período de isolamento social.

O valor é três vezes maior do que queria Paulo Guedes – R$200 -, mas também é quase a metade do que foi proposto pelo campo da oposição – um salário mínimo, R$ 1045.

O líder da Minoria, deputado José Guimarães (PT-CE), criticou a posição do relator Marcelo Aro (PP-MG) de propor apenas R$ 500 e defendeu a aprovação da proposta da oposição que criava o programa Renda Cidadã Emergencial, com um benefício de 1 a 2 salários mínimos por família.

Após pressão da oposição, esse valor subiu para R$ 600 e uma família ainda pode conseguir um benefício duplo, possibilitando que o valor chegue a R$ 1.200.

“Nosso projeto era muito mais amplo, mas nosso comportamento não pode ser outro do que votar favorável a esse texto”, afirmou Guimarães.

Veja quem pode ser beneficiado:

Requisitos

Para ter acesso ao auxílio, a pessoa deve cumprir, ao mesmo tempo, os seguintes requisitos:
– ser maior de 18 anos de idade;
– não ter emprego formal;
– não receber benefício previdenciário ou assistencial, seguro-desemprego ou de outro programa de transferência de renda federal que não seja o Bolsa Família;
– renda familiar mensal per capita (por pessoa) de até meio salário mínimo (R$ 522,50) ou renda familiar mensal total (tudo o que a família recebe) de até três salários mínimos (R$ 3.135,00); e
– não ter recebido rendimentos tributáveis, no ano de 2018, acima de R$ 28.559,70.

A pessoa candidata deverá ainda cumprir uma dessas condições:
– exercer atividade na condição de microempreendedor individual (MEI);
– ser contribuinte individual ou facultativo do Regime Geral de Previdência Social (RGPS) ;
– trabalhador informal inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico);
– ou ter cumprido o requisito de renda média até 20 de março de 2020.

 

 

*Com informações da Agência Câmara de Notícias

 

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Vídeo: Hostilizou deputado do PT no avião e, quando pousou, foi preso pela PF e chorou como criança

Assista ao vídeo em que José Guimarães é xingado de ladrão que roubou 1 trilhão de reais, capitão cueca e outras coisas. E depois veja o da PF apreendendo o agressor.

O deputado federal José Guimarães (PT) foi violentamente hostilizado durante voo com destino à Brasília, onde cumpriria agenda na Câmara dos Deputados nesta segunda-feira (30). O responsável pelos insultos estava sentado ao lado do deputado no avião e gravou o momento em que disparou agressões contra Zé Guimarães, chamando-o de “corrupto” e “capitão cueca”. Segundo testemunhas que estavam no aeroporto, o bolsominion chorou como criança e pediu desculpas ao ser conduzido pela polícia.

“Cadê o dinheiro que estava na cueca? Se defenda! Você não é bem-vindo em Brasília, não”, disse o agressor, enquanto o deputado aguentava os insultos sem se pronunciar. Na saída do avião, o homem foi conduzido à sede da Polícia Federal no aeroporto da capital federal.

Nas redes sociais, José Guimarães comentou nesta terça-feira (1) o episódio e disse que as ofensas disparadas contra ele tratam-se de fake news. “O vídeo em que fui covardemente agredido é repleto de fake news. Jamais fui preso e não estive envolvido quando um assessor foi pego com dinheiro no aeroporto de Congonhas em 2005″, disse o deputado no Twitter, depois de o vídeo vir à tona nas redes sociais. “Eu, inclusive, fui inocentado da acusação de improbidade administrativa, em 2012, pelo STJ”, completou.

“Assim sendo, minha assessoria jurídica coletará todos os ataques virtuais que sofri, a fim de que as medidas cabíveis tomem forma. Produzir ou contribuir com a disseminação de fake news é crime!”, declarou.

https://twitter.com/Mariada94156889/status/1179004108675670016?s=20

 

 

*Com informações da Forum

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Vídeo: Deputados escracham pronunciamento de Witzel sobre Ágatha: “faz da morte palanque eleitoral”

Presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, Helder Salomão (PT-ES) afirmou que acionará a Organização das Nações Unidas (ONU) para que organismos internacionais averiguem a política que vem sendo conduzida no Rio.

O pronunciamento do Governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, 72 horas depois da morte da menina Ágatha Vitória Sales Félix, de 8 anos, no Complexo do Alemão, na Zona Norte do Rio, repercutiu entre os parlamentares. Poucos minutos depois de defender a política de segurança adotada por sua gestão e de declarar, em coletiva, que “é indecente usar um caixão como palanque”, o assunto se tornou o mais comentado nas redes sociais nesta segunda-feira (23).

“Na política de segurança pública do governador Wilson Witzel morrem cidadãos, inclusive crianças e jovens, morrem bandidos e morrem policiais. Só não morre a violência, que aumenta e atinge todos”, avaliou o vice-líder do PCdoB, deputado federal Márcio Jerry (MA).

“A Ághata podia ser tua filha, tua irmã, tua sobrinha, tua neta…Uma criança, mais uma, assassinada em ação policial no Rio de Janeiro. É hora de estarmos todos no Rio de Janeiro, no Morro do Alemão. Não há como aceitar essa barbárie de assassinatos de crianças”, defendeu.

Líder da Minoria na Câmara, Jandira Feghali (PCdoB-RJ) apontou a demora no posicionamento do representante e criticou a postura do atual governador.

“‘Indecente’ é o genocídio que vem sendo praticado como política de Estado no Rio de Janeiro, fomentado pelo Witzel como solução para a violência que assola os fluminenses. Demorou mais de 70 horas para dar uma declaração, logo o senhor, governador”, escreveu em seu Twitter.

Também eleito pelo estado do Rio, o deputado federal Marcelo Freixo (PSOL) foi outro a usar seu perfil para declarar repúdio à fala do atual governador.

“Uma criança de 8 anos foi brutalmente assassinada. E o que faz, Wilson Witzel, de forma hedionda em entrevista coletiva? Diz que sua política de segurança é um sucesso. É um desrespeito profundo à memória da Ágatha e à dor de sua família. Witzel faz da morte palanque eleitoral”, criticou.

ONU será acionada

Presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, Helder Salomão (PT-ES) afirmou que acionará a Organização das Nações Unidas (ONU) para que organismos internacionais averiguem a política que vem sendo conduzida no Rio.

“A gente não pode assistir a morte de uma criança e achar que isso é normal. Fiz essa denúncia na ONU. Vamos acionar os órgãos responsáveis. Este modelo de segurança pública não combate apenas o crime”, declarou.

Representante do PSB pelo estado do Rio, Alessandro Molon lamentou a falta de resposta e o conteúdo do pronunciamento de Witzel.

“Foram 72 horas à espera de uma palavra do governador sobre a morte de Ágatha, e Witzel foi incapaz de pedir desculpas à família. Seu governo teve a audácia de afirmar que a morte nada tem a ver com a política de segurança, tratando a morte como um “caso isolado”. Tudo errado!”.

Já a deputada federal Sâmia Bonfim (PSOL-SP) questionou a capacidade do dirigente em apresentar-se diante da menina morta com um tiro de fuzil.

“Wilson Witzel disse que está satisfeito com a política de segurança pública do Rio de Janeiro. Será que ele teria coragem de dizer isso olho no olho dos familiares das crianças vítimas desse massacre?”.

Mesma postura adotada pelo deputado federal José Guimarães (PT-CE). “A que ponto chegamos. Witzel deveria olhar no olho dos familiares das crianças assassinadas e pedir desculpas”.

 

 

*Com informações da Forum

 

 

https://youtu.be/EY_F69tfPHE?t=16