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Léo Índio, sobrinho de Bolsonaro, foge para a Argentina e reclama de demora para anistia

Léo Índio admite ter fugido na Argentina após se tornar réu por tentativa de golpe no 8 de Janeiro.

Leonardo Rodrigues de Jesus, o Leo Índio, sobrinho do ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou estar foragido na Argentina. Leo Índio revelou que fugiu em uma entrevista gravada e transmitida pela rádio Massa FM, do interior do Paraná, na quarta-feira (26).

Além ter coincidido com a mesma data em que o Supremo Tribunal Federal (STF) formalizou o recebimento da denúncia contra o ex-presidente, a revelação de seu paradeiro ocorre cerca de um mês depois que Leo Índio tornou réu por tentativa de golpe.

Léo Índio é acusado de associação criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União, e deterioração de patrimônio tombado.

Na entrevista, ele informa que está na Argentina há 22 dias, mas não falou sobre sua localização exata nem sobre sua rota de fuga. Também disse que, dentro de pouco mais de dois meses, precisará se apresentar às autoridades argentinas para atualização de seus documentos.

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Leo Índio: bolsonaristas não se empenham pela anistia
O sobrinho de Bolsonaro criticou a demora da aprovação do projeto de anistia para os envolvidos na tentativa de golpe, bem como o pouco empenho de parlamentares aliados ao bolsonarismo no projeto. Em sua opinião, o movimento por anistia aos golpistas não avançou como esperado, segundo o ICL.

“Infelizmente, eu acho que não existe prioridade, por mais que eu tenha escutado isso o tempo inteiro. ‘Ah, é prioridade da direita, do PL, dos partidos aliados, pautar a anistia’. Prioridade? São dois anos!”.

Léo Índio minimizou sua participação no atos antidemocráticos do 8 de janeiro e disse que foi incluído no processo apenas por tirar uma selfie na Praça dos Três Poderes. “Não houve nenhuma imagem que me colocasse e me enquadrasse em nenhum desses crimes”.

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PGR denuncia Léo Índio, primo dos filhos de Bolsonaro, por tentativa de golpe de Estado

Léo Índio também foi denunciado por associação criminosa armada e outros crimes.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou Leonardo Rodrigues de Jesus, o Léo Índio, primo dos três filhos mais velhos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), por associação criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e outros crimes.

Léo Índio participou dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, em Brasília. Na época, ele publicou, nas redes sociais, imagens em cima do Congresso Nacional e próximo ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Em uma das postagens no dia 8 de janeiro de 2023, Léo Índio aparecia com os olhos vermelhos, segundo ele devido ao gás lacrimogêneo usado pela Polícia Militar. Léo também participou de acampamentos erguidos em frente a quartéis após o resultado das eleições de 2022.

Denúncia da PGR
Léo Índio foi denunciado pelos crimes de associação criminosa armada; Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito; Golpe de Estado; Dano qualificado pela violência e grave ameaça, contra o patrimônio da União, com considerável prejuízo para a vítima; e Deterioração de patrimônio tombado.

De acordo com a denúncia, Léo Índio tentou abolir o Estado de Direto por meio da destruição, inutilização e deterioração de patrimônio da União, com ações direcionadas à sede do Congresso Nacional.

“[Léo Índio] destruiu e concorreu para a destruição, inutilização e deterioração de patrimônio da União, ao avançar contra a sede do Congresso Nacional, fazendo-o com violência à pessoa e grave ameaça, emprego de substância inflamável e gerando prejuízo considerável para a União”, diz a PGR.

Quem é Léo Índio?
Léo Índio é filho de Rosemeire Nantes Braga Rodrigues, irmã de Rogéria Nantes Braga Rodrigues, primeira esposa de Jair Bolsonaro e mãe de Flávio, Carlos e Eduardo. Morador do Rio de Janeiro, onde dividiu um imóvel com Carlos Bolsonaro, Léo se mudou para Brasília no primeiro ano do governo Bolsonaro, em 2019, diz o ICL.

Léo, que se apresenta como sobrinho de Bolsonaro nas redes sociais, concorreu pelo PL nas eleições para a Câmara Legislativa do Distrito Federal em 2022, porém não foi eleito.

 

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Léo Índio, sobrinho de Bolsonaro, é exonerado por não aparecer para trabalhar

Leonardo Rodrigues de Jesus, o Léo Índio, foi exonerado do cargo de assessor da liderança do PL (Partido Liberal) no Senado nesta semana. A demissão ocorreu depois que a coluna revelou, no último domingo, que ele não aparecia no Senado nos horários de expediente desde a primeira semana de março. Ele estava lotado nessa função desde dezembro de 2021. Na página da transparência do Senado, a situação dele consta como “desligado”, segundo Juliana Dal Piva/Uol.

Léo Índio é sobrinho do presidente Jair Bolsonaro e primo de Flávio, Carlos e Eduardo Bolsonaro. O cargo de Léo no Senado era de auxiliar administrativo júnior e recebia um salário de R$ 5.735,93. A coluna procurou o sobrinho de Jair Bolsonaro na quinta e e sexta-feira da última semana e não obteve resposta.

Procurado, o senador Carlos Portinho (PL-RJ), responsável pelo gabinete da liderança do partido até 10 de junho, informou, por nota, que Leonardo era “responsável pelo setor de relações institucionais da liderança com ministérios e demais órgãos de governo” e que atendia as demandas “tanto de forma presencial, como remota”.

Segundo os relatos ouvidos pela coluna, já no ano passado Léo Índio frequentava pouco o Senado. No entanto, no breve período de trabalho, ele chegou a levar para sua mesa uma caneca com a inscrição “cloroquina”.

Ele é pré-candidato a deputado distrital pelo PL. Em março, estava no Movimento Filia Brasil com o presidente e contou sobre a decisão de disputar um cargo no Legislativo do Distrito Federal.

Ele veio para Brasília após a eleição de Bolsonaro, em 2019, e trabalhou como assessor do senador Chico Rodrigues (DEM-RR) até o parlamentar ser flagrado com R$ 30 mil na cueca.

Antes dos cargos no Senado, Carlos Bolsonaro tentou emplacar Léo no Planalto. A ideia era que ele ocupasse algum cargo na Secretaria de Governo da Presidência da República. No entanto, o sobrinho do presidente foi barrado pelo então ministro da pasta, o general da reserva Carlos Alberto dos Santos Cruz.

Auxiliares do ministro, à época, avaliaram que o currículo do sobrinho do presidente não tinha as qualificações necessárias para o cargo no ministério. Léo não possui ensino superior e sua experiência profissional prévia era como vendedor, além de assessor do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), na época da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio).

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Sobrinho de Bolsonaro, é nomeado para cargo no Senado com salário de R$21.4 mil

Assim fica fácil. Não é uma maravilha?

Léo Índio, sobrinho do presidente Jair Bolsonaro, ganhou um cargo comissionado no Senado. Ele dará expediente na Diretoria-Geral, por indicação do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). Léo Índio terá salário de R$ 21,4 mil.

Até outubro, ele trabalhava para o senador Chico Rodrigues (DEM-RR), aquele do dinheiro na cueca, mas deixou o gabinete depois que o parlamentar foi flagrado com dinheiro entre as nádegas. A saída ocorreu para preservar a imagem do Palácio do Planalto em meio ao escândalo.

Em novembro, o primo dos filhos do presidente Bolsonaro recebeu nomeação para trabalhar na Primeira-Secretaria do Senado. À época, ele foi contratado a pedido do senador mineiro Carlos Viana (PSD-MG).

A nomeação atual foi assinada pela diretora-geral do Senado, Ilana Trombka. Na semana passada, o Metrópoles mostrou que ela fará um curso de doutorado de R$ 200 mil custeado pela Casa. Alcolumbre autorizou o gasto.

Histórico

O primo dos filhos do presidente é sobrinho de Rogéria Bolsonaro, ex-mulher de Bolsonaro. Ele participou da campanha eleitoral de 2018 que elegeu Bolsonaro e seus filhos.

Em nota, o Senado confirmou a nomeação de Léo Índio. “O servidor Leonardo Rodrigues de Jesus foi exonerado do cargo comissionado de Assessor Parlamentar – SF02, da Primeira-Secretaria, em 03/12/2020, e nomeado para o mesmo cargo na Diretoria-Geral, com exercício no gabinete do Senador Carlos Viana (PSD-MG)”, explica o texto.

 

*Com informações do Metrópoles

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Carluxo comanda o ‘gabinete do ódio’ que está por trás da divisão da família Bolsonaro

Quando o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) saiu de férias, em meados de julho, e viajou para a Bahia, auxiliares do presidente Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto ficaram preocupados. A portas fechadas, no segundo andar daquele prédio erguido com colunas “leves como penas pousando no chão”, como gostava de comparar o arquiteto Oscar Niemeyer, um assessor chegou a dizer que, sem Flávio em Brasília, o “gabinete do ódio” ficaria incontrolável.

O comentário reflete a tensão que tomou conta do Planalto. No segundo governo de Dilma Rousseff, pouco antes do impeachment, em 2016, um pedaço daquela construção que abriga o centro do poder ficou conhecida como “Faixa de Gaza”, tamanha era a guerra de nervos entre a petista e seu então vice, Michel Temer. Agora, assessores de Bolsonaro batizaram o grupo responsável pelas mídias digitais do presidente como “gabinete do ódio”.

Nos bastidores, essa “repartição” é vista como responsável pelo afastamento cada vez maior entre Flávio – o primogênito – e seu irmão, o vereador licenciado Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), também conhecido como “Carluxo” ou “zero dois”. Considerado o “pit bull” da família, Carlos é o responsável por criar estratégias para as redes sociais do pai e sempre defendeu a tática do confronto para administrar, em oposição a Flávio, dono de estilo conciliador.

Na prática, mesmo quando não está em Brasília, Carluxo comanda o “núcleo ideológico”, emite opiniões polêmicas, chama a imprensa de “lixo” e lança provocações contra aliados do pai, como o vice-presidente Hamilton Mourão, tido por essa ala como “traidor”.

Segundo a reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, “os três [filhos] são da confiança do vereador e também do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-RJ) – o filho “zero três”, que Bolsonaro quer emplacar na Embaixada dos Estados Unidos –, mas Flávio tem horror a eles.”

A matéria ainda avança para a composição do ‘Gabinete do Ódio’: “com carta branca para entrar no Planalto, o assessor parlamentar Leonardo Rodrigues de Jesus, o Leo Índio, primo dos filhos de Bolsonaro, virou uma espécie de “espião voluntário” do governo. Léo Índio já produziu dossiês informais de “infiltrados e comunistas” nas estruturas federais, como revelou o Estado. O então ministro da Secretaria de Governo, general Carlos Alberto dos Santos Cruz, comprou briga com Carlos e com ele. Foi demitido.”

 

 

*Com informações do DCM/247