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Vídeo: Por que os olavistas estão enfezados com Jones Manoel?

Fazer uma leitura de forma natural desmontando os mitos sobre o papel “bondoso” dos liberais durante a escravidão, como mostra Jones Manoel, no vídeo abaixo, é absolutamente fundamental. Como o próprio Jones diz, estamos numa guerra de versões de narrativas em que os liberais se vendem como democratas e satanizam socialistas e comunistas, utilizando mentiras, distorções e encanto pelo deus mercado.

Neste momento, isso importa muito, tanto que a citação do nome de Jones Manoel por Caetano no programa do Bial, gerou uma reação infantiloide do liberaloide Guga Chacra, em seu twitter, que disse o que quis criticando Jones e teve como resposta o que não quis do próprio, entre outras respostas, a história verdadeira do papel dos  liberais no colonialismo e na escravidão.

Jones é tudo o que a direita não quer ver publicizado neste momento. Mas Caetano, que é um craque na arte da polêmica, deu um cavalo de troia em Bial, em plena Rede Globo, jogando luz sobre o fundamental canal do historiador no Youtube, o que se transformou num vulcão de polêmicas, atiçando a ira dos olavistas, essa gente doutrinada pelo que existe de mais nefasto no mundo da mentira histórica a partir do miolo mole de um charlatão como Olavo de Carvalho.

Jones Manoel é tudo o que os liberais, tradicionalmente racistas no Brasil, não querem, inclusive o próprio Bial que sempre fingiu ser liberal nos costumes e no debate racial.

Aliás, não se pode esquecer que até há pouco tempo a Globo mantinha fogo cerrado contra o movimento negro no Brasil, mas isso é assunto para uma outra oportunidade, por ora, vamos ouvir e compartilhar o máximo o conhecimento do historiador Jones Manoel que nos brinda com uma aula fundamental sobre o papel nefasto dos liberais no colonialismo, na escravidão, no extermínio de milhões de pessoas pelo mundo.

Vale muito a pena assistir, Jones é um  craque:

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

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Mundo

Vídeo: Berço do capitalismo, Nova York usa valas comuns para enterrar pobres, vítimas da Covid-19

A cidade de Nova York, coração do sistema financeiro internacional, que concentra o maior número de mortos e casos do novo coronavírus nos Estados Unidos, passou a sepultar os mortos pela Covid-19 em valas comuns em Hart Island, uma ilha na região do Bronx, onde normalmente são enterrados indigentes e moradores de rua.

A metrópole do dinheiro, aonde tem mais mais milionários por metro quadrado no planeta, expõe inapelavelmente a falência civilizatória do liberalismo.

Imagens capturadas pela agência de notícias Reuters mostram a monstruosidade.

As mesmas imagens mostram detentos usando equipamento de proteção individual, numa escada por onde descem dezenas de caixões em enormes covas fazendo lembrar o nazismo.

Segundo a emissora BBC, a Hart Island está sendo usada para o sepultamento de vítimas cujas famílias não foram identificadas ou não podem pagar pelos custos de um enterro. Daí o desprezo humano e a inacreditável lógica do capitalismo.

O Estado de Nova York concentra 162.000 casos de coronavírus, além de 7.067 mortes. Em todo o país, são mais de 460.000 infectados e 16.000 óbitos.

Isso porque Trump, assim como Bolsonaro disse que o coronavírus era fake-news da mídia.

As imagens degradantes e desumanas feitas por um drone, divulgadas pela BBC, mostram cenário macabro que remete a um genocídio.

 

 

*Com informações da BBC

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Empresa de Salim Mattar, o cara das privatizações, cresce com benesse do governo Bolsonaro e desvio de função

O mineiro Salim Mattar se tornou uma figura icônica no empresariado, criador de uma marca nacional, Localiza, e um dos porta-vozes no país do pensamento ultraliberal, cujas ideias vem adotando como secretário de desestatização do governo Bolsonaro.

Ele defende privatizar “tudo” e deixar o mercado reger a economia, como reiterou nesta segunda (27) à rádio Itatiaia. Por isso muita gente deve estar boquiaberta, e decepcionada, com a revelação na Folha de S. Paulo de que o sucesso comercial de sua empresa está montando em cima de um típico esquema de capitalismo de Estado, via subsídios fiscais.

O esquema da Localiza é de matar qualquer empresário de inveja. Segundo a Folha, ela e duas concorrentes (Unidas e Movida) compram carros muito barato, beneficiando-se do programa que permite a empresas e grupos como taxistas e deficientes comprar diretamente das fábricas com alíquotas menores de ICMS e IPI

Além das benesses fiscais, as locadoras obtêm descontos de até 15% por serem grandes compradoras – aliás, as maiores no país a essa altura do esquema. Depois elas revendem os carros a preços de mercado.

O negócio é tão bom que já gera a maior parte das receitas. Nos balanços corporativos de 2019, ainda conforme a Folha, as vendas de carros usados representaram de 51% a 60% da receita bruta.

Ou seja, elas faturam mais com o comércio de seminovos do que com o aluguel de veículos. São mais revendedoras do que locadoras. Um caso de desvio de atividade-fim ou missão empresarial. E talvez de concorrência desigual.

Elas estão competindo em condições super favorecidas ou privilegiadas com milhares de empresários que atuam no mercado de carros usados, a maioria de pequeno porte. Será que todos os revendedores têm acesso aos mesmos benefícios de compra?

A mais favorecida de todas, por ser a maior, a Localiza viu a sua receita líquida crescer 30% nos últimos cinco anos, segundo declarações do diretor Paulo Henrique Pires ao site Mercado & Eventos. Desde 2017 ela ocupa uma sede própria e novinha com 25 andares, expressão imponente da sua grandeza e poderio econômico. Que deve continuar.

Apesar do discurso radical de Mattar contra o Estado, não há risco de que o processo de desestatização que ele gerencia em Brasília venha a afetar o super negócio da Localiza.

O chefe imediato do secretário, ministro Paulo Guedes, já desistiu de mexer na caixa preta dos subsídios fiscais; adiou o assunto espinhoso para 2026, ou seja, para o final de um possível segundo mandato do atual governo.

A privatização avançará a passos largos, alcançando “o máximo possível” de empresas segundo Mattar. Para a população o liberalismo chega cada vez mais forte, desde a reforma trabalhista no governo Temer. Mas, para a empresa do secretário e outros grandes empresários, o capitalismo de Estado não tem data para acabar. E salve Nossa Senhora da Hipocrisia!

 

 

*Raquel Faria – Os Novos Inconfidentes