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Basta ver o aumento do lucro dos bancos e rentistas para entender por que Campos Neto mantém alta a taxa de juros

O Brasil não tem somente a maior taxa de juros do planeta, ela é o dobro do segundo lugar, que é o México.

Mas a coisa não para aí. Os banqueiros e rentistas brasileiros são os que mais ganham com essa política pornográfica do Banco Central independente, a inflação cai mês a mês e os juros se mantêm mês a mês, aumentando o lucro de banqueiros e rentistas mês a mês.

Quem paga a conta? O povo, que Campos Neto jura proteger com sua política nefasta que faz transfusão de dinheiro da massa do povo para os cofres de meia-dúzia.

Não foi sem motivo que Dilma foi golpeada com o patrocínio de banqueiros e rentistas para que Temer, assim que assumisse, entregasse a chave do Banco Central aos ratos da agiotagem desse país.

Na verdade, quando Campos avisa que não tem horizonte para baixar os juros, ele não está dando nenhuma satisfação ao povo, que é quem paga as contas, mas sim aos banqueiros que lucram bilhões e mais bilhões com essa política criminosa do Banco Central.

Na realidade, Campos Neto manda recados não só para tranquilizar  a banca, como diz que ela vai ganhar muito mais nas costas do povo, na medida em que a inflação cai e os juros continuarem num patamar absurdo.

Isso é um despautério. Um sujeito que opera como lobista dos bancos, sequestrar a economia do Brasil para fazer o papel de Robin Wood às avessas, roubando dos pobres para dar aos bilionários.

A pergunta é, até quando o Brasil suportará esse Banco Central supostamente independente?

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Bolsonaro bate todos os recordes negativos: desemprego, bico, desmatamento, miséria, dólar nas alturas e fuga de capitais

Não há antipetismo possível que faça sumir a imagem de terra arrasada do governo Bolsonaro.

O fascista é um portento em matéria de desgraça coletiva.

Nem estou colocando na conta seu laranjal, fantasmas milicianos, Queiroz, o cheque da Michelle, o patrimônio do Flávio e as inúmeras picaretagens de Eduardo e Carluxo, o pavão misterioso da Fake News.

Muito menos quero falar agora do assassinato de Marielle e do sumiço do porteiro que dedou seu Jair.

Vou pular por enquanto a nuvem cinza que paira sobre os 39 kg de cocaína encontrados pela polícia espanhola no avião da comitiva de Bolsonaro e outros tantos episódios bisonhos envolvendo seu governo e sua família.

Vou me ater apenas aos recordes negativos.

Mais de 12 milhões de desempregados.

Economia brasileira estagnada no maior período da história.

Recorde de bicos com 38 milhões de trabalhadores na informalidade durante o governo Bolsonaro, atingindo 41,4% da população ocupada.

Desmatamento na Amazônia bate recorde com Bolsonaro e cresce 29,5%.

Foram destruídos 9.762 quilômetros quadrados de floresta, segundo o Inpe. Entre agosto de 2018 e julho de 2019 o Brasil bateu o recorde do desmatamento na Amazônia.

Brasil alcança recorde de 13,5 milhões de miseráveis, aponta IBGE.

O número é superior à população de países como Bélgica, Portugal, Cuba e Bolívia.

A cotação do dólar voltou a subir nesta segunda-feira (18) e fechou a R$ 4,207, maior valor nominal (sem contar a inflação) da história.

O recorde em valores reais (corrigido pela inflação brasileira) é de 2002, quando a moeda chegou a R$ 4 nominalmente, que hoje seriam R$ 10,80.

Saída mensal de capital externo na bolsa é recorde.

É a a maior fuga de capital estrangeiro em, pelo menos, 23 anos.

Trocando em miúdos, em menos de um ano de governo Bolsonaro, com reforma trabalhista e da previdência que prometiam o céu na terra para os trabalhadores, o Brasil se encontra no buraco do inferno.

O que o Brasil tem de “positivo” é apenas o recorde de lucro dos bancos.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas