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Relatório de ONG denuncia que Bolsonaro incentiva execução de pessoas e queimadas na Amazônia

Documento elaborado pela Human Rights Watch lista uma série de ataques contra os cidadãos brasileiros cometidos pelo presidente de extrema-direita.

“O ataque do presidente Bolsonaro às agências de fiscalização ambiental está colocando em risco a Amazônia e aqueles que a defendem.” A afirmação é de Maria Laura Canineu, diretora da Organização Não-Governamental (ONG) Human Rights Watch (HRW) no Brasil. “Sem nenhuma prova, o governo tem culpado ONGs, voluntários brigadistas e povos indígenas pelos incêndios na Amazônia e, ao mesmo tempo, fracassado em agir contra as redes criminosas que estão derrubando árvores e queimando a floresta para dar lugar à criação de gado e agricultura, ameaçando e atacando aqueles que estão no caminho”, acrescentou.

A entidade internacional de pesquisa e defesa dos direitos humanos divulgou hoje (14) o 30° Relatório Mundial de Direitos Humanos 2020. O estudo detalha a situação dos direitos humanos em 90 países, incluindo o Brasil e diz que “o presidente Jair Bolsonaro assumiu uma agenda contra os direitos humanos”.

Segundo o relatório, autoridades e moradores da região amazônica contam que a intimidação contra populações indígenas aumentou significativamente em 2019, primeiro ano do atual presidente da República. A constatação é de que, sob o atual governo, apenas em novembro e dezembro, três indígenas foram assassinados.

Dados preliminares, denuncia o estudo de 652 páginas, apontam que de janeiro a meados de dezembro o desmatamento na Amazônia aumentou mais de 80 por cento.

Segundo a organização, o presidente Jair Bolsonaro adota uma política sistemática contra os direitos humanos e incentiva a execução de pessoas. “Sugeriu que criminosos deveriam ‘morrer na rua igual baratas’”. Em seu site, a organização acrescenta: “Os padrões internacionais de direitos humanos permitem matar pessoas deliberadamente apenas quando necessário para proteger uma vida”. Casos como o da menina Ághata Felix, de oito anos, assassinada por um policial no Rio de Janeiro, e do músico morto com mais de 80 tiros de fuzil no mesmo estado estão no relatório.

A ONG afirma também que “o governo Bolsonaro tem agido para enfraquecer os esforços de prevenção da tortura”, lembrando que o chefe de Estado brasileiro tentou exonerar peritos do Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura, órgão estabelecido por lei, “e descartou evidências de que a força-tarefa de intervenção penitenciária federal havia submetido presos a tortura no estado do Pará”.

A HRW denuncia ainda que Bolsonaro perseguiu a mídia, organizações não-governamentais e tentou restringir o acesso de crianças à educação sexual integral.

Leia a íntegra do relatório

 

 

*Com informações da Rede Brasil Atual

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Bolsonaro bate todos os recordes negativos: desemprego, bico, desmatamento, miséria, dólar nas alturas e fuga de capitais

Não há antipetismo possível que faça sumir a imagem de terra arrasada do governo Bolsonaro.

O fascista é um portento em matéria de desgraça coletiva.

Nem estou colocando na conta seu laranjal, fantasmas milicianos, Queiroz, o cheque da Michelle, o patrimônio do Flávio e as inúmeras picaretagens de Eduardo e Carluxo, o pavão misterioso da Fake News.

Muito menos quero falar agora do assassinato de Marielle e do sumiço do porteiro que dedou seu Jair.

Vou pular por enquanto a nuvem cinza que paira sobre os 39 kg de cocaína encontrados pela polícia espanhola no avião da comitiva de Bolsonaro e outros tantos episódios bisonhos envolvendo seu governo e sua família.

Vou me ater apenas aos recordes negativos.

Mais de 12 milhões de desempregados.

Economia brasileira estagnada no maior período da história.

Recorde de bicos com 38 milhões de trabalhadores na informalidade durante o governo Bolsonaro, atingindo 41,4% da população ocupada.

Desmatamento na Amazônia bate recorde com Bolsonaro e cresce 29,5%.

Foram destruídos 9.762 quilômetros quadrados de floresta, segundo o Inpe. Entre agosto de 2018 e julho de 2019 o Brasil bateu o recorde do desmatamento na Amazônia.

Brasil alcança recorde de 13,5 milhões de miseráveis, aponta IBGE.

O número é superior à população de países como Bélgica, Portugal, Cuba e Bolívia.

A cotação do dólar voltou a subir nesta segunda-feira (18) e fechou a R$ 4,207, maior valor nominal (sem contar a inflação) da história.

O recorde em valores reais (corrigido pela inflação brasileira) é de 2002, quando a moeda chegou a R$ 4 nominalmente, que hoje seriam R$ 10,80.

Saída mensal de capital externo na bolsa é recorde.

É a a maior fuga de capital estrangeiro em, pelo menos, 23 anos.

Trocando em miúdos, em menos de um ano de governo Bolsonaro, com reforma trabalhista e da previdência que prometiam o céu na terra para os trabalhadores, o Brasil se encontra no buraco do inferno.

O que o Brasil tem de “positivo” é apenas o recorde de lucro dos bancos.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Sem agenda, Bolsonaro passeia no Japão e é ignorado: “Sabe quem sou eu? Não!

Sem agenda oficial, Jair Bolsonaro resolveu fazer turismo no Japão, onde foi ao templo xintoísta Meiji, em Tóquio, onde passou por um ritual de purificação e foi ignorado pela população local. O ocupante do Planalto se aproximou de uma adolescente e perguntou: “Sabe quem eu sou?”, recebendo uma negativa após tradução de um assessor brasileiro.

em agenda oficial, Jair Bolsonaro resolveu fazer nesta segunda-feira (21) turismo no Japão, onde foi ao templo xintoísta Meiji, em Tóquio, onde passou por um ritual de purificação e foi ignorado pela população local. O ocupante do Planalto se aproximou de uma adolescente e perguntou: “Sabe quem eu sou?”, recebendo uma negativa após tradução de um assessor brasileiro.

Segundo o jornalista Gustavo Uribe, da Folha de S.Paulo, Bolsonaro ainda foi jantar com a comitiva brasileira em uma lanchonete, por não gostar da culinária japonesa. “Peixe só se for frito”, comentou.

Jair Bolsonaro vem tendo cada vez mais dificuldades para se articulador no exterior. Além da falta de traquejo político, queixa que parte até de quem o ajudou a se eleger, o desmatamento da Amazônia aumentou as críticas ao ocupante do Planalto.

As ofensas à primeira-dama da França, Brigitte Macron, e à ex-presidente do Chile Michelle Bachelet, Alta Comissária da ONU, também macularam ainda mais a imagem de Bolsonaro.

Nem mesmo o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a “inspiração” dele, demonstra apoio total ao ocupante do Planalto. No dia 24 de setembro, Bolsonaro esteve nos EUA para a Assembleia Geral da ONU e esperou mais de 1 hora para se encontrar com Trump. O encontro não durou mais que 30 segundos.

 

 

*Com informações do 247

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Itamaraty barra discurso de governador da Amazônia em reunião da ONU

O Itamaraty interferiu para cancelar do discurso do presidente do Consórcio Amazônia Legal, o governador do Amapá, Waldez Góes (PDT), durante encontro organizado pela França, Chile e Colômbia para discutir o desmatamento na Amazônia, nas Organizações das Nações Unidas (ONU) em Nova York.

Não houve fala alguma sobre Amazônia de um representante brasileiro. O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, protestou contra o fato de um representante de governo estadual ser convidado enquanto o governo federal não estaria presente no encontro.

Nos oito meses até agosto, o desmatamento da Amazônia aumentou 92%, para 6.404,8 quilômetros quadrados, apontaram dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

De acordo com reportagem do jornal Folha de S.Paulo, fontes diplomáticas informaram que na segunda-feira passada (16) que o governador foi convidado formalmente pelos presidentes Emmanuel Macron, da França, Sebastián Piñera, do Chile, e Iván Duque, da Colômbia, para participar do evento.

“Desde 4ª feira a Colômbia, sob pressão do Ministro Araújo, cria grandes obstáculos à participação de autoridades estaduais”, diz mensagem enviada por organizadores do encontro ao jornal paulista.

Por causa do desmatamento, a Alemanha havia anunciado a suspensão de quase R$ 155 milhões destinados a projetos de preservação ambiental no Brasil e a Noruega anunciou o bloqueio de cerca de R$ 133 milhões, destinados ao Fundo Amazônia.

 

 

*Do 247

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Vídeo: TV alemã ridiculariza Bolsonaro

Em horário nobre, programa humorístico da principal rede de televisão pública da Alemanha satiriza o governo brasileiro, criticando suas políticas ambientais e agrícolas e o crescente desmatamento na Amazônia.

Borat, bobo da corte e protagonista do clássico de terror Massacre da serra elétrica – essas foram algumas das associações feitas ao presidente Jair Bolsonaro pelo programa humorístico alemão Extra 3, transmitido na noite de ontem. Atração de horário nobre da ARD, principal rede de televisão pública alemã, o programa satirizou por quase cinco minutos o governo do presidente brasileiro, criticando principalmente sua política ambiental e o desmatamento na Amazônia.

A reportagem ainda informa que o vídeo intercala cenas de Bolsonaro com imagens de cortes de árvores e queimadas na Amazônia, além de atividade agrícola e pecuária. “Um sujeito que não pensa nem um pouco sobre sustentabilidade e emissão de CO2 é o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, o ‘Trump do samba’. Mas alguns dizem também ‘o boçal de Ipanema’“, afirma o apresentador Christian Ehring, em frente a uma fotomontagem de Bolsonaro vestindo a sunga do personagem Borat, criado pelo humorista britânico Sacha Baron Cohen.

“Bolsonaro deixa a floresta tropical ser destruída para que gado possa pastar e para que possa ser plantada soja para produzir ração para o gado”, continua Ehring, após mencionar os mais recentes dados sobre desmatamento no Brasil e diante de outra montagem, dessa vez mostrando Bolsonaro com uma serra elétrica nas mãos.

 

*Com informações do 247

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A repercussão no mundo da sanha devastadora de Bolsonaro na ciência e meio ambiente

A imagem brasileira é degradada no exterior, assim como as florestas do país. A perplexidade é assunto em publicações como Nature, The Economist e The New York Times

A revista científica mais importante do mundo, a britânica Nature, fundada em 1869, publicou nesta semana matéria com duras críticas ao presidente brasileiro Jair Bolsonaro (PSL). O artigo é intitulado Trump dos Trópicos inicia crise sem precedentes na ciência brasileira. Em foco, cortes do governo na educação e setores de pesquisa, além de ataques diretos a instituições ambientais e científicas.

O texto expõe como o governo Bolsonaro trata a ciência ao lembrar a tentativa de intimidação sofrida pelo neurocientista Sidarta Ribeiro, um dos pesquisadores mais renomados do Brasil. Em 24 de julho, quando ele dava palestra na Universidade Federal do Mato Grosso do Sul sobre o que representam os cortes do governo em áreas de pesquisa, soldados do Exército entraram no auditório e começaram a filmá-lo. Mesmo desconfortável, Ribeiro não se intimidou e seguiu em sua análise.

A reputação do Brasil segue ladeira abaixo com Bolsonaro. A Nature cita o congelamento de 42% do orçamento do Ministério da Ciência e Comunicações e a investida do governo contra dados de desmatamento fornecidos por um órgão de Estado. Após o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) revelar o aumento dramático do desmatamento na Amazônia, Bolsonaro e sua legião de seguidores incondicionais passaram a atacar o presidente do órgão, Ricardo Galvão, sistematicamente, culminando hoje (2) na notícia de sua demissão.

Mentiras de Bolsonaro

A investida de Bolsonaro e de membros de seu gabinete contra os dados do desmatamento não surtiu efeito. A Nature dá destaque para o dado alarmante de que, no período entre abril e junho, a devastação na Amazônia registrou aumento de 25% em comparação com o mesmo período do ano anterior. A divulgação dos dados foi considerada sensacionalista pelo governo e que poderia manchar o nome do Brasil lá fora. Na realidade, sua política destrutiva é que está resultando na péssima imagem.

Nesta quinta-feira (1), uma das revistas mais respeitadas do mundo capitalista, a também inglesa The Economist, trouxe em sua capa uma floresta devastada e um toco de tronco em primeiro plano com o formato do mapa do Brasil. Ao sentenciar a morte da Amazônia, a revista afirma que Bolsonaro “deixa claro para infratores que eles não têm nada a temer”, com suas medidas sucessivas de enfraquecer a fiscalização, anistiar desmatadores, acenar para mineradoras, entre outras medidas.

Outro periódico de relevância internacional, o The New York Times, publicou longa reportagem sobre o posicionamento de Bolsonaro e seu afinco destruidor. “A destruição da Floresta Amazônica no Brasil aumentou rapidamente desde que o novo presidente de direita assumiu o poder e reduziu os esforços para combater a extração ilegal de madeira, a pecuária e a mineração”, afirma a matéria intitulada Sob extrema-direita, proteção à Amazônia desmorona.

 

*Com informações da Rede Brasil Atual

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Diretor do Inpe, por ter feito críticas a Bolsonaro, diz que será exonerado

O diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Ricardo Galvão, que esteve no centro da polêmica com o presidente Jair Bolsonaro sobre os dados que mostram alta do desmatamento da Amazônia, será exonerado do cargo. A informação é do blog Ambiente-se do Estadão.

O pesquisador estava no Inpe desde 1970 e cumpria mandato à frente do órgão até 2020. Ele deixa a direção do instituto após duas semanas de intenso bombardeio por parte do governo às informações do instituto que mostram que desde maio os alertas de desmatamento da Amazônia dispararam, atingindo em julho o valor mais alto desde 2015 para um único mês. O desmatamento observado pelos alertas entre agosto do ano passado até 31 de julho é 40% maior do que o período anterior.

A decisão foi anunciada após reunião dele na manhã desta sexta-feira, 2, com o ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes. Depois do encontro, ele falou rapidamente com jornalistas que estavam na frente do ministério e informou a decisão.

“Minha fala sobre o presidente gerou constrangimento, então eu serei exonerado”, disse Ricardo Galvão, segundo o G1. Ele teria um mandato de quatro anos, mas que, apesar isso, o regimento prevê que o ministro pode substituí-lo “em uma situação de perda de confiança”. O diretor afirmou ainda que a a conversa com Pontes foi muito cortês e que concorda com a exoneração.

 

 

*Com informações da Época