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Justiça

Zanin pede que STF mantenha condenação de Dallagnol no caso do PowerPoint contra Lula

Enquanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não indica Cristiano Zanin para a vaga de Ricardo Lewandowski no Supremo Tribunal Federal (STF), o advogado segue defendendo o petista na corte – e seu último movimento processual foi justamente contra o ex-procurador e deputado cassado Deltan Dallagnol (Podemos-PR), diz Malu Gaspar, O Globo.

Na última terça-feira, Zanin pediu ao Supremo para manter a condenação que obrigou Dallagnol a indenizar Lula em R$ 75 mil pela divulgação do famoso PowerPoint apresentado na entrevista coletiva que detalhou uma denúncia da Lava Jato contra o petista em 2016.

A manifestação de Zanin foi assinada no mesmo dia em que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu por unanimidade derrubar o registro, e, por tabela, cassar o mandato de Dallagnol.

Zanin acusa o ex-procurador de ter feito “de forma abusiva e ilegal ataques à honra” de Lula.

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Política

“Zelensky se atrasou. Ele ouviu meu discurso e eu ouvi o dele. Minha posição não mudou. É a paz”, diz ele

Na cidade de Hiroshima, no Japão, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva concedeu uma entrevista no dia 21 de maio, logo após sua participação na cúpula do G7. Lula abordou diversos temas, incluindo a posição do Brasil no cenário internacional, os compromissos futuros do país e questões relacionadas à paz e ao meio ambiente.

Lula iniciou suas declarações destacando a mudança de posição do Brasil nos últimos anos. Ele afirmou: “Nos últimos seis anos, o Brasil foi um pária internacional. Mas agora o Brasil voltou e, por isso, decidi vir à reunião do G7, em Hiroshima”. O presidente ressaltou a importância da participação do país em fóruns globais como uma maneira de fortalecer sua posição no mundo. Durante a entrevista, Lula também mencionou os futuros compromissos do Brasil em termos de liderança global. Ele anunciou: “O Brasil vai presidir os BRICS e o G20 a partir do ano que vem”.

O caso Zelensky – O presidente aproveitou a oportunidade para falar sobre o encontro frustrado com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. Lula explicou: “Nós esperamos o presidente da Ucrânia no nosso hotel e recebemos a informação de que ele tinha atrasado. Foi isso o que aconteceu”. Apesar do imprevisto, Lula ressaltou que Zelensky teve a oportunidade de ouvir seu discurso e conhecer sua posição em relação aos desafios globais. Ao abordar a questão da paz, Lula reafirmou seu compromisso com a construção de um bloco disposto a alcançar a paz. Ele declarou: “Eu continuo com a mesma posição. Quero construir um bloco disposto a alcançar a paz”. O presidente enfatizou a importância de promover o diálogo e a cooperação entre as nações para superar os conflitos e garantir um mundo mais pacífico. “Neste momento, não vejo nem o Putin nem o Zelensky falando em paz. O presidente Biden também não falou em paz”, afirmou.

Amazônia – Sobre a Amazônia, Lula expressou sua preocupação com o desmatamento na região. Ele declarou: “Vamos chegar ao desmatamento zero. Se alguém quiser derrubar uma árvore para fazer um móvel, que plante uma floresta e corte quantas árvores quiser. Mas não na Amazônia. A Amazônia pertence ao planeta, embora esteja em nosso território”. O presidente reforçou a importância de proteger e preservar a Amazônia, destacando seu papel vital para o equilíbrio ambiental global. Assista:

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Política

Vídeo: Lula não move para cumprimentar Zelensky

Petista condenou a guerra e a possibilidade de conflito nuclear, mas cancelou a reunião bilateral que faria com presidente da Ucrânia.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) esteve na manhã deste domingo (21) – que no horário brasileiro corresponde à noite do último sábado – na Sessão 8 da Cúpula do G7 em Hiroshima, no Japão. O principal debate da reunião versava sobre a invasão russa sobre a Ucrânia, iniciada no ano passado. Em dado momento, quando os demais líderes se levantaram para cumprimentar o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, o mandatário brasileiro permaneceu sentado.

Ao longo do encontro, Lula sentou-se entre o presidente Joe Biden, dos EUA, e o primeiro-ministro Justin Trudeau, do Canadá. Zelensky, por sua vez, esteve logo à frente de Lula, cercado por Narenda Modi, mandatário da Índia, e o sul-coreano Yoon Suk-Yeol. Ao centro, o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, fez as vezes de anfitrião do encontro.

O silêncio de Lula e sua não movimentação para cumprimentar Zelensky podem ser interpretados como um recado do presidente brasileiro ao restante dos líderes mundiais de que o Brasil não irá aderir a um alinhamento automático imposto pelos países da Otan como forma de apoiar a Ucrânia contra a invasão russa. Lula já declarou por diversas vezes que não contribuirá com o envio de armas ou financiamento da resistência ucraniana, mas que procura negociar a paz, sem contrapartidas e na base do diálogo, com os dois lados envolvidos no conflito.

No próprio encontro, o presidente brasileiro repudiou a violação territorial da Ucrânia e se mostrou preocupado com o que considera o maior risco de uma guerra nuclear desde o auge da Guerra Fria. “Hiroshima é o cenário propício para uma reflexão sobre as catastróficas consequências de todos os tipos de conflito. Essa reflexão é urgente e necessária. Hoje, o risco de uma guerra nuclear está no nível mais alto desde o auge da Guerra Fria”, declarou.

As palavras de Lula versaram sobre a preocupação que o conflito escale no futuro para uma guerra nuclear. Na avaliação brasileira, além da proibição das armas nucleares, é preciso que o conflito iniciado pelos russos cesse imediatamente.

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Política

Após queda dos combustíveis e gás de cozinha, Lula quer anunciar carros populares mais baratos

Representantes das montadoras já se reuniram com o vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin.

Após a queda dos combustíveis e no gás de cozinha, o governo federal quer agora anunciar no dia 25 de maio, Dia da Indústria, uma medida para baratear os carros populares. Nos últimos dias, representantes de ministérios e do setor discutiram possíveis alternativas para reduzir os preços, segundo o G1.

A intenção de baratear carros populares foi manifestada publicamente pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante discurso no dia 4 de maio.

No início da semana, representantes das montadoras se reuniram com o vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin.

Governo e empresas discutiram algumas opções, ainda sem chegar a um formato final.

Os executivos frisaram para o governo que as montadoras já têm muita pouca margem de lucro nos carros populares e que, por isso, seria difícil reduzir os preços nas fábricas. A margem, segundo as empresas, são maiores no carros mais caros.

Alckmin já sinalizou que o pacote também deve incluir medidas de apoio à indústria de caminhões.

Saque do FGTS

O caminho defendido pela indústria é a possibilidade de os trabalhadores poderem sacar uma parte do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) — 10% ou 15%, por exemplo. E usar esse valor para trocar o carro usado por um novo.

Isso poderia ser feito via medida provisória, caso haja consenso dentro do governo.

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Política

Biden deseja se reunir com Lula para discutir propostas para paz na Ucrânia, afirma assessor do presidente americano

O assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, disse neste sábado (20) que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, deseja se encontrar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para falar sobre a guerra da Ucrânia durante a cúpula do G7, em Hiroshima, no Japão, diz o Agenda do Poder.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, também propôs a Lula uma reunião bilateral durante a cúpula dos líderes no Japão.

A agenda de Lula divulgada pelo governo brasileiro para o domingo (21), último dia de atividades do encontro, não prevê a reunião com o presidente americano.

Além de Lula, Sullivan afirmou que Biden também deseja conversar com o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, sobre o mesmo assunto. Modi se reuniu com Zelesnky neste sábado. O presidente ucraniano pediu que o governo indiano deixe a posição de neutralidade e reconheça a violação do território da Ucrânia pela Rússia.

Neste sábado (20), Lula se reuniu com o presidente da França, Emmanuel Macron, e com o primeiro-ministro alemão, Olaf Scholz.

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Política

Lula ao Lado de Biden, critica ‘formação de blocos antagônicos’ e cobra reforma da ONU

Após primeiro discurso do Brasil no G7, sai comunicado sobre segurança alimentar com ‘apoio à exportação de grãos da Ucrânia e da Rússia’

HIROSHIMA – Sentado ao lado do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez seu primeiro discurso na cúpula do G7, na tarde deste sábado (20), horário local, em uma sessão cujo tema era a cooperação internacional para enfrentar crises globais, diz a Folha.

Em crítica ao próprio G7 —grupo que reúne algumas das maiores economias desenvolvidas—, afirmou que a solução para as ameaças sistêmicas atuais “não está na formação de blocos antagônicos ou em respostas que contemplem um número pequeno de países”.

Citando o “retrocesso” da paralisação da Organização Mundial do Comércio (OMC), sem creditar nominalmente os Estados Unidos, afirmou que “não faz sentido convocar emergentes para resolver as crises do mundo sem atender às preocupações deles”.

E “sem que estejam adequadamente representados nos principais órgãos de governança global”, acrescentou, retomando a cobrança por uma reforma na composição de instituições como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Conselho de Segurança das ONU.

Trouxe o exemplo da crise argentina. “O endividamento externo que vitimou o Brasil no passado e hoje assola a Argentina é causa de desigualdade e requer do FMI que considere as consequências sociais de suas políticas de ajuste”, afirmou.

A sessão de trabalho na qual o discurso foi feito resultou em um comunicado sobre a crise de segurança alimentar, assinado tanto por líderes dos países-membros do G7, como os EUA, quanto por convidados, como o Brasil. O texto foi negociado pela chancelaria brasileira para buscar neutralidade.

Os líderes listam as ações que pretendem tomar, “em cooperação com a comunidade internacional, para fortalecer a segurança alimentar e nutricional global”. Concentram-se na “crise imediata”, citando a Guerra na Ucrânia, que “agravou ainda mais o quadro” pós-pandemia.

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Política

Presidente da Ucrânia solicita encontro a sós com Lula na reunião do G7

Tales Faria*

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pretende manter um encontro a sós com o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, durante a reunião do G7 em Hiroshima (Japão).

O correspondente da CNN na Inglaterra, Américo Martins, revelou que Zelensky enviou ao Itamaraty um pedido de encontro. Extraoficialmente o pedido foi confirmado à coluna por integrantes da diplomacia brasileira. No entanto, ainda não foi divulgada a resposta de Lula.

A reunião dos países do G7 começa nesta sexta-feira, 19, e tem como convidados tanto o presidente do Brasil como o da Índia, Narendra Modi, a quem Zelensky também quer convencer a apoiá-lo no conflito contra a Rússia.

Brasil e Índia têm mantido uma posição neutralidade em defesa do cessar fogo. Estados Unidos, Reino Unido e União Europeia (UE), que integram o G7, anunciaram na manhã desta sexta-feira, 19, no Japão, que adotarão novas sanções de contra a Rússia por conta da invasão da Ucrânia.

Lula já condenou publicamente a invasão, mas tem insistido na necessidade de a Ucrânia e os países da Otan (União do Tratado do Atlântico Norte) aceitarem abrir negociações de paz com o presidente russo, Vladimir Putin.

A expectativa é de que os presidentes do Brasil e da Índia sofram fortes pressões dos países do G7 para um maior alinhamento contra a Rússia. A presença de Zelensky em Hiroshima é vista como mais um ingrediente nessa estratégia de pressão sobre os dois países.

*Uol

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Opinião

Deltan reclama de milhares de vozes caladas, mas esquece das milhões que ele calou

É irônico que Deltan Dallagnol e aliados afirmem que 344.917 vozes paranaenses foram caladas com a decisão do plenário do Tribunal Superior Eleitoral de cassar o seu mandato. Pois ele ajudou a calar dezenas de milhões de eleitores ao retirar Lula da eleição de 2018 com uma condenação que foi posteriormente anulada pelo STF ao ser considerada irregular.

Pesquisa Datafolha de 22 de agosto de 2018 apontava Lula com 39% das intenções de voto e, Bolsonaro, com 19%. Considerando que o Brasil contava com 147,3 milhões de eleitores aptos a ir às urnas naquele ano, isso equivale a 57,4 milhões de pessoas que não puderam votar em quem desejavam porque o seu candidato foi retirado do pleito após um conluio entre juiz e acusação.

As ações do então procurador da República levaram a 15 procedimentos administrativos no Conselho Nacional do Ministério Público, que poderiam desaguar em processo disciplinar, tornando-o inelegível. O TSE considerou que Dallagnol antecipou sua exoneração logo após um outro colega ser demitido do cargo por razão semelhante

O respeito à decisão dos eleitores é fundamental, mas como Dallagnol bem sabe, o voto não pode apagar delitos cometidos. Principalmente, quando as irregularidades influenciaram diretamente na eleição do político. Ignorar o ocorrido sob a justificativa de que isso minará a vontade do eleitorado passa a imagem que as regras eleitorais não servem para nada.

(O que, aliás, a Câmara dos Deputados vem fazendo ao tramitar proposta de anistia após os partidos políticos terem ignorado cotas para mulheres e negros e cometido outros crimes eleitorais.)

O, agora, ex-deputado federal tem o direito de recorrer ao STF, onde ainda conta com aliados. Mas mostra que já jogou a toalha, pois, em discurso nesta quarta (17), acusou Gilmar Mendes de fazer parte de um “sistema de corrupção”, ao lado de Eduardo Cunha, Aécio Neves, Beto Richa, Lula… Ministros do Supremo podem discordar entre si, mas tendem a cerrar fileiras quando são atacados.

Ao invés de culpar tudo e todos de corrupção, seria bom Dallagnol aproveitar o momento para analisar os próprios erros. São eles as principais responsáveis pela situação em que ele se encontra.

Leonardo Sakamoto/Uol

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Pesquisa

Lula supera avaliação positiva de todo o governo Bolsonaro, mostra CNT

Lula obteve a melhor avaliação já conquistada pelo governo federal nos últimos 4 anos, ou seja, superior a todo o desempenho de Jair Bolsonaro desde o seu primeiro mês de mandato, revela pesquisa CNT, divulgada nesta terça-feira (16).

O presidente Lula recebe, atualmente, a aprovação de 43,1% dos brasileiros e é desaprovado por 24,6%. É a primeira inversão de resultados, ou seja, mais análises positivas do que negativas, desde outubro de 2020 – um dos únicos períodos que Jair Bolsonaro foi visto mais positivo do que negativamente.

Desde fevereiro de 2021, Bolsonaro acumulava mais imagens negativas (36%) do que positivas (33%), chegando a obter, em dezembro de 2021, 48% de avaliações ruins e 27% boas.

Em fevereiro do ano passado, a imagem negativa de Bolsonaro ainda se mantinha, a ponto de registrar o que Lula recebe hoje, mas inversamente: 43% de avaliações negativas contra 26% de positivas.

Os resultados mostram boas expectativas para o novo presidente e indicam que, a 5 meses do início de seu mandato, ele conseguiu dissolver as impressões mais negativas herdadas das eleições 2022.

Somente 16,8% enxergam o governo Lula como “péssimo” e 7,8% como “ruim”. Há cerca de um terço da população que o veem como “regular”.

Também é maioria (57,4%) quem aprova o desempenho pessoal de Lula, contra 34,8% que desaprovam. Ainda, para 46,5%, o governo Lula está sendo melhor do que o de Jair Bolsonaro.

*Com GGN

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Política

Lula muda preço de combustíveis e mostra que não estava mentindo na eleição

Para surpresa de ninguém, a Petrobras anunciou sua nova política de preços, cumprindo uma das conhecidas promessas de campanha de Lula. Você pode discordar da mudança. Mas é essa proposta que foi a mais votada nas eleições. Democracia é isso, o contrário é bolsonarista vandalizando o Planalto, o Congresso e o STF.

Com a alteração, divulgada nesta terça (16), outros fatores além do preço internacional do petróleo passam a ser considerados para a formação do preço da gasolina e do diesel ao consumidor final, como custos e concorrência locais.

Na prática, a companhia criou um colchão interno para evitar repasses constantes ao preço – reivindicação de setores econômicos que precisam de um mínimo de previsibilidade para fazer seu planejamento.

Lula prometeu durante a campanha que mudaria a política de preços da Petrobras e colocou isso como a diretriz número 58 do seu plano de governo: “O país precisa de uma transição para uma nova política de preços dos combustíveis e do gás, que considere os custos nacionais e que seja adequada à ampliação dos investimentos em refino e distribuição e à redução da carestia”.

Repetiu a promessa várias vezes durante a campanha, em entrevistas, debates, palanques.

Por exemplo, ao UOL, em 27 de julho do ano passado, disse que a atual política de preços é “para agradar aos acionistas em detrimento de brasileiros”. Ele prometeu fazer mudanças para que o preço seja calculado em função dos custos nacionais “porque produzimos em real, pagamos salário em real”.

Ainda assim tem gente que ficou chocado com o anúncio desta terça.

Lula precisa compor com outras forças políticas para poder governar – prova disso é que o novo pacote de regras fiscais, apresentado pelo ministro Fernando Haddad, desagradou setores do próprio PT e aliados da esquerda. Isso não significa, contudo, que o presidente tenha que fazer o oposto àquilo que prometeu na campanha.

Um governo de frente ampla e de diálogo com o mercado não precisa do enorme estelionato eleitoral que representaria ignorar a promessa feita à população sobre os combustíveis.

Da mesma forma, há quem defenda que o seu governo não revise a Reforma Trabalhista, para fortalecer sindicatos e mudar regras que fragilizaram as proteções aos trabalhadores, ignorando o que prometeu nas eleições.

Todo governo frustra seus eleitores – e certamente não será diferente com este. Mas o pessoal que defende a manutenção da política anterior achava o quê? Que Lula daria uma banana aos eleitores apenas 135 dias após ter assumido o poder?

Ironicamente, a política de paridade ao preço em dólar surgiu de um estelionato eleitoral.

Na campanha de 2014, essa não era uma promessa da campanha da chapa Dilma Rousseff e Michel Temer à reeleição. Pelo contrário, a candidata rejeitou à equiparação. Mas, após sofrer impeachment, a medida foi implementada por Temer – que, por ter sido eleito na mesma chapa, tinha o compromisso com as mesmas pautas. A paridade em si foi o estelionato, não a sua revisão agora.

A gestão Dilma cometeu erros na gestão dos preços dos combustíveis, mas a administração Temer deu uma banana ao eleitorado. Entre uma política e outra, havia outras possibilidades – que não foram debatidas exaustivamente em público. A questão não é apenas se a política é boa ou ruim, mas o que a democracia decidiu.

E a política de paridade vem sendo boa para acionistas com lucros multibilionários que não se traduzem em investimentos suficientes na empresa, mas em gordos dividendos (aliás, seria ótimo se fosse obrigatório que todo analista que fale de economia explicite ao pé de seus comentários se possui ações da Petrobras como alguns veículos exigem de forma voluntária…) Mas, ao mesmo tempo, gerou crises com caminhoneiros e problemas para setores econômicos.

Buscar saídas que corrijam os problemas da formação de preço é fundamental. Respeitar projetos que saíram das urnas, também.

*Leonardo Sakamoto/Uol

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