Ninguém precisou fazer profecia ou recorrer à tábua de logaritmos para saber que o famigerado governo Bolsonaro seria a tragédia que é. Isso não é predeterminar nada, nem cultuar rancor, como é comum na direita brasileira e, muito menos, obra da casualidade.
Tudo em Bolsonaro foi construído na base da fraude. Agora, quem dormiu com a coruja, descobre o tamanho da encrenca em que o país se meteu.
Bolsonaro, em seis meses de governo, regido pelo fígado, já que não tem cérebro, é um trágico e explosivo composto que leva o Brasil ao inferno econômico, social, político e cultural.
Ainda assim, mesmo os que são dados a prever limites para uma hecatombe, não arriscam a determinar os destinos dessa caduquice patrocinada pela escória da sociedade, pelos barões da mídia e pelos donos do dinheiro grosso.
Ontem, no Maracanã, parte da população mostrou o horror que sente de Bolsonaro, gente que pegou garupa na cruzada antipetista para inviabilizar o país.
O governo Bolsonaro é uma crise permanente, e a ressaca generalizada, idem.
Ainda hoje, mais um índice sobre o PIB brejeiro mostra mais uma queda em sua previsão.
Na sociedade existe um medo do que virá e o entendimento de que o governo que aí está, que cheira a enxofre, nasceu falido e só tem força para extorquir a sociedade, como é o caso da reforma da Previdência.
Pra completar, o Datafolha acaba de revelar que a população acha essa convulsão bélica, que chamam de presidente Bolsonaro, mais chulé que o Fernando Collor.
*Por Carlos Henrique Machado Freitas