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Real tem o melhor desempenho frente ao dólar entre 32 moedas globais

Na Quarta-Feira de Cinzas (5), a moeda norte-americana caiu 2,72%, para R$ 5,75.

Na Quarta-Feira de Cinzas (5), o dólar fechou o dia com queda de 2,72%, cotada a R$ 5,755. A baixa fez com que o real tivesse o melhor desempenho do dia comparativamente a 32 moedas globais, na volta do feriado prolongado de Carnaval, conforme reportagem da CNN, que usou dados do consenso LSEG/Refinitv.

Entre as moedas que estão na sequência do real em valorização, estão a coroa sueca, o zloty polonês, o forint húngaro, o peso chileno, a coroa norueguesa, a coroa dinamarquesa, o peso mexicano, entre outras.

Na ponta extrema está o euro, que se desvalorizou ontem 1,59% frente ao dólar, seguido pelo dólar australiano.

A queda percentual do dólar na véspera foi a maior dos últimos 29 meses (em 3 de outubro de 2022, a divisa encerrou com retração diária de 4,03%, cotada a R$ 5,177), durante o período de eleições presidenciais.

Em janeiro deste ano, o real foi a segunda moeda que mais se valorizou frente ao dólar, com avanço de 5,6%, após ter fechado 2024 com o segundo pior desempenho global.

A divisa norte-americana encerrou o mês de janeiro cotada em R$ 5,8355, depois de ter iniciado o ano em torno de R$ 6,18. A queda do dólar acumulada no primeiro mês do ano foi de 5,6%.

Os altos e baixos do real frente ao dólar
No pregão da sexta-feira passada (28), o dólar encerrou o pregão com alta de 1,5%, o maior fechamento desde 24 de janeiro, quando a divisa foi a R$ 5,918.

Na semana passada, a divisa norte-americana havia encerrado com alta de 3,25%. Já no mês, os ganhos foram de 1,39%.

Ontem, os mercados globais reagiram a mais um capítulo do tarifaço de Donald Trump contra parceiros comerciais dos Estados Unidos.

Em dia de pregão mais curto no Brasil na volta do feriado prolongado de Carnaval, a Quarta-Feira de Cinzas foi marcada pelos desdobramentos das sobretaxas anunciadas por Trump. O dólar acabou reagindo ao pacote do governo estadunidense, como tem acontecido desde que o republicano tomou posse como presidente dos EUA em 20 de janeiro.

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IBC-BR: prévia do PIB sobe 0,56% em abril e tem melhor desempenho em 10 anos

O indicador de abril ante o mesmo mês de 2022 surpreendeu positivamente, ficando acima da mediana de 2,75%, segundo a Exame.

Após o forte crescimento no primeiro trimestre, a economia brasileira inaugurou o segundo quarto do ano também em terreno positivo, conforme o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br). O indicador subiu 0,56% em abril, na série livre de efeitos sazonais. Em março, a queda havia sido de 0,14% (dado atualizado nos dados divulgados nesta sexta-feira, 16).

De março para abril, o índice de atividade calculado pelo BC passou de 147,50 pontos para 148,33 pontos na série dessazonalizada. O resultado é o mais favorável desde dezembro de 2013, quando pontuou 148,75, segundo a série histórica iniciada em 2003.

Já na comparação entre os meses de abril de 2023 e de 2022, houve crescimento de 3,31% na série sem ajustes sazonais. Esta série registrou 147,53 pontos no quarto mês do ano, o melhor desempenho para o mês desde 2014 (147,69 pontos).

Indicador
O indicador de abril ante o mesmo mês de 2022 surpreendeu positivamente, ficando acima da mediana de 2,75% da pesquisa do Projeções Broadcast. As expectativas coletadas no levantamento variavam de 1,20% a 5,00%.

Conhecido como uma espécie de “prévia do BC” para o Produto Interno Bruto (PIB), o IBC-Br serve mais precisamente como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses.

A projeção atual do BC para a atividade doméstica em 2023 é de crescimento de 1,2%, conforme o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de março. O dado pode ser atualizado no documento deste mês. Já a equipe econômica projeta oficialmente expansão de 1 91%, mas o secretário de Política Econômica, Guilherme Mello, avalia que o PIB pode crescer mais próximo de 2,5% este ano, considerando os dados mais recentes.

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Lula faz PT voltar ao seu melhor desempenho entre os mais pobres, mostra Datafolha

Fatia com renda até 2 salários mínimos concentra metade dos eleitores brasileiros.

A mais nova pesquisa Datafolha mostra que a candidatura do ex-presidente Lula faz com que o Partido dos Trabalhadores volte a ter o seu melhor desempenho eleitoral entre a população com menor renda no Brasil.

Ao todo, de acordo com o levantamento divulgado nesta sexta-feira 17, o petista garante 56% das intenções de voto entre os eleitores mais pobres. O volume é levemente maior do que em 2006, quando alcançou, na véspera do primeiro turno, 55% de apoio de quem ganha até dois salários mínimos.

No mesmo segmento, Jair Bolsonaro (PL) amarga apenas 16% das intenções de voto. Essa fatia da população, que concentra metade dos eleitores brasileiros, rejeita o atual presidente por atribuir a ele a maior parcela de culpa pela crise econômica brasileira.

A inflação registrada no acumulado dos últimos 12 meses passa dos dois dígitos e chega a 10,27%. Os mais pobres são os mais afetados pela alta nos preços, em especial nos alimentos e na gasolina, dois dos ‘vilões’ do atual momento brasileiro.

Para efeitos de comparação, quando Fernando Haddad (PT) concorreu ao cargo em 2018, o PT tinha apenas 29% do eleitorado mais pobre a seu favor. O ex-capitão somava 25% das intenções de voto no grupo.

Ainda segundo o Datafolha, Lula também recuperou o terreno perdido entre o eleitorado de classe média: 42% daqueles que recebem entre 2 e 5 salários mínimos dizem que irão votar no ex-presidente em 2022.

Bolsonaro tem apenas 28% nesta parcela que lhe rendeu ampla vantagem contra Haddad em 2018.

O instituto ouviu presencialmente 3.666 pessoas em 191 cidades entre 13 e 16 de dezembro. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais.

*Com informações da Carta Capital

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