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Por que a militância digital que “deu vitória” a Bolsonaro em 2018 deu com os burros n’água em 2022?

Taí uma pergunta que mídia não responde..

O que aconteceu com o super-esquema de Carluxo e cia para dar tão ruim para Bolsonaro, mesmo comprando tudo e todos com orçamento secreto, Bolsa Família de T$ 600 e toda a máquina do governo em suas mãos?

Alguém consegue esquecer Merval Pereira esfuziante na Globonews com a vitória de Bolsonaro em 2018, dizendo que Bolsonaro, mesmo com uma “campanha pobre e amadora” tinha tratorado o PT?

Se pegar o passo a passo da vitória de Bolsonaro em 2018 e compará-la com o que deveria ser sua garantia de reeleição em 2022, observa-se que os seus riscos de derrota em 2022 eram infinitamente menores do que em 2018.

Na verdade, em 2018, não há segredos a serem revelados. Lula, que venceria a eleição, foi tirado a fórceps da disputa eleitoral numa armação de Sergio Moro com Bolsonaro.

E esse fato é tão claro que não precisa ter expertise para afirmar com todas as letras que a derrota de Bolsonaro se deu pelo fator Lula na campanha de 2022. Uma vitória realmente impressionante, bastando apenas que as regras da democracia triunfassem sem Moro, farsa da facada e tudo mais.

Isso nada tem a ver com um suposto passeio digital que Bolsonaro deu no PT em 2018, como a mídia deu como líquido e certo. Mas, no entanto, não tem coragem de fazer análise da derrota do mesmo “campeão das redes” em 2022.

E não o faz porque as novas tecnologias ajudam, mas não produzem uma identidade entre o candidato e o eleitor, como é o caso de Lula e o povo brasileiro, tanto que os R$ 600 que Bolsonaro deu para os mais pobres, teve uma importância relativa, para não dizer que não lhe serviu como ativo para neutralizar a dianteira estupenda de Lula nas camadas mais pobres da população.

O fato é que o leopardo de 2018, sem Lula no pleito, virou um gatinho rajado quando Lula entrou no jogo. Isso não é segredo para ninguém, tanto que Bolsonaro tentou mudar as regras da eleição para ver se mudava os rumos de sua inevitável derrota que nem o poder o livraria.

É preciso entender melhor a cultura do povo brasileiro e a importância dela nas suas decisões para o entendimento do porquê, em 2022, Lula triunfou e Bolsonaro colapsou.

E entendam, aqui não há ninguém dando de ombros para o capital político que o mundo digital pode produzir, mas, diante da realidade brasileira, a impressionante volta por cima de Lula merece uma reflexão um cadico maior para se ter uma compreensão próxima da realidade.

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Mandetta, mais popular que Bolsonaro, sofre ataques de militância digital bolsonarista

Militância digital bolsonarista começa a atacar Mandetta; veja prints.

Ofensiva vem após Bolsonaro tornar públicas suas desavenças com o ministro da Saúde

Militantes bolsonaristas voltaram suas armas a Luiz Henrique Mandetta, desde que Jair Bolsonaro tornou públicas suas desavenças com o ministro da Saúde.

O argumento central nos grupos de WhatsApp e outras redes sociais é que Mandetta é integrante do mesmo DEM de outros alvos costumeiros da turma: Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre.

O partido é acusado de estar “tentando desestabilizar o Bolsonaro” desde o começo do governo.

https://twitter.com/isentoes2/status/1245885633815629827?s=20

 

 

*Guilherme Amado/Época