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Procedimento cirúrgico em Bolsonaro tem probabilidade de mais 90%. Há risco, podendo ser intubado

Por Luís Costa Pinto – Enquanto aguarda a chegada do seu cirurgião particular Antônio Luiz de Macedo, que interrompeu as férias nas Bahamas (país caribenho localizado num arquipélago de ilhas de corais e que é um paraíso fiscal) para atendê-lo, o presidente Jair Bolsonaro submete-se a tentativas ainda não bem-sucedidas de desobstrução da suboclusão intestinal por meios não cirúrgicos. Um cirurgião do Distrito Federal que já atendeu o presidente e outras personalidades da política e mantém linha de consulta direta com médicos da Presidência contou que a chance de nova cirurgia em Bolsonaro é de “mais de 9 em 10” possibilidades de ocorrer. Ou seja, superior a 90%. “Os médicos do presidente trabalham com esse cenário”, diz a fonte.

Absolutamente todos os pacientes com obstrução intestinal, exceto os que acabaram de ser submetidos a uma cirurgia, devem ser operados para dar seguimento à desobstrução. Há cinco categorias de manobras cirúrgicas possíveis para quadros como o de Bolsonaro: extraluminares, enterotomia para retirada de corpos estranhos da luz, ressecção intestinal, operações de desvio de trânsito e operações de descompressão. Em razão de se tratar de intervenção cirúrgica de urgência, as complicações pós-operatórias são frequentes. As mais observadas em casos semelhantes aos do presidente da República são: infecção de parede (do intestino), íleo prolongado (disfunção transitória do trato intestinal), sepse (infecção em diversos órgãos por disseminação sobretudo de bactérias), complicações pulmonares e infecção urinária (também decorrente das bactérias que podem contaminar a cavidade abdominal durante a cirurgia).

Bolsonaro, segundo ele mesmo, começou a passar mal desde a hora do almoço de domingo. Pouco antes de 1h da manhã desta segunda-feira, 3 de janeiro, decidiu enfim interromper suas intermináveis “férias de fim de ano” para ser levado de emergência ao hospital Vila Nova Star, em São Paulo. Ele só aceitou encerrar o recesso de réveillon ao qual se impôs para cuidar da própria saúde – durante a última semana do ano Bolsonaro foi intensamente criticado e cobrado por não ter demonstrado solidariedade nem empatia com as vítimas das enchentes e desabamentos ocorridas sobretudo no sul da Bahia e em Minas Gerais.

O intestino delgado do presidente brasileiro tem perdido paulatinamente a capacidade de processar alimentos. Não é a primeira vez que ele padece dessa “suboclusão intestinal” no curso de seu mandato. Há acúmulo de fezes e gases no sistema digestório presidencial e ele perdeu a capacidade de evacuá-las com regularidade.

Na manhã desta segunda-feira o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que é cardiologista e tem se afastado rotineiramente dos ditames da Ciência para avalizar teses negacionistas em relação à pandemia por coronavírus e à eficácia da vacinação, politizou o tema da saúde presidencial. “Bolsonaro, graças a Deus, está bem. Tenho informações que ele teve dores abdominais por conta daquele atentado contra ele, em 2018, e ainda hoje ele tem consequências, mas graças a Deus, ele está bem”, disse Queiroga esta manhã.

Mourão de prontidão. Se houver intubação, assume

Como aguarda o desembarque de volta ao Brasil do médico-cirurgião Antônio Luiz Macedo no início desta tarde, Bolsonaro não deve ser intubado antes da cirurgia. Porém, como há risco real de complicações pós-operatórias conforme descrito acima, todo o centro cirúrgico do Hospital Vila Nova Star está preparado para uma eventual intubação presidencial. Caso isso ocorra, e em razão de o titular do mandato ter de ficar transitoriamente incapacitado de tomar decisões, o cargo de presidente da República terá de ser interinamente transmitido ao vice-presidente Hamilton Mourão. Até a madrugada de hoje ninguém imaginava que isso pudesse acontecer no primeiro dia útil de 2022. Mourão foi informado por militares da Presidência, ainda de madrugada, da internação de Bolsonaro.

O vice-presidente da República tem guardado distância das polêmicas e das grosserias políticas promovidas por Jair Bolsonaro contra adversários e aliados. Tendo mantido apenas nove despachos oficiais com o presidente em 2021, Mourão fez questão de acentuar nos últimos meses as evidentes discordâncias administrativas com seu companheiro de chapa em 2018. Bolsonaro, por sua vez, nunca deixou de explicitar a vontade de trocar o vice para a disputa eleitoral de 2022.

A reeleição é um cenário cada vez mais difícil para ele. O ministro da Defesa, general da reserva Walter Braga Netto (ex-interventor no Rio de Janeiro no período de Michel Temer na presidência, quando se tornou o detentor dos segredos das investigações em torno do assassinato da vereadora Marielle Franco) tem feito campanha interna no Palácio do Planalto para se viabilizar candidato a vice, deslocando Mourão da chapa. PP e PRB, partidos que pretendem apoiar a tentativa de reeleição de Bolsonaro, não o querem como filiado. Os presidentes das duas siglas, respectivamente Ciro Nogueira (ministro da Casa Civil) e Marcos Pereira (deputado), já disseram ao presidente que se a opção dele for por Braga Netto, apoiam-no, mas, preferem que ele se filie ao PL.

A ministra dos Direitos Humanos, Damares Alves, pastora evangélica, tenta vencer a corrida pela indicação como vice de Bolsonaro no pleito de outubro. O PRB poderia, nesse caso, “engravidar” da filiação de Damares. Correndo por fora na disputa, o ministro das Comunicação, Fábio Faria, que está sem partido e deve se filiar ao PP, tenta ser o escolhido argumentando que seu diferencial competitivo é ser nordestino. Ele é do Rio Grande do Norte, porém, é desconhecido na região e só passou a visitar o estado com maior frequência nesse período pré-eleitoral.

Especulações com eventual posse de Mourão

Em se tratando de Bolsonaro, do bolsonarismo e dos planetas que giram com satélites em torno da figura presidencial, sempre há especulações e teorias conspiratórias. esta manhã, não foi diferente no Palácio do Planalto, no Palácio do Jaburu (residência oficial do vice) e até mesmo nas “fazendas de likes” e nas “chocadeiras de robôs” administradas pelo vereador Carlos Bolsonaro a partir do Rio de Janeiro. Nos roteiros traçados a partir dessas fábricas de intrigas, a nova internação e a provável nova cirurgia de Jair Bolsonaro podem ser o argumento-chave para fazer o presidente da República começar a admitir a hipótese de não disputar novo mandato e acomodar-se numa candidatura ao Senado pelo Rio ou por Santa Catarina.

A situação de sucesso eleitoral de Jair Bolsonaro é cada vez mais difícil no pleito presidencial. Ele já deslocou seu núcleo duro de votos “certos” da faixa de 25%-28% para a faixa de 15%-18%. Ainda é muito para quem comanda um governo ruinoso e devastador do ponto de vista social e econômico. Porém, é um patamar que não tem permitido o florescimento de candidatos alternativos no campo da direita e da extrema-direita. O ex-juiz e ex-ministro Sérgio Moro, considerado parcial pelo Supremo Tribunal Federal, não vingou como candidato e acendeu um arsenal de rejeições contra si e contra suas práticas políticas – sobretudo pelo uso das instituições judiciárias para fazer jogo político. Caso tenha de assumir a presidência num impedimento de Bolsonaro por razões de saúde, e já agora nesse início de ano, Mourão poderia se converter na nova aposta de quem tenta buscar um nome que derrote o ex-presidente Lula (PT), favoritíssimo até aqui, e que não se chame “Jair Bolsonaro” nem leve à campanha todo o rol de rejeições e repulsas que o nome do atual presidente já provoca.

*Publicado no 247

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Merval adverte Moro sobre aliança com Mourão: ‘você já é chamado de Bolsonaro 2.0. Vai piorar’

Merval Pereira adverte Moro sobre aliança com Mourão avisando do erro: você já é chamado de Bolsonaro 2.0. Vai piorar com tal aliança.

O desespero de Merval, como quem carrega o último cálice de cristal que sobrou na extrema direita, deu-se logo após se confessar desanimado com a possibilidade de Dória ter qualquer sinal vital que possa ressuscitar sua finada campanha para 2022.

O banho de água fria que Merval não conseguiu esconder foi a escandalosa queda de Dória nas pesquisas em 50%, ostentando ridículos 1,7% das intenções de voto da Atlas.

Então, continuamente em seu comentário, produziu tal pérola com a intenção de remover montanhas que possam obstaculizar a candidatura de Moro, o último biscoito do saco murcho que a máquina midiática tenta, sem a menor eficiência, sustentar e erguer a um patamar possível de levar à disputa eleitoral o nome mais palatável à classe média para seguir o projeto fascista de Bolsonaro sem transparecer tão descaradamente o fascismo que Moro representa.

Daí tal comentário desesperado de um sujeito que já está sendo comparado, de forma piorada, ao fascista de plantão, alertando que ele é tido na praça como o Bolsonaro 2.0 e, Mourão como seu vice, potencializaria essa pecha, o que lhe tiraria qualquer chance de chegar ao segundo turno.

Esse é Merval Pereira lambendo sua cria.

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Barroso vai pautar ações de cassação de Bolsonaro na última semana de outubro

Barroso pautará o julgamento das investigações que apuram contratações de serviço de disparo de mensagens em massa.

Luís Roberto Barroso pautará na última semana de outubro o julgamento das duas ações de investigação judicial eleitoral que apuram a contratação de serviço de disparos em massa de mensagens em redes sociais em 2018 e que podem levar à cassação da chapa Bolsonaro-Mourão.

Barroso quer pautar o julgamento antes de o corregedor do TSE, relator das duas ações, deixar o tribunal, o que ocorrerá em 29 de outubro.

Salomão liberou as duas ações para a pauta nesta sexta-feira (15/10).

*Guilherme Amado/Metrópoles

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TSE libera para julgamento ações por cassação da chapa Bolsonaro-Mourão

O relator, ministro Luís Felipe Salomão, liberou relatório sobre o caso e deu prazo de 48h para que a PGE se manifeste.

O corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Luis Felipe Salomão, liberou nesta sexta-feira (15/10) o relatório a respeito de duas ações que investigam a contratação de serviço de disparos em massa durante a campanha eleitoral de 2018 pela chapa Bolsonaro-Mourão. Com isso, está próximo o julgamento que definirá o desfecho do caso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Salomão deu prazo de 48h para que a Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE) se manifeste sobre o documento. Na sequência, será necessário que o presidente do TSE, ministro Luis Roberto Barroso, marque o julgamento.

As duas ações, protocoladas pela coligação O Povo Feliz de Novo (PT, PCdoB e Pros), pedem a cassação da chapa por abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação. O TSE utiliza as mesmas provas apuradas nos inquéritos que tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF).

Os inquéritos no STF investigam organização criminosa, “de forte atuação digital, dotada de núcleo político, de produção, de publicação e de financiamento, cujas atividades teriam tido continuidade após as Eleições 2018 e avançado até a campanha de 2020 em diante”.

MP Eleitoral quer rejeição

Ao se manifestar sobre as alegações finais do processo, a PGE afirmou, em petição, que devem ser julgadas improcedentes as ações de cassação da chapa Bolsonaro-Mourão.

Para o órgão, não existem ilícitos na conduta descrita pelo Partido dos Trabalhadores nas ações. A sigla acusa a chapa de Jair Bolsonaro de abuso de poder econômico e utilização indevida dos meios de comunicação por disparos em massa no WhatsApp.

*Com informações do Metrópoles

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Vídeo: Zé Dirceu e Mourão convergem num ponto, garantir a posse de Lula, caso seja eleito

Dirceu quer a sociedade mobilizada para garantir a posse de Lula, caso ele ganhe, já que Bolsonaro tentou uma gracinha no dia 7 de setembro e só não foi adiante com o golpe, porque sua máquina de guerra fumou, assim como os tanques que desfilaram na Praça dos Três Poderes no dia da votação das urnas eletrônicas em que Bolsonaro saiu também derrotado.

Aliás, se derrota desse flâmula, o Palácio do Planalto estaria repleto delas.

Bolsonaro virou um craque nas arruaças e na derrota de suas arruaças, o sujeito não ganha uma.

Mesmo assim, Zé Dirceu vivido e precavido, quer mais, quer a sociedade atenta e de prontidão a qualquer movimento que atente contra a democracia para garantir a posse de Lula se vencer a eleição de 2022.

Mourão afirmou que não há clima interno e, muito menos externo para Bolsonaro tentar um golpe e que, mesmo torcendo o nariz, ele passará a faixa o vencedor.

O fato é que, mesmo que os dois, Dirceu e Mourão tenham narrativas opostas sobre o mesmo fato, eles convergem num ponto, a democracia só se realiza quando o perdedor que está no poder admite a sua derrota, não querendo ser maior do que a constituição.

As duas declarações são importantes, pois estão voltadas a garantir que a posse do vencedor, no caso, Lula, tem que estar absolutamente garantida como reza a constituição.

Assista:

 

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Governo gastou R$ 1 mi com ida de Mourão a Angola para resolver problemas da Igreja Universal

Vice-presidente participou de conferência com países de língua portuguesa e se reuniu com o presidente de Angola para falar da Universal.

O governo federal gastou pelo menos R$ 1,072 milhão em dinheiro público durante a viagem do vice-presidente da República, Hamilton Mourão (PRTB), a Luanda, capital de Angola, na segunda metade de julho.

Informações prestadas pela Vice-Presidência da República ao Metrópoles, via Lei de Acesso à Informação (LAI), além de dados levantados pela reportagem no Painel de Viagens do Ministério da Economia, mostram que foram desembolsados R$ 441.930,16 em diárias, R$ 609.159,09 em passagens e R$ 20.818,29 com outros gastos, como seguro para viagens.

Os dados não incluem despesas com combustíveis nem com alimentação dos servidores, devido ao sigilo imposto sobre essas informações.

Mourão viajou a Luanda na tarde do último dia 14 de julho, em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB), para participar da XIII Conferência de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Ele ficou hospedado no Hotel Epic Sana Luanda e retornou a Brasília na noite do dia 17, um sábado.

Durante o período no país africano, o vice-presidente se encontrou com o presidente angolano, João Lourenço, para tratar da crise sobre a atuação da Igreja Universal do Reino de Deus, a mando do próprio presidente Jair Bolsonaro.

*Com informações do Metrópoles

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Mourão joga bola nas costas de Bolsonaro e defende terceira via

Meio desajeitado na justificativa, Mourão compra o novo discurso da elite econômica, nem Lula, nem Bolsonaro. Ele apelou para a idade de Lula, dizendo que ele está velho e não tem pique para o cargo, mas não falou nada de Bolsonaro, apenas disse que, para 2022, ele não quer Lula e muito menos Bolsonaro, numa clara adesão ao novo projeto eleitoral que se anuncia em várias frentes publicitárias no Brasil.

Certamente, Mourão está convencido de que Bolsonaro não tem chance. Como tem sido frequentemente marretado por Bolsonaro que o descartou para vice em 2022, Mourão só pegou o caminho da roça feito pelo próprio Bolsonaro, para virar virar-lhe as costas como troco.

O fato é que Mourão já assumiu o requentado slogan, “nem Lula, nem Bolsonaro”, mesmo seguindo como vice-presidente, dando uma aula de fisiologismo e oportunismo picareta por quem sente que Bolsonaro está com os dias contados na presidência.

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TSE avança em ações que podem levar à cassação da chapa Bolsonaro-Mourão

Corte planeja apurar informações compartilhadas pelo STF oriundas do inquérito das fake news. Meta é cruzar dados sobre supostos disparos de mensagem em massa.

Segundo O Globo, enquanto Jair Bolsonaro questiona, sem provas, o processo eleitoral no Brasil, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) planeja avançar em ações envolvendo a chapa do presidente em 2018. A partir da volta do recesso, em agosto, o TSE analisará as provas compartilhadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) oriundas do inquérito das fake news. O objetivo é cruzar as informações com as apurações do suposto uso indevido de meios de comunicação e do suposto abuso de poder econômico em razão de disparos de mensagem em massa.

Atualmente, tramitam no TSE quatro ações eleitorais, conhecidas como Aije (Ações de Investigação Judicial Eleitoral), envolvendo a chapa Bolsonaro-Mourão vencedora em 2018. Elas apuram desde o suposto uso fraudulento de nomes e CPFs de idosos para registrar chips de celular e garantir disparos em massa aos eleitores à suposta existência de uma “estrutura piramidal de comunicação” para disseminar desinformação.

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Mourão abaixa a cabeça para Bolsonaro e vira office boy 4 estrelas de Edir Macedo em Angola

Até pouco tempo seria inimaginável um general 4 estrelas, condecoração máxima do exército, abaixar a cabeça e acatar ordens de um mero capitão, pior, um capitão reformado na marra para ser expulso das Forças Armadas com um pouco menos de desonra, já que todos sabem da história do indigesto tenente que se envolveu em garimpo ilegal e, depois, quis emparedar o comando do exército ameaçando até com atos terroristas.

Hoje, essa hierarquia militar que mantém institucionalmente quilômetros de distância entre Mourão e Bolsonaro, não só inexiste, como tem um sentido inverso.

Não se trata de uma questão do vice não apitar nada, essa jabuticaba brasileira acabou por produzir uma das cenas mais humilhantes para as Forças Armadas, que foi o general Mourão ter sido escalado por Bolsonaro para resolver pendengas que envolvem Edir Macedo em Angola.

A missão de Mourão era a de intervir no país africano em benefício do tio de Crivella, Edir Macedo, já que os africanos não suportaram mais as malandragens do proprietário da Igreja Universal.

Pois bem, Bolsonaro ainda estava na elaboração da farsa do cocô quando passou tranquilamente não a faixa presidencial, mas o abacaxi de Edir Macedo para que Mourão fosse à Angola descascar a fruta.

Ato que não prosperou, porque o presidente de Angola tem verdadeira aversão não só por Edir, mas pelo círculo político que chancela suas picaretagens.

Ou seja, Mourão, além de não apitar nada no governo Bolsonaro e em Angola, foi apitado aqui no Brasil por Edir Macedo via Bolsonaro e voltou do país africano numa situação mais humilhante do que a que o levou até lá.

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Presidente da Angola rejeitou pedido de Mourão para receber delegação de parlamentares brasileiros pró-Universal

O presidente da Angola, João Manuel Lourenço, rejeitou receber uma delegação de parlamentares brasileiros para defender os interesses da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd). A instituição foi expulsa do país africano sob denúncia de ter cometido crimes como lavagem de dinheiro.

A missão seria liderada pelo deputado federal Marcos Pereira (Republicanos-SP), bispo licenciado da Universal. O pedido foi feito pelo vice-presidente da República, Hamilton Mourão (PRTB), a pedido de Jair Bolsonaro. Mourão, que viajou a Luanda para a cúpula da CPLP (Comunidades dos Países de Língua Portuguesa), teve um encontro bilateral com o líder angolano na última sexta-feira (16).

Segundo informou reportagem do Estado de S.Paulo, Bolsonaro escalou o general Mourão para tentar resolver a crise financeira do empresário da fé Edir Macedo: intervir diretamente na gestão da crise da Igreja com o governo angolano. O governo brasileiro tem sido cobrado pela Universal e pela bancada evangélica para se engajar na defesa da instituição no país africano.

Mourão confirmou ter conversado com Lourenço sobre o assunto a pedido do presidente brasileiro. “Por orientação do PR (presidente da República), conversei com o presidente angolano”, afirmou. “A diplomacia está buscando uma forma de fazer com que as partes se entendam.”

Durante sua estadia em Angola, ele também havia declarado, em entrevista à Agência Lusa: “O governo brasileiro gostaria que se chegasse a um consenso entre essas duas partes e que aqui o Estado angolano recebesse a delegação parlamentar brasileira que quer vir aqui para tentar chegar a um acordo e a um ponto em que se arrefeça as diferenças que ocorreram”.

O resultado do encontro, no entanto, não foi o esperado. Segundo informou a Folha de S.Paulo, de acordo com interlocutores, foram dois os pedidos do vice a Lourenço sobre a Universal: que o governo angolano garantisse um tratamento justo à igreja nos processos judiciais que correm contra a denominação no país e que o presidente de Angola recebesse uma missão de parlamentares evangélicos. Mas o presidente fechou as portas – ao menos no curto prazo.

Interlocutores avaliam também que “a irritação de Lourenço com a Universal hoje é praticamente irreversível”, completa a reportagem da Folha.

*Com informações do 247

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