Categorias
Política

Vídeo: Haddad viraliza ao tocar Blackbird, dos Beatles, para Natuza Nery

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, foi pego de surpresa na manhã desta segunda-feira (10), durante entrevista para a jornalista Natuza Nery, na GloboNews.

No decorrer da entrevista, ela comentou sobre o fato do ministro tocar violão. Do nada, apareceu o instrumento. Meio envergonhado, Haddad pegou e começou a dedilhar.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental.

Caixa Econômica, Agência: 0197

Operação: 1288
Poupança: 772850953-6
PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Vídeo – “Entendo de persuasão e de mentira também”: Natuza Nery coloca Marcos do Val na parede

O senador bolsonarista Marcos do Val (Podemos-ES) foi enquadrado durante entrevista à GloboNews nesta quinta (15) pela jornalista Natuza Nery. Ele disse que sua acusação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, que teria tentado coagi-lo “dar um golpe de Estado junto com ele”, não foi “nada oficial”.

“O que foi dito para a imprensa não era nada oficial”, afirmou o senador. Em resposta, Natuza Nery fez uma nova pergunta: “O senhor mentiu quando falou à imprensa?”. O bolsonarista negou ter mentido e disse ter usado “a estratégia da persuasão”, oferecendo enviar “documentos” à jornalista para que ela entendesse o assunto.

“Senador, o senhor não precisa me ensinar o que é persuasão. Até porque eu entendo bem o que é persuasão e entendo bem de mentira também. O senhor está dizendo que usa a imprensa para mentir, como é que eu vou acreditar que o senhor está falando a verdade agora?”, respondeu Natuza Nery.

A entrevista ocorreu após Marcos do Val ser alvo de busca e apreensão da Polícia Federal. A corporação realizou ação em endereços ligados ao senador, como seu gabinete no Congresso Nacional, seu imóvel funcional em Brasília e ao menos uma residência no Espírito Santo.

A operação foi autorizada por Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito do inquérito que apura a prática dos crimes de falso testemunho, denunciação caluniosa e coação por revelar suposto plano para dar golpe de Estado.

*Com DCM

Apoie o Antropofagista com qualquer valor

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação e reflexão de qualidade e independência.

Caixa Econômica Agência: 0197
Operação: 1288
Poupança: 772850953-6
PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

Vídeo: Natuza Nery quebra padrão da Globo e fala o que o senador bolsonarista não queria ouvir

Num momento quente no programa “Estúdio i”, na GloboNews, nesta sexta-feira (28), a jornalista Natuza Nery criticou o senador Marcos Rogério (DEM-RO) por interrompê-la, sugerindo que ele estava agindo assim por ela ser mulher. Foi um gesto incomum e corajoso, fora do padrão, em meio a um debate no canal de notícias.

“O senhor vai deixar eu concluir ou o senhor vai fazer comigo o que o senhor faz com as senadoras mulheres na CPI? “, perguntou Natuza. “Essa é a sua opinião. Você não conhece o regimento. Não há nenhum desrespeito ali”, respondeu Rogério.

Desde o primeiro dia dos depoimentos da CPI da Covid no Senado, em 4 de maio, as senadoras que têm participado em esquema de rodízio das sessões registram um mesmo comportamento dos senadores: quando alguma das 11 parlamentares da bancada feminina está com a palavra, os colegas da comissão as interrompem no meio da fala ou pedem para que “se acalmem”.

A discussão entre Rogério e Natuza havia começado após o senador criticar a Globo pela cobertura de atos com a participação do presidente Jair Bolsonaro. “Se insurgir contra movimentos democráticos, me parece ser totalmente contra o que assegura a Constituição”, disse ele. “Não é isso, senador. Não é isso que estou dizendo”, respondeu Natuza.

“Se fossem movimentos para pedir o impeachment de Bolsonaro certamente que muitos aí estariam aplaudindo. Lamento”, prosseguiu Rogério, levando Natuza a dizer.

“Não é verdade, senador. O senhor não vai fazer aqui comigo o que o senhor faz na CPI. Porque não há nenhuma justificativa para se aplaudir aglomeração, independente da pauta desta aglomeração. Não é razoável defender aglomeração de qualquer cor partidária que seja, de qualquer bandeira que seja. O senhor é um senador da República”.

A apresentadora Maria Beltrão interrompeu a discussão no auge e disse: “Vou fazer um intervalo. Não queria interromper, Natuza nem o senador. Vou fazer um intervalo para acalmar aqui os ânimos”.

*Maurício Stycer/Uol

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

O porquê de Haddad ter sobrado em campo na Globo News

Haddad, diante de uma emissora que durante décadas, através da violência da informação manipulada, não teve limites para atrofiar a condução da consciência, postou-se de uma maneira magnífica, recusando-se a entrar no jogo individualista ou mesmo partidarista, sendo arrastado pelas normas privadas em detrimento das públicas, coisa que domina o debate político no país para satisfazer a democracia de mercado que o Brasil vive e que é tão elogiada pela Globo.

Bolsonaro está se refugiando numa eterna polarização política desde que assumiu a presidência da República. E assim será o tempo em que permanecer na cadeira.

Agindo assim, Bolsonaro perturba o ambiente político para que o grosso da sociedade não perceba que seu governo é um gigantesco fracasso por sua absoluta incompetência, resultando, sob todos os pontos de vista, em um governo pária.

Haddad, ao contrário do que a Globo exigiu dele, num ataque político nu e cru contra Bolsonaro, teve a paciência de um craque que joga no meio campo e sabe impor o ritmo do jogo, coisa de um Didi, de um Gerson, que sabiam, como ninguém, colocar a bola para rolar, abonados pela qualidade técnica.

Na noite de ontem, na Globo News, uma coisa ficou clara, numa série de ataques que as comentaristas, Cristiana Lobo e Natuza Nery, fizeram ao governo Bolsonaro, é que a situação dele é mais grave do que se imagina. A Globo não atacaria tão frontalmente Bolsonaro, senão por um único objetivo, o de seguir as ordens políticas da oligarquia, o que, trocando em miúdos, significa que esta não quer mais Bolsonaro governando o Brasil.

E se isso não é um consenso no mundo dos barões do capital, expressa que é o  sentimento da maioria deles.

A situação de Bolsonaro se agravou tanto nas últimas semanas que, obrigatoriamente, levou a Globo a mostrar a fala de Dilma e Lula, abandonados até então por ela como se não representassem a imensa maior parte do povo brasileiro.

Haddad, num lampejo de ironia, soube explorar muito bem a atuação pueril da Globo, na bola, como faz um craque, ampliando a condução do seu pensamento, substituindo as caneladas e a tourada políticas por uma sutil reflexão que bateu fundo na alma de quem assistiu ao programa.

Haddad driblou o jogo da competitividade política, pois que o momento é outro, é da racionalidade, da razão, da floração do pensamento, já que estes foram obstaculados pela própria Globo nas últimas duas décadas, embalando ódio e a fúria dos ex-aecistas que, hoje, bolsonaristas, atacam o PT, ou seja, o povo, sem ter que elaborar qualquer crítica minimamente racional.

Defendeu Dilma da tentativa de assassinato de sua gestão quando Natuza Nery quis retomar a ideia de que ela teria produzido uma crise econômica e, por isso, foi derrubada. Haddad não deixou a bola quicar e, num sem pulo preciso, devolveu-a, por cobertura, direto para as redes da frangueira, dizendo, de forma objetiva, que Dilma foi sabotada pelas pautas bombas que Cunha e PSDB impuseram ao seu governo, lembrando de maneira didática a autocrítica feita por Tasso Jereissati que confessou a atitude criminosa dos tucanos para derrubar o governo de Dilma.

Com isso, Haddad corta qualquer sentido de debate eleitoral num ambiente que reina a aceitação de que o que passou é passado e que o que interessa é o que vem por aí.

Em hora nenhuma Haddad deixou isso acontecer diante do palavrório vazio do deputado Major Vitor Hugo. O professor se afastou das ideias e valores da fala do deputado e, como um perfeito pensador, usou-a para fazer o que a esquerda deve fazer nesse momento, política, no sentido nobre da palavra, em substituição à eterna disputa eleitoral que Bolsonaro imprime, afastando qualquer pensamento crítico da hecatombe promovida por seu governo.

Haddad foi conciso, falou o suficiente, sem bancar o escravo de uma pauta que interessa somente à Globo contra Bolsonaro e, com isso, eximiu-se de qualquer responsabilidade do caos a que o Brasil chegou, em nome de uma falsa moralidade que produziu um ornitorrinco chamado Bolsonaro.

O petista soube, com elegância de um grande intelectual, sem aliviar a participação da Globo nesse ambiente conflituoso em que vive o país, exercer um papel nobre de um discurso de oposição, não simplesmente ao governo, mas ao abandono dos princípios de uma democracia que é a única que permitirá, no plano do debate, a realização da tarefa essencial da construção de movimentos práticos e plurais da sociedade, fazer o Brasil sair desse inferno que a direita o colocou.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas