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O governo trágico de Bolsonaro comemora mil dias com disparada da inflação e do dólar

Bolsonaro prepara uma festa em que, certamente, estará toda a claque paga com dinheiro público para defender um governo que trabalha contra o povo e em favor de banqueiros e grandes corporações.

O problema dessas figuras como Rodrigo Constantino, Augusto Nunes, Alexandre Garcia, Ernesto Lacombe, Ana Paula do Vôlei, Guilherme Fiuza, entre outros mercenários manjados no projeto cerca frango, é que já é difícil cercar um, imagina centenas quando o galinheiro inteiro desaba.

A coisa é tão séria que a CNN teve que colocar Alexandre Garcia a pontapés para fora da emissora de tanta crítica recebida por sua irresponsabilidade em defender medicamentos bolsonaristas que matam.

Como se isso não bastasse, a criação de inimigos imaginários do governo tem se proliferado e, consequentemente, acaba por provocar trombadas.

Ainda hoje, o despudorado Constantino, esquecendo que o discurso de Bolsonaro é o de que a disparada do preço combustíveis é culpa dos governadores por conta do ICMS, o que por si só já é uma piada ridícula, Constantino resolveu talhar de vez a saliva de quem paga seu cachê, e diz que a culpa é do aumento mundial dos combustíveis.

O rapaz é muito afoito e as redes sociais cobram do lacaio, com gargalhadas, essa atrapalhação em que vive se enfiando para lamber as botas de quem faz aquela graninha bonita cair na conta no dia certinho.

Como defender um governo com a inflação dos aluguéis passando dos 16%?

Falar da alta dos alimentos não tem graça. A escassez de comida na mesa dos brasileiros fala por si.

Com o novo aumento de 9% do diesel, anunciado ontem, já chega a 50% de acumulado no ano. Isso mesmo, o governo do mito Bolsonaro, tão amado pelos caminhoneiros, oferece esse brinde como troca por tanto afeto e apoio que recebeu durante a campanha e durante o seu governo.

O dólar ultrapassa a casa dos R$ 5,40 e, assim, forma um mosaico da hecatombe econômica, sanitária e humanitária que representa os mil dias do trágico governo Bolsonaro. Consequentemente, esse monumento de estupidez só empata em rejeição com o mesmo tempo de governo do seu aliadíssimo Fernando Collor. Aliás, um sujeito que se cercou de lixo, tem como resultado de mil dias, o próprio lixo político em que se transformou.

Além de tudo isso, o verme se aliou ao vírus como nos revela a CPI no caso Prevent Senior, provocando 600 mil mortes por covid e transformando-se numa personalidade tóxica mundial, levando a imagem do Brasil ao período semibárbaro.

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Vídeo: Terceira via é o fascismo de casaca

Hoje é dia do ajuntamento dos cacos dos criadores de Bolsonaro, dos que, direta ou indiretamente, ajudaram a criar essa coisa que aí está e que é chamada da presidente da República.

Sim, essas pessoas em algum momento estiveram ao lado de Bolsonaro, assim como o PSDB, que somente agora diz ter desembarcado do governo. São também os que estiveram ao lado de Moro, que exerceu o seu protagonismo nessa hecatombe econômica, social e sanitária porque passa o Brasil e sem hora pra acabar.

Essas pessoas são contra a logomarca Bolsonaro e não contra o que o seu governo pratica naquilo que é essencial para a sobrevivência do povo, sobretudo para as camadas mais pobres da população.

Assista:

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O porquê de Haddad ter sobrado em campo na Globo News

Haddad, diante de uma emissora que durante décadas, através da violência da informação manipulada, não teve limites para atrofiar a condução da consciência, postou-se de uma maneira magnífica, recusando-se a entrar no jogo individualista ou mesmo partidarista, sendo arrastado pelas normas privadas em detrimento das públicas, coisa que domina o debate político no país para satisfazer a democracia de mercado que o Brasil vive e que é tão elogiada pela Globo.

Bolsonaro está se refugiando numa eterna polarização política desde que assumiu a presidência da República. E assim será o tempo em que permanecer na cadeira.

Agindo assim, Bolsonaro perturba o ambiente político para que o grosso da sociedade não perceba que seu governo é um gigantesco fracasso por sua absoluta incompetência, resultando, sob todos os pontos de vista, em um governo pária.

Haddad, ao contrário do que a Globo exigiu dele, num ataque político nu e cru contra Bolsonaro, teve a paciência de um craque que joga no meio campo e sabe impor o ritmo do jogo, coisa de um Didi, de um Gerson, que sabiam, como ninguém, colocar a bola para rolar, abonados pela qualidade técnica.

Na noite de ontem, na Globo News, uma coisa ficou clara, numa série de ataques que as comentaristas, Cristiana Lobo e Natuza Nery, fizeram ao governo Bolsonaro, é que a situação dele é mais grave do que se imagina. A Globo não atacaria tão frontalmente Bolsonaro, senão por um único objetivo, o de seguir as ordens políticas da oligarquia, o que, trocando em miúdos, significa que esta não quer mais Bolsonaro governando o Brasil.

E se isso não é um consenso no mundo dos barões do capital, expressa que é o  sentimento da maioria deles.

A situação de Bolsonaro se agravou tanto nas últimas semanas que, obrigatoriamente, levou a Globo a mostrar a fala de Dilma e Lula, abandonados até então por ela como se não representassem a imensa maior parte do povo brasileiro.

Haddad, num lampejo de ironia, soube explorar muito bem a atuação pueril da Globo, na bola, como faz um craque, ampliando a condução do seu pensamento, substituindo as caneladas e a tourada políticas por uma sutil reflexão que bateu fundo na alma de quem assistiu ao programa.

Haddad driblou o jogo da competitividade política, pois que o momento é outro, é da racionalidade, da razão, da floração do pensamento, já que estes foram obstaculados pela própria Globo nas últimas duas décadas, embalando ódio e a fúria dos ex-aecistas que, hoje, bolsonaristas, atacam o PT, ou seja, o povo, sem ter que elaborar qualquer crítica minimamente racional.

Defendeu Dilma da tentativa de assassinato de sua gestão quando Natuza Nery quis retomar a ideia de que ela teria produzido uma crise econômica e, por isso, foi derrubada. Haddad não deixou a bola quicar e, num sem pulo preciso, devolveu-a, por cobertura, direto para as redes da frangueira, dizendo, de forma objetiva, que Dilma foi sabotada pelas pautas bombas que Cunha e PSDB impuseram ao seu governo, lembrando de maneira didática a autocrítica feita por Tasso Jereissati que confessou a atitude criminosa dos tucanos para derrubar o governo de Dilma.

Com isso, Haddad corta qualquer sentido de debate eleitoral num ambiente que reina a aceitação de que o que passou é passado e que o que interessa é o que vem por aí.

Em hora nenhuma Haddad deixou isso acontecer diante do palavrório vazio do deputado Major Vitor Hugo. O professor se afastou das ideias e valores da fala do deputado e, como um perfeito pensador, usou-a para fazer o que a esquerda deve fazer nesse momento, política, no sentido nobre da palavra, em substituição à eterna disputa eleitoral que Bolsonaro imprime, afastando qualquer pensamento crítico da hecatombe promovida por seu governo.

Haddad foi conciso, falou o suficiente, sem bancar o escravo de uma pauta que interessa somente à Globo contra Bolsonaro e, com isso, eximiu-se de qualquer responsabilidade do caos a que o Brasil chegou, em nome de uma falsa moralidade que produziu um ornitorrinco chamado Bolsonaro.

O petista soube, com elegância de um grande intelectual, sem aliviar a participação da Globo nesse ambiente conflituoso em que vive o país, exercer um papel nobre de um discurso de oposição, não simplesmente ao governo, mas ao abandono dos princípios de uma democracia que é a única que permitirá, no plano do debate, a realização da tarefa essencial da construção de movimentos práticos e plurais da sociedade, fazer o Brasil sair desse inferno que a direita o colocou.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas