O dia em que Barroso, o pavão, sapateou na dança dos famosos do Jornal Nacional.

O Jornal Nacional desta quinta-feira (26), foi épico.

Barroso saiu do programa de auditório do STF/Globo e ganhou a pista de dança principal da Globo.

Foi um espetáculo de contorcionismo e pirracinha  de Barroso no STF que ganhou quase a metade do tempo do Jornal Nacional.

Enquanto os votos dos outros ministros, sobretudo os que votaram contra os interesses dos Marinho, tiveram poucos segundos de holofote, Barroso saiu do tubo de vidro e bailou, sapateando durante 10 minutos.

Firulas, saltinhos, rodopios e muito paetê. Estava lá Barroso, fazendo caras e bocas, com um time em cada final de fala para dizer aquelas coisas importantes que não têm importância nenhuma para a constituição.

Mistificador, Barroso tentava fazer alguém acreditar que, em matéria de direito, quem manda é a manada e não a constituição.

Barroso parecia um pastor tipo Malafaia misturado com Edir Macedo explorando a fé ou o credo dos fieis para ludibriar, enganar, tentando fazer o público do JN acreditar em algo que é ridiculamente falso.

O significado daquele espetáculo retórico, é apenas um. Atropelar a constituição para tentar encobrir os crimes de Dallagnol deixando cada vez mais escancarada a sua relação extra republicana com o chefe da força-tarefa da Lava Jato.

 

Por Carlos Henrique Machado Freitas