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Porteiro está sumido há 27 dias

Com os antecedentes que Bolsonaro seus filhos têm e tentam descaracterizar, inclusive a cena do crime, numa clara violação para obstruir a justiça, como confessou Bolsonaro sobre a secretária eletrônica da portaria do seu condomínio, saber que o porteiro está sumido há 27 dias, dá um frio na espinha, principalmente porque se trata de uma história que envolve assassinos frios que mataram Marielle.

A coluna de Lauro Jardim desta segunda-feira (4) deu o alerta:

“Há 27 dias o porteiro — personagem relevante, mas ainda sem nome — do condomínio Vivendas da Barra, onde Jair Bolsonaro morou até 31 de dezembro e onde mora um dos filhos do presidente — deu o primeiro de dois depoimentos polêmicos no caso Marielle.

Em seguida, o porteiro entrou de férias. E, sabe-se lá o porquê, ainda não prestou um novo depoimento à Polícia Civil do Rio de Janeiro.

Cadê o porteiro?”

O que mais assombra nisso é que na semana passada, Bolsonaro citou a “ponta da praia” para se referir aos servidores públicos de órgãos federais ambientais:

“Eu tenho ascendência, porque os diretores, o presidente têm mandato, porque se não tivessem, eu cortava a cabeça mesmo. Quem quer atrapalhar o progresso vai atrapalhar na ponta da praia, aqui não”, disse o presidente durante transmissão feita em suas redes sociais.

Ponta da praia, para quem não sabe, era um local de execução da ditadura militar no Rio de Janeiro.

E quem não sente calafrios pensando no porteiro, sumido há 27 dias, depois dessa declaração de Bolsonaro, se o sujeito se mostra um fanático por torturas e assassinatos durante a ditadura militar.

Não vamos apressar os passos para chegar a conclusões ou mesmo acender fogueira para queimar as bruxas, mas o tom agressivo de Bolsonaro faz temer pela vida do porteiro.

Bolsonaro vem de uma cultura perturbada que produziu muito sangue nesse país. Vai que ele acha que o porteiro quis atrapalhar o progresso do Brasil.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

*Foto: DepositPhotos

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Vídeo: Falando de servidores públicos, Bolsonaro fez referência a lugar de desova de mortos na ditadura militar

Bolsonaro chegou a engasgar com a declaração e ressaltou, entre uma tosse e outra, que pode haver casos de animais marinhos que se contaminaram com óleo. “Obviamente, às vezes fica ali uma tartaruga na mancha de óleo, pra não falar que ninguém fica, né? Um peixe, um golfinho pode ficar. Mas, tudo bem”

Jair Bolsonaro sugeriu que servidores de órgãos federais ambientais se destinem à “ponta da praia”, um local de execução da ditadura militar no Rio de Janeiro.

“Eu tenho ascendência, porque os diretores, o presidente têm mandato, porque se não tivessem, eu cortava a cabeça mesmo. Quem quer atrapalhar o progresso vai atrapalhar na ponta da praia, aqui não”, disse o presidente durante transmissão feita em suas redes sociais.

Bolsonaro falava sobre a dificuldade do dono da Havan, Luciano Hang, conseguir uma licença ambiental para construção de uma loja da rede em Rio Grande (RS).

“Ponta da praia” foi uma gíria usada por militares no tempo da ditadura para se referir a uma base da Marinha na Restinga de Marambaia, no Rio de Janeiro. O local era usado para a execução de presos políticos.

 

 

*Com informações da Época