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Vídeo: Após bancar campanha “O Brasil não pode parar de matar”, Bolsonaro nega campanha

Cada dia mais endividado politicamente, Bolsonaro vai se enrolando na corda de sua forca sozinho, fornecendo com vigor material bélico contra o Planalto, com a divulgação do vídeo campanha que ele nega, ou seja, nega que ele é ele.

Independente da campanha que ele nega com a mesma cara de pau que diz que levou facada, Bolsonaro se esquece que o problema dele é que, quando o idiota abre a boca, é sempre para cuspir vírus. Então, além do credito que leva da campanha genocida “o Brasil não pode parar de matar”, o maníaco do vírus, tem um portfólio de tiradas genocidas de fazer inveja a Jason, do sexta feira 13.

Em comunicado oficial, o governo negou hoje, com veemência, a existência da campanha “O Brasil não pode parar”. A ação publicitária surgiu nos bastidores do Planalto para, alinhada à postura do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), incentivar a população a encerrar o isolamento social necessário ao combate da pandemia do coronavírus.

Nesta manhã, a Justiça Federal do Rio informou ter acatado um pedido do MPF (Ministério Público Federa) para barrar a veiculação de qualquer peça publicitária com a mensagem pretendida pelo governo. A decisão, em caráter liminar, considera que a campanha põe em risco a saúde da população e que sua adoção pode resultar em colapso da rede de saúde.

Em resposta, a Secom (Secretaria Especial de Comunicação do Planalto) informou que, “definitivamente, não existe campanha publicitária ou peça oficial intitulada ‘O Brasil não pode parar’. Trata-se uma mentira, uma fake news divulgada por determinados veículos de comunicação.”

A negativa pública, tática constante da chefia do Executivo federal, ocorre três dias depois que a própria Secom postou em sua conta no Instagram uma das artes elaboradas para a campanha. A publicação, que foi posteriormente apagada pelo governo, trazia a hashtag #OBrasilNãoPodeParar. No mercado de publicidade digital, a introdução de uma hashtag costuma marcar o início de uma ação de marketing.

Na tentativa de dar luz às teses de Bolsonaro, o texto que acompanhava a arte chamava os brasileiros a refletir que, “no mundo todo, são raros os casos de vítimas fatais do coronavírus entre jovens e adultos”. “A quase-totalidade dos óbitos se deu com idosos. Portanto, é preciso proteger estas pessoas e todos os integrantes dos grupos de risco, com todo cuidado, carinho e respeito. Para estes, o isolamento.”

Na contramão das autoridades de saúde em todo o planeta, Bolsonaro tem defendido o isolamento restrito a idosos e pessoas que fazem parte dos chamados grupos de risco —o que ele chama de “isolamento vertical”. Ideia semelhante foi adotada em Milão e acabou expondo ainda mais a população da cidade italiana. Essa semana, o prefeito Giuseppe Sala admitiu o erro, desculpou-se publicamente e justificou: “Naquele momento ninguém entendeu a veemência do vírus.”

O vídeo, que ainda está disponível na rede social de Flávio, tem cerca de 90 segundos e traz uma colagem de imagens com uma narração em off. Cita trabalhadores e setores da economia que, na visão do governo, serão prejudicados pelo isolamento social em resposta ao coronavírus.

https://www.facebook.com/flaviobolsonaro/videos/198469951450285/?t=0

 

 

*Com informações do Uol

*Foto destaque: Joedson Alves, da agência EFE