O ex-governador Roberto Requião usou as redes sociais para cobrar um posicionamento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em relação ao anúncio do Comitê de Política Monetária (Copom), nesta quarta-feira (22), de manter a taxa Selic em 13,75% ao ano. Para Requião, a decisão do Banco Central (BC) pode frustrar os planos do presidente de reerguer a economia.
Segundo Requião, o presidente deve agir de forma mais enérgica e pressionar o Banco Central. O ex-governador ainda insinuou que mercado financeiro tem pautado as escolhas de ministros do governo Lula.
“Ou Lula demite este pessoal do BC,ou será demitido por eles! Aliás, parece que eles já nomearam muitos ministros do Lula!”
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Evento com ex-presidente reuniu 10 mil pessoas no assentamento Eli Vive, do MST, no Paraná.
Reforma agrária e agroecologia foram temas bastante abordados durante a visita de Lula, neste sábado (19), ao assentamento Eli Vive, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), em Londrina (PR), maior área de reforma agrária em uma região metropolitana do Brasil. O encontro faz parte da atividade “Jornada de Solidariedade: Rumo aos Comitês Populares” e reuniu cerca de 10 mil pessoas.
Em sua fala, o pré-candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pontuou que uma de suas prioridades é combater a fome no país, incentivar a agricultura familiar e recuperar a soberania nacional.
“A fome é uma das coisas mais bárbaras que a sociedade deixou acontecer com ela. Esse mundo não precisa ser desigual como ele é. A agricultura familiar tem a capacidade de alimentar o nosso país. Nós precisamos recuperar a soberania brasileira. Um país soberano cuida da educação, das florestas, das águas, dos alimentos e do povo”.
Lula também avaliou a composição atual do Congresso Nacional e falou sobre a importância de eleger candidatos para a Câmara, Senado e governos estaduais que estejam comprometidos com a luta popular.
“O Congresso Nacional brasileiro nunca esteve tão deformado e tão antipovo como está agora. Ele nunca esteve tão submisso aos interesses antinacionais como está agora. Esse talvez seja o Congresso mais contra o Brasil. É importante lembrar que não basta eleger o Lula presidente, se a gente não mudar a qualidade dos deputados e senadores eleitos”, afirmou.
Também estiveram presentes no encontro a presidenta do PT e deputada federal pelo Paraná, Gleisi Hoffmann, o ex-senador Roberto Requião, os dirigentes nacionais do MST João Pedro Stedile e João Paulo Rodrigues e a culinarista Bela Gil que fez uma das primeiras falas do encontro e defendeu uma reforma agrária popular.
“Todos os brasileiros e brasileiras precisam ter a oportunidade de escolher a comida que querem colocar no prato. A reforma agrária popular e o incentivo à agricultura familiar são fundamentais para democratizar o acesso à terra. Dessa forma, as pessoas terão comida saudável no prato”, disse.
Gleisi Hoffmann destacou a atuação do MST, sobretudo, durante a pandemia e expôs o caminho que a campanha de Lula irá percorrer no processo eleitoral.
“Se tem uma característica do MST é a solidariedade. Em todas as lutas do povo, o MST está presente. Hoje Lula está livre, inocente, pronto para ser presidente e nós temos que preparar essa caminhada. O povo brasileiro está colocando a esperança em nós .A gente tem discutido a forma que nós temos que nos organizar aqui no Paraná, mas também no Brasil”.
O pré-candidato ao governo do Paraná Roberto Requião enfatizou a importância de movimentos que defendem a reforma agrária para a construção de políticas públicas para o país.
“.A minha indignação encontra esperança em vocês (MST). Precisamos de um governo que ande ao lado do povo. Vamos vencer essa batalha que é uma batalha por identidade. Identidade do povo”.
A agroecologia e a luta pela terra foram pontos evidenciados no discurso de João Pedro Stédile, que afirmou que só “através da união popular que o povo conseguirá avançar”.
“O verdadeiro objetivo da reforma agrária é produzir alimentos saudáveis para todo mundo. Precisamos de um grande programa nacional de agroecologia para construir a reforma agrária. Os comitês populares é o povo falando para o Lula o que quer que mude no Brasil”.
Comitês de Luta Popular
Durante a visita, o Partido dos Trabalhadores deu o ponta pé inicial para um projeto que pretende criar, até abril, cinco mil comitês populares de luta em todo o país.
A ideia é reforçar o trabalho de base do PT por intermédio de uma rede que envolva movimentos sociais e a população. A estratégia faz parte dos dois principais objetivos do partido para 2022: a redução de retrocessos promovidos pelo governo de Jair Bolsonaro (PL), e a eleição de Lula na disputa em outubro.
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“Eles que se preparem, Requião, porque o povo vai voltar a governar este país e a Petrobras vai voltar a ser do povo brasileiro”, disse Lula.
Em ato político em Curitiba nesta sexta-feira (18), o ex-governador e ex-senador Roberto Requião filiou-se ao PT. Ele foi recebido pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pela deputada federal paranaense Gleisi Hoffmann, presidente da legenda. Participaram do evento inúmeras lideranças do partido, deputados federais e estaduais, vereadores e militantes. Requião disputará o governo do Paraná pelo partido. Ele pediu união dos setores progressistas para “escorraçar uma canalha que se instalou no Paraná e no Brasil”.
“Depois de uma reflexão profunda, e a convite do Lula e da Gleisi, eu assino a filiação, mas simbolicamente não assinarei sozinho. Comigo assina o deputado Requião Filho, e velhos companheiros de luta”, disse, em referência a lideranças sindicais. “Fechamos no Paraná o conjunto das federações sindicais em apoio a eleição do Lula”, afirmou Requião.
Ele comparou sua militância no MDB pela derrubada da ditadura com o momento atual, em que a luta é “pela libertação de um governo que aniquila a soberania nacional e suprime o direito dos trabalhadores”. Requião se filiou ao MDB em 1980.
Lula: “Já tive vitórias memoráveis no Paraná”
Logo depois de Requião, falou Lula. “Nunca aceitei a ideia de que o Paraná é um estado conservador, de dizer que é um estado antipetista”, disse. “Eu já tive vitórias memoráveis no Paraná”, acrescentou, citando a vitória do primeiro prefeito esquerdista de Curitiba pós-ditadura, o próprio Requião, eleito em 1985.
Lula criticou o preço da gasolina. “Estamos pagando gasolina em dólar. Sabe pra quê? Pra pagar dividendos a acionistas americanos e alguns brasileiros. Eles que se preparem Requião, porque o povo vai voltar a governar este país e a Petrobras vai voltar a ser do povo brasileiro. Não vai privatizar o Correio, não vamos privatizar o Banco do Brasil”, prometeu.
Mais cedo, Gleisi já havia dado as boas vindas ao novo filiado. “Hoje é dia de receber no PT o amigo de longas jornadas Roberto Requião. Tenho muito orgulho de, junto com Lula, assinar a ficha de filiação desse grande companheiro. Seja bem-vindo, Requião! Você é importante no nosso movimento para derrotar o atraso e reerguer o Brasil!”.
*Com Rede Brasil Atual
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Ex-presidente tem encampado intensa agenda política com lideranças de diferentes partidos.
O ex-presidente Lula (PT), líder em todas as pesquisas de intenção de voto para a disputa pela presidência em 2022, segue sua intensa agenda política de encontros com lideranças de diferentes partidos.
Nesta quinta-feira (5), o petista teve um encontro com o ex-senador e ex-governador Roberto Requião, fundador do MDB que está de saída do partido. Em entrevista ao programa Fórum Onze e Meia nesta terça-feira (3), o político afirmou que vai para alguma legende “que seja de esquerda” e que Lula é o candidato viável “pra derrubar isso tudo”.
No encontro desta quinta-feira, Lula teria convidado Requião a se filiar ao PT, mas o ex-senador ainda não teria definido seu destino.
“Hoje eu e Gleisi recebemos aqui no PT nosso amigo Roberto Requião para uma boa conversa sobre a conjuntura política nacional. Muito bom revê-lo”, escreveu o ex-presidente, nas redes sociais, ao divulgar uma foto da reunião.
Também nesta quinta-feira, Lula participou de uma reunião com a Executiva Nacional do Partido Verde e membros da Fundação Verde Herbert Daniel. “Agenda ambiental em pauta”, afirmou o petista.
Agendas políticas
Em maio, Lula passou uma semana em Brasília fazendo reuniões políticas e articulações. Além de inúmeros deputados e senadores, ex-congressistas e outras lideranças, o petista se reuniu com uma série de embaixadores.
Entre os representantes internacionais que Lula encontrou, estão os embaixadores da África do Sul, Alemanha, Reino Unido, Venezuela e Cuba.
Já as reuniões com políticos foram da esquerda até a centro-direita, como com Marcelo Freixo (PSOL-RJ), Alessandro Molon (PSB-RJ), Fabiano Contarato (Rede-ES), Rodrigo Maia (DEM-RJ), Gilberto Kassab (PSD), Eunício Oliveira (MDB), José Sarney (MDB), Jader Barbalho (MDB-PA), entre outros.
Em junho, Lula esteve no Rio de Janeiro, onde se reuniu com o prefeito Eduardo Paes (PSD), com o deputado Marcelo Freixo (PSB-RJ), além de outros políticos, juristas e lideranças das mais diferentes áreas.
Em São Paulo, onde vive, o petista segue, semanalmente, articulando politicamente. Na última semana, Lula esteve em reunião com lideranças do movimento negro, como Douglas Belchior, da UneAfro e Coalizão Negra por Direitos.
Nas próximas semanas, o ex-presidente deve viajar ao Nordeste para se encontrar com políticos da região.
“Bolsonaro vai acabar porque foi um acidente de percurso. Os milionários não suportam mais o Bolsonaro, as suas boçalidades. Bolsonaro vai ser defenestrado. Cai do governo com ou sem impeachment. Ele não é tolerado pela burguesia brasileira. Ele está tentando fazer como um Beppe Grillo [político italiano], se identificar com o lumpesinato. Ele não vai poder sustentar economicamente as esperanças. Ele será uma frustração para a população. A minha preocupação é que nessa frustração surja um projeto para o Brasil ou ficamos na mão de ditadores”.
A avaliação é de Roberto Requião em entrevista ao TUTAMÉIA, na qual trata da necessidade de união em torno de um projeto nacional, das divisões das oposições, de militares, empresários, movimentos sociais e da interferência dos EUA, do mercado financeiro e da mídia no processo político no Brasil (acompanhe a íntegra no vídeo acima e se inscreva no TUTAMÉIA TV).
Três vezes governador do Paraná, o ex-senador avalia que o crescimento do apoio a Bolsonaro nas pesquisas de opinião está ligado ao auxílio emergencial, que será cortado em breve. “Ele se apropria do eleitorado mais afastado das questões políticas e econômicas, que foi do Lula com as políticas compensatórias. Mas o povo brasileiro, que conheceu o Getúlio Vargas, a CLT, que conheceu a evolução do Ocidente em relação a direitos de trabalhadores, das mulheres e isso tudo se incorporou à nossa legislação, quando a crise apertar, mais não vai se conformar e se submeter a essa canalha que acabou com a CLT. Não acredito que o auxílio emergencial vá manter na coleira esse eleitorado lulista”, declara.
E os empresários, que apoiam as políticas de Guedes e Bolsonaro? “As empresas são aliadas agora do Bolsonaro porque não viram onde vão parar. Com a permissão de venda de terra, os tais produtores do agronegócio vão desaparecer. E vão ser substituídos por fundos de pensão e grandes capitais exploradores. A burguesia que está ganhando dinheiro, amanhã vão perder totalmente o poder. A crise que vai chegando ai vai levar todo mundo para o mesmo barco”, prevê. E acrescenta:
“Estamos sendo destruídos pela submissão do Brasil aos interesses geopolíticos dos EUA e do capital financeiro. Como é possível aceitar que o capital financeiro, essa mais valia apropriada por uma minoria cada vez mais minoria e cada vez mais rica no Brasil e no mundo, dite as regras e escravize as pessoas? Marginalize os trabalhadores e crie uma sociedade para muito poucos? Isso não é sustentável. O Brasil não vai se subordinar a essa loucura de ser transformado numa plantation. Não podemos nos submeter a isso. É preciso devolver ao país a possibilidade de construir o seu processo civilizatório como vinha acontecendo. Estamos regredindo não ao século passado, estamos regredindo para uma economia primária, com semiescravização. É uma loucura”.
Requião diz não suportar mais a definição de Bolsonaro como fascista. “O fascista é autoritário e nacionalista. O Bolsonaro não é porra nenhuma. Bolsonaro é um equívoco, é um efeito colateral desse processo de desmoralização da política. Bolsonaro não tem a menor ideia do que seja pátria, nação, processo civilizatório. Os generais que o estão apoiando com pijama e sem pijama são generais despidos de qualquer amor pelo Brasil e de identidade como nosso povo. Exército, Marinha e Aeronáutica somam 400 mil homens. Eu simplesmente não acredito que tenhamos 400 mil entreguistas. Esses oficiais não têm sentimento de pátria mais. De repente são servos dos EUA. O nosso Exército, as nossas Forças Armadas não vão aceitar isso. Por mais que a sua cúpula de hoje esteja corrompida em favor do seu próprio salário, do seu domínio, da sua aposentadoria especial, da pensão para as suas viúvas, filhos, mulheres, não vai ser mantido isso, o Brasil não vai aceitar isso”.
Na sua análise, a ascensão de Bolsonaro foi resultado de um jogo de mobilização pela decepção, não ideológico. “Ele não tem enraizamento na população. Veio o jogo geopolítico dos EUA, a destruição da imagem dos políticos, a participação brutal da Globo desmoralizando tudo. A Lava Jato foi contra a corrupção, que tem que ser contida sempre, e atuou no sentido da desorganização das empresas brasileiras. Se o Lula lá atrás tivesse entregado o Pré-Sal para os americanos, não teria havido Lava Jato nem nada disso. É uma jogada que se repete no mundo, essa política de trabalhar com a decepção não propondo nada, como com Beppe Grillo, Erdorgan e Trump e Bolsonaro. Essa guerra híbrida, essa manipulação com suporte nos meios de comunicação e com o apoio de um judiciário que tem uma tendência muito clara de ir para a direita, que perdeu a perspectiva de identificação com o nosso povo, e que não tem o sentido de pátria. Esse sentido existia até na direitona fascista do golpe militar. Geisel era um nacionalista. Era autoritário, mas no peito do Geisel batia um coração brasileiro. Isso não existe mais. Eu, como nacionalista desenvolvimentista, quero Forças Armadas fortes e bem equipadas no Brasil”.
Para Requião, a saída está na formulação de um projeto nacional, democrático e popular. “Estamos chegando num limite e, por isso, precisamos ter um projeto eficiente. Um ato meio. Não seja um ato de covardia da frente ampla, que incorpora a canalha toda que jogou o país nessa merda em que nós estamos, e que não se submeta ao capital financeiro. Mas que não seja um projeto ousado demais, que a gente não sustente se chegar ao poder. Não tem firula. É restabelecer a soberania, resgatar as empresas nacionais estratégicas, restabelecer a democracia midiática, respeitar o trabalho e corrigir os absurdos feitos com a CLT e com a aposentadoria”.
E como aglutinar a oposição em torno de um projeto, já que há tanta divisão? “A oposição é uma convivência de capelas. Capela, aqui no Paraná, é o coletivo de bugios. Essa oposição está pensando eleitoralmente. Estão, de repente, acenando para o mercado financeiro, acenando para a imprensa, saúdam com entusiasmo o Rodrigo Maia. Tem que acabar com essa perspectiva eleitoral, essa visão limitada. Tínhamos que ter um candidato único à Presidência da República. Um projeto nacional de restabelecimento da soberania, da democracia, do respeito ao trabalho. Um projeto claro, moderado, sem o extremos da covardia, que é ao frente ampla, nem o extremo da temeridade, que é o avanço que não se pode sustentar depois”.
Requião achou interessante o último discurso de Lula. “Ele não abordou a tese do BC dependente da banca e da minoria rentista, mas falou de novo no trabalho, que é uma das bases do início do PT. Foi uma evolução, eu gostei do discurso, Para mim não é suficiente, mas também não estou querendo a radicalização que não é sustentada e inviabiliza qualquer governo que suceda essa loucura bolsonarista e liberal”. Defendendo Lula nos casos dos processos da Lava Jato, o ex-senador ataca a ideia de necessidade de autocrítica por parte do T:
“Autocrítica porra nenhuma. Quem faz autocritica é o devoto para o padre no confessionário, pedindo perdão a deus O político chama os erros de experiência e não comete outra vez. O PT é a única base partidária no Brasil capaz de alavancar uma mudança. Acho uma besteira o que o Ciro faz. Estou enxergando a importância da mudança no Brasil e a importância dessa força organizada. Se não tivermos uma proposta de unidade nacional vamos continuar numa briga de bugios candidatos à Presidência. É preciso um projeto sério, factível, sustentável e moderno, que incorpore 70% da população. Que restabeleça a esperança do povo. É preciso deixar as vaidades de lado. O momento é da união nacional”.