Vídeo: Rebeliões simultâneas acontecem em presídios de São Paulo e presos fazem fuga em massa

Secretaria da Administração Penitenciária informa que conteve 3 motins e cercou um quarto presídio.

Quatro rebeliões aconteceram em presídios de São Paulo nesta segunda-feira (16). Em pelo menos um deles, houve fuga de detentos. A direção do presídio de Mongaguá, na Baixada Santista, estima em cerca de 350 os fugitivos.

Além de Mongaguá, também há registro de revoltas nas penitenciárias de Tremembé, Mirandópolis e Porto Feliz. Nas duas primeiras, a Polícia Militar e os agentes penitenciários conseguiram controlar os motins. Em Porto Feliz, o Grupo de Intervenção Rápida (GIR) e a PM estão cercando o presídio para conter a rebelião.

Em todos os presídios rebelados há presença de integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC). A direção da Secretaria da Administração Penitenciária informou que só será possível saber o número exato de fugitivos em Mongaguá após o término da contagem dos presos.

De acordo com o sindicatos dos agentes prisionais, a onda de motins atingiria uma quinta prisão: o Centro de Ressocialização de Sumaré. A razão das revoltas, segundo os agentes, seria o fato de os presos temerem perder o direito a saída temporária de Páscoa em razão da epidemia de coronavírus.

“O motivo parece que é a situação de que o TJ (Tribunal de Justiça de São Paulo) proibiu as ‘saidinhas’ e o trabalho externo de presos”, diz o presidente do Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional, Fabio Cesar Ferreira. “Amanhã seria a primeira ‘saidinha’, né? E quase 20 mil presos queriam sair no feriado da Páscoa”

 

 

*Com informações do Terra

 

Trocas

Por Leandro Fortes

Em uma transmissão ao vivo, pela internet, Jair Bolsonaro, presidente da República, perguntou a Sérgio Moro, ministro da Justiça, se ele iria fazer “troca-troca” com Ricardo Salles, ministro do Meio Ambiente.

Troca-troca, vocês sabem, é revezamento de sexo anal entre homens que, no caldeirão de hormônios da adolescência masculina, tanto pode ser um fato como uma ofensa.

Ocorre que, ali, não eram adolescentes descobrindo a sexualidade, nem muito menos colegiais sacaneando uns aos outros. Eram três homens adultos, autoridades da República, em meio a um teatro de absurdos só possível em um país à deriva.

Bozo, como os três filhos, a ministra Damares e o guru deles todos, Olavo de Carvalho, tem fixação anal – isso é um fato. Todos, em momentos os mais diversos, já se mostraram ocupados com o cu alheio, aliás, como os evangélicos que dão apoio político ao governo.

O fato novo é a presença de Sérgio Moro, nessa roda, submetido, agora, a mais essa humilhação como condição para se manter no cargo.

Desmascarado como juiz parcial, chefe, de fato, da Força Tarefa de procuradores da Lava Jato, restou a Moro ficar, a qualquer preço, no Ministério da Justiça.

Fora do governo, sem toga nem foro privilegiado, poderá acabar no Irajá. Ou em Tremembé.

Por isso, engoliu a piada do presidente demente em seco, com um sorriso amarelo estampado na boca sem lábios, enfiado, outra vez, na triste moldura de camisas negras que voltou a usar.