Categorias
Uncategorized

Entendimento do STF pode reverter decisão que beneficiou Flávio Bolsonaro

A decisão da desembargadora Suimei Cavalieri, do Tribunal de Justiça do Rio, de paralisar as investigações contra o senador Flávio Bolsonaro, pode fazer com que o Supremo Tribunal Federal seja acionado mais uma vez para se pronunciar sobre o foro privilegiado. E já há um entendimento do STF que, em tese, contraria a argumentação da desembargadora usada para decidir a favor do filho do presidente Jair Bolsonaro.

A desembargadora determinou a suspensão das apurações sobre a rachadinha até que a 3ª Câmara Criminal do TJ julgue o pedido da defesa. Segundo os advogados do senador, a investigação não deveria ter sido conduzida pela primeira instância, porque, à época dos fatos, Flávio era deputado estadual. O foro adequado para julgar ocupantes deste cargo é o Tribunal de Justiça – ou seja, a segunda instância.

A defesa alega que as ordens de quebra de sigilos e de busca e apreensão foram foras emitidas pela primeira instância da Justiça do Rio. Portanto, deveriam ser anuladas. Até o colegiado julgar o tema, o Ministério Público do Rio não poderá concluir as investigações, nem apresentar denúncia contra o parlamentar.

Mas em maio de 2018, o Supremo declarou que deputados e senadores têm de ser investigados e julgados em primeira instância, se o crime do qual são acusados não tiver sido cometido durante o exercício do mandato, e em decorrência do cargo ocupado. Caso contrário, o processo é com o STF.

O que pode reverter a decisão de Suimei é que Flavio poderia ser investigado pela segunda instância se as apurações tivessem começado quando ele era deputado estadual. Mas, em princípio, pela decisão do Supremo, se a investigação foi aberta depois que o político deixou o cargo, o caso vai mesmo para a primeira instância. Mesmo que o cargo tenha sido deixado para que se assuma outro, como o de senador.

 

 

*Com informações do Globo

Categorias
Uncategorized

Ex-prefeito do PT em Campinas, Demétrio Vilagra, foi investigado, cassado, preso e, agora, considerado inocente

O petista Demétrio Vilagra, que assumiu a prefeitura de Campinas após o afastamento do ex-prefeito Dr. Hélio, em 2011, e cassado pela Câmara no mesmo ano, foi agora absolvido pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. Vilagra ficou na prefeitura entre entre 23 de agosto e 21 de dezembro de 2011. A absolvição foi nesta quinta-feira, dia 5.

Vilagra foi cassado por quebra de decoro, acusado de estar envolvido no mesmo esquema de corrupção do ex-prefeito Dr. Hélio. O relatório feito pelos vereadores acusou Vilagra de saber das ações de desvio público na empresa municipal de saneamento e de não fazer nada para impedir as irregularidades. Na época, Vilagra chegou a ser preso e teve seus bens bloqueados até hoje.

O presidente da comissão processante (CP) que cassou Demétrio é o atual deputado estadual Rafa Zimbaldi (PSB). A Comissão Processante tinha também Zé do Gelo (PV), relator do processo e Sebá Torres (PSB). A Câmara Municipal de Campinas cassou o mandato de Demétrio Vilagra por 29 votos a favor e quatro contra.

 

*Com informações da Carta Campinas