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Último voo de primeira fase de resgate de brasileiros em Israel pousa no Rio

Repatriados choravam de alívio, alegria e tristeza em desembarque no Aeroporto Internacional do Galeão.

Lágrimas de alívio, alegria e tristeza marcaram a chegada de brasileiros que estavam em Israel ao Rio de Janeiro na madrugada desta quinta-feira (19), no último voo da primeira fase de resgate orquestrada pelo governo federal.

A aeronave, com 219 repatriados vindos do país do Oriente Médio, pousou no Aeroporto Internacional do Galeão, na zona norte da cidade. Eles fugiam do conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas que, iniciado em 7 de outubro já deixou ao menos 1.400 mortos do lado israelense e mais de 3.500 do lado palestino.

A bordo do avião da Força Aérea Brasileira (FAB), um modelo KC-30, também estavam 11 animais de estimação. Com o desembarque, o Brasil totaliza a repatriação de 1.135 brasileiros e 35 pets. Este foi o último voo da primeira fase da operação de resgate dos repatriados de Israel, segundo o Ministério das Relações Exteriores.

O avião decolou de Tel Aviv, em Israel, às 18h40 do horário local (12h40 do Brasil), com duas horas de atraso —a decolagem estava prevista para às 16h30. Pousou no Rio por volta das 3h do fuso brasileiro.

Procurado, o Itamaraty não esclareceu o motivo do atraso. Parentes dos passageiros que estavam vindo atribuíram a demora ao fechamento temporário do espaço aéreo de Israel durante a viagem do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ao país em conflito.

Os brasileiros repatriados se emocionaram ao sair pela porta do desembarque internacional do aeroporto e avistarem seus familiares. A comerciante Tânia Hauben Salem, que mora no Rio, foi recepcionada pelo marido. Ela lamentou ter deixado em Israel a filha e os três netos, que moram lá.

“Meu coração está dividido, mas fui obrigada a voltar”, conta Salem, que tinha ido para Israel para o aniversário de três anos de um dos netos. “Quando me ofereceram a vaga [no avião], eu falei logo não. Meu marido me apoiou, meu filho. Falaram que minha filha precisava de mim. Mas como eu ia voltar? Todos os voos cancelados, sem previsão.”

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Mãe de Arthur, neto de Lula, desabafa: “Deu náusea, nojo, tristeza, perplexidade, indignação, raiva, muita raiva, choro”

Marlene Silva se mostrou indignada com reportagem da Vaza Jato divulgada nesta terça-feira (27) em que procuradores da Lava Jato ironizam a morte do filho, de apenas 7 anos, e a ida do ex-presidente ao velório.

Marlene Silva, nora do ex-presidente Lula e mãe de Arthur, reagiu com indignação à reportagem da Vaza Jato divulgada nesta terça-feira (27) em que procuradores da Lava Jato ironizam a morte do filho, de apenas 7 anos, e a ida do ex-presidente ao velório.

“Esses senhores [procuradores] não são humanos, não é possível, deu náusea, nojo, tristeza, perplexidade, indignação, raiva, muita raiva, choro… o que estão fazendo conosco!”, desabafou em uma rede social fechada aos amigos. “Nos deixem em paz”, teria dito Marlene, segundo informações da jornalista Mônica Bergamo, na Folha de S.Paulo desta quarta-feira (28).

Da prisão em Curitiba, o ex-presidente Lula, carregado de emoção, escreveu uma nota confessando que as mensagens reveladas fizeram deste um de seus dias mais tristes no cárcere. “Foi como se tivesse vivido outra vez aqueles momentos de dor, só que misturados a um sentimento de vergonha pelo comportamento baixo a que algumas pessoas podem chegar”, relatou.

Os diálogos divulgados a partir do material recebido pelo site The Intercept mostram que procuradores da Lava Jato ironizaram as mortes da ex-primeira-dama, Marisa Letícia, de seu neto Arthur e de seu irmão Vavá.

“Preparem para nova novela ida ao velório.” Esta foi a reação da procuradora Jerusa Viecili em resposta à notícia compartilhada no grupo Filhos de Januário 4 no Telegram sobre a morte do neto do ex-presidente. Em outro chat, o Winter is Coming, na mesma data, a procuradora Monique Cheker criticou a ida de Lula ao enterro do neto, marcado por forte emoção e tristeza.

A cerimônia teve escolta da PF, não foi permitida a entrada de militantes e não houve discurso. Lula permaneceu no local por duas horas, chorando muito. Mesmo assim, a procuradora Monique Cheker disparou: “Fez discurso político (travestido de despedida) em pleno enterro do neto, gastos públicos altíssimos para o translado, reclamação do policial que fez a escolta… vão vendo”.

O procurador Deltan Dallagnol postou uma notícia sobre o telefonema do ministro Gilmar Mendes a Lula, em que o ex-presidente teria se emocionado. O procurador Roberson Pozzobon comentou: “Estratégia para se ‘humanizar’, como se isso fosse possível no caso dele rsrs”.

 

 

*Com informações da Forum