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Áudio prova que o procurador da Lava Jato, Januário Paludo, recebeu propina de Renato Duque

Quem fez essa revelação foi a revista Veja a partir do depoimento do hacker, Walter Delgatti Neto.

Novidade? Nenhuma.

Paludo apareceu em outra gravação do doleiro dos doleiros, Dario Messer que, em conversa com a namorada, revelou que pagava um mensalão a Januário Paludo para não ser incomodado pelos procuradores da Lava Jato, como de fato não foi.

Paludo já havia mostrado nas mensagens vazadas pelo Intercept que escrúpulos nunca foram o seu forte, preferindo mandá-los às favas, como fez friamente para justificar a atitude mesquinha e bárbara de impedir Lula de ir ao enterro de seu irmão Vavá, tripudiando covardemente da dor de Lula, dizendo aos outros procuradores que ele só queria passear.

Um sujeito que tem que ser medido por uma régua dessas, presta? Não só ele, é claro, seus comparsas da Força-tarefa que partilharam de seus ideais sádicos, são tão ordinários quanto o pai vigarista que eles têm dentro do Ministério Público Federal.

O hacker, Walter Dellgatti, afirma que o áudio que tem de Paludo mostra ele combinando com Renato Duque o famoso unzinho por fora, o que revela, em termos de gravação, que o sujeito é reincidente, é só juntar lé com cré para saber quem é o decano da Força-tarefa da Lava Jato.

Lógico que Moro dirá que essa prova não vale.

Para atacar o PT, qualquer criminoso pego em corrupção que fizesse delação premiada sem provas para ficar livre e com a grana da corrupção, era confiável para Moro.

Quando a Vaza Jato revelou as picaretagens de Moro, Dallagnol e todos os Filhos de Januário, Moro disse que provas apresentadas por criminoso não valem.

Então, é isso, no Brasil as leis são colocadas em prática de acordo com a cara do freguês. Tanto isso é verdade que Moro até hoje não recebeu qualquer punição, da mesma forma nenhum dos procuradores picaretas que compunham o clã de Curitiba.

Certamente, vão tentar aplicar a mesma receita para salvar o pai Januário. Afinal, seus filhos do Ministério Público Federal equivalem aos filhos de Bolsonaro para o pai em termos de proporcionalidade ética.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Mãe de Arthur, neto de Lula, desabafa: “Deu náusea, nojo, tristeza, perplexidade, indignação, raiva, muita raiva, choro”

Marlene Silva se mostrou indignada com reportagem da Vaza Jato divulgada nesta terça-feira (27) em que procuradores da Lava Jato ironizam a morte do filho, de apenas 7 anos, e a ida do ex-presidente ao velório.

Marlene Silva, nora do ex-presidente Lula e mãe de Arthur, reagiu com indignação à reportagem da Vaza Jato divulgada nesta terça-feira (27) em que procuradores da Lava Jato ironizam a morte do filho, de apenas 7 anos, e a ida do ex-presidente ao velório.

“Esses senhores [procuradores] não são humanos, não é possível, deu náusea, nojo, tristeza, perplexidade, indignação, raiva, muita raiva, choro… o que estão fazendo conosco!”, desabafou em uma rede social fechada aos amigos. “Nos deixem em paz”, teria dito Marlene, segundo informações da jornalista Mônica Bergamo, na Folha de S.Paulo desta quarta-feira (28).

Da prisão em Curitiba, o ex-presidente Lula, carregado de emoção, escreveu uma nota confessando que as mensagens reveladas fizeram deste um de seus dias mais tristes no cárcere. “Foi como se tivesse vivido outra vez aqueles momentos de dor, só que misturados a um sentimento de vergonha pelo comportamento baixo a que algumas pessoas podem chegar”, relatou.

Os diálogos divulgados a partir do material recebido pelo site The Intercept mostram que procuradores da Lava Jato ironizaram as mortes da ex-primeira-dama, Marisa Letícia, de seu neto Arthur e de seu irmão Vavá.

“Preparem para nova novela ida ao velório.” Esta foi a reação da procuradora Jerusa Viecili em resposta à notícia compartilhada no grupo Filhos de Januário 4 no Telegram sobre a morte do neto do ex-presidente. Em outro chat, o Winter is Coming, na mesma data, a procuradora Monique Cheker criticou a ida de Lula ao enterro do neto, marcado por forte emoção e tristeza.

A cerimônia teve escolta da PF, não foi permitida a entrada de militantes e não houve discurso. Lula permaneceu no local por duas horas, chorando muito. Mesmo assim, a procuradora Monique Cheker disparou: “Fez discurso político (travestido de despedida) em pleno enterro do neto, gastos públicos altíssimos para o translado, reclamação do policial que fez a escolta… vão vendo”.

O procurador Deltan Dallagnol postou uma notícia sobre o telefonema do ministro Gilmar Mendes a Lula, em que o ex-presidente teria se emocionado. O procurador Roberson Pozzobon comentou: “Estratégia para se ‘humanizar’, como se isso fosse possível no caso dele rsrs”.

 

 

*Com informações da Forum