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Faixa de Gaza virou cemitério para milhares de crianças, denuncia Unicef

O porta-voz do Unicef James Elder afirmou hoje que a guerra na Faixa de Gaza transformou o território em cemitério para milhares de crianças. Desde 7 de outubro, mais de 8.500 pessoas foram mortas na guerra —dentre essas, 3.542 crianças, diz o Uol.

O que ele disse
Unicef apela por cessar-fogo. “O Unicef tem sido franco sobre a necessidade de um cessar-fogo humanitário imediato, pela chegada de suprimentos e pela libertação de crianças sequestradas. Como tantos outros, suplicamos para que os assassinatos de crianças parem”, disse ele durante coletiva em Genebra, na Suíça.

Gaza se transformou em um cemitério para milhares de crianças. É um inferno na Terra para todos os outros.
James Elder, porta-voz do Unicef

“As ameaças às crianças vão além de bombas e foguetes”, disse, citando que a falta de água potável e o trauma afetarão gerações futuras. “Desde antes dessa última escalada, mais de 800 mil crianças em Gaza, três quartos de toda a população infantil, precisava de apoio psicossocial e de saúde mental. Isso antes deste pesadelo mais recente”.

“Sem cessar-fogo, sem água, sem remédios e sem a libertação de crianças sequestradas, nós aceleraremos na direção de horrores ainda maiores”, disse.

O Ministério da Saúde de Gaza informou hoje que 8.525 palestinos morreram desde 7 de outubro. Dentre as vítimas, 3.542 são crianças— número que corresponde a mais de 40%.

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Unicef: Exército de Israel já matou mais de 700 crianças palestinas e feriu 2,4 mil

Israel coloca em prática a promessa de assassinar a sangue frio e, de forma deliberada, qualquer palestino em Gaza. Pouco importa se são bebês, crianças ou mulheres grávidas, o importante para o alto comando do governo de Netanyahu, que faz questão de explicitar, é dizimar os palestinos e tomar suas casas e sua terra.

Ao fim e ao cabo, esses ataques monstruosos deixam claro que comando do Estado terrorista de Israel não quer que as crianças palestinos tenham direito à vida, que fará a Palestina se tornar um Estado.

Os sionistas são tomados por uma ambição sanguinária de varrer a Palestina do mapa, sem deixar vestígio humano e, muito menos, de qualquer edificação. Israel quer que tudo vire pó, como mostra a matéria do Metrópoles abaixo.

Ao menos 700 crianças palestinas morreram na conflito entre Israel e o grupo militante palestino Hamas, que chega ao 9º dia neste domingo (15/10). A informação é do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

À CNN dos Estados Unidos, a porta-voz do Unicef, Sara Al Hattab, afirmou, nesse sábado (14/10), que a quantidade se baseia em informações divulgadas por fontes locais. O número de crianças feridas chega a 2,4 mil.

“As imagens e histórias são claras: crianças com queimaduras horríveis, ferimentos de morteiro e membros perdidos. E os hospitais estão totalmente sobrecarregados para tratá-los”, disse Sara Al Hattab à rede de televisão.

Vale destacar que no momento da divulgação dos números pelo Unicef o total de óbitos na Palestina era de 2.215. Neste domingo (15/10), houve incremento de mais 114 óbitos. O Ministério da Saúde palestino contabiliza 2.329 mortes, desde a escalada do conflito entre Israel e o Hamas.

Já a Embaixada de Israel informou que 1,4 mil pessoas perderam a vida. Há ainda 13.113 feridos, sendo 3,4 mil em Israel e 9,7 mil em Gaza.

O número de mortos na guerra entre Israel e o grupo extremista Hamas chegou, neste domingo, a mais de 3700 óbitos entre os dois povos.

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Bem antes do coronavírus, Bolsonaro devolveu o Brasil ao mapa da fome, fome que sempre negou

O mesmo Bolsonaro que negava a fome no Brasil há poucos meses, agora está “preocupado com a fome dos pobres que precisam trabalhar”

Que coisa mais tocante!

O relatório feito pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura indicou um grande retrocesso do Brasil sob o comando de Bolsonaro .

A curva de desnutrição, há muito descendente, passou a crescer muito.

Quando soube do relatório, Bolsonaro o “preocupado com a fome dos pobres”, hoje, agora, de maneira leviana, afirma que a fome no Brasil é uma mentira, assim como diz que a pandemia de coronavírus é uma histeria e que é apenas uma gripezinha.

Por que a fome, praticamente erradicada por Lula e Dilma, voltou com força total no governo Bolsonaro?

Pela ideologia do governo que se estabeleceu a redução de políticas sociais e programas de transferência de renda, o que resultou no aumento da subnutrição, assim como a prevalência de anemia em mulheres em idade reprodutiva.

A criação do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, criado por Lula a partir de 2003, dispensou uma maior atenção aos problemas do semiárido, com a construção de centros de capacitação e uma rede de cisternas.

Essas ações, fundamentais para a saída do Brasil do Mapa da Fome em 2014, perderam força com a reorganização e extinção de ministérios levada a cabo nos últimos anos, sobretudo no primeiro semestre de governo Bolsonaro, com a diminuição do orçamento de políticas agrárias e de redistribuição de terras e de renda, o que, sem dúvida, agravou e muito os índices sociais, aumentando significativamente o número de pessoas em situação de extrema pobreza – aquelas cuja renda mensal é inferior a R$ 230, trazendo o Brasil, mais um vez, para o Mapa da Fome.

Bolsonaro sempre trabalhou para que o Brasil, além de pobre, ficasse triste, assustado, violento e preconceituoso.

Em setembro de 2019, com oito meses de governo Bolsonaro, o Brasil já ostentava uma marca macabra contra a infância pobre. Seis em cada dez crianças brasileiras vivem na pobreza, fato constatado por um estudo inédito da Unicef.

Agora, Bolsonaro, em defesa da ganância do empresariado, quer colocar toda a população em risco exigindo o fim da quarentena com a justificativa de que os pobres passarão fome.

Ou seja, o cinismo sádico de Bolsonaro é doentio e não enxerga limites.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas