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Bolsonaro diz que não vai pagar vacina da China com Butantan e ameaça reeditar decreto do SUS

O presidente Jair Bolsonaro voltou a atacar o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), nesta quinta-feira (29), criticando a obrigatoriedade da vacina contra Covid-19 e afirmando que não patrocinará o imunizante produzido pela chinesa Sinovac.

“Então, querido governador de São Paulo, você sabe que sou apaixonado por você, sabe disso. Poxa, fica difícil, né? E outra coisa: ninguém vai tomar tua vacina na marra, não, tá ok? Procura outra. E eu, que sou governo, não vai comprar sua vacina também não. Procura outro pra pagar sua vacina”, disse Bolsonaro em sua live desta noite.

Em 16 de outubro, Doria afirmou que a vacinação contra o novo coronavírus em São Paulo será obrigatória, exceto para pessoas que apresentem alguma restrição avalizada por um médico. Além de Bolsonaro ser contrário à vacinação obrigatória, ele e Doria protagonizaram nas últimas semanas uma disputa sobre as pesquisas para o desenvolvimento de um imunizante contra o coronavírus.

O presidente chegou a desautorizar um acordo do Ministério da Saúde com o estado de São Paulo para a compra de 46 milhões de doses da Coronavac —desenvolvida por uma farmacêutica chinesa em parceria com o instituto Butantan. Em resposta, Doria classificou de criminosa a atitude de Bolsonaro caso ele negue o acesso a qualquer vacina aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) contra a Covid-19.

Doria é considerado pelo Palácio do Planalto um potencial adversário nas eleições de 2022.

Na transmissão, Bolsonaro disse que deve reeditar na semana que vem o decreto revogado na quarta-feira (28) que colocava UBS (unidades básicas de saúde) no escopo de interesse do PPI (Programa de Parcerias de Investimentos).

“Revoguei o decreto, fiz uma nota explicando o que era esse decreto, dizendo que nos próximos dias poderia reeditar o decreto, o que deve acontecer na semana que vem”, disse o presidente.

Bolsonaro revogou o decreto na tarde de quarta após intensa oposição de parlamentares e entidades ligadas à área de saúde.

Publicado na terça-feira (27), o decreto colocava a atenção primária —porta de entrada do SUS— na mira do programa de concessões e privatizações do governo, e foi recebido com críticas de especialistas e entidades de saúde que disseram temer a privatização de um pilar do sistema.

O texto oficial era assinado por Bolsonaro e pelo ministro Paulo Guedes (Economia) e previa estudos “de parcerias com a iniciativa privada para a construção, a modernização e a operação de unidades básicas de saúde”. Não havia estimativa de quantas das 44 mil unidades poderiam ser incluídas nessas parcerias.

O principal ponto do projeto, conforme argumentou o PPI na terça, era “encontrar soluções para a quantidade significativa de unidades básicas de saúde inconclusas ou que não estão em operação no país”.

Questionado sobre qual seria a contrapartida ao setor privado, o programa disse apenas que a medida estava em análise de possíveis “modelos de negócios”.

A ampla oposição de entidades ligadas à saúde a parlamentares e secretários acabou por levar a Presidência a revogá-lo.

Além da reação das entidades, um abaixo-assinado contra o decreto somava até o início da noite de quarta mais de 50 mil assinaturas.

Em vídeo divulgado ainda na terça, o presidente do Conselho Nacional de Saúde, Fernando Pigatto, disse ver na medida uma privatização dos postos de saúde. Avaliação semelhante sobre os riscos da medida é apontada por Ricardo Heinzelmann, da SBMFC (Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade), que reúne médicos que atuam na atenção básica.

O Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) também saiu em defesa da revogação do decreto e disse que decisões relativas à gestão do SUS não podem ser tomadas de forma unilateral, mas em consenso entre as esferas federal, estadual e municipal.

No Congresso, onde parlamentares foram à internet criticar a medida sob a hashtag #DefendaOSUS, a desconfiança com a norma veio até mesmo de aliados.

 

*Com informações da Folha

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Bolsonaro não quer pressa para a vacina contra Covid-19

Presidente questiona ‘pressa’, volta a defender uso da hidroxicloroquina contra Covid-19, e pergunta se não seria mais fácil e barato ‘investir na cura do que na vacina’.

Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira que não entende a “pressa” no desenvolvimento da vacina contra o novo coronavírus. Citando a hidroxicloroquina, Bolsonaro também questionou apoiadores se não seria mais fácil e barato “investir na cura do que na vacina”. A substância mencionada pelo presidente, no entanto, não tem eficácia contra a Covid-19 comprovada cientificamente.

“O que nós queremos é buscar a solução para o caso. Agora, pelo que tudo indica, a vacina que menos demorou até hoje foram quatro anos, eu não sei porque correr em cima dessa”, declarou Bolsonaro, que questionou ainda: “não é mais fácil e barato investir na cura do que na vacina? Ou jogar nas duas, mas também não esquecer da cura? Eu, por exemplo, sou uma testemunha [da cura]. Eu tomei a hidroxicloroquina, outros tomaram a ivermectina, outros tomaram annita e deu certo”.

Ele afirmou também que não “quer atropelar” a discussão sobre a vacina. Jair Bolsonaro disse que está esperando a publicação dos resultados dos imunizantes em uma revista científica, para tomar só assim uma decisão.

“Hoje vou encontrar com o ministro Pazuello da Saúde para tratar desse assunto, porque temos uma jornada pela frente, onde parece que foi judicializada essa questão, e entendo que essa não é uma questão de Justiça, é uma questão de saúde acima de tudo, não pode um juiz decidir se você pode ou não tomar vacina, isso não existe”.

 

*Com informações do Globo

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Saúde

Vacina da Johnson & Johnson produziu anticorpos em 98% dos participantes

Resultados do estudo de fase 1 e 2 mostraram que uma única dose do imunizante induziu forte resposta imune e bem tolerada.

A vacina contra o novo coronavírus desenvolvida pela Johnson & Johnson conseguiu induzir uma forte resposta de anticorpos neutralizantes em quase todos os participantes com 18 anos ou mais e foi bem tolerada, após a aplicação de apenas uma dose. As respostas imunes se mostraram semelhantes em todos os grupos etários estudados, incluindo os adultos mais velhos. Esse resultado é particularmente importante, já que os idosos estão entre os grupos de risco para formas graves da doença.

Os resultados positivos permitiram o início do estudo fase 3, que busca comprovar se essa resposta imune é capaz de prevenir a doença, em especial casos moderados e graves, além de comprovar sua segurança em milhares de pessoas.

De acordo com o estudo, publicado na sexta-feira, 25, na plataforma MedRxiv, que reúne análises antes de sua revisão por partes, 99% dos participantes entre 18 e 55 anos de idade apresentaram anticorpos detectáveis e 98% dos participantes apresentaram anticorpos neutralizantes no 29º dia pós-vacinação. A vacina ainda induziu fortes respostas de células T, outro componente fundamental na defesa do organismo, bem como resposta de Th1, que acredita-se ser protetora contra o risco de doença respiratória intensa associada à vacina.

Em relação aos adultos mais velhos, com idade a partir de 65 anos , os dados sobre a imunogenicidade (capacidade de desencadear uma resposta imunológica) só estavam disponíveis para 15 participantes na época da divulgação dos dados. Mas os resultados mostraram forte resposta de anticorpos e células desencadeada em todos os participantes idosos que receberam uma única dose da vacina.

Esses dados foram consistentes com os resultados publicados anteriormente na revista Nature, no qual uma única dose da vacina impediu infecções subsequentes e forneceu proteção completa aos pulmões de primatas não humanos.

 

*Com informações da Veja

 

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Brasil com122.596 óbitos por Covid, Bolsonaro lidera uma nova revolta da vacina 2.0

Que esse animal que ocupa a cadeira da presidência da República, está ainda na velha República, ninguém tem dúvida, até porque é um pau mandado da oligarquia. Mas imaginar que ele pudesse propor uma revolta da vacina contra a Covid-19 no momento em que o país chega 122.596 mortos pela doença, ultrapassa todos os absurdos que se pode imaginar.

Bolsonaro quer repetir 1904 quando um motim popular entre 10 e 16 de novembro, foi erguido para atacar a vacinação contra a varíola. O resultado é que um bando de idiotas correu para o twitter para fazer campanha contra a vacina para que as pessoas, em plena pandemia, recusem a tomá-la, contando com a burrice e ignorância do bolsonarismo mais chucro e tosco.

Bolsonaro, não satisfeito em colocar um general, chefe de almoxarifado, na pasta da Saúde, colocou um veterinário para cuidar da vacinação.

Com essa história de que ninguém é obrigado a tomar a vacina e como esses retardados defendem que a terra é plana, Bolsonaro quer voltar a 1904 e fazer com que o Brasil vire um campo de batalha digital para desviar o foco da sua culpa por mais de 122 mil mortos, acrescentando num ménage à trois, milícia de Rio das Pedras, extrema direita religiosa e movimento antivacina. Uma reedição da estupidez do início do século XX. Soma-se a toda essa estupidez a cloroquina que Bolsonaro vai disponibilizar nas farmácias populares.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Matéria Saúde

Russia poderá exportar vacina contra Covid-19 a partir de março.

Segundo ministro da Indústria e do Comércio da Rússia, a vacina contra Covid-19, produzida no país, poderá ser exportada a partir de março de 2021.

Na semana passada, a Rússia se tornou o primeiro país do mundo a registrar uma vacina contra Covid-19, batizada de Sputnik V. A vacina foi desenvolvida pelo Instituto Gamaleya e atualmente está passando pela terceira fase dos testes.

A exportação da vacina russa contra o coronavírus pode começar em março de 2021, depois que sua produção na Rússia se estabilizar, disse aos jornalistas nesta sexta-feira (21) o ministro da Indústria e do Comércio, Denis Manturov.

“Com toda certeza, provavelmente será na primavera [a partir de março no hemisfério Norte] do próximo ano, se falamos de exportação. Será quando já alcançaremos um volume suficiente de produção em nosso país”, disse Manturov.

*Sputnik

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Matéria Opinião

Bolsonaristas não acreditam na vacina russa contra a covid-19 que, segundo eles, não existe.

Sim, os cabeças de mamadeira de piroca chegaram ao limite da indigência mental.

Passaram esse tempo todo dizendo que a Covid era mentira, e que as mortes ocorreram em função de outras doenças.

Depois, espalharam que a Covid era um vírus Chinês e que a cloroquina curava a doença  que eles diziam não existir.

Agora, dizem que a vacina russa não vai prevenir a Covid.

Será que vão descobrir uma vacina que cure os idiotas espontâneos? Esta, com certeza, levará séculos para ser descoberta.

Mas a coisa não para aí. Isso é só um aperitivo.

O biólogo, Átila Iamarino, que foi considerado charlatão pelos bolsonaristas, tendo, por isso sofrido os mais baixos ataques dessa manada de zumbis, questionou a vacina da Rússia e, agora, transformou-se em referência de absoluta verdade para essa mesma micareta de jumentos digitais.

Ou seja, a imbecilidade dos bolsonaristas é eterna e vibrante.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Mundo

Vacina: Rússia conclui com sucesso primeira fase de testes da vacina contra o coronavírus

A chefe da Agência Federal para Assuntos Médico-Biológicos da Rússia, Veronika Skvortsova, anunciou que a vacina ficará pronta em 11 meses.

Nesta segunda-feira (23), a Agência Federal para Assuntos Médico-Biológicos (FMBA, na sigla em russo), anunciou que a vacina, que está sendo desenvolvida contra o novo coronavírus, concluiu com sucesso a primeira fase de testes.

De acordo com a chefe do órgão, Veronika Skvortsova, todas as etapas de testes devem ser concluídas até junho e a vacina poderá ficar pronta em até 11 meses.

“A vacina concluiu a primeira fase de desenvolvimento. Se trata de uma vacina recombinante, [proveniente] não do vírus vivo, mas, sim, de proteínas que contêm os chamados epítopos, ou seja, o sítio de ligação específico do vírus”, explicou Skvortsova.

Os epítopos, ou determinantes antigênicos, consistem nos sítios de ligação que são reconhecidos pelos anticorpos que reagem ao vírus.

Três protótipos

Em 20 de março, cientistas da FMBA informaram que iriam priorizar três protótipos de vacinas contra a COVID-19.

“Foram criados três protótipos de vacina, constituídos de proteínas recombinantes baseadas em epítopos da proteína S superficial do SARS-CoV-2”, informou a instituição.

Segundo a FMBA, os primeiros testes com animais já estão sendo realizados.

Nesta segunda-feira (23), o primeiro-ministro russo, Mikhail Mishustin, informou que a Rússia tem 438 casos confirmados de coronavírus. O prefeito de Moscou, que reúne a maioria dos casos, anunciou novas medidas de combate à pandemia de COVID-19.

 

 

*Com informações do Sputnik

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Saúde

Além do coronavírus, agora a China registra surto de gripe aviária

Enquanto o número de mortes por coronavírus em Wuhan continua aumentando, a China foi atingida por outra infecção perigosa. As autoridades locais detectaram uma cepa do vírus H5N1, também conhecida como gripe aviária.

O Ministério da Agricultura da China informou neste sábado sobre o surto da gripe aviária H5N1 na província de Hunan, assegurando que ainda não há registro de exposição humana.

“Um surto de influenza aviária H5N1 altamente patogênica ocorreu em uma fazenda no distrito de Shuangqing, na cidade de Shaoyang, província de Hunan”, disse o comunicado do Ministério da Agricultura, acrescentando que a fazenda infectada tinha 7850 aves. Cerca de 4500 aves contraíram a doença e morreram.

A cepa do H5N1 matou dezenas de pessoas em todo o mundo nas últimas décadas. O surto de gripe aviária foi relatado em 2009-2010 e 2013-2014. Na época, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a comunidade internacional fizeram um esforço para conter a propagação da infecção.

Segundo os médicos, a gripe aviária – descoberta pela primeira vez entre as aves no sudeste da Ásia – é um tipo altamente contagioso do vírus influenza que pode ser facilmente transmitido entre os seres humanos. Ao contrário da atual epidemia do coronavírus, a gripe aviária é curável porque a OMS desenvolveu uma vacina contra esse tipo de infecção.

 

 

*Com informações do Sputnik