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Vídeo: Em frente ao Ministério da Justiça, Gleisi diz, “Não temos medo de você, Moro”

A verdade está vindo à tona, e agora vai ter que se ‘vê’ com o Congresso dos EUA; Gleisi Hoffmann

No Ministério da Justiça petistas pedem liberdade a Lula e prisão para Moro e Dallagnol.

No dia em que Lula completa 500 dias na prisão em Curitiba, a Bancada do PT na Câmara promoveu um protesto em frente ao Ministério da Justiça, nesta terça-feira (20), em Brasília.

Em um ato simbólico, dezenas de parlamentares denunciaram a injusta e arbitrária prisão de Luiz Inácio Lula da Silva.

Todos pediram a liberdade de Lula e o afastamento imediato do ministro Sérgio Moro, ex-juiz, que criminosamente condenou o ex-presidente em 2018.

“Nós fizemos questão de vir a frente do Ministério da Justiça. Nós não temos medo de você, Moro. Nós vamos enfrentar, porque a verdade sempre prevalece. Como disse o presidente Lula, a verdade fica doente, mas não morre. E ela está vindo à tona”, discursou a presidenta do PT, Gleisi Hoffmann (PR).

A deputada fez questão de falar diretamente ao ex-Juiz Sérgio Moro.

“Você, Moro, que não teve a decência de se honrar como juiz, que aceitou um cargo de ministro de um presidente que só foi eleito porque você tirou o Lula do caminho, presidente que só foi eleito, porque você pegou o processo e fez barbaridades com ele”, criticou.

Para o líder da Bancada do PT na Câmara, Paulo Pimenta (RS), Moro e o procurador do Ministério Público Federal, Deltan Dallagnol, deveriam estar na cadeia.

“Lula foi condenado de uma maneira perversa, em um processo totalmente irregular, ilegal, no conluio entre Moro e Dallagnol que deveriam estar no banco dos réus pelos crimes que cometeram”.

Pimenta afirmou que esse é o momento para reafirmar que Lula é um preso político e deixou claro que a disposição de luta e de resistência continua.

Para o deputado, é “nas ruas, com o povo organizado que nós vamos restabelecer a democracia, o Estado Democrático de Direito e conquistar a liberdade do presidente Lula”.

“E ao presidente Lula nós só queremos justiça, direito, dignidade. Queremos o direito de ele ter um julgamento justo, com um juiz isento, que permita que ele possa se defender no processo, que ele possa apresentar suas provas de inocência e elas serem consideradas”, cobrou a presidenta Gleisi.

Governo norte-americano

“Agora, Moro, você vai ter que se ‘vê’ com o Congresso Norte-Americano. Os deputados democratas estão pedindo para que o governo dos Estados Unidos explique porque te ajudou a praticar condutas ilegais. Que feio, Sérgio Moro”, discursou Gleisi Hoffmann.

De acordo com matéria publicada pelo jornal Folha de São Paulo, os deputados do Partido Democrata enviaram nesta terça-feira (20), uma carta ao Departamento de Justiça dos Estados Unidos em que questionam a colaboração do órgão com o Ministério da Justiça brasileiro, por causa de possíveis abusos da Operação Lava Jato.

No documento, endereçado ao secretário de Justiça, William Barr, os 12 deputados se dizem “preocupados com o envolvimento do Departamento de Justiça em procedimentos jurídicos brasileiros recentes que geraram controvérsia significativa e podem desestabilizar a democracia do país”.

“Hoje você está desmoralizado. De juiz super-herói você virou um vilão, um bandido, um criminoso, que apostou num crime dentro do processo eleitoral. E agora você está sendo descoberto”, denunciou Gleisi.

Além de os parlamentares petistas, participaram do ato representantes dos movimentos sociais, entre eles o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, militantes petistas e de outras siglas.

https://www.facebook.com/ptnacamara/videos/515262732565455/?t=0

 

*Com informações do Viomundo

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A Greve Geral de 14 de junho promete ser histórica

Em entrevista ao DCM, o presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores) fala sobre a greve geral marcada para o dia 14 de junho, que promete parar o Brasil.

Uma data para ficar na história, é o que está prometendo a organização, de acordo com as adesões das classes de trabalhadores do Brasil como um todo.

À frente da organização estão a CUT, as demais centrais sindicais, movimentos sociais, as Frentes, Popular e Povo sem Medo, MST, MTST, todos unidos para o sucesso da greve geral. A paralisação conta com o apoio de diversos setores da sociedade, dentre eles, a CNBB, além da mobilização de sindicatos de 26 estados mais o Distrito Federal.

Todos na luta contra a reforma da Previdência que é destrutiva para os brasileiros, sobretudo para os mais pobres.

O foco da greve é impedir que a reforma seja aprovada na Câmara dos Deputados, pois a PEC entregue ao Congresso pelo governo Bolsonaro é ainda pior que a do presidente ilegítimo Temer, porque quer impor aos trabalhadores um sistema privado que falhou e foi derrubado em mais de 60% dos países onde foi implementado, afirma Vagner.

A reforma da Previdência tem como objetivo dificultar o acesso, ampliar o tempo de contribuição à aposentadoria, além de destruir o sistema de seguridade social que garante aos trabalhadores e seus familiares o direito ao auxílio em caso de doença, invalidez, viuvez.

É por isso que o Planalto está gastando milhões com propaganda mentirosa para dizer ao povo que a reforma combaterá privilégios. Mentira! Somente penalizará os mais pobres.

Será uma greve geral em defesa do Brasil, de toda a população, contra a retirada dos direitos em todas as áreas, em defesa da democracia e, principalmente, contra o desmanche da Previdência e o fim da aposentadoria, disse Vagner.