Numa live enigmática, publicada em seu twitter, Reinaldo Azevedo fala sobre a coincidência de Alberto Yussef ser o centro de duas operações em que Moro foi o protagonista, o caso do Banestado e da Lava Jato.
No centro dessas duas operações comandadas por Moro, existe coincidentemente, o mesmo doleiro, Alberto Youssef, mostrando, como disse o próprio Reinaldo, que Moro tem um doleiro de estimação para ser usado a modo e gosto pelo ex-juiz.
Mas a coisa não para por aí, esse fato, que já causa perplexidade, segue como fato ainda mais pitoresco para a história do judiciário brasileiro.
Moro, que será julgado no STF por sua parcialidade contra Lula, simplesmente participou ativamente dos três casos que abalaram o país, Banestado, como juiz, “Mensalão” como assistente de Rosa Weber e Lava Jato, como estrela, como celebridade máxima.
Nenhum dos três casos está devidamente explicado como começou e, principalmente por que Moro teve envolvimento direto com os três.
Não é possível que isso não desperte curiosidade na comunidade jurídica brasileira, um juiz de primeira instância do Paraná estar em tantos lugares, em tantos estados, em casos tão distintos e de repercussão nacional. Foi mesmo sem querer que tudo isso aconteceu? Foi por obra do acaso que o doleiro Youssef foi o grande protagonista?
Ainda assim, Youssef foi absolvido no caso do Banestado como também foi na Lava Jato. É muita coincidência para tantas evidências de jogo de cartas marcadas.
Repararam que sem o doleiro Alberto Youssef não “existiria” Sergio Moro? https://t.co/8enhQHVCo4 n’O É da Coisa da @radiobandnewsfm pic.twitter.com/A0NIKXehfN
— Reinaldo Azevedo (@reinaldoazevedo) September 8, 2020
*Carlos Henrique Machado Freitas