Ano: 2020

Por que o gabinete do ódio ataca todo mundo menos Celso de Mello?

São duas as respostas.

A primeira, Bolsonaro comanda o gabinete do ódio usando, como sempre, os filhos como bonecos de ventríloquo.

Segundo, Bolsonaro sabe que Celso de Mello colocou sua cabeça na marca do pênalti.

Trocando em miúdos, no bom português, Bolsonaro sabe que o bicho vai pegar para o seu lado e que Celso de Mello está disposto a, respaldado pela lei, levar às últimas consequências sua queda.

A condução de Celso de Mello, extremamente objetiva, mostra que ele não vê obstáculo algum em expor as mazelas, que são absolutas no governo Bolsonaro, e punir quem deve ser punido.

Não há outra interpretação a ser feita com a condução que tomou para si como questão de honra nesse embate entre o STF e a escumalha que envolve o governo Bolsonaro.

Todas as vezes em que Bolsonaro cisca reagir contra o Supremo, Celso de Mello dá uma volta inteira no torno, estrangulando cada vez mais a estrutura que orbita a confraria de bandidos formada para tomar o Estado, as instituições e restaurar uma lógica ditatorial sob a fantasia da legalidade.

Por isso não se vê nem um cochicho de Bolsonaro reclamando de Celso de Mello, menos ainda uma atitude de confronto com o decano do Supremo. No último sábado (9) mesmo, quando bolsonaristas, convocados pelo gabinete do ódio, em frente ao Alvorada, expuseram um banner com as imagens de quem Bolsonaro considera inimigo, para, com uma brincadeira de mau gosto, servirem de tiro ao alvo, lá estavam as imagens de Rodrigo Maia, Moro, Alexandre de Moraes, Witzel, Dória e Joice Hasselmann, mas a de Celso de Mello, que se transformou no carrasco de Bolsonaro, não se viu, o que mostra que ele sabe perfeitamente que se a imagem do decano aparecesse ali, seu caixão estaria lacrado em tempo ainda mais curto.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

Com o chão cada dia mais mole, Bolsonaro arrasta Forças Armadas para o seu pântano

O panorama político no Brasil aponta para o fim trágico do governo Bolsonaro. Não há plano de combate à pandemia do coronavírus, muito menos qualquer outra coisa que não seja um “deus dará” no campo da economia.

Até o empresariado mais incauto já não acredita nos rojões retóricos tirados da cartola de Paulo Guedes.

É nítido que não há planos A, B ou C, não há nada. A ideia de que o mercado se autorregula e pode ser a locomotiva do país, caiu de podre, pior, Bolsonaro usa como desculpa a tragédia do coronavírus e, logicamente o isolamento social como vilão da tragédia econômica.

Resultado, é o que disse o ex-economista-chefe do FMI, Maurice Obstfeld, sobre o governo Bolsonaro, ele não protege vidas e nem a economia.

Na verdade, o economista foi diplomático, porque a fala correta deveria ser, Bolsonaro não governa, não tem a mínima capacidade de ocupar a presidência da República, caiu de paraquedas na cadeira com uma comunhão de picaretagens e mostra cada dia que quem apostou no cavalão, comprou uma mula manca empacada que não sai do lugar e que terá que ser sacrificada.

Sua mais recente cartada foi desmontar o ministério da Saúde para propagar mais vírus no país, colocando militares  no lugar de técnicos e, com isso, as Forças Armadas vão para a vitrine da maior tragédia sanitária da história do país, enquanto Bolsonaro faz suas pirotecnias fascistas para um público que encolhe, dia após dia, a olhos vistos.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

Cannabis mostra promessa de bloquear infecção por coronavírus

O pesquisador da Universidade de Lethbridge, Igor Kovalchuk, está liderando um estudo sobre a maconha medicinal como uma terapia potencial para o COVID-19.

Os extratos de cannabis estão mostrando potencial para tornar as pessoas mais resistentes ao coronavírus, diz pesquisador que lidera um estudo.

“Vários deles reduziram o número desses receptores (vírus) em 73%, a chance de entrada é muito menor”, disse Kovalchuk.

“Se eles podem reduzir o número de receptores, há muito menos chances de serem infectados.”

Empregando cepas de cannabis sativa nos últimos três meses, o pesquisador disse que o equilíbrio efetivo entre os componentes de cannabis THC e CBD – o último mais tipicamente associado ao uso médico – ainda não está claro no bloqueio do novo coronavírus.

O cientista enfatizou que as descobertas não levariam a uma vacina, mas no entanto, outra arma possível contra o COVID

“Dada a atual situação epidemiológica terrível e em rápida evolução, todas as oportunidades terapêuticas possíveis devem ser consideradas.”

 

*Da redação

Bolsonaro queria que a PRF fraudasse a causa da morte por Covid-19 de um servidor

Bolsonaro, na reunião ministerial que provocou a demissão de Moro, irritou-se com a nota da Polícia Rodoviária Federal em homenagem a um servidor morto por Covid-19.

Segundo o presidente, a Polícia Rodoviária Federal deveria ter falsificado a causa de sua morte, destacando as comorbidades.

Quem estava presente na reunião ministerial no dia 22 de abril ficou estarrecido com a maneira como ele reagiu a uma nota da Polícia Rodoviária Federal.

Se confirmado esse vazamento do conteúdo do vídeo, Bolsonaro terá cometido crime de falsidade ideológica, e isso, em se tratando um presidente da República, a gravidade deve ser multiplicada por mil. Não que tenha alguma novidade em seu comportamento, porque Bolsonaro mente descaradamente todos os dias, mas neste caso, ele queria que um documento fosse falsificado ou, no mínimo, uma nota oficial.

Se isso não for motivo para o impeachment desse sujeito vigarista, cheio de pilantragem em sua folha corrida desde a época do exército quando praticava garimpo ilegal e, depois, quando parlamentar, montou com os filhos e Queiroz um mega esquema de funcionários fantasmas, laranjas, no maior rachadão da história da República, eu não sei o que é ou não sei de mais nada, porque isso ultrapassa até o conceito de bandidagem formado no Brasil.

 

*Da redação

Augusto Heleno faz ameaça a Celso de Mello

No twitter um bolsonarista cobra de Augusto Heleno uma atitude contra o ministro do supremo Celso de Mello: Ministro o senhor não irá dar uma resposta a altura em Celso de Mello na questão de que se precisar buscará vocês na vara?
Estamos revoltados com isso.

Augusto Heleno então responde: Tudo tem sua hora.

No despacho, o Ministro Celso de Mello determinou que os generais fossem ouvidos em um prazo máximo de 5 dias e caso não prestassem depoimento, seriam conduzidos coercitivamente por agentes da Polícia Federal.

Duas coisas ficam evidentes aqui:

A primeira, é que Heleno se acha intocável, acima da lei por ser general.

A segunda, é que ele faz uma ameaça nada velada ao STF contra a figura do decano Celso de Mello.

Em seguida, o gado mugiu como sempre faz quando tocam o berrante do gabinete do ódio com aqueles comentários patéticos, típicos dos zebus mais exaltados da boiada.

 

*Da redação

Vídeo: Rodrigo Santoro faz o que Regina Duarte não fez: homenageia todos os artistas mortos durante a pandemia

Ator usou nomes do cinema brasileiro para compor emocionante texto de homenagem; assista.

O ator Rodrigo Santoro publicou, nesta sábado (9), uma homenagem aos artistas brasileiros mortos durante a pandemia de Covid-19 no país. Santoro narrou um texto citando várias obras reconhecidas do cinema brasileiro.

O ator publicou, em seu Instagram, um vídeo em que mostra os cartazes dos filmes que cita e os destaca. O texto narrado descreve a situação da pandemia no país a partir dos nomes das obras do audiovisual brasileiro, que vão desde dramas críticos como “Cidade de Deus” até comédias como “Se Eu Fosse Você”.

“Esses filmes representam parte da identidade brasileira. Não caberiam todos aqui. Foram feitos por nós para que o mundo pudesse testemunhar”, escreveu Santoro na publicação.

Ele ainda ressaltou a homenagem: “São a nossa herança, assim como ‘a esperança equilibrista’ de Aldir, o ‘ficou tudo lindo de manhã cedinho’ de Moraes, as palavras precisas e potentes de Rubem, o sorriso terno de Daisy, as aventuras intrépidas do Tio Maneco (Flávio querido), o som de Ciro, as obras de arte ‘só para baixinhos’ de Azulay… e os que ainda seguem fazendo o que é belo e potente no nosso país”.

Assista:

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*Com informações da Forum

O bolsonarismo de Osmar Terra e o desprezo pelos infectados e mortos pela Covid-19

O mundo será outro depois da covid-19. Outro qual? Outro, ou não seria outro.

Não se tem vacina nem remédio para a Covid, menos ainda para a economia. Seja local ou global.

Ninguém tem direito de ser otimista ou pessimista com o que vem por aí depois da Covid, nem os céticos se salvam desse mistério.

Osmar Terra, ontem na Globonews, acompanhando o raciocínio de Bolsonaro, imagina isso, fala em privilegiar uma parcela da sociedade que não se contaminar, já que, segundo o próprio, 70% vão cruzar com o vírus, e desses, 20% desenvolverão a doença com diferentes graus de gravidade e que a letalidade afetará a menor parte.

Dito assim, parece que ele está lidando com um armazém que acabou de adquirir aonde se separa as mercadorias que têm prazo de validade longo de outras com vencimento próximo e as demais, vencidas.

Solução: joga-se fora o que está vencido, faz promoção do que está por vencer e descarrega o prejuízo no que sobrou, aumentando o preço. Esta é a matemática que se transformou em discurso não só de Osmar Terra, mas do bonde dos bolsonaristas estatísticos.

Até Regina Duarte entrou na fila para produzir seus raciocínios “lógicos” para justificar a estupidez de um governo que trata as questões sérias, quando trata, do ponto de vista humano, com um desprezo absolutamente medieval, rude, selvagem.

É o máximo de sopro civilizatório dessa gente, agarrar-se a números em substituição aos seres humanos. E aí vem uma chuva de estupidez comparativa, que Covid mata menos que isso, menos que aquilo e por aí vai. Logicamente que, nesse ambiente bolsonarista, não vai se comentar o que a concentração de renda e a segregação dos pobres produz em termos de doença e morte, que seria levantar a bola de Lula que tirou 40 milhões de brasileiros da miséria e erradicou a mortalidade infantil em decorrência da fome.

O assunto se concentra em outras doenças e dali não passa. O pior é tratar as coisas como se a Covid não estivesse no centro do novo ambiente econômico que se instalou no mundo a partir de então. Nada se sabe de concreto sobre essa doença, se quem se infectou ficou imune, quando terá e se terá uma nova onda de contaminação, se o vírus sofrerá mutação, se será mais ou menos agressivo ou se abarcará mais pessoas no planeta. Ninguém sabe de nada. A impressão que se tem é a de que se está subindo uma escada rolante no sentido contrário.

Mas Osmar terra dá uma de Paulo Guedes, o rei dos números aleatórios e chuta que a pandemia é algo passageiro como uma chuva de verão e que logo todos poderão sair e voltar às atividades sociais, culturais e de trabalho e, com isso, a economia terá capacidade de se reerguer.

Por isso a necessidade de ser tão frio e de mostrar não só a estupidez humana, mas a total incapacidade de se produzir um facho de raciocínio além da bitola bolsonarista. Mas não deixa de ser revelador sobre o plano nenhum que Bolsonaro tem para uma crise de saúde sem precedentes e uma outra ainda maior, a da economia.

Os imbecis do governo pegam um cálculo de um simplismo aquém do rudimentar sem questionar qualquer outra e vomitam as imbecilidades de Trump, de que tudo não passa de fake news. No caso dos bolsonaristas, a culpa é dos terrarredondistas, globalistas, comunistas, esquerdistas e outras atrocidades mais retardadas que as do próprio Bolsonaro.

Isso faz com que pensemos que o Brasil tem um problema muito mais urgente para solucionar do que o restante do planeta, que é Bolsonaro e sua falange de idiotas que produzem raciocínios extremamente letais que vitimizam muito mais pessoas por coronavírus e pela própria dinâmica econômica. Ou seja, é uma estupidez uniforme que promove e promoverá cada vez mais vítimas se não forem freados pelas instituições, seja do ponto de vista humanitário, seja econômico. Os caras são verdadeiros vampiros da civilização.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

Cientistas de Hong Kong preocupados com novo vírus transmitido por ratos

Uma nova estirpe de hepatite E exclusiva de ratos vem infectando pessoas nos últimos meses em Hong Kong, China, levando à sua urgente hospitalização. A OMS já foi alertada.

Uma nova estirpe de hepatite E transmitida por ratos, também conhecida como HEV do rato, foi descoberta há alguns meses em Hong Kong, região administrativa especial da China, relata a CNN.

Casos intrigantes

Mais de uma dezena de pessoas já acusaram positivo e os médicos não descartam a possibilidade de haver centenas de outros casos.

O episódio mais recente foi diagnosticado em 30 de abril, e é de um homem de 61 anos a quem foi identificada uma função hepática anormal.

Siddharth Sridhar, microbiologista da Universidade de Hong Kong, relaciona estes casos com um ocorrido em 2018, quando um homem de 56 anos que tinha feito um transplante de fígado e que veio a apresentar problemas hepáticos, sem causa óbvia.

Os testes estabeleceram que seu sistema imunológico estava reagindo à hepatite E, mas não conseguiram identificar a estirpe do vírus que infecta o sangue de humanos.

A hepatite E é uma doença infecciosa hepática causada por um vírus RNA, o vírus E (HEV), e que provoca febre, icterícia e inchamento do fígado.

São conhecidas quatro cepas de vírus causadores desta doença, mas somente uma estirpe pode infectar humanos.

Cepa exclusiva de rato infecta humano

Os cientistas acabaram apurando, após inúmeros testes, que o homem tinha sido infectado com um vírus que causa hepatite E, mas com uma cepa que até agora só afetava os ratos.

“O preocupante é este vírus poder passar dos animais para os humanos. Essa infecção era tão incomum e sem precedentes que a equipe se perguntou se foi um incidente isolado ou um paciente que estava no lugar errado na hora errada”, afirmou à CNN Siddharth Sridhar, que foi um dos pesquisadores por trás da descoberta.

Mas não seria caso único. Depois deste episódio, já há mais dez casos de infectados com HEV dos ratos, incluindo o já referido em 30 de abril.
Como opera transmissão é um mistério

A cepa humana da hepatite E é tipicamente transmitida através da contaminação fecal da água usada para consumo.

Como a estirpe dos ratos passou para o homem permanece um mistério, não tendo os pesquisadores ainda identificado a rota exata de transmissão dos ratos para os humanos.

O último paciente deixou os cientistas perplexos: não havia ratos ou excrementos de ratos em sua casa, nenhum familiar que coabitasse com ele mostrou sintomas e o homem não viajou para parte nenhuma recentemente.

O desconhecimento de como o vírus “salta” de ratos para os humanos torna muito difícil prevenir novas infecções. E não deixa de ser intrigante que os infectados provenham de bairros com baixo número de ratos, quando deveriam ser teoricamente oriundos daqueles com maior infestação de roedores.

Os pesquisadores não excluem, por isso, a hipótese de a infecção poder ter ocorrido por um outro ser vivo intermediário, havendo já um caso análogo confirmado no Canadá, informa a CNN.

A possibilidade de o vírus estar infectando pessoas globalmente sem nenhuma medida de controle, colocando em risco algumas das pessoas mais vulneráveis (os idosos, os afetados pelo HIV, os com predisposição à doença, entre outros) inquieta os cientistas.

“Isso não deveria estar acontecendo. Precisamos de uma vigilância contínua para controlar esta infecção anormal. Espero realmente que as autoridades de saúde pública deem o primeiro passo e vejam o quanto suas populações estão realmente expostas à hepatite E transmitida pelo rato”, alertou Sridhar.

Os especialistas enviaram um relatório à OMS para alertar todos os países e ajudá-los a se prepararem para qualquer surto futuro.

 

 

*Com informações do Sputnik

O falso dilema entre vidas humanas e economia por uma fraude chamada Bolsonaro

Se me perguntassem se Bolsonaro está menos preocupado com a vida das pessoas do que com as empresas brasileiras, sinceramente eu não saberia responder.

Quem consegue distinguir as prioridades de um presidente que não tem nenhuma solução para salvar vidas, menos ainda para salvar empresas?

Bolsonaro escolheu não cuidar das pessoas e não cuidar da economia, na verdade, não governar o país.

Porque nem dados subjetivos além de pedir para dar cabo da quarentena, como se fosse este o problema real da economia brasileira e dos empresários, Bolsonaro apresentou. Mesmo que fosse um esboço que pudesse ser chamado de estratégico que incluísse ao menos um traço objetivo do que de fato o governo preparou para tirar o Brasil da pasmaceira econômica, já instalada muito antes da chegada do coronavírus.

Bolsonaro é subordinado a uma economia integrada, resultante das condições naturais do mercado brasileiro, o que é completamente diferente do quadro atual, seja do ponto de vista das garantias do mercado interno, seja do externo. Tanto é que Bolsonaro não toca no assunto tamanha a carência de perspectiva de futuro para a economia brasileira.

Na verdade, Bolsonaro tenta fabricar factoides com rojões retóricos diante de uma situação extremamente complexa até para um novo processo de globalização econômica que se impõe a todos os países.

Esse discurso carregado de arrogância não traz nenhuma luz para salvar a sociedade da contaminação do vírus, muito menos para a produção industrial e, menos ainda para o varejo do comércio. Não há discurso oficial sobre o assunto, mesmo que fosse para privilegiar uma parcela da sociedade localizada no mundo empresarial.

Bolsonaro não desconsidera apenas a vida das pessoas, ele estabeleceu uma confusão tal que parece que tem um plano para a economia sair de um problema extremamente grave e que o isolamento social está atrapalhando, causando conflitos entre os trabalhadores e os empresários.

Na realidade, o maior crime que Bolsonaro cometeu durante a pandemia é o de se negar a governar e desmontar tudo o que for possível, como desmontou vários ministérios como, por exemplo, os últimos, o da Saúde, transformando-o em um mero guichê de reclamações com um gerente como Nelson Teich no lugar do ministro Mandetta.

O mesmo pode-se dizer do Ministério da Justiça e Segurança Pública em que Bolsonaro simplesmente implodiu na mais recente crise envolvendo a saída de Moro para não colocar nada no lugar, ele quer fazer daquilo um ponto morto, assim como quer dilapidar a estrutura da Polícia Federal, do Ibama, do Meio Ambiente, assim como fez com a Cultura, com o Esporte e com todos os ministérios que possibilitavam produzir políticas sociais que beneficiassem os mais pobres.

O que Bolsonaro propôs no lugar que ele destruiu? Nada. Qual é o papel do novo presidente da Fundação Palmares, Sergio Nascimento, além de destruir o órgão e de seu discurso racista que coincide com o de Bolsonaro?

Não há conflito algum na dinâmica de se buscar caminhos entre a preservação da vida e a volta do giro da economia, porque isso supõe movimentos e práticas plurais, e Bolsonaro não apresentou nenhum diante da tragédia que o Brasil vive.

Assim, Bolsonaro, claramente demonstra despreparo político e gerencial. Soma-se a isso o guru dos tolos, Paulo Guedes, que criou a EBNEA: Escola Brasileira de Números Econômicos Aleatórios e segue vendendo terreno na lua.

A última de Paulo Guedes é que, com as reservas deixadas pelo PT, o mesmo que eles dizem que quebrou o Brasil, com o dólar a R$ 6,00, ele tem R$ 2 trilhões em caixa e, com isso, consegue tirar o país do buraco num estalar de dedos.

É isso que o Brasil tem em seu comando.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

Comparsa de Bolsonaro, Roberto Jefferson atenta contra a Lei de Segurança Nacional e pode ser preso pelo STF

Roberto Jefferson foi fazer gracinha para agradar os bolsonaristas e cometeu um crime gravíssimo, nesta manhã, ao convocar, armado, um golpe de Estado.

Depois de ser condenado no esquema por corrupção, Roberto Jefferson praticou crime previsto no artigo 23, da lei de segurança nacional: “Incitar à subversão da ordem política ou social” e pode voltar pra cadeia.

Com arma em punho, pede para Bolsonaro demitir os ministros do STF, dizendo que está pronto e preparado para “combater o bom combate”, num claro sinal de afronta ao Supremo Tribunal Federal e convocação de um golpe de Estado.

“Bolsonaro, para atender o povo e tomar as rédeas do governo, precisa de duas atitudes inadiáveis: demitir e substituir os 11 ministros do STF, herança maldita. Precisa cassar, agora, todas as concessões de rádio e TV das empresas concessionárias GLOBO. Se não fizer, cai”, tuitou o ex-parlamentar, em uma clara sinalização a um golpe de Estado.

 

https://twitter.com/blogdojefferson/status/1259084784694943751?s=20

 

*Da redação