Luiz Felipe Pondé é aquele sujeito intelectualmente nulo que, sendo da mesma cepa de Diogo Mainardi, dá uma grande pista de a quantas anda na bacia das almas a badalhoca que sobrou do entulho neoliberal.
Sua frase em que ataca o povo brasileiro, através do carnaval, dizendo que é uma coisa “fedorenta”, equipara-se com o ataque de Mainardi a Haddad no mais recente programa Manhattan Connection, o que significa que as bestas andam desesperadas correndo pelo pasto depois de verem murcha e frouxa, suando em bicas a direita brasileira na beira do barranco.
Hoje, não há como separar Bolsonaro da suposta direita tradicional. No buraco em que ele se enfiou estão todos os que, agora, a mídia quis selecionar para salvar de uma falência irremediável, não tendo como mudar o curso dos rios, a última tentativa é assassinar as manifestações espontâneas do povo.
Na verdade, tanto o ataque de Pondé quanto o de Mainardi, representam uma única coisa, a absoluta e completa confissão de incapacidade de conduzir a cabeça do povo para a própria guilhotina.
No fundo, a magnífica ideia do Estadão de mudar a interpretação sobre Lula, depois que a Lava Jato foi a pique com os vazamentos, tirando de Lula a alcunha de corrupto e tentando colar em sua imagem a de um populista.
Tudo isso porque Lula teve no final do seu governo, 87% de aprovação porque, segundo o Estadão, o povo é burro, pobre e fedorento, como disse Pondé, quando, na realidade, isso representa apenas a recusa vazia de quem se autoconsagrava vitorioso na luta de classes e, agora, encontra-se pendurado de cabeça para baixo conversando com morcegos.
Pondé sempre foi um “intelectual chulé”, por isso substituiu seu discurso pobre e vazio por ataque aos pobres, mostrando que no mundo real não há como retóricas abestadas sobreviverem para a totalidade da população brasileira, o que impede que a direita fixe-se no poder, mesmo na base de golpes com a aliança da escória nacional.
*Carlos Henrique Machado Freitas
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