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Algumas verdades sobre Ciro Gomes

É difícil entender por que Ciro, em plena CPI da Covid, também chamada de CPI do Genocídio, que tem o governo Bolsonaro na berlinda, acusado de ser o responsável ou o maior responsável pela morte de mais de 400 mil pessoas, e Ciro atacar um dos partidos de esquerda que fazem oposição ao governo Bolsonaro, além de fazer parte da CPI.

Só dá para entender que Ciro está tentando fazer um corta-luz a favor de Bolsonaro e passar pano na sua responsabilidade diante da tragédia humana porque passa o Brasil.

Parece mesmo que ele escolheu uma hora para atacar Lula de maneira estratégica para aliviar a barra de Bolsonaro, já que Lula, teoricamente, é o único candidato capaz de vencer Bolsonaro em 2022.

Por outros caminhos, talvez até mais tortos, Ciro plagia o Moro de 2018, tentando, sobretudo quando veste a camisa do negacionismo, afirmando que Lula não fez nada pelos pobres e que o fato dos governos Lula e Dilma tirarem 40 milhões de brasileiros da miséria, zerar a mortalidade infantil em decorrência da fome, mais um número sem fim de programas sociais revolucionários, é uma mixaria.

Ciro faz pior, diz que, por conta de séculos de abandono de governos que se sucederam segregando os miseráveis, o pouquinho que Lula deu aos pobres, parece que foi coisa de outro mundo.

Só faltou Ciro se incluir nesses tais governos que nada fizeram para mudar a sorte dos pobres, afinal ele foi ministro da Fazenda, ou seja, foi o Paulo Guedes do Itamar Franco.

E é bom lembrar que foi no governo Itamar Franco que a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) foi privatizada, em 1993, com financiamento do BNDES e pago com moeda podre.

CSN esta de Benjamin Steinbruch e que Ciro, mais tarde, passou a ser o braço direito do barão do aço, ocupando o principal cargo da diretoria do Grupo CSN.

Benjamin é o mesmo que, quando presidente da Fiesp, disse em entrevista ao Uol, que o trabalhador brasileiro tinha direitos demais e sugeriu que este tirasse somente15 minutos de descanso, outros 15 minutos para comer um sanduíche com uma das mãos e, com a outra, seguir operando a máquina. Mas Ciro se diz contra os neoliberais, imagina isso!

Ciro se orgulha de ter sido um dos ideólogos que decalcou o retumbante fracasso do plano econômico de Cavallo na Argentina que, aqui no Brasil, ganhou o codinome de Plano Real que dolarizou a economia brasileira e construiu artificialmente uma paridade entre o real e o dólar, na base de 1 por 1.

Resultado da operação: como dizia Kid Moringueira, ” é que a calça virou calção”. A nossa moeda encolheu, o dólar disparou com a liberação do câmbio, fazendo o Brasil quebrar três vezes em oito anos e o dólar valer, corrigindo para os dias de hoje, seis vezes mais que o real.

Ciro, que gosta de falar que fez parte do governo Itamar com aquela “turma boa” que implantou o real, sofre amnésia quando é para falar dos resultados concretos daquele plágio que eles fizeram do governo Menem.

O problema de Ciro não é sua enorme língua de trapo que atira a esmo contra o PT, mas o próprio rabo de fora que deixa à mostra o loroteiro que sempre foi na base do piriri pororó, mais piriri que pororó.

Confira a fala de Benjamin Steibruch:

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Por Celeste Silveira

Produtora cultural

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