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Bolsonaro foi alertado sobre histórico de gravações de reuniões com deputado Luis Miranda

Parlamentares do Centrão garantem ter motivos para desconfiarem que o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) gravou a conversa que teve com Jair Bolsonaro sobre a denúncia da vacina Covaxin. Congressistas afirmam que, no início do ano, Miranda chegou a gravar a reunião com Arthur Lira (PP-AL) e seus aliados, assim que ele foi eleito presidente da Câmara. Essa informação foi levada a Bolsonaro.

Segundo presentes, o episódio aconteceu durante uma conversa em que reuniu Lira integrantes de seu bloco. No encontro, foi definido que, quando tomasse posse como presidente da Câmara, Lira iria anular a votação para os demais cargos da Mesa Diretora, retirando os postos dos partidos que apoiaram seu rival. Conforme relatos de presentes na conversa, Luis Miranda foi flagrado gravando a estratégia. Ao levar uma bronca de uma das lideranças, o parlamentar guardou o celular.

Procurado pela coluna, Luis Miranda disse que não se recorda de ter feito a gravação no episódio de Lira e afirmou que não teria sentido fazer isso. Sobre a reunião com Bolsonaro o deputado nega tê-lo gravado, mas diz que, se o presidente contradize-lo, pode ter uma “surpresa”. O irmão dele, o servidor Luis Ricardo Miranda, que também estava na conversa com Bolsonaro sobre a Covaxin, não responde se tem registros do encontro.

*Bela Megale/O Globo

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Não dá mais para desconsiderar uma massa de denúncias de corrupção do governo Bolsonaro

Vivemos hoje uma situação surreal. Tudo bem que o Brasil não é lá essa democracia, mas uma democracia de mercado. Ou seja, o central é o mercado, não o homem, é o dinheiro em estado puro. Os bancos, sobretudo é que comandam a nossa concepção de sociedade.

Nós humanos somos residuais, mas esse processo político que o país vive, que desconsidera qualquer senso de humanismo a partir do presidente da República, que provocou a morte de mais de meio milhão de brasileiros por covid, é respaldado por uma rede de corrupção, e a cada minuto que chegam as denúncias, a vida de Bolsonaro se complica ainda mais, mesmo que o discurso oficial mude completamente quando o próprio diz que não tem controle sobre os ministérios, numa inacreditável contradição de comportamento político, pois é o próprio Bolsonaro que sempre roncou que quem estabelecia a condução de um ministério é ele e não os ministros.

Agora que está sendo arrastado para o olho do vulcão em plena erupção e as mazelas do seu governo sendo escancaradas, Bolsonaro tenta se afastar dos seus próprios ministros, mostrando o quanto está politicamente fragilizado. Isso, sem falar, sobretudo qual é o seu lugar no governo.

A verdade é que o governo Bolsonaro cheira mal, e o fedor é crescente, o que desperta ainda mais a consciência da sociedade que percebe a precariedade de um governo que não oferece esperança e muito menos retidão, ao contrário, não há esboço de moralidade, mesmo diante dos discursos ornamentais do bufão que bradava que em seu governo não há corrupção e, agora, afirma que não tem conhecimento desse problema, admitindo que há corrupção, mas que não tem como controlar.

Na prática, fica evidente que Bolsonaro está na trança dessa amarra até o pescoço e não há como se excluir ou se separar desse gigantesco escândalo de corrupção que só se avoluma.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Deputado Luis Miranda afirma ter recebido oferta de propina para não atrapalhar contrato da Covaxin

Parlamentar teria participado de duas reuniões nas quais recebeu a abordagem, uma delas com o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros.

Folha – Após avisar o presidente Jair Bolsonaro sobre possíveis irregularidades na compra da vacina Covaxin, o deputado Luis Miranda (DEM-DF) teria recebido uma oferta de propina para não atrapalhar a negociação.

Segundo reportagem da Revista Crusoé, poucos dias depois de falar com o mandatário, Miranda participou de uma reunião na região do Lago Sul, em Brasília, com Silvio Assis, lobista ligado ao deputado Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara dos Deputados.

Durante a reunião, Miranda recebeu uma oferta milionária para que ele e o irmão, o servidor do ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda, não se envolvessem no caso da vacina indiana. De acordo com a revista, durante a conversa não foram citados valores, apenas a possibilidade de pagamento em troca do silêncio dos irmãos.

Cerca de um mês depois deste primeiro encontro, o deputado Miranda participou de uma nova reunião, no mesmo local, com Assis. Desta vez, o líder do governo Ricardo Barros esteve presente. De acordo com a reportagem de Patrik Camporez, Ricardo Miranda guardou os registros das conversas realizadas via Whatsapp que viabilizaram a reunião.

Uma nova oferta de propina foi feita para que o deputado Miranda e seu irmão não atrapalhassem as negociações envolvendo a compra da vacina indiana Covaxin. Desta vez, a conversa teria sido mais direta e Miranda recebeu a oferta de cerca de $1milhão pela “parceria” no negócio.

À revista, Assis confirmou ter se encontrado com Miranda, mas negou que tenha conversado sobre a compra de vacinas. Já o deputado afirmou que prefere falar sobre o assunto somente à Polícia Federal.

Em postagem no Twitter, porém, Miranda não confirmou que recebeu oferta de propina. Após a publicação da reportagem da Crusoé, o deputado disse que a revista “é responsável por suas matérias e certamente arcará com o que escreve! Não quero ser usado para criar narrativas e volto a afirmar que todas as minhas conversas com Ricardo Barros foram republicanas e não vou me pronunciar sobre fatos que não posso provar!”.

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CPI da Covid: Aziz marca depoimento de representante que denunciou propina para sexta

O presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM), definiu uma data para o depoimento de Luiz Paulo Dominguetti Pereira, suposto representante da Davati Medical Supply, que denunciou ter recebido proposta de pagar propina de US$ 1 dólar por dose de vacina de um diretor do Ministério da Saúde. Segundo o senador, a oitiva ocorrerá nesta sexta-feira (2/7).

“Denúncia forte. Vamos convocar o senhor Luiz Paulo Dominguetti Pereira para depor na CPI da Covid na próxima sexta-feira, dia 02/07″, publicou o senador.

A tendência, portanto, é de que o requerimento de convocação de Pereira seja votado já nesta quarta (30/6) – dia que o colegiado destinou para a apreciação de requerimentos de quebras de sigilos e convocações. Entre os pedidos pautados está a convocação do líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-SC), pivô das denúncias de irregularidades nas compras de vacina pelo governo federal.

O requerimento de convocação já foi apresentado, conforme informado pelo senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE). “Brasileiros morrendo de Covid e bandidos atrás de vantagens ilícitas. Precisamos apurar tudo. A CPI segue avançando”, enfatizou.

*Com informações do Metrópoles

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Urgente! Bala de prata: Governo Bolsonaro pediu propina de US$ 1 por dose, diz vendedor de vacina

Representante da empresa Davati Medical Supply afirmou à repórter Constança Rezende que proposta partiu de Roberto Dias, diretor do Ministério da Saúde.

De acordo com Constança Rezende, da Folha, o representante de uma vendedora de vacinas afirmou em entrevista à Folha que recebeu pedido de propina de US$ 1 por dose em troca de fechar contrato com o Ministério da Saúde.

Luiz Paulo Dominguetti Pereira, que se apresenta como representante da empresa Davati Medical Supply, disse que o diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias, cobrou a propina em um jantar no restaurante Vasto, no Brasília Shopping, região central da capital federal, no dia 25 de fevereiro.

Roberto Dias foi indicado ao cargo pelo líder do governo de Jair Bolsonaro na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR). Sua nomeação ocorreu em 8 de janeiro de 2019, na gestão do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta (DEM). A Folha buscou, sem sucesso, contato com Dias na noite desta terça. Ele não atendeu as ligações.

A empresa Davati buscou a pasta para negociar 400 milhões de doses da vacina Astrazeneca com uma proposta feita de US$ 3,5 por cada (depois disso passou a US$ 15,5). “O caminho do que aconteceu nesses bastidores com o Roberto Dias foi uma coisa muito tenebrosa, muito asquerosa”, disse Dominguetti.

A Folha chegou a Dominguetti por meio de Cristiano Alberto Hossri Carvalho, que se apresenta como procurador da empresa no Brasil e também aparece nas negociações com o ministério. Segundo Cristiano, Dominguetti representa a empresa desde janeiro.

“Eu falei que nós tínhamos a vacina, que a empresa era uma empresa forte, a Davati. E aí ele falou: ‘Olha, para trabalhar dentro do ministério, tem que compor com o grupo’. E eu falei: ‘Mas como compor com o grupo? Que composição que seria essa?'”, contou.

“Aí ele me disse que não avançava dentro do ministério se a gente não composse com o grupo, que existe um grupo que só trabalhava dentro do ministério, se a gente conseguisse algo a mais tinha que majorar o valor da vacina, que a vacina teria que ter um valor diferente do que a proposta que a gente estava propondo”, afirmou à Folha o representante da empresa.

Dominguetti deu mais detalhes: ​”A eu falei que não tinha como, não fazia, mesmo porque a vacina vinha lá de fora e que eles não faziam, não operavam daquela forma. Ele me disse: ‘Pensa direitinho, se você quiser vender vacina no ministério tem que ser dessa forma”.

A Folha perguntou então qual seria essa ‘forma’. “Acrescentar 1 dólar”, respondeu. Segundo ele, US$ 1 por dose. “E, olha, foi uma coisa estranha porque não estava só eu, estavam ele [Dias] e mais dois. Era um militar do Exército e um empresário lá de Brasília”, ressaltou Dominguetti.

Questionado se teria certeza que o encontro foi com o diretor de Logística do ministério, Dominguetti respondeu: “Claro, tenho certeza. Se pegar a telemetria do meu celular, as câmeras do shopping, do restaurante, qualquer coisa, vai ver que eu estava lá com ele e era ele mesmo”.

“Ele [Dias] ainda pegou uma taça de chope e falou: ‘Vamos aos negócios’. Desse jeito. Aí eu olhei aquilo, era surreal, né, o que estava acontecendo.”

“Eu estive no ministério, com Élcio [Franco Filho, ex-secretário-executivo do ministério], com o Roberto, ofertando uma oferta legítima de vacinas, não comprou porque não quis. Eles validaram que a vacina estava disponível.”

Segundo Dominguetti, o jantar ocorreu na noite do dia 25 de fevereiro, na véspera de uma agenda oficial com Roberto Dias no Ministério da Saúde e um dia após o país ter atingido a marca de 250 mil mortos pela pandemia do coronavírus.

“Fui levado com a proposta para o ministério e chegando lá, faltando um dia antes de eu vir embora, recebi o contato de que o Roberto Dias tinha interesse em conversar comigo sobre aquisição de vacinas”, disse.

“Quando foi umas 17h, 18h [do dia 25], meu telefone tocou. Me surpreendi que a gente ia jantar. Fui surpreendido com a ligação de que iríamos encontrar no Vasto, no shopping. Cheguei lá, foi onde conheci pessoalmente o Roberto Dias”, afirmou.

Dominguetti ​disse que recusou o pedido de propina feito pelo diretor da Saúde.

“Aí eu falei que não fazia, que não tinha como, que a vacina teria que ser daquela forma mesmo, pelo preço que estava sendo ofertado, que era aquele e que a gente não fazia, que não tinha como. Aí ele falou que era para pensar direitinho e que ia colocar meu nome na agenda do ministério, que naquela noite que eu pensasse e que no outro dia iria me chamar”.

Dominguetti continuou então o relato daqueles dois dias. “Aí eu cheguei no ministério para encontrar com ele [Dias], ele me pediu as documentações. Eu disse para ele que teriam que colocar uma proposta de compra do ministério para enviar as documentações, as certificações da vacina, mas que algumas documentações da vacina eu conseguiria adiantar”, afirmou.

Segundo ele, o encontro na Saúde não evoluiu. “Aí ele [Dias] me disse: ‘Fica numa sala ali’. E me colocou numa sala do lado ali. Ele me falou que tinha uma reunião. Disso, eu recebi uma ligação perguntando se ia ter o acerto. Aí eu falei que não, que não tinha como.”

“Isso, dentro do ministério. Aí me chamaram, disseram que ia entrar em contato com a Davati para tentar fazer a vacina e depois nunca mais. Aí depois nós tentamos por outras vias, tentamos conversar com o Élcio Franco, explicamos para ele a situação também, não adiantou nada. Ninguém queria vacina”, afirmou.

Segundo ele, Roberto Dias afirmou que “tinha um grupo, que tinha que atender a um grupo, que esse grupo operava dentro do ministério, e que se não agradasse esse grupo a gente não conseguiria vender”.

Questionado pela Folha sobre que “grupo” seria esse, ele respondeu: “Não sei. Não sei quem que eram os personagens. Quando ele começou com essa conversa, eu já não dei mais seguimento porque eu já sabia que o trem não era bom”.

A suspeita sobre a compra de vacinas veio à tona em torno da compra da vacina indiana Covaxin, quando a Folha revelou no último dia 18 o teor do depoimento sigiloso do servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda ao Ministério Público Federal, que relatou pressão “atípica” para liberar a importação da Covaxin.

Desde então, o caso virou prioridade da CPI no Senado. A comissão suspeita do contrato para a aquisição da imunização, por ter sido fechado em tempo recorde, em um momento em que o imunizante ainda não tinha tido todos os dados divulgados, e prever o maior valor por dose, em torno de R$ 80 (ou US$ 15 a dose).

Meses antes, o ministério já tinha negado propostas de vacinas mais baratas do que a Covaxin e já aprovadas em outros países, como a Pfizer (que custava US$ 10).

A crise chegou ao Palácio do Planalto após o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF), irmão do servidor da Saúde, relatar que o presidente havia sido alertado por eles em março sobre as irregularidades. Bolsonaro teria respondido, segundo o parlamentar, que iria acionar a Polícia Federal para que abrisse uma investigação.

A CPI da Covid, no entanto, averiguou e constatou que não houve solicitações nesse sentido para a PF. Ao se manifestar sobre o assunto, Bolsonaro primeiro disse que a Polícia Federal agora vai abrir inquérito para apurar as suspeitas e depois afirmou que não tem “como saber o que acontece nos ministérios”.

Nesta terça, o Ministério da Saúde decidiu suspender o contrato com a Precisa Medicamentos para obter 20 milhões de doses da Covaxin. Segundo membros da pasta, a decisão atual é pela suspensão até que haja novo parecer sobre o caso. A pasta, porém, já avalia a possibilidade de cancelar o contrato.

Já nesta segunda-feira (28) a Folha também revelou que o advogado do deputado Ricardo Barros atuou como representante legal da vacina chinesa Convidecia no Brasil, participando inclusive de reunião com a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Sócio do genro de Barros até março deste ano, o advogado Flávio Pansieri participou de reunião com a Anvisa no último dia 30 de abril. Segundo o site da agência, a pauta da reunião referia-se às “atualizações sobre a desenvolvimento da vacina do IVB [Instituto Vital Brazil] & Belcher & CanSinoBio a ser submetida a uso emergencial para a Anvisa”.

Integrantes da CPI da Covid querem apurar a negociação da Convidecia com o Ministério da Saúde. A empresa Belcher Farmacêutica, com sede em Maringá (PR), atuou como representante no país do laboratório CanSino Biologics no Brasil, responsável pelo imunizante.

No último domingo (27), Barros divulgou nota por ter sido citado pelo deputado Luis Miranda (DEM-DF) em depoimento à CPI da Covid como parlamentar que atuou em favor da aquisição de vacinas superfaturadas. Para se defender, o líder do governo apresentou a íntegra da defesa preliminar enviada à Justiça Federal. O documento é assinado por Pansieri.

O advogado também assumiu a defesa de Barros no STF (Supremo Tribunal Federal), após o deputado ter sido delatado por executivos da construtora Galvão Engenharia.

Além de atuar na defesa de Barros, Pansieri acompanhou o líder do governo durante encontro com o presidente Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto no dia 24 de fevereiro, durante a posse do deputado do centrão João Roma (Republicanos-BA) como ministro da Cidadania.

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O Brasil ainda tem PGR?

São evidentes os indícios da parceria de Bolsonaro com Ricardo Barros na compra da vacina Covaxin. Ou seja, no mínimo, Bolsonaro prevaricou.

Pois bem, os senadores Randolfe Rodrigues, Fabiano Contarato e Jorge Kajuru entraram no STF com notícia-crime contra Bolsonaro, e Aras já deixou claro que isso não vai dar em nada, mesmo que os senadores ainda afirmem, além da prevaricação, que Bolsonaro incorreu em ato de improbidade administrativa. Isto é, enquadrou-se no capítulo da lei 1079 nos crimes de responsabilidade.

Encaminhada por Rosa Weber a petição para o Procurador-Geral da República Augusto Aras investigar, este já declinou e avisou que não tem nada a ser investigado contra Bolsonaro.

Alguma surpresa nisso? Não, nenhuma. Aras faz questão de hora nenhuma ser pedra no sapato de Bolsonaro, disso até o mais paspalho dos brasileiros já sabe.

Então, a pergunta que fica é, o Brasil ainda tem PGR? Se tem, ela representa quem, os interesses da população ou do presidente?

A questão que envolve Bolsonaro, Ricardo Barros e a Covaxin é uma marafunda, tanto que a CGU já avisou que o contrato foi assinado mesmo sem esclarecimento da área técnica sobre o preço. Mas Aras já comunicou que não cabe à PGR investigar Bolsonaro sobre a prevaricação, isso dito a boca miúda por ele, não de forma oficial, em um debate promovido pela Conjur nesta terça-feira.

Mas Aras já deixou claro que descarta cumprir o papel de PGR contra Bolsonaro, jogando a batata quente para o poder legislativo

O fato é que, diante da hipocrisia geral da República, a visão que se tem do país é a de que Bolsonaro fez de peças chave da República suas principais marionetes.

Neste caso, o máximo que se pode ter é Arthur Lira empurrando com a barriga qualquer pedido de impeachment e Aras dizendo que não é com ele e sim com Lira a palavra derradeira contra Bolsonaro.

Pelo andar da carruagem, tudo indica que as abóboras vão se acomodando e Bolsonaro poderá seguir com seu genocídio diante do presidente da Câmara e do PGR que nada acontecerá a ele, até porque no caso de Bolsonaro, a PGR de fato não existe, funciona como AGU do mito.

Não é por acaso que, a partir da PGR, a descrença no Ministério Público se torna cada vez mais intensa.

No final das contas, pelo que se imagina, Aras sai ganhando, porque engaveta a denúncia e cava um pouquinho mais sua vaguinha no STF.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Sob pressão, governo Bolsonaro suspende contrato para compra da Covaxin

Medida teria sido orientada pela CGU. Vacina se tornou um dos alvos da CPI da Covid.

O Globo – O Ministério da Saúde decidiu suspender nesta terça-feira o contrato para aquisição de 20 milhões de doses da vacina Covaxin. A medida teria sido uma recomendação da Controladoria Geral da União (CGU).

O contrato com a Precisa virou alvo de suspeitas de irregularidades após denúncia de um servidor da pasta, que diz ter sido pressionado para dar celeridade ao processo. A pasta alega, no entanto, que buscas internas da CGU não teriam encontrado irregularidades.

Os argumentos discutidos internamente para cancelar o contrato eram que a empresa não havia cumprido o cronograma de entrega das doses e tampouco obtido autorização da Anvisa. O valor total do contrato é de R$ 1,6 bilhão. O montante foi empenhado, isto é, reservado pela Saúde, mas ainda não foi pago.

Na semana passada, O GLOBO mostrou que a decisão estava nas mãos do ministro, Marcelo Queiroga. A estratégia era de afastar o presidente do caso para evitar desgastes.

A Covaxin possui apenas uma autorização para importação excepcional com diversas restrições.

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Renan Calheiros: Bolsonaro participou ‘em todos os momentos’ do caso Covaxin

Senadores governistas tentam utilizar depoimento de deputado estadual do Amazonas para fustigar o presidente da CPI, Omar Aziz. Mas escândalo da vacina produzida na Índia voltou a aparecer.

O relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros (MDB-AL), afirmou nesta terça-feira (29) que o envolvimento do presidente Jair Bolsonaro no escândalo da vacina Covaxin é “muito mais grave” do que apenas a suspeita de prevaricação. “Ele não só teve conhecimento. Ele participou em todos os momentos”, afirmou Renan. O parlamentar então sugeriu que Otto Alencar (PSD-BA), que é médico, receitasse um “memoriol” ao titular do Palácio do Planalto.

Renan lembrou que, em 8 de janeiro, Bolsonaro enviou uma carta ao primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, pedindo celeridade na liberação de 20 milhões de doses da Covaxin. Ao mesmo tempo, destacou que o Ministério da Saúde havia “recusado” a aquisição de 170 milhões de doses dos imunizantes da Pfizer, do Butantan (a Coronavac) e do consórcio Covax Falicity, da OMS.

“No dia 25 de fevereiro, o acordo foi fechado”, destacou Renan. Depois disso, em 10 de março, o presidente sancionou a medida provisória que autorizava a importação excepcional de vacinas contra a covid-19.

Foi nesta MP que o líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), incluiu uma emenda facilitando a importação do imunizante. Na última sexta-feira (25), o deputado federal Luís Miranda (DEM-DF) disse que Bolsonaro se referiu a Barros como o suposto responsável pela negociata.

“Quando Miranda foi falar com ele, foi 10 dias depois, em 20 de março. Disse que o presidente sabia da negociação em detalhes, com todos os pormenores”, ressaltou o relator da CPI.

Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) havia acusado a CPI de antecipar conclusões do relatório. Isso porque três parlamentares levaram ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma notícia-crime com indícios de prevaricação cometida por Bolsonaro. Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da Comissão, disse se tratar de uma iniciativa individual dele e dos senadores Fabiano Contarato (Rede-ES) e Jorge Kajuru (Pode-GO).

Disputa no Amazonas

O embate entre Renan e Bezerra Coelho ocorreu durante o depoimento do deputado estadual do Amazonas Fausto Junior (PRTB). Ele foi relator da CPI da Saúde em seu estado, que investigou a atuação da pasta entre 2011 e 2020. Convocado pelo senador Marcos Rogério (DEM-RO), a expectativa é que o parlamentar pudesse contribuir com informações sobre a crise de desabastecimento de oxigênio em Manaus, no início deste ano. Contudo, Fausto Junior afirmou que o tema não entrou no seu relatório, concluído ainda em setembro do ano passado.

Também se esquivou quando perguntado por que não houve o pedido de indiciamento do governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC). Fausto afirmou que Lima já respondia a processo no Superior Tribunal de Justiça (STJ), por suspeita de corrupção na compra de respiradores. Segundo ele, os desvios, realizados por meio de uma loja de vinhos, foram identificados através de uma investigação da Polícia Federal (PF), e não da Comissão.

No entanto, ele apresentou uma lista com valores pagos em “processos indenizatórios” na Saúde amazonense. Foi quando ele disparou um ataque ao senador Omar Aziz (PSD-AM), presidente da CPI da Covid. “Todos os governadores investigados pela CPI mereciam ser indiciados. Eu propus isso, e não foi aceito. O certo era ter indiciado inclusive o ex-governador Omar Aziz.”

Aziz afirmou, então, que Fausto havia feito um “gol contra” com tal acusação. Isso porque sua mãe, Yara Lins, é conselheira do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM), e votou a favor das contas do então governador. Quando perguntado sobre o tema por Otto Alencar, o deputado afirmou se tratar “de uma falta de respeito”.
Armadilha

Aziz ainda destacou que são os secretários, e não o governador, os responsáveis pela organização das despesas orçamentárias. E que seu subordinado nem sequer havia sido indiciado. Marcos Rogério comparou então ao caso Covaxin, tentando livrar Bolsonaro de envolvimento nas negociações suspeitas. “Uma coisa não tem nada a ver com a outra”, disse Aziz, que acusou Rogério de estar agindo de “má fé”, ao utilizar o depoimento de Fausto Junior para atacá-lo. Disse que o deputado amazonense ainda teria “prevaricado”, se sabia de algum ilícito cometido sem ter denunciado.

*Da Rede Brasil Atual

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Governo Bolsonaro pagou R$ 268 mil a apresentadores bolsonaristas e de TV aliada

Verbas partiram da Secom para cobrir cachês de Luciana Gimenez, Lacombe e âncoras de programas da Record.

Constança Rezende e Raquel Lopes, Folha – Apresentadores de TV bolsonaristas ou de programas policiais receberam R$ 268 mil do governo federal. Os pagamentos foram levantados pela Folha em planilhas da Secom (Secretaria Especial de Comunicação Social).

Os dados foram entregues pelo governo Jair Bolsonaro à CPI da Covid no Senado. A comissão apura ações e omissões da gestão federal no enfrentamento da pandemia do novo coronavírus.

Entre os beneficiados pelos repasses estão apresentadores como Luciana Gimenez, Sikêra Júnior, Luís Ernesto Lacombe, além de jornalistas à frente de programas como Cidade Alerta e Balanço Geral, na Record TV.

O dinheiro público foi usado em campanhas para divulgação da reforma da Previdência, de 2019, tratamento precoce contra a Covid, combate ao aedes aegypti, violência contra a mulher e cédula de R$ 200, entre outras iniciativas. De 34 repasses, 16 foram para campanhas sobre regras da aposentadoria.

Sob a justificativa de pagamento de propagandas do governo, os desembolsos foram feitos pela Secom por meio de subcontratação das empresas PPR Profissionais de Publicidade Reunidos, Calia/Y2 Propaganda e Marketing e Artplan Comunicação. Todas elas têm contratos com o Executivo federal.

Em nota, a Calia afirmou que apenas fez repasses para pagamentos de campanhas, enquanto a Artplan disse que não pode comentar as parcerias em razão de cláusulas contratuais. Procurada, a PPR não se manifestou.

​A lista de apresentadores é liderada por Sikêra Júnior. Conforme a Folha revelou dias atrás, ele recebeu R$ 120 mil do governo federal. Em seguida, vem a apresentadora Luciana Gimenez, da RedeTV!.

Gimenez recebeu R$ 51 mil da gestão Bolsonaro por meio da empresa Magic Lu Promoções, Eventos e Comercio de Produtos de Uso Pessoal e Doméstico. Ao todo, foram nove transferências, em 2019 e 2020.

Dos repasses, seis trataram de pagamentos de cachê para campanha da reforma da Previdência. Antes de receber pela propaganda, Gimenez chegou a sugerir ao presidente, durante um café da manhã no Palácio do Planalto, em abril de 2019, para explicar mais sobre o tema à população.

Outra campanha foi referente à chamada Agenda Positiva, com o objetivo de ecoar feitos do governo (R$ 6.000), segundo o então secretário especial de Comunicação Social, Fábio Wajngarten.

Gimenez ganhou ainda R$ 6.000 para a campanha Semana Brasil, que “celebrava a retomada, com segurança, da economia e dos empregos”, em setembro de 2020, e R$ 12 mil para o lançamento da cédula de R$ 200.

A apresentadora da RedeTV! é admiradora de Bolsonaro. Ela já tinha proximidade com ele antes mesmo da eleição de 2018. Em entrevista à Folha, em fevereiro de 2020, Gimenez disse que inventou o presidente, ao ser questionada sobre o desempenho do governo.

“O [presidente Jair] Bolsonaro quem inventou fui eu, né? Como ele mesmo diz”, afirmou. “Porque o primeiro programa de TV a que ele veio foi o nosso. Como profissional, acho incrível que o SuperPop lançou o presidente”, disse.

“Ele fala o que pensa e é muito brincalhão. Sei disso porque ele faz isso no meu programa. Não tô defendendo, tô dizendo que ele é assim, fala o que é pensa. Isso é bom, é ruim. Adianta ficar criticando?”

Ela chegou a defendê-lo no SuperPop contra críticas da comunidade LGBT, em novembro passado. “Não tenho conhecimento suficiente para falar de política, mas, na minha frente, nunca o vi desrespeitar homossexuais”, disse.

Por meio de assessoria de imprensa, a apresentadora disse que é uma funcionária e faz merchandising fechados para o SuperPop.

Gimenez afirmou ainda que as propagandas não são feitas para divulgar um governo específico “e sim ações que são importantes para o bem-estar da sociedade, como o incentivo à vacinação contra a Covid, ações para cuidados quando tiver de sair de casa e informações para que as pessoas possam receber o auxílio emergencial”.

“Não é de hoje e desde que entrei na TV, há 20 anos, que celebridades de todas as emissoras, assim como jornais impressos brasileiros são contratados por governos federais para divulgar campanhas. Uma breve pesquisada no Google e é possível constatar essa informação”, afirmou.

Outros cinco apresentadores beneficiados pelos repasses de recursos públicos comandam programas policiais da Record TV. Eles foram responsáveis por campanhas da reforma da Previdência, medidas anticrimes e agendas positivas do governo.

Um deles foi o apresentador do Balanço Geral Rio de Janeiro, Tino Júnior. Ele recebeu R$ 45,7 mil em cinco repasses para a sua empresa “Que isso Fera!!!” Serviços de Produções Artísticas e Eventos.

Além dele, aparecem na lista empresas de Ernani Alves, do Cidade Alerta Rio, com dois repasses que somam R$ 16,4 mil; Sergio Murilo, do Balanço Geral Maranhão, com três repasses, no total de R$ 2.610; Marcus Pimenta, do Balanço Geral Pará, com R$ 2.278; e Henrique Chaves, do Balanço Geral Distrito Federal, no valor de R$ 1.601.

Tino, Alves, Murilo e Pimenta não responderam aos contatos da reportagem. Chaves disse que a emissora responderia, o que não ocorreu.

O ex-apresentador da rádio Jovem Pan Cesar Rosa também entrou na lista de contratados pelo governo federal. Ele recebeu cachê por meio de sua empresa Cesar Rosa da Silva, no valor de R$ 5.000.

Rosa disse que recebeu repasses, mas que foi procurado por pessoas da própria rádio.

“Eu fiz o trabalho que me pediram no período, eu li ao vivo como se fosse uma notícia de jornal. Eu não sou bolsonarista e não compartilho com nenhuma ideia do presidente. Quando eu fiz a campanha ainda não estava clara a posição da empresa em relação ao governo, agora isso está muito escancarado”, disse.

Em nota, a Artplan afirmou que “possui cláusula de confidencialidade com clientes privados”. “Em relação aos clientes públicos, todos os investimentos estão disponibilizados no Portal da Transparência.”

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