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Juiz dá 5 dias para governo Bolsonaro explicar aval para classe executiva para ministros e servidores

A Justiça Federal do Distrito Federal determinou o prazo de cinco dias para que o governo explique o decreto do presidente Jair Bolsonaro (PL) no qual libera a emissão de passagens para ministros de Estado e servidores públicos na classe executiva de voos internacionais. A informação sobre a decisão da 13ª Vara Federal da SJDF foi antecipada pelo jornal “O Estado de S. Paulo”.

Manifeste-se a União Federal sobre o pedido de tutela de urgência, no prazo de 5 dias (art. 2º da Lei nº 8437/92). Nos termos do artigo 6º, § 4º, da Lei n.º 4.717/65, intime-se o Ministério Público Federal para que também se manifeste, no mesmo prazo.

A liberação da classe executiva é para voos internacionais com duração de sete horas ou mais. Além de 23 ministros, a medida abrange servidores ocupantes de cargo em comissão ou de função de confiança de mais alto nível, bem como seus substitutos ou representantes em efetivo exercício.

O novo decreto reverte norma anterior, editada pelo ex-presidente Michel Temer (MDB) em 2018, que restringia as viagens internacionais de representantes do governo federal à classe econômica. Se o ministro ou servidor optasse pela mudança de categoria, a diferença teria de ser paga por ele. Agora, ministros e servidores públicos em cargos de nível mais alto poderão mudar da classe econômica para a executiva sem pagar a diferença.

O decreto tem por objetivo mitigar o risco de restrições físicas e de impactos em saúde dos agentes públicos que precisam se afastar em serviço da União ao exterior a fim de tentar atenuar eventuais efeitos colaterais em face de déficit de ergonomia e evitar que tenham suas capacidades laborativas afetadas.

Com isso, a medida deve beneficiar mais de 600 pessoas em cargos e funções de confiança na administração federal, segundo o jornal “Folha de S.Paulo”.

“O Ministério da Economia informa que o decreto abrange imediatamente 638 cargos e funções de confiança relacionados aos níveis hierárquicos previstos”, afirmou, nesta quinta-feira (13), a pasta comandada por Paulo Guedes.

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Pesquisa Ipespe: Lula segue absoluto na frente

Bolsonaro aparece com 24%, Sergio Moro com 9% e Ciro Gomes com 7%. Doria, Tebet, Pacheco e Felipe D’Avila têm desempenho pífio.

Pesquisa Ipespe divulgada nesta sexta-feira (14) mais uma vez mostra o ex-presidente Lula na liderança, com 44% dos votos no levantamento estimulado.

Na sequência aparecem Jair Bolsonaro (PL), com 24%, Sergio Moro (Podemos), com 9%, Ciro Gomes (PDT), com 7%, João Doria (PSDB), com 2%, Simone Tebet (MDB), Rodrigo Pacheco (PSD) e Felipe D’Avila (Novo), com 1%.

A pesquisa ainda traça outro cenário, sem Moro e com Alessandro Vieira (Cidadania).

grafico

Em caso de segunda turno, Lula vence em todos os cenários. Contra Bolsonaro, segundo colocado na pesquisa, o petista tem 56% ante 31%. Contra o ex-juiz Moro, Lula tem 51% ante 32%.

O levantamento foi realizado entre 10 e 12 de janeiro de 2022 com 1.000 entrevistados ouvidos por telefone por meio do Sistema CATI IPESPE. A margem de erro máximo estimada é de 3.2 pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95,5%. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-09080/2022.

*Com informações do 247

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Política

O preço da miséria e da fome: População desenterra frango congelado descartado em lixão do Amazonas

Quem imaginaria uma cena dessa no governo Lula e Dilma? Ninguém. Mas isso virou rotina no governo Bolsonaro depois de devolver 30 milhões de brasileiros à miséria, com o apoio entusiasmado da escória que está por trás do golpe contra Dilma e da prisão de Lula.

O projeto era exatamente esse, devastar a economia como está devastada. E como bem disse Bolsonaro, desmontar, acabar, extinguir todas as políticas públicas que mudaram o cenário econômico e social do país da era do PT.

Isso fez parte do pool midiático que se uniu aos fascistas para defender, como sempre, os interesses da burguesia brasileira que jamais teve ou terá qualquer grandeza social.

Na última segunda-feira (10/1), fiscais da Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (ADAF) apreenderam e descartaram mais de 5 toneladas de frango congelado na cidade de Humaitá — que fica a 590 quilômetros de Manaus.

Segundo as autoridades, o alimento estava sendo transportado sem nota fiscal e sem devida refrigeração, o que significaria risco a saúde de quem o consumisse. Contudo, moradores da região foram vistos no lixão onde estes alimentos foram descartados, a procura dos pacotes.

As imagens mostram o momento em que os moradores cavam buracos na terra, a procura do produto. Informações de portais de notícias da região indicam que não havia nenhum fiscal da prefeitura para impedir a retirada dos alimentos.

De acordo com o Jornal Regional JAM2, da Rede Amazônica — filiada da TV Globo do Estado do Amazonas — os moradores saíram do lixão com centenas de frangos em sacolas e cestas. Ainda ao jornal, a vigilância sanitária deixou um alerta ressaltando que a carne é imprópria para consumo e que pode gerar dores de cabeça, náusea e diarreia. Quem também emitiu nota sobre o assunto foi o Hospital Regional de Humaitá e avisou que vai ficar em alerta sobre um possível surto de infecção no município.

A reportagem tentou entrar em contato com a ADAF afim de sanar algumas questões sobre a presença dos moradores no lixão e também sobre se houve alerta deles aos moradores sobre os riscos de consumo do alimento nas condições encontradas, mas não obteve respostas. O canal segue aberto para esclarecimentos.

Alimentos apreendidos

Segundo a coordenadora da Unidade Local de Sanidade Animal e Vegetal (Ulsav) de Humaitá, Nislene Molina, a carga havia saído de Rondônia e tinha como destino o município amazonense de Canutama, a 638 quilômetros de Manaus. Ao todo 5 toneladas foram apreendidas.

O caminhão-baú foi abordado por fiscais da Barreira de Vigilância Agropecuária e foi levado ao lixão municipal. O descarte teve apoio do maquinário da Prefeitura de Humaitá e o transportador foi autuado, sendo aplicada uma multa de R$ 300,00.

*Com informações do Correio Braziliense

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Política

Café antropofágico: Veja o resumo das principais notícias desta sexta-feira 14/01/2022

  • Moro na sarjeta

Desprezado por Joaquim Barbosa, Sergio Moro fecha acordo com o Mamãe Falei e vai apoiar o fascista do MBL para o governo de São Paulo como prêmio por tanta eficácia política, mentira e manipulação que acabou virando capa da revista Veja nesse fim de semana.

  • Bolsonaro virou um bagaço

Brasil tem a terceira maior taxa de inflação de 2021. No desespero e cada vez mais abandonado, Bolsonaro vai para o tudo ou nada e lançará Queiroz, o gerente do esquema de corrupção do clã, para deputado federal.

  • Lula cresce 6% na pesquisa espontânea Exame/Ideia

Há uma ansiedade nacional pela volta de Lula. Isso está mais do que claro

  • Um ano após o colapso da Saúde, Manaus vive um novo pesadelo

Manaus vive explosão de Covid um ano após colapso do sistema de saúde. Número de novos casos sobe mais de 4.300% na comparação entre 1º e 13 de janeiro. Crise do oxigênio no Amazonas completa um ano com impunidade e incerteza causada pela ômicron.

Ao menos três estados registram alta de internações por covid.

Médicos da rede municipal de São Paulo decidem fazer paralisação no próximo dia 19.

Bolsonaro segue mais firme do que nunca fazendo campanha contra a vacinação e, por isso mesmo, a sua relação com os militares talhou.

Covid já é a maior causa de afastamento das empresas, o prejuízo estimado já chega a R$ 12 bilhões.

Remédios sobem 10% e Planos de Saúde, 15%.

Os mercadores, donos dos planos de saúde projetam alta no número de clientes impulsionada pela Covid. Setor de saúde suplementar pode chegar à marca de 49 milhões de beneficiários, maior nível desde 2015.

 

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Saúde

Ômicron: quais são os sintomas da nova variante comparados aos das anteriores

A variante ômicron está se espalhando rapidamente pelo mundo — e estudos sugerem que é a mais contagiosa até agora.

A variante ômicron está se espalhando rapidamente pelo mundo — e estudos sugerem que é a mais contagiosa até agora.

No entanto, diferente de outras variantes, que atingiram a população quando as taxas de vacinação eram menores, agora o índice de hospitalizações e de óbitos tem se mostrado menor – e, em alguns casos, sintomas mais leves têm se mostrado semelhantes a resfriado ou gripe.

Apesar disso, a rapidez com que a ômicron é transmitida continua a sobrecarregar os sistemas de saúde — e ela segue sendo uma ameaça para não vacinados e pacientes de risco. A própria Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou, na semana passada, que a ômicron não deve ser descrita como branda, já que está matando pessoas em todo o mundo.

Mas como posso saber se tenho covid-19 ou outra doença respiratória leve?

Sintomas da ômicron

“Achamos que a ômicron é muito mais semelhante às variantes leves que temos visto em pessoas vacinadas, como a delta principalmente”, diz à BBC o professor Tim Spector, epidemiologista da Universidade King’s College London, que dirige o estudo Zoe Covid, que analisa a disseminação e os sintomas da doença no Reino Unido.

O estudo Zoe Covid vem coletando dados de milhares de pessoas infectadas que registram seus sintomas em um aplicativo. Assim, os pesquisadores conseguem analisar os sintomas relacionados à variante delta e à ômicron.

Até agora, os cinco sintomas mais comuns são:

– Secreção nasal;

– Dor de cabeça;

– Fadiga (leve ou grave);

– Espirro;

– Dor de garganta.

Fonte: Estudo Zoe Covid, King’s College London

Parte destes sintomas mais brandos se devem sobretudo ao grande número de pessoas vacinadas ou com imunidade adquirida.

É muito cedo para saber como a ômicron afetará os não vacinados e as pessoas com um sistema imunológico mais fragilizado.

O epidemiologista do King’s College observa que, como muitos dos sintomas relacionados agora à variante ômicron são semelhantes aos do resfriado, isso pode levar as pessoas a “talvez não reconhecerem a infecção como covid”.

Ou seja, em regiões onde a ômicron está se espalhando rapidamente, é muito provável que alguém com sintomas de resfriado tenha covid, como está acontecendo em Londres, uma das cidades com maior incidência de ômicron.

Se você suspeitar que está com covid, o mais importante é fazer o teste o quanto antes. Mesmo quem está com sintomas leves ou assintomático pode colocar outras pessoas em risco.

Variantes anteriores do coronavírus apresentavam sintomas como febre, tosse, perda de paladar e de olfato. Mas, segundo Spector, a maioria das pessoas que está reportando novas infecções agora não apresenta estes “sintomas clássicos” de covid.

Alerta para os sintomas

Mesmo que, para alguns, a covid possa parecer “um resfriado forte”, com sintomas como dor de cabeça, dor de garganta e secreção nasal, o serviço público de saúde britânico (NHS, na sigla em inglês) indica que devemos continuar atentos aos sintomas clássicos da covid:

– Tosse contínua e súbita;

– Febre ou temperatura alta;

– Perda ou alteração no olfato e paladar.
A febre é um sintoma claro de covid?

Uma temperatura a partir de 37,8°C é considerada alta.

A febre pode ocorrer quando o corpo está combatendo uma infecção, não apenas o coronavírus.

É melhor usar um termômetro. Mas se você não tiver um, verifique se está quente ao tocar seu peito ou costas.

Covid-19: Medir a temperatura nos espaços públicos? «É inútil», defende  Fauci – Executive Digest

É improvável que um resfriado comum cause febre. Por isso, em caso de febre, é recomendável fazer um teste para descartar que você tenha coronavírus.

Como devemos encarar a tosse?

Se você estiver gripado ou resfriado, provavelmente terá tosse e outros sintomas.

A gripe costuma aparecer de repente, e os pacientes muitas vezes sentem dores musculares, calafrios, dores de cabeça, cansaço, dor de garganta, secreção ou congestão nasal, junto com tosse. Parece pior do que um resfriado forte.

Já os resfriados tendem a se desenvolver mais gradualmente e são menos graves, embora nos façam sentir mal.

Junto com a tosse, pode haver espirros, dor de garganta e secreção nasal. Sintomas como febre, calafrios, dores de cabeça e musculares são pouco frequentes.

A tosse decorrente do coronavírus implica em tossir muito por mais de uma hora, ou ter três ou mais ataques ou “episódios” de tosse em 24 horas.

Se você desenvolver uma tosse nova e contínua, deve fazer o teste de covid.

O que significa perder o paladar ou olfato?

Estes são os principais sintomas do coronavírus e significam que você deve fazer o teste.

Pessoa com luva segura frasco em que se lê ômicron

E se meu nariz estiver escorrendo ou entupido?

Não é um dos principais sintomas do coronavírus, mas várias pesquisas sugerem que pessoas que testaram positivo apresentaram estes sintomas.

As diretrizes sanitárias dos Estados Unidos, por exemplo, incluem todos estes sintomas como possíveis em caso de infecção por coronavírus:

– Febre ou calafrios;

– Tosse;

– Falta de ar ou dificuldade para respirar;

– Fadiga;

– Dores musculares ou no corpo;

– Dor de cabeça;

– Perda de olfato ou paladar;

– Dor de garganta;

– Secreção ou congestão nasal;

– Náusea ou vômito;

– Diarreia.

Os dados da África do Sul indicam que algumas pessoas relataram problemas digestivos como um possível sintoma de ômicron.

Casos graves

Após 21 dias, São Paulo volta a ter ocupação de leitos de UTI abaixo de 90%  - Folha PE

Dados preliminares e estudos sobre a ômicron sugerem que esta variante tem se mostrado menos severa que as anteriores. Isso se deve em parte às mutações do vírus, mas acima de tudo à proteção das vacinas e da imunidade natural.

No entanto, a velocidade sem precedentes com que a ômicron é transmitida continua sendo um desafio — e muita gente, sobretudo pacientes com certas doenças prévias, continuam correndo risco.

As pessoas infectadas com coronavírus podem apresentar uma ampla variedade de sintomas, que variam de leves a graves. Algumas ficarão assintomáticas, mas ainda assim podem ser infecciosas.

Os sintomas podem aparecer até duas semanas após a exposição ao vírus, mas geralmente isso acontece por volta do quinto dia. Leia aqui sobre quando uma pessoa com ômicron deixa de ser contagiosa, com ou sem sintomas.

Dificuldades respiratórias podem ser um sinal de uma infecção mais grave.

*Publicada no Correio Braziliense

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Política

Lula cresce 6% em pesquisa espontânea e lidera com folga, mostra Exame/Ideia

Petista tem mais de 40% das intenções de voto e, conforme mostram outros levantamentos, pode até mesmo liquidar o pleito em primeiro turno, informa a Exame.

Nova pesquisa confirma: Lula (PT) é o franco favorito para vencer as eleições à presidência este ano. Segundo levantamento Exame/Ideia divulgado na noite desta quinta-feira (13), o ex-presidente lidera com folga. Ele tem 41% das intenções de voto. Se, até a votação, conquistar mais 10 pontos, pode liquidar o pleito já em primeiro turno.

O presidente Jair Bolsonaro (PL), por sua vez, aparece na segunda colocação, com 24% das intenções de voto. Ele é seguido pelo ex-juiz suspeito, Sergio Moro (Podemos), que soma 11%, e Ciro Gomes (PDT), que tem 7%. O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), vem na sequência com índice de 4% e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), fecha a lista com 1%. Nenhum dos demais postulantes ao Palácio do Planalto pontuaram.

7% dos eleitores disseram que não sabem em quem vão votar ou declararam voto em branco e nulo. Outros 4% não sabem ou não responderam.
Pesquisa espontânea: Lula cresce

Na pesquisa espontânea, isto é, quando os nomes dos candidatos não são revelados aos eleitores, Lula apresentou crescimento. Em dezembro, o petista tinha 28%. Já na nova pesquisa ele aparece com 34% das intenções de voto – um avanço de 6 pontos percentuais.

Já Jair Bolsonaro ficou estagnado e manteve os mesmos 20% de intenções de voto que já tinha sido registrado no levantamento anterior.
Lula vence todos no segundo turno

A pesquisa Exame/Ideia simulou também cenários de segundo turno. Mais uma vez, se as eleições fossem hoje, Lula venceria qualquer um de seus virtuais oponentes.

Contra Bolsonaro, Lula sairia vitorioso, segundo o estudo, com 49%, contra 33% do atual presidente. Já em uma disputa com Sergio Moro, o ex-presidente levaria a melhor com 47%, enquanto o ex-juiz marca 30%. Se o embate se der entre Lula e Ciro, o petista ganharia com 47%, contra 25% do pedetista.

O levantamento contou com 1.500 entrevistas feitas por telefone entre os dias 9 e 13 de janeiro. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.

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Se o PT voltar ao poder, Bolsonaro vai deixar o Brasil

“Saio do Brasil se o nove dedos [Lula] voltar”, disse ele.

Jair Bolsonaro não esconde com aliados sua preocupação com as pesquisas eleitorais. Os relatórios mostram que Lula tem grandes chances de vencer no primeiro turno. O presidente da República tem feito de tudo para fazer sua popularidade crescer, mas não tem obtido sucesso.

Ele tem dito que sua maior esperança é o Auxílio Brasil. Na opinião dele, é uma oportunidade para aumentar seu desempenho entre o grupo mais pobre. Porém, a base radical do governo tem defendido que o governante use sempre o discurso ideológico.

Fato é que Bolsonaro não aceitará a vitória do PT. Isto não significa que ele dará ou tentará dar um golpe. O presidente avisou para amigos e familiares que, se perder a corrida eleitoral, deixará o Brasil em 2023. O chefe do executivo federal trabalha com a hipótese de morar nos Estados Unidos.

Colegas escutaram do governante que ele deixará o Brasil se o PT vencer. “O presidente falou: ‘Saio do Brasil se o nove dedos [Lula] voltar’. Para ele, é inadmissível perder o poder para o PT. Isso é muito claro para todo mundo”, relatou um deputado da base governista.

Pesquisa Quaest foi divulgada nesta quarta (12) e Lula aparece com 45% das intenções de votos. Bolsonaro atingiu 23%, enquanto Sergio Moro anotou 9%. Ciro Gomes registrou 5% e Doria alcançou 3%. Se as eleições fossem hoje, o ex-presidente venceria no primeiro turno.

*Com informações do Pensar Piauí

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Política

Luiz Gonzaga Belluzzo: O narcisismo do apocalipse

Filósofos, sociólogos e psicanalistas já arriscaram a pele no desvendamento desse fenômeno psicossocial, o narcisismo dos ressentidos e fracassados.

A avalanche de artigos dedicados ao filme Não Olhe ­para Cima, disponível na Netflix, nos ofereceu uma variedade de interpretações. Cá de minhas fragilidades cinematográficas entendo o trabalho de Adam McKay como a tentativa de desvelar as relações contraditórias entre a ética do conhecimento, digamos da ciência, e a sociedade capitalista de massa submetida aos poderes reais da grana inquieta, despojada de empatia em sua objetividade cruel.

Nas últimas cenas, McKay apresenta os ricaços se preparando para voar rumo a outro planeta, enquanto os demais habitantes ficam à mercê do cometa maluco. “Não olhe para cima” para não ser aprisionado pelos enganos da imprensa manipuladora, por opiniões de celebridades cretinas e por decisões de governos sem-vergonha. A ameaça do cometa sintetiza as desgraças das sociedades capitalistas contemporâneas.

Aqui vou retomar considerações já exaradas nas colunas de CartaCapital. Tal como o cometa ameaçador descoberto pelos dois astrônomos, a pandemia apenas exacerbou características das personalidades que habitam as carcaças negacionistas, contaminadas desde a tenra idade com o vírus do narcisismo ressentido. Esse vírus é mortal nos tempos das sociedades entregues à exaltação do sucesso e aos valores do individualismo competitivo.

Filósofos, sociólogos e psicanalistas já arriscaram a pele no desvendamento desse fenômeno psicossocial, o narcisismo dos ressentidos e fracassados. Esses cidadãos são produto de um processo de formação das personalidades que, em sua espiral de difusão, contamina camadas inteiras de indivíduos que vivem nas sociedades de massa competitivas.

Neste momento de angústias e descalabros comportamentais de lideranças como Trump e Bolsonaro, é importante sublinhar que os dois desatinados, assim como a presidente americana encarnada no filme por Meryl Streep, foram escolhidos nas urnas por um tipo de indivíduo que sobrevive nas camadas sociais que perseguem o sucesso, mas só alcançam o fracasso.

A respeito dessa turma, Umberto Eco fez considerações que relacionavam os novos meios de comunicação, as redes sociais e o rebaixamento intelectual dos indivíduos massificados: “Deram voz aos idiotas de aldeia”. Foi duro, mas preciso. A relação entre os meios de comunicação e a sociedade de massa já foi examinada competentemente por muita gente boa, como Theodor Adorno e Marshall McLuhan.

O meio é a mensagem, ensinou McLuhan ao tratar da formação das consciências nas sociedades de massa em que a informação é comandada pelos meios de comunicação. A tradução foi ajustada para facilitar a compreensão. “A mídia nos afeta completamente. Afeta nossa estrutura conceitual nas dimensões pessoais, políticas, econômicas, estéticas, psicológicas, morais, éticas e sociais. Não deixa nenhuma parte intocada, inalterada. O meio é a mensagem. Qualquer compreen­são da mudança social e cultural é impossível sem um conhecimento da forma como a mídia funciona.”

A partir desse parágrafo, para evitar as armadilhas do narcisismo, vou socorrer minhas limitações com as sabedorias do livro de Debora Cook, A Indústria da Cultura Revisitada. Debora argumenta que Adorno, ao investigar as origens psicossociais do nazismo, concluiu que tanto o nazismo quanto a indústria cultural trabalham em um nível psicológico profundo, reforçando o narcisismo que ela alegou ser sintomático nos indivíduos­ que habitam os escaninhos do capitalismo avançado. Sem autonomia suficiente

do ego, os narcisistas são virtualmente indefesos contra as técnicas carregadas da libido da indústria cultural.

Como o historiador Alan Bullock observou em relação ao nazismo, demagogos como Hitler “visavam apelar não para o racional, mas para as faculdades emocionais, aqueles ‘interesses afetivos’, contra os quais (como Freud apontou) estudantes da natureza humana e filósofos há muito reconheceram que os argumentos lógicos eram impotentes”. Como esses demagogos, a indústria cultural também coloca em jogo não apenas emoções, mas instintos irracionais e, muitas vezes, autodestrutivos, minando o pensamento racional e o interesse racional.

Embora eles não sejam a causa direta do ego fraco dos narcisistas, o nazismo e as mercadorias culturais exploram essa fragilidade e frustram a capacidade de resistir à repressão, ao oferecer satisfações suficientes para aplacar os indivíduos fracos e ressentidos que habitam os desvãos do capitalismo de massa. Se a teoria dos impulsos de Freud forneceu a Adorno a base para sua teoria, as relações econômicas do capitalismo ofereceram a outra pilastra. A psique individual visada pela indústria cultural invariavelmente revela as cicatrizes infligidas pelas exigências e obrigações das sociedades capitalistas tardias.

No filme de Adam McKay, os jornalistas que entrevistam os dois astrônomos assumem os sestros e comportamentos estudados por Pierre Bourdieu. O pensador francês cuidou de analisar os arroubos moralistas de âncoras, comentaristas e outros bichos de menor porte: “Gide dizia que com bons sentimentos se faz má literatura. Mas com bons sentimentos se faz audiência. É preciso refletir sobre o moralismo das gentes midiáticas: frequentemente cínicos, eles propugnam por um conformismo moral absolutamente prodigioso. Os apresentadores de jornal televisivo, os animadores de debate, os comentaristas esportivos se transformaram em pequenos diretores de consciência, porta-vozes de uma moral tipicamente pequeno-burguesa. Dizem o que é preciso pensar sobre os problemas da sociedade”.

Além disso, Adorno argumentou que “não só o indivíduo, mas até mesmo a categoria da individualidade, é um produto da sociedade”. Uma construção social e histórica, essa categoria serve agora, muitas vezes, apenas para ressaltar a fraqueza do ser humano isolado em relação à sociedade. O conceito tornou-se cada vez mais vazio, um espaço-reservado quase vazio para uma força potencialmente resistiva. A psicologia individual tem sido afetada pelos desenvolvimentos dentro do capitalismo, incluindo o crescimento da indústria cultural, a tal ponto que o indivíduo regrediu “ao estado de um mero objeto social”.

*Publicado na Carta Capital

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Bolsonaro já não encanta mais os militares

Jair Bolsonaro abriu o ano com o pé esquerdo no meio militar. Nestes primeiros dias de 2022, o comandante do Exército, general Paulo Sérgio, e o diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, que é da Marinha, mandaram, cada qual à sua maneira, um duro recado ao presidente Jair Bolsonaro. Paulo Sérgio mandou os militares tomarem vacina e parar de espalhar notícias falsas sobre imunizantes.

A carta do diretor da Anvisa, amplamente divulgada no fim de semana, foi a mais dura manifestação de um funcionário de Estado ao presidente da República:

agora, ou Bolsonaro manda investigar Barra Torres e a Anvisa, ou se retrata por ter levantado suspeitas sobre o que estaria por trás da insistência por vacinas contra a covid. O presidente, entretanto, não fará nem uma coisa nem outra. A sua resposta ficará naquela que foi dada em entrevista à Jovem Pan: “Não precisava daquilo”.

Em conversas reservadas, alguns militares reconhecem que há insatisfação no alto escalão e que a carta de Barra Torres ajuda a equilibrar a imagem dos militares depois da subserviência com que agia Eduardo Pazuello no cargo de ministro da Saúde.

A insatisfação dos militares com o governo, porém, não chega ao ponto de migrar para o outro extremo do espectro político. Num segundo turno entre Lula e Bolsonaro, muitos hoje insatisfeitos com o atual presidente da República, ficam com Bolsonaro.

*Denise Rothenburg/Correio Braziliense

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Saúde

Cannabis pode impedir que humanos tenham covid-19, diz estudo

De acordo com pesquisadores da Universidade Estadual de Oregon, há um par de ácidos canabinóides que pode se ligar à proteína spike do SARS-CoV-2 e bloquear a entrada dele nas células, informa o Correio Braziliense.

Um estudo publicado nesta quarta-feira (12/1) no periódico científico Journal of Natural Products pode ser um grande passo na busca por um antiviral contra o novo coronavírus. É que pesquisadores da Universidade Estadual de Oregon, nos Estados Unidos, encontraram um par de ácidos canabinóides capaz de se ligar à proteína spike e impedir que o SARS-CoV-2 infecte células humanas.

Essa proteína é a principal porta de entrada do vírus nas células e, também, uma das maiores ameaças em variantes mais recentes, como a Ômicron, por exemplo. Assim, um medicamento que conseguisse se ligar a ela seria de grande ajuda para o sistema imune do hospedeiro e impedir que ele desenvolva a covid-19. Essa é uma estratégia-chave na ciência farmacêutica para combater diversos tipos de vírus. Com relação ao novo coronavírus, é a mesma abordagem das atuais vacinas e das terapias de anticorpos, ainda em desenvolvimento.

“Qualquer parte do ciclo de infecção e replicação é um alvo potencial para intervenção antiviral, e a conexão do domínio de ligação do receptor da proteína spike ao receptor ACE2 da superfície da célula humana é um passo crítico nesse ciclo”, explicou Richard van Breemen, pesquisador do Centro Global de Inovação em Cânhamo do Estado de Oregon, Faculdade de Farmácia e Instituto Linus Pauling.

A vantagem desses compostos é que eles apresentam poucos riscos e são facilmente encontrados na planta conhecida como cânhamo e em muitos de seus extratos. Compostos de cânhamo já estão presentes em produtos industriais cosméticos, loções corporais, suplementos dietéticos, além do uso na produção de ração animal e de alimentos.

“Não são substâncias controladas como o THC, o ingrediente psicoativo da maconha, e têm um bom perfil de segurança em humanos. E nossa pesquisa mostrou que os compostos de cânhamo foram igualmente eficazes contra variantes do SARS-CoV-2, incluindo a variante B.1.1.7, que foi detectada pela primeira vez no Reino Unido, e a variante B.1.351, detectada pela primeira vez na África do Sul”, explicou van Breemen em entrevista ao site especializado EurekaArlet.

Assim, a produção e administração de um possível medicamento teria poucas barreiras pela frente. “Esses compostos podem ser tomados por via oral e têm uma longa história de uso seguro em humanos”, disse van Breemen. Ele também detalhou como funciona o par de ácidos encontrado. “Eles têm o potencial de prevenir e tratar a infecção por SARS-CoV-2. CBDA e CBGA são produzidos pela planta de cânhamo como precursores de CBD e CBG, que são familiares a muitos consumidores. No entanto, eles são diferentes dos ácidos e não estão contidos nos produtos de cânhamo.”

O próximo passo da equipe é conseguir financiamento para novos estudos e desenvolvimento do medicamento.

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