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Empresas perdem R$ 195,3 bilhões em valor de mercado nesta quarta-feira com declarações golpistas de Bolsonaro

As ações das companhias listadas na bolsa de valores brasileira somavam R$ 5,257 trilhões na segunda-feira. Ao fim dos negócios desta quarta, passaram a valer R$ 5,061 trilhões, segundo levantamento da Economatica.

Com a escalada da crise política no país, as empresas de capital aberto da bolsa de valores brasileira, a B3, perderam R$ 195,3 bilhões em valor de mercado nesta quarta-feira (8), de acordo com um levantamento realizado pela provedora de informações financeiras Economatica.

As ações das companhias somavam R$ 5,257 trilhões na segunda-feira (6). Ao fim dos negócios desta quarta, passaram a valer R$ 5,061 trilhões.

As empresas que mais perderam valor de mercado foram Petrobras (queda de R$ 19,6 bilhões), Ambev (R$ 15,4 bilhões), Itaú (14,3 bilhões), Bradesco (R$ 12,2 bilhões) e Vale (R$ 10,1 bilhões).

Nesta quarta, o Ibovespa despencou 3,78%, a 113.413 pontos, e registrou a maior queda diária desde o dia 8 de março, com os investidores recebendo mal os atos antidemocráticos de 7 de setembro e os novos ataques de Bolsonaro aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Na leitura dos analistas, as falas de Bolsonaro elevam o grau de incerteza na economia a um novo patamar. A avaliação é a de que o presidente deixou de lado a agenda econômica e perdeu o poder político para encaminhar medidas importantes no Congresso Nacional.

O mercado de câmbio também teve um dia de forte tensão. O dólar subiu 2,93% e cotado a R$ 5,3276 – a maior valorização percentual diária desde 24 de junho do ano passado.

*Com informações do G1

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Com inflação e desemprego em alta, ‘índice de miséria’ tem patamar recorde no país

Indicador considera o efeito da paralisia do mercado de trabalho em ambiente de alta nos preços; personagens entrevistados pelo G1 ao longo da crise causada pelo coronavírus confirmam dificuldades financeiras.

A escalada da inflação e a recuperação tímida do mercado de trabalho desencadearam um novo recorde negativo para a economia do país, o do “índice de miséria”. Trata-se de um indicador simplificado que mede a satisfação da população com o panorama econômico atual.

Ele agrega o percentual de desempregados no país medido pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor, o INPC, ambos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Assim, cria-se uma relação básica entre a queda de renda e aumento do custo de vida.

É utilizado o INPC em vez do IPCA porque este é um índice que retrata melhor a cesta de consumo de famílias de renda mais baixa. Segundo o IBGE, a população-objetivo do índice é moradora de área urbana e tem rendimentos de 1 a 5 salários mínimos.

Dentro da metodologia uniformizada pela Pnad em 2012, o mês de maio registra o maior resultado do índice de miséria. Com a taxa de desemprego no Brasil em 14,6% no trimestre encerrado naquele mês, o indicador renovou recorde histórico, chegando a 23,47 pontos.

O cálculo foi feito pela LCA Consultores. E antes de melhorar, a consultoria espera que a situação piore nos meses de junho, julho e agosto. Ao final da escalada, dada a expectativa de alta da inflação em 12 meses, os economistas preveem uma subida do indicador a 24,28 pontos.

Com o avanço da vacinação contra a Covid-19, há consenso entre economistas de que haverá um novo “aquecimento” da circulação de pessoas e, por consequência, da atividade econômica. Os níveis de emprego, então, devem colher alguma melhora nos próximos meses. Mas choques inflacionários seguem com vigor, afetados pelos preços da energia elétrica, combustíveis e alimentos.

“Além de choques mais persistentes, há uma retomada por vir do setor de serviços que pode trazer mais inflação. Muitas empresas fecharam e há uma necessidade de repasse de custos por parte de quem sobrou”, afirma Bruno Imaizumi, economista da LCA Consultores.

Outro quesito inflacionário que pode intensificar o problema é o de bens industriais. Há uma escassez internacional de insumos para produção, que também faz subir os preços.

O índice de miséria foi criado pelo economista americano Arthur Okun como um “termômetro social” simples para medir a satisfação da sociedade com a economia. Ele foi membro dos conselhos econômicos dos presidentes John F. Kennedy e Lyndon Johnson.

Para “validar a teoria”, o G1 retomou contato com três personagens de matérias publicadas durante a crise causada pela pandemia do coronavírus para entender se suas condições financeiras pioraram na prática.

Logo no início da crise, o fotógrafo autônomo William Paiva contou que viu seu faturamento ir a zero com a paralisação do setor de eventos. Sem reservas financeiras, a fuga de dinheiro impactou a conta bancária imediatamente.

Ele teve acesso ao Auxílio Emergencial em 2020, que compôs a renda junto com o seguro-desemprego de sua namorada. Em sua segunda entrevista, conta que fez alguns bicos de pedreiro para complementar os ganhos. No fim do ano, conseguiu um emprego formal como atendente de telemarketing.

Em pouco tempo, no início de 2021, Paiva foi demitido em um dos vários cortes feitos pela empresa. Por causa do registro em carteira, não teve acesso à nova rodada do auxílio. Com renda apertada, afirma que a família precisou reduzir as compras no supermercado, além de selecionar cortes mais baratos de carne e fazer troca de marca dos produtos.

“Continuo procurando emprego na área editorial, que remunera melhor. Mas o que ouço do pessoal do setor de eventos é que o mercado deve se aquecer até o fim do ano por causa da vacinação”, diz Paiva.

Além de fotografar, ele também tem experiência como bartender e diz que donos de casas de festa retomaram contatos para deixar profissionais de sobreaviso. Mas, por conta da situação da pandemia, ainda é incerta a data de retorno da atividade regularizada das casas noturnas.

*Com informações do G1

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Inflação de julho tem maior alta em 19 anos e chega a 8,99% em 12 meses

Índice acelerou e subiu 0,96% no mês, pressionado por reajuste da bandeira tarifária de energia. Resultado amplia distância frente ao teto da meta de 5,25%.

A inflação acelerou em julho e subiu 0,96% em relação a junho, segundo dados divulgados pelo IBGE nesta terça-feira. É a maior alta para o mês desde 2002, quando registrou 1,19%.

O avanço é resultado, principalmente, do aumento na conta de luz, em razão do reajuste da bandeira tarifária, e da alta nos preços de combustíveis.

Em 12 meses, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumula alta de 8,99%. É a maior alta nessa base de comparação desde maio de 2016, quando o indicador chegou a 9,32%.

Com o resultado, o indicador permanece acima do teto da meta de inflação estabelecida para o ano. A meta de inflação do Banco Central para 2021 é de 3,75%, podendo variar entre 2,2% e 5,25%.

Analistas ouvidos pela Reuters projetavam alta de 0,93% para o mês e 8,97% em 12 meses.

Energia elétrica e combustíveis pressionam indicador

Dos nove grupos pesquisados, oito tiveram alta em julho. A maior variação e o maior impacto vieram do grupo Habitação com a alta da energia elétrica, que acelerou em relação ao mês anterior, com alta de 7,88% do item em julho.

O resultado é consequência dos reajustes tarifários em cidades como São Paulo, Curitiba e Porto Alegre.

— Além dos reajustes nos preços das tarifas em algumas áreas de abrangência do índice, a gente teve o reajuste de 52% no valor adicional da bandeira tarifária vermelha patamar 2 em todo o país. Antes o acréscimo nessa bandeira era de, aproximadamente, R$ 6,24 a cada 100kWh consumidos e, a partir de julho, esse acréscimo passou a ser de cerca de R$ 9,49 — explica o analista da pesquisa, André Filipe Guedes Almeida.

A segunda maior contribuição do mês veio dos transportes, puxados pelas passagens aéreas, cujos preços subiram 35,22% após queda de 5,57% em junho.

Os preços dos combustíveis também aceleraram, com alta de 1,24% após subir 0,87% em junho. Somente a gasolina teve alta de 1,55%, após ter subido 0,69% no mês anterior.

Para analistas do mercado, já era esperado que itens como energia e combustíveis pressionassem o indicador. Isso porque começam a se refletir o recente reajuste da Petrobras, nos preços da gasolina, diesel, gás de botijão e gás canalizado, e o reajuste de 52% no valor da bandeira tarifária de energia pela Aneel, que impactam o consumidor.

Inflação dos mais pobres supera IPCA

O IBGE também divulgou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação percebida por famílias com renda entre um e cinco salários mínimos mensais.

O indicador chegou a 1,02%, superando o avanço de 0,96% no IPCA. No ano, o indicador acumula alta de 5,01% e, em 12 meses, de 9,85%.

Em 12 meses, essa é a maior variação desde março de 2016, quando o índice acumulado chegou a 9,91%.

*Com informações de O Globo

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Correios lucram R$ 12 bi em 20 anos e passam 73% à União; vale privatizar?

Os Correios são lucrativos e, nos últimos 20 anos, repassaram 73% dos resultados positivos acumulados ao seu único acionista, o governo federal. Para críticos da privatização, os números reforçam que vender a empresa é um erro, enquanto alguns especialistas afirmam que os rendimentos da estatal não são o principal fator a ser levado em consideração.

Entre 2001 e 2020, foram 16 anos de lucro e quatro de prejuízo. No total, a empresa acumula resultado líquido positivo de R$ 12,4 bilhões em valores atualizados pelo IPCA, e repassou R$ 9 bilhões em dividendos nesse período.

A União recebeu dividendos dos Correios por 12 anos seguidos, de 2002 a 2013. Desde então a estatal não transferiu lucros, pois ainda se recupera do período de prejuízos.

lucros e prejuízos dos correios entre 2001 e 2020 - Arte/UOL - Arte/UOL

Correios não dependem mais do Tesouro

Os Correios não são dependentes do Tesouro. Isso significa que a estatal se mantém com os próprios recursos, sem precisar de aportes frequentes de dinheiro público para fechar as contas.

Nos últimos 20 anos, há registro de um aporte feito pelo Tesouro para aumento de capital da empresa. Em valores atualizados, foram R$ 254 milhões em 2018 —o que representa 2% do total de dividendos que os Correios distribuíram à União no período.

Comparação com outras estatais

Os lucros dos Correios são pequenos se comparados às maiores estatais brasileiras. O Banco do Brasil, por exemplo, lucrou R$ 13,9 bilhões apenas em 2020, ano em que distribuiu R$ 2,1 bilhões de dividendos ao Tesouro.

Mas os retornos dos Correios são grandes em relação ao valor investido na empresa. Segundo o último Boletim das Participações Societárias da União, com dados de 2018, os Correios tiveram o terceiro melhor desempenho em retorno sobre o patrimônio líquido (69,5%), à frente da Caixa (37%), do Banco do Brasil (18,1%), do BNDES (16,9%), da Eletrobras (15,1%) e da Petrobras (13,6%).

Papel do Estado é lucrar?

Sérgio Lazzarini, doutor em administração e professor do Insper, afirma que os lucros dos Correios não significam que a melhor opção seja manter a empresa estatal.

“O papel do Estado não é lucrar, mas investir em áreas de interesse público que têm retorno social, como saúde, educação e saneamento”, afirmou.

Mas os dividendos distribuídos pelos Correios não ajudam a bancar serviços essenciais? Sim. Porém, na visão de Lazzarini, o dinheiro investido na estatal poderia render resultados melhores se aplicado diretamente nas áreas mais urgentes.

É o que economistas chamam de “custo de oportunidade”. O dinheiro investido em alguma coisa não está sendo usado em outra, por isso é necessário avaliar qual a melhor opção. Lazzarini exemplifica com uma situação de orçamento familiar:

Imagine uma família que tem dinheiro aplicado numa empresa e recebe dividendos. Aí falta dinheiro para pagar a faculdade do filho. Se a família vende as ações e usa esse valor para pagar os estudos, o filho se desenvolve, forma-se, e a situação da família ficará melhor do que antes.

Eficiência privada é maior, mas monopólio privado preocupa

Marcelo Godke, especialista em direito empresarial e societário, faz parte do time de liberais que defende limitar investimento estatal a pouquíssimas áreas. “Não acho que o Estado tenha a função de distribuir cartas”, diz.

O advogado é a favor da privatização também porque a iniciativa privada seria mais eficiente na prestação do serviço postal. Ele se preocupa, porém, com uma eventual manutenção do monopólio da distribuição de cartas no Brasil. “O monopólio leva sempre a uma grande ineficiência.”

Os Correios possuem o monopólio de correspondências no Brasil e concorrem com empresas privadas em outros serviços, como entregas de mercadorias. Estudos contratados pelo BNDES apontam como uma das melhores soluções a venda de 100% da estatal, com manutenção do monopólio postal e a regulação do serviço privado.

Sérgio Lazzarini afirma que é fundamental discutir a regulação, para garantir que o serviço de entregas continue atendendo regiões remotas. “Se vendermos os Correios com ‘porteira fechada’ [100% da empresa] e o comprador puder fazer o que quiser, certamente vai ignorar entregas mais complicadas ou cobrar preços bem mais altos”, diz.

Privatizar é ‘vender almoço para comprar janta’, diz economista

Segundo Marcio Pochmann, doutor em economia e professor da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas/SP), o governo quer vender empresas lucrativas para fazer caixa, algo que só interessa a quem está no poder.

O governo não tem um projeto de país. Estamos vivendo o ‘presentismo’, vendendo o almoço para comprar o jantar. Estamos cancelando o futuro.

Ele defende que a economia precisa ser híbrida, com o Estado atuando em áreas nas quais a iniciativa privada é insuficiente. Se a estatal for lucrativa, tanto melhor, mas esse não é o principal fator a ser observado.

No caso dos Correios, o investimento público seria necessário para garantir a entrega de correspondências em todo o território nacional a preços acessíveis.

De acordo com Pochmann, a ideia de que o setor privado é mais eficiente do que o público foi por água abaixo após a crise internacional de 2008, quando governos tiveram que injetar bilhões de dólares para salvar empresas.

Empresa está se valorizando, dizem funcionários

Para Marcos Cesar Silva, vice-presidente da Adcap (Associação dos Profissionais dos Correios), além de a estatal ser lucrativa, ela está se valorizando. Isso porque, apesar da queda de procura por correspondências, o setor de logística cresceu durante a pandemia, e os Correios têm estrutura para atuar em todo o Brasil —uma vantagem sobre a concorrência.

Silva, que também é ex-representante dos funcionários no Conselho de Administração dos Correios, afirma que os prejuízos acumulados entre 2013 e 2016 aconteceram principalmente por causa de uma mudança contábil que obrigou a empresa a garantir mais recursos para futuras aposentadorias.

“Os estudos para a privatização dos Correios são enviesados, para confirmar o que o governo já queria”, diz Silva. Ele alega que a venda da estatal atende somente a interesses de pessoas que pretendem se apropriar de uma empresa lucrativa.

*Com informações do Uol

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Mercado reage mal à possibilidade de furo do teto e investigação contra Bolsonaro, dólar dispara

Dólar tem forte alta e bate R$5,26, com riscos fiscais no foco dos investidores.

Ibovespa operava em queda, com balanços corporativos no radar e expectativa por decisão sobre juros.

O dólar opera em alta firme ante o real no início desta terça-feira, com os investidores observando, com preocupação, as discussões em torno do pagamento do Bolsa Família e sobre a possibilidade de desrespeito ao teto de gastos, que ocorrem em Brasília.

Por volta de 11h, a moeda americana era negociada a R$ 5,2640, alta de 1,93%, após ter atingido a máxima de R$ 5,2690.

No mesmo horário, o Ibovespa tinha queda de 1,12%, aos 121.138 pontos.

O governo finalizou uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para abrir espaço no Orçamento e permitir o pagamento do benefício no próximo ano, marcado pelas eleições presidenciais.

A PEC também deve prever a criação de um fundo para o pagamento de uma espécie de “bônus” para beneficiários do novo Bolsa Família.

Essa despesa ficará fora do teto de gastos, regra que impõe um limite para as despesas da União, porque não teria caráter recorrente e dependeria do tamanho que esse fundo terá no futuro.

A possibilidade de furar o teto é vista como negativa pelos agentes de mercado e pode ofuscar a temporada de balanços positivos das empresas listadas no Ibovespa.

Outro fator que elevou a temperatura política foi a abertura de inquérito administrativo do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para investigar o presidente Jair Bolsonaro após sucessivas acusações de Bolsonaro contra o sistema eleitoral eletrônico.

A semana também é marcada pela reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que começa nesta terça-feira. A expectativa dos agentes de mercado é de uma elevação na casa de 1 ponto percentual na taxa Selic.

Em nota matinal, analistas da Guide Investimentos destacam que mesmo com um exterior positivo, o Ibovespa enfrentará dificuldades para conseguir uma recuperação mais ampla por conta dos riscos fiscais e políticos.

“O mercado segue encontrando dificuldades para acompanhar o bom humor externo, principalmente com a volta do receio com tentativas do governo de furar o teto gastos voltando aos holofotes neste 2º semestre – a tendência é que isso se mantenha tendo em vista que ano que vem teremos eleições presidenciais”,

*Com informações de O Globo

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E o fundo poço vai ficando cada vez mais fundo: Investimento estrangeiro no país despenca 96,6%

Investimento estrangeiro no país despenca 96,6% em junho, diz Banco Central.

Dá pra imaginar o que vem pela frente.

Os investimentos estrangeiros diretos no país (IDP) somaram US$ 174 milhões em junho, segundo dados das Estatísticas do Setor Externo divulgados hoje pelo Banco Central. O valor representa queda de 96,63% em relação ao mesmo mês do ano passado, quando o indicador totalizou US$ 5,165 bilhões.

O número ficou abaixo do intervalo das previsões de analistas de mercado compiladas pelo Projeções Broadcast, que iam de US$ 2 bilhões a US$ 4,156 bilhões, com mediana de US$ 2,5 bilhões. Pelos cálculos do Banco Central, o IDP de junho indicaria entrada de US$ 2,5 bilhões.

*Com informações do Uol

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Vitória de Lula deve fortalecer a bolsa brasileira, diz Mark Mobius

O que diz o empresário é um claro recado do mercado internacional ao Brasil. Ainda que o mercado financeiro tenha resistência histórica a nomes ligados à esquerda, Mark Mobius, sócio-fundador da Mobius Capital Partners e referência mundial quando o assunto é mercados emergentes, não esconde sua preferência. Ele relembra que ex-presidente Lula “impulsionou economia”.

Em entrevista à Exame, Mobius afirma que “provavelmente, uma vitória de Lula seria bom para a economia. Quando ele foi presidente, ele surpreendeu todo mundo”.

Sobre a reforma tributária tão desejada pelo governo Bolsonaro para bancar novo programa social, ele diz que “esses tipos de reformas geralmente não funcionam da maneira que se espera. Se houver, pelo menos, pequenas mudanças, seria marginalmente positivo, mas você não pode esperar muito dessas reformas. Não será uma mudança dramática”.

Quando indagado sobre a forma como o governo brasileiro lida com a pandemia e se isso alterou sua visão de investimento no Brasil, responde que o atual governo tem sido altamente criticado pelo tratamento da crise da covid. Outros países do mundo, incluindo os Estados Unidos, foram criticados. Porém, se olhar a fundo, nos Estados Unidos, o [ex-presidente Donald] Trump subestimou a situação e o mesmo aconteceu no Brasil.

A respeito das eleições presidenciais no Brasil para 2022, numa disputa entre Lula e Bolsonaro, com qual presidente ele se sentiria mais confortável em investir no Brasil, o empresário foi enfático ao afirmar que “Embora eu não seja um populista de esquerda, eu diria que, provavelmente, uma vitória de Lula seria bom para a economia. Quando ele foi presidente, ele surpreendeu todo mundo. Lembro que ele concorreu ao cargo por três vezes e todo mundo estava com medo de um socialista chegar ao poder. Então, quando ele chegou ao poder, ele fez um trabalho muito bom, impulsionando a economia. É claro que também houve problemas com corrupção. Mas a vitória de Lula provavelmente seria bom para a economia”.

Sobre como seria para as ações brasileiras, acrescentou, sim, com certeza. [Seria] bom para a economia e para as ações também.

*Joseph Bernhard Mark Mobius é um gerente de fundos de mercados emergentes da Alemanha nascido na América e fundador da Mobius Capital Partners LLP.

*Com informações da Exame

*Foto destaque: Justin Chin/Bloomberg

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Desemprego e inflação recorde fazem do Brasil o 2º país mais desconfortável

Apenas Turquia está à frente em ranking que mede desconforto socioeconômico. É o pior resultado desde 2016.

O Globo – A combinação de desemprego recorde e inflação alta levou o Brasil a ocupar a segunda pior posição no índice de mal-estar, que inclui 38 nações, entre países-membros da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e o Brasil como convidado. É o que revela levantamento realizado pelo pesquisador Daniel Duque, do Ibre-FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas), antecipado ao GLOBO.

Dados do IBGE e da OCDE reunidos pelo pesquisador mostram que a taxa de desconforto no Brasil chegou a 19,83% no primeiro trimestre de 2021 e só perde para a Turquia, cuja última taxa registrada se refere ao quarto trimestre de 2020, quando chegou a 26,27%.

Em seguida, aparecem a Espanha (16,09%), Colômbia (15,63%), Grécia (14,08%) e Chile (13,42%). Quanto mais alto for esse percentual, pior é a taxa de mal-estar de um país.

O índice de mal-estar ou taxa de desconforto – em inglês, chamada de misery index – une a situação do mercado de trabalho ao comportamento dos preços. O indicador é utilizado por economistas por duas razões: de um lado, a literatura econômica compreende que uma boa gestão macroeconômica deve ser capaz de minimizar a taxa de desemprego e inflação. Do outro, o índice permite avaliar como o cidadão médio sente os efeitos da economia ao longo do tempo, já que concentra dois indicadores sensíveis ao cotidiano da população.

No Brasil, especificamente, os cidadãos estão com a pior percepção sobre a situação econômica desde a recessão de 2016, quando o indicador chegou a 20,60% no terceiro trimestre daquele ano. Entre 2017 e meados de 2020, a taxa de desconforto chegou a cair para 15,32%, mas voltou a acelerar no ano passado e atingiu 19,83% no primeiro trimestre deste ano.

O cálculo é feito a partir da soma da taxa de desemprego à inflação em doze meses. Neste caso, foi considerada uma média trimestral da inflação e do desemprego. No Brasil, segundo o IBGE, a taxa de desemprego chegou a 14,49% em março, enquanto a inflação pelo IPCA foi de 6,10% em doze meses.

Duque explica que houve uma piora tanto no mercado de trabalho quanto na inflação em meio à pandemia. Segundo o IBGE, 29,7% da força de trabalho do país está subutilizada: são pessoas que estão desempregadas, desalentadas ou trabalhando menos horas do que gostariam.

Ao mesmo tempo, o câmbio desvalorizado em meio a alta dos preços de commodities, apesar de sustentar o crescimento de setores da atividade econômica, pressiona a inflação e corrói a renda das famílias.

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Brasil cai para 19º lugar em ranking do PIB; países que combateram pandemia com vigor estão no topo

Mesmo com a alta de 1,2% no primeiro trimestre, o País perdeu sete posições entre as maiores economias, segundo levantamento da Austin Rating.

Países que combateram a pandemia de covid-19 com vigor e concederam incentivos fiscais significativos ocupam as primeiras posições do ranking do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre do ano de 50 países divulgado nesta terça-feira, 1.º, pela Austin Rating, avaliou o economista-chefe da agência de classificação de risco, Alex Agostini.

O Brasil perdeu sete posições no ranking da Austin entre o último trimestre do ano passado e o primeiro deste ano, caindo para o 19.º lugar, informou Agostini, observando que o País só conseguiu se manter nessa posição por causa do alto do preço das commodities.

Lideram a lista Croácia (5,8%), Hong Kong (5,4%), Estônia (4,8%), Chile (3,2%) e Cingapura (3,1%). Na América do Sul, a Colômbia também ficou à frente do Brasil, com avanço do PIB de 2,9% no período.

“O PIB do Brasil só foi bom, apesar de ter ficado abaixo das nossas projeções, porque o preço das commodities está no maior nível desde 2009”, disse Agostini ao Estadão/Broadcast.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta terça alta de 1,2% no PIB do primeiro trimestre em relação ao último trimestre do ano passado. Agostini destacou que enquanto a indústria extrativa ficou positiva, a indústria de transformação, que está relacionada à atividade econômica interna, teve queda.

“O resultado do PIB no primeiro trimestre não reflete a nossa realidade doméstica, que é uma recuperação ainda descompassada, muito do lado da produção para o exterior e menos para o consumo doméstico, que está acontecendo ainda em passos lentos”, ressaltou.

Ele observou que o crescimento se deu mais pelo lado de demanda, portanto das exportações, mas as importações também cresceram por setores internos, que importam para poder exportar, como fertilizantes, que são usados na produção agrícola.

A Austin manteve inalterada a projeção para o PIB do Brasil em 2021, de 3,3%, e de 3% para 2022, justificando que, apesar de haver indicações de um potencial maior crescimento, algumas incertezas ainda estão na mesa, como possíveis novas altas da taxa Selic nas próximas reuniões; acirramento da crise hídrica; processo lento de imunização contra o covid-19; forte elevação dos custos de produção, com destaque para as altas recordes dos preços das commodities; cenário fiscal ainda fragilizado; e redução dos estímulos monetários nas economias desenvolvidas.

*Denise Luna, O Estado de S.Paulo 

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Economia

Desemprego bate recorde e atinge 14,7% no 1º trimestre

Resultado é o maior de todos os trimestres da série histórica do IBGE, iniciada em 2012.

A taxa de desemprego subiu para 14,7% no primeiro trimestre deste ano depois de fechar 2020 em 13,9%, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta quinta-feira, 27, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Isso corresponde a mais 880 mil pessoas desocupadas, totalizando 14,8 milhões em busca de um trabalho no País. É a maior taxa e o maior contingente de desocupados de todos os trimestres da série histórica, iniciada em 2012.

Em igual período de 2020, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 12,2%. No trimestre até fevereiro, a taxa de desocupação estava em 14,4%.

“Esse aumento da população desocupada é um efeito sazonal esperado. As taxas de desocupação costumam aumentar no início de cada ano, tendo em vista o processo de dispensa de pessoas que foram contratadas no fim do ano anterior. Com a dispensa nos primeiros meses do ano, elas tendem a voltar a pressionar o mercado de trabalho”, explica a analista da pesquisa, Adriana Beringuy.

A analista observa que o contingente de ocupados (85,7 milhões) ficou estatisticamente estável na comparação com o último trimestre do ano passado. Mas o nível de ocupação (48,4%) caiu 0,5 ponto porcentual. Desde o trimestre encerrado em maio do ano passado, o nível de ocupação está abaixo de 50%, o que indica que menos da metade da população em idade para trabalhar está ocupada no País.

“Essa redução do nível de ocupação está sendo influenciada pela retração da ocupação ao longo do ano passado, quando muitas pessoas perderam trabalho. Em um ano, na comparação com o primeiro trimestre de 2020, a população ocupada foi reduzida em 6,6 milhões de pessoas”, disse Adriana.

*Com informações do Terra

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