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A reação de Bolsonaro ao novo despacho de Moraes

Saiba a reação de Jair Bolsonaro ao novo despacho de Alexandre de Moraes, do STF, mirando a suposta participação nos atos de 8 de janeiro.

Não foi só a determinação para depor à PF, sobre o 8 de janeiro, que irritou Bolsonaro. O texto do despacho assinado por Alexandre de Moraes, considerado duro, desagradou tanto quanto.

“A oitiva de JAIR MESSIAS BOLSONARO, nos termos indicados pelo Ministério Público, é medida indispensável ao completo esclarecimento dos fatos investigados”, escreveu Moraes. A apuração, ressaltou o ministro no despacho, busca apurar crimes de associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, ameaça, perseguição e incitação ao crime.

Após tomar conhecimento do despacho, Bolsonaro fez uma recomendação a aliados. Que evitem abordar publicamente o assunto. A avaliação é que, no momento, atritar com o STF não é uma boa escolha. Até porque, em caso de decisão monocrática desfavorável assinada por Moraes, o ex-presidente recorrerá ao colegiado da corte.

Apesar das instruções, Carlos Bolsonaro fez uma postagem ontem sobre o assunto. Compartilhando reportagem sobre o despacho de Moraes, escreveu o vereador:

“AHAHAHAHAHAH… Esse país é uma piada!”

Gozando da plena confiança do pai, Carlos é, também, responsável pelas redes sociais de Bolsonaro.

 

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Thiago Brennand: Emirados Árabes autorizam extradição para o Brasil

Foragido há cerca de seis meses nos Emirados Árabes, o empresário Thiago Brennand teve a extradição para o Brasil autorizada pelas autoridades do país. Ele é acusado de agressão e estupro e é alvo de quatro pedidos de prisão pela Justiça de São Paulo, informa o Metrópoles.

A informação da extradição foi divulgada pela TV Globo. Procurada, a defesa de Brennand ainda não se manifestou.

No início do mês, o advogado do empresário divulgou que ele tinha a intenção de retornar ao país para se apresentar às autoridades brasileiras.

Em um vídeo publicado nas redes sociais, Brennand disse que provavelmente seria preso “injustamente” – ele é acusado dos crimes de estupro, cárcere privado, tortura, lesão corporal gravíssima, coação no curso do processo, ameaça e registro não autorizado de intimidade sexual.

O empresário chegou a ser preso em outubro do ano passado, em Abu Dhabi, mas foi solto após pagar fiança e informar um endereço fixo. A defesa dele pleiteia a revogação do pedido de prisão preventiva e a exclusão de seu nome da lista de difusão vermelha da Interpol.

Pedidos de prisão

Os quatro pedidos de prisão se referem a ações movidas por mulheres. No mais recente, de 6/3, ele é acusado de estuprar a modelo e estudante de medicina Stefanie Cohen em outubro de 2021, em um hotel na capital paulista.

O primeiro pedido se refere à agressão contra a modelo Alliny Helena Gomes em uma academia na zona oeste de São Paulo, registrado por câmeras de segurança do local. O empresário também teve a prisão decretada por corrupção de menores – segundo a denúncia do Ministério Público, ele incentivou o filho que tem menos de 18 anos a ofender Alliny.

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Posicionamento de Moro sobre relação com desembargador causa climão no TRF-4

O posicionamento do senador Sergio Moro (União-PR) sobre sua relação com o desembargador do Tribunal Regional Federal da 4a Região (TRF-4) Marcelo Malucelli causou mal-estar e críticas entre os membros da corte.

Isso porque a assessoria de imprensa de Moro se limitou a dizer que o senador e a deputada Rosangela Moro estão “afastados das atividades do escritório” de advocacia no qual são sócios de João Eduardo Malucelli, filho do desembargador do TRF-4.

A relação veio à tona depois que foi divulgada a informação de que o desembargador Marcelo Malucelli teria restabelecido a prisão do operador financeiro da Odebrecht, Rodrigo Tacla Duran. Como informou a coluna, nesta sexta-feira, Malucelli enviou um ofício ao Supremo Tribunal Federal (STF) no qual informou que não determinou a prisão de Tacla Duran.

Na avaliação de colegas de Malucelli no TRF-4, Moro deveria ter assumido a sociedade com o filho do desembargador e destacado que, apesar disso, não mantém relacionamento com o juiz a ponto de influenciar em qualquer decisão. Os desembargadores esperavam uma manifestação de Moro em defesa da independência e seriedade de Malucelli, o que não aconteceu.

A avaliação foi a de que Moro “tirou o corpo fora” sem esclarecer que Malucelli é um juiz que não se deixa levar por relações que mantenha fora do processo.

Malucelli é respeitado entre seus colegas da corte por ser discreto. Segundo os membros do TRF-4, ele sai pouco de seu gabinete, não se envolve em disputas e debates políticos, não é punitivista e não esteve envolvido com a Lava-Jato.

No mês passado, ao prestar depoimento ao juiz Eduardo Appio, novo responsável pela 13ª Vara Federal de Curitiba, Tacla Duran afirmou ter sido vítima de um suposto esquema de extorsão envolvendo Moro e mencionou o ex-procurador Deltan Dallagnol. Por decisão do ministro recém-aposentado Ricardo Lewandowski, o caso deve ser analisado no STF.

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Reunião que gerou propina em joias a Bolsonaro tratou da entrega de ativos da Petrobras

Bento Albuquerque e representante saudita falaram sobre a venda de ativos da Petrobrás na mesma viagem em que foram dadas joias milionárias para serem entregues a Bolsonaro.

Um telegrama da embaixada brasileira em Riade, capital da Arábia Saudita, revelou que durante a viagem em que “presentes” foram dados a Jair Bolsonaro (PL) pelo governo local, dentre eles um estojo de joias avaliadas em R$ 16,5 milhões, uma reunião foi realizada para discutir a entrega de ativos da Petrobras e um possível convite para o Brasil integrar uma versão estendida da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). A revelação reforça a suspeita de que as joias teriam sido pagamento de propina a Bolsonaro pelos sauditas pela venda de ativos da Petrobras, dentre eles a Refinaria Landulpho Alves (RLAM).

O documento, enviado pelo embaixador Marcelo Della Nina em 15 de novembro de 2021, foi obtido pelo g1 por meio da Lei de Acesso à Informação.

Embora Bolsonaro não estivesse presente na viagem, a comitiva brasileira recebeu as joias como “presente” a ser entregue ao então chefe do governo brasileiro. O telegrama não menciona os supostos presentes, mas destaca a discussão sobre a Petrobras e a Opep+.

Durante a reunião, Albuquerque destacou a importância da parceria entre o Brasil e a Arábia Saudita no setor de energia e solicitou à parte saudita uma comunicação oficial sobre o convite ao Brasil para integrar a Opep+, comprometendo-se a submeter o assunto à consideração do presidente e demais órgãos de governo implicados.

*Com 247

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Desembargador que mandou prender Tacla Duran, além de pai do sócio de Moro, também é pai do namorado da sua filha

Autor de uma ordem de prisão contra o advogado Rodrigo Tacla Duran, o desembargador Marcelo Marlucci, do TRF-4, tem conexão dupla com Sergio Moro por meio do filho, o advogado João Eduardo Malucelli. O jovem de 28 anos é sócio do escritório de advocacia do senador e, além disso, é namorado de Júlia Wolff Moro, de 22 anos, filha mais velha do ex-juiz, segundo Lauro Jardim, O Globo.

O namoro de João e Júlia, que vivem em Curitiba, posiciona Marcelo Marlucci no ciclo de relações familiares de Moro, a quem Tacla Duran acusou na Justiça. Em março, o advogado afirmou num depoimento que foi alvo de tentativas de extorsão por pessoas ligadas a Moro enquanto representava empreiteiras na Lava-Jato.

Acusado de lavagem de dinheiro na operação, Tacla Duran vive em Madri e permanecia solto enquanto o STF, por decisão do ministro Ricardo Lewandowski (agora aposentado), analisava o imbróglio judicial envolvendo ele e Moro. O desembargador Malucelli resolveu mandar prendê-lo mesmo assim.

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Mandato de prisão de Tacla Duran foi feito por desembargador que é pai do sócio de Moro

A ordem de prisão expedida na última terça-feira contra o advogado Rodrigo Tacla Duran, desafeto e acusador de Sergio Moro e de Deltan Dallagnol, tem como pano de fundo uma situação de conflito de interesses. Quem assinou o mandado foi Marcelo Malucelli, desembargador recém-nomeado ao TRF-4 e pai do advogado João Eduardo Malucelli, sócio do ex-juiz da Lava-Jato em um escritório de advocacia.

Segundo a coluna do jornalista Lauro Jardim no Globo, João Eduardo integra a Wolff & Moro Sociedade de Advogados e é filho do magistrado. A assessoria do senador informa que ele e a mulher, a deputada Rosangela, estão “afastados das atividades do escritório desde o início do mandato parlamentar (em fevereiro), permanecendo no quadro social somente como associados”.

Tacla Duran afirmou numa audiência, em março, que pessoas próximas a Moro tentaram extorqui-lo enquanto réu da Lava-Jato. Por decisão do ministro Ricardo Lewandowski, recém-aposentado, o caso deveria ser analisado somente pelo Supremo, orientação que Malucelli pai desconsiderou ao restabelecer a prisão.

*Com Agenda do Poder

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TRF-4 revalida prisão de Tacla Duran, que cancela viagem ao Brasil

Essa revogação ocorreu na véspera do embarque de Tacla Duran para o Brasil, para ser ouvido em um processo da 13ª Vara Federal. Diante da comunicação do juiz Malucelli da revogação da decisão de Appio, Tacla Duran não embarcou com medo de ser preso.

Além de prestar depoimento em juízo ele também falaria na Polícia Federal no inquérito instaurado para investigar a suposta extorsão que alega ter sofrido da Força Tarefa da Operação Lava Jato, em Curitiba. Sua viagem está suspensa até nova decisão sobre o caso.

Além de prestar depoimento em juízo ele também falaria na Polícia Federal no inquérito instaurado para investigar a suposta extorsão que alega ter sofrido da Força Tarefa da Operação Lava Jato, em Curitiba. Sua viagem está suspensa até nova decisão sobre o caso.

Caberá ao advogado que hoje reside na Espanha buscar uma decisão no próprio STF para poder fazer valer o seu direito de não só desembarcar livre em São Paulo, como ter direito à proteção policial como testemunha protegida, que lhe foi dada por Appio. Para ele será essencial um salvo conduto do Judiciário.

Quem desrespeitou Lewandowski?

Tal como já noticiado – STF suspende cinco ações penais que utilizavam provas do acordo de leniência da Odebrecht – a suspensão dos processos ocorreu em 14 de março. Isso levou o juiz Appio, dois dias depois (16/03), considerar que a ‘verossimilhança dos fundamentos’ usados na decretação da prisão de Tacla Duran foi afetada pela decisão de Lewandowski.Por isso, suspendeu a prisão preventiva decretada pelo ainda juiz Moro, como noticiamos em Tacla Duran, o novo revés de Sérgio Moro. No despacho, o novo titular da 13ª Vara Federal de Curitiba registrou:“O cidadão Tacla Duran, como qualquer outra pessoa, merece e tem o direito constitucional de receber do Estado brasileiro uma jurisdição serena apolítica e republicana, na qual os dois pilares fundamentais são a certeza do conteúdo da acusação (para que possa se defender), bem como plena isenção dos agentes de Estado (juízes, procuradores, policiais e demais protagonistas)“.

A revogação da decisão de Appio, fazendo valer novamente a prisão preventiva ocorreu nos autos da Correição Parcial (Turma) Nº 5011889-08.2023.4.04.0000/PR interposto pelo Ministério Público Federa, Nele Malucelli alegou que foi Appio quem desrespeitou o hoje ex-ministro do STF e que a prisão decretada por Moro, ocorrida antes da manifestação de Lewandowski, continua valendo. Consta do seu voto:

“Considerando a decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal que, em 13.03.2023, nos autos da Reclamação 43.007, determinou ‘a suspensão das Ações Penais 5018184-86.2018.4.04.7000 e 5019961-43.2017.4.04.7000, em trâmite na 13ª Vara Criminal Federal de Curitiba/PR, em relação a Rodrigo Tacla Duran’, evidentemente é indevida a prática de quaisquer atos nas referidas demandas e incidentes a elas relacionados.

Ante o exposto, defiro o pedido de efeito suspensivo para o fim de revogar a decisão proferida no evento 92 (N.R., a revogação da prisão), restabelecendo a associada ao evento 80 (N.R. a prisão decretada), visto que prolatada antes da suspensão determinada pelo STF e, não tendo sido revogada pela Suprema Corte, portanto, permanece hígida.” (grifo do original).

*Marcelo Auler/247

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Procuradoria Eleitoral pede para o TSE declarar Bolsonaro inelegível

Manifestação ocorre em ação no TSE sobre reunião golpista de ex-presidente no Alvorada com embaixadores.

De acordo com a Folha, a Procuradoria-Geral Eleitoral defendeu em manifestação no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que seja declarada a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O despacho da Procuradoria foi entregue à corte eleitoral na noite desta quarta-feira (12), em uma ação iniciada pelo PDT que acusa Bolsonaro de ter praticado abuso de poder durante uma reunião com embaixadores estrangeiros em julho passado, no Palácio da Alvorada.

No episódio, o então presidente apontou dúvidas e difundiu mentiras sobre a segurança das urnas eletrônicas.

Caso seja declarado inelegível pelo TSE, Bolsonaro ficará inabilitado para disputar eleições por oito anos —prazo que conta a partir da eleição de 2022.

A ação do PDT —a mais avançada entre as que Bolsonaro responde no tribunal eleitoral— foi colocada em sigilo pelo ministro Benedito Gonçalves, relator do caso no TSE.

Na manifestação entregue nesta quarta, a Procuradoria defende que a inelegibilidade não se aplique ao vice de Bolsonaro na campanha de 2022, o ex-ministro Walter Braga Netto (PL).

Como a Folha mostrou na terça (11), pessoas próximas ao presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, esperam que ele coloque a ação em julgamento até o final deste mês.

A ação movida pelo partido argumenta que Bolsonaro usou a estrutura do Alvorada para atacar a integridade do sistema eleitoral na reunião com embaixadores e o acusa de abuso de poder político e de uso indevido dos meios oficiais de comunicação.

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TRF-2 anula sentença de Bretas e absolve ex-governador pezão da condenação

A primeira turma especializada do Tribunal Regional Federal da 2ª Região acaba de anular a condenação do ex-governador Pezão a 98 anos de prisão, pena fixada em sentença do ex-todo poderoso juiz Marcelo Marcelo. Por maioria, o colegiado considerou improcedentes as acusações formuladas pelo pela força-tarefa da Lava Jato do Ministério Público Federal, comandada à época pelo procurador Eduardo El Hage, diz o Agenda do Poder.

A decisão da turma recursal se baseou na absoluta falta de provas do Ministério Público, que apresentou o libelo acusatório com base exclusivamente em delações.

– Estou aliviado. Vou comemorar hoje a reparação dessa injustiça praticado contra mim. Minha vida recomeça hoje. De cabeça em pé, por ter posto a limpo tudo isso. Por ter provado minha completa inocência diante de acusações tão arbitrárias – comemorou Pezão, ao lado da família e dos advogados do escritório de Wilson.

Leia a nota da defesa de Luiz Fernando Pezão

“No dia de hoje (12.04.2023), a 1a Turma Especializada do Tribunal Regional Federal da 2a Região, por maioria de votos, absolveu o ex-Governador do Estado do Rio de Janeiro Luiz Fernando de Souza (“Pezão”) de todas as acusações de corrupção, lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa feitas pela Força Tarefa da Operação Lava Jato. Trata-se de decisão que resgata a dignidade e honra do ex-Governador, que teve seu mandato

precocemente interrompido e ficou mais de um ano injustamente preso, com base em delações mentirosas e ilações do Ministério Público Federal. Ganham a democracia e o Estado de Direito”. Mirza & Malan Advogados

NOSSA OPINIÃO

Ricardo Bruno

O caso de Pezão configura mais uma das aberrações da Lava Jato. Mostra, de modo, irretorquível os abusos praticados pelos responsáveis pela operação tanto no Judiciário quanto no Ministério Público. A anulação de uma sentença de 98 anos não é um ato qualquer, não pode ser banalizada. Mostra quão tendenciosos e parciais foram Marcelo Bretas e Eduardo El Hage. Desnuda a farsa montada pela dupla em desfavor do Estado Democrático de Direito. E carimba como absolutamente teratológica a sentença de Marcelo Bretas – que atuou no caso mais como justiceiro e menos como juiz.

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Laboratório do MP conclui análise da movimentação financeira referente a caso das rachadinhas no gabinete de Carlos Bolsonaro

A pesquisa era uma das últimas etapas do procedimento instaurado para investigar a suposta prática por pessoas ligadas ao vereador.

A pedido da 3ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada, o Laboratório de Tecnologia de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) concluiu o laudo sobre o destino das verbas usadas na contratação de pessoal do gabinete do vereador Carlos Bolsonaro. A pesquisa era uma das últimas etapas do procedimento instaurado para investigar a suposta prática de rachadinha e contratação de funcionários fantasmas pelo filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), segundo O Globo.

O trabalho, a cargo da Coordenadoria de Inteligência e Informação (CSI), onde fica o laboratório, ainda é sigiloso, mas será decisivo para determinar a investigação da 3ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada sobre eventuais crimes praticados pelo vereador. O procedimento foi aberto com base em reportagem publicada pela revista “Época”, em junho de 2019, revelando que sete parentes de Ana Cristina Valle, ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro e madrasta do vereador, foram empregados no gabinete de Carlos, mas não compareciam ao trabalho.

Os promotores investigam se os funcionários devolviam parte do seus salários ou o valor integral para o parlamentar, a chamada “rachadinha”. Quatro destes servidores, ouvidos pela “Época” em setembro de 2021, admitiram que não trabalhavam no gabinete de Carlos na Câmara do Rio, mesmo tendo sido nomeados e com os salários em dia.

Já na esfera cível, onde se apura eventual improbidade administrativa, a investigação ocorre na 8ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa da Cidadania da Capital. Um dos principais alvos da investigação é a situação de Marta Valle — professora de educação infantil e cunhada de Ana Cristina Valle. Moradora de Juiz de Fora, em Minas Gerais, ela passou sete anos e quatro meses lotada no gabinete entre novembro de 2001 e março de 2009.

Procurada por ÉPOCA na ocasião, Marta disse que nunca trabalhou para Carlos. “Não fui eu, não. A família de meu marido, que é Valle, que trabalhou”. O salário bruto de Marta Valle atingiu R$ 9,6 mil, e, com os auxílios, chegava a R$ 17 mil. Segundo a Câmara de Vereadores, ela nunca teve crachá como assessora.

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