Nick Cordero é famoso por produções na Broadway e pela série Law & Order. Ele já estava internado há duas semanas no hospital e em coma.
O ator e músico canadense Nick Cordero, de 41 anos, astro da Broadway e da TV norte-americana, que está em estado crítico em um hospital dos EUA, teve sua perna amputada por conta de complicações após ser contagiado pelo novo coronavírus.
Junto com sua esposa, ele vive em Nova York, cidade mais afetada pela pandemia do coronavírus nos Estados Unidos, com mais de 100 mil casos e 13 mil mortes.
A informação foi divulgada pela esposa de Nick, Amanda Kloots, em seu Instagram, na tarde de sábado (18/04).
“Tivemos notícias difíceis ontem. Resumindo, tivemos problemas com a perna direita de Nick, cujo sangue coagulou logo abaixo de seus dedos. Não deu certo uma cirurgia”, começou explicando ela.
Dados da Universidade Johns Hopkins mostram que os Estados Unidos registraram 4.591 mortes por covid-19 nas 24 horas terminadas às 19h (no horário de Brasília). Trata-se do maior número de óbitos em 1 dia e mais do que o dobro de todas as mortes acumuladas no Brasil até esta 5ª feira (1.924). O recorde anterior de mortes no território norte-americano era de 2.569 na 4ª feira (15.abr).
O país já contabiliza 671.151 casos e 33.268 mortes. A 2ª nação com mais óbitos é a Itália: 22.170. Em seguida estão Espanha (19.315) e França (17.941).
O Brasil registrou 2.105 novos casos de coronavírus no Brasil em 1 dia, segundo informou o Ministério da Saúde nesta 5ª feira (16.abr.2020). Isso equivale a uma redução nominal de 953 sobre o dia anterior, quando foram registrados 3.058 novos diagnósticos.
O número de mortes em 24 horas foi de 188. No dia anterior havia sido 204 –16 a mais. Nesta 5ª feira houve, portanto, desaceleração na quantidade de novos óbitos.
Mãe de família norte-americana, com dois filhos, foi a primeira pessoa do mundo a receber uma vacina experimental contra o SARS-CoV-2.
Jennifer Haller, 44 anos, diretora operacional de uma start-up de tecnologia de Seattle (EUA), contou ao jornal britânico The Telegraph que tudo se passou como se estivesse tomando uma vacina contra a gripe.
Ao ter conhecimento pelo Facebook de um pedido de voluntários para o ensaio experimental de uma vacina, não hesitou em se candidatar.
“Não havia nada que eu pudesse fazer para deter esta pandemia pelo que decidi desta forma dar o meu contributo”, confessou Jennifer.
Em 16 de março, Haller soube que seria a primeira pessoa a receber a vacina experimental, chamada de ARNm-1273, que tinha dado resultados prometedores ao ser testada em animais.
O ensaio, conduzido por cientistas do Instituto de Pesquisas de Saúde em Seattle, previa que os participantes recebessem duas doses da vacina experimental com 28 dias de intervalo.
“No primeiro dia, tive um pouco de febre. No segundo dia, meu braço estava muito dolorido. Mas foi só isso. Passei bem a seguir. Foi tão simples quanto uma vacina contra a gripe”, garantiu Jennifer.
Jennifer Haller, à qual se juntaram outros 44 adultos no estudo, receberá em breve sua segunda dose e será alvo de vigilância até março-abril de 2021, informou o Telegraph.
Segundo os últimos dados de 15 de abril da Universidade Johns Hopkins, os Estados Unidos são atualmente o país mais afetado pela pandemia, com 609.422 infectados e 24.429 óbitos. Segue-se a Itália com 21.067 mortes e a Espanha, com 18.255.
Em todo o mundo a pandemia já causou 126.753 mortes e infectou quase dois milhões de pessoas em 193 países. No Brasil, já foram registrados 25.864 casos de infecção e 1.552 óbitos.
Resultado gera preocupação sobre permanência ativa do vírus no corpo humano e a criação de imunidade suficiente para prevenir contra um novo surto.
A Coreia do Sul informou na sexta-feira, 10, que 91 pacientes curados testaram positivo para o coronavírus pela segunda vez, informa o jornal britânico The Telegraph. O resultado gerou uma preocupação internacional, uma vez que diversos países esperam que as populações infectadas criaram imunidade suficiente para prevenir contra um novo surto da pandemia. Além disso, muitos creem que o vírus possa continuar ativo por mais tempo do que era pensado anteriormente.
As autoridades coreanas do Centro de Controle e Prevenção de Doenças da Coreia anunciou que mandou uma equipe para a cidade de Daegu, centro da pandemia no país, para investigar sobre a questão. Alguns dos pacientes reinfectados não mostraram sintomas, enquanto outros sofreram com febres e problemas respiratórios.
Com a testagem massiva da população, novos casos estão sendo mais fáceis de diagnosticar e, portanto, de controlar a propagação da doença. O país que foi um dos primeiros atingidos, diante de sua proximidade com a China, tem duas vezes menos casos que o Brasil e registra menos de 10 mortes por dia, com centenas de recuperados. Atualmente os dados oficiais indicam 10,5 mil infectados no país, dos quais 7,5 mil já foram recuperados.
De acordo com cientistas italianos, os primeiros resultados dos testes pré-clínicos de cinco vacinas candidatas contra o novo coronavírus “foram muito positivos”.
Laboratórios de diversos países correm contra o tempo para tentar encontrar uma vacina que possa conter a pandemia do novo coronavírus. Cientistas italianos afirmam ter tido bons resultados nas primeiras fases de testes.
“Os primeiros resultados dos testes pré-clínicos de cinco vacinas candidatas contra o novo coronavírus, realizados na Itália pela empresa Takis Biotech, foram muito positivos”, disse o CEO da empresa, Luigi Aurisicchio, à agência Ansa.
“Após o primeiro experimento e com uma única dose, encontramos uma forte produção de anticorpos contra o vírus. Os primeiros resultados em modelos pré-clínicos demonstram a forte imunogenicidade”, acrescentou.
Segundo ele, os resultados mais definitivos devem ser divulgados em maio, e os testes em humanos provavelmente começarão em setembro.
A cidade de Nova York encabeça a lista das cidades com maior quantidade de bilionários no mundo e com o maior número de vítimas do coronavírus.
84 bilionários, cujo patrimônio líquido combinado de US$ 469,7 bilhões, é maior do que o PIB da Áustria.
É o mesmo lugar em que o mundo, perplexo, assiste ao enterro de pobres em enormes valas comuns, mostrando que a barbárie capitalista e o conceito de civilização estão cada dia mais distantes, separados pela ganância e pelo egoísmo doentio.
A maior cidade dos EUA é sede das duas maiores bolsas de valores do mundo e abriga a maioria dos bilionários nos últimos cinco anos e tem uma das piores políticas de segregação social que a selvageria liberal pode produzir.
Sem assistência médica, por falta de um sistema público de saúde, os EUA, mas sobretudo Nova York, escancaram a incapacidade do sistema financeiro em conviver com quem está fora de seu mecanismo desumano.
É louco, porque o homem criou um sistema em que o próprio ser humano passou a não ter importância nenhuma e sim o mercado, ou seja, tudo para o mercado e pelo mercado.
Aquilo é um campo de extermínio de quem não tem dinheiro e, portanto, merece morrer da forma mais desumana e bárbara.
Isso é o capitalismo e seus costumes mostrando que, do fanatismo capitalista à barbárie, não há mais do que um passo, e a barbárie sempre terá mais força.
A capital mundial da “liberdade”, com a pandemia do coronavírus, revela que ela só existe como slogan. Quem não tem dinheiro, não tem liberdade nenhuma. Ao contrário, Nova York é brutal com os pobres. Seu fundamentalismo é o consumo e nada deve sobreviver se não for para impulsioná-lo.
Na verdade, o consumo é uma superstição mais forte do que a religião e seu fundamentalismo justifica todas as barbáries em nome do deus mercado.
A cidade de Nova York, coração do sistema financeiro internacional, que concentra o maior número de mortos e casos do novo coronavírus nos Estados Unidos, passou a sepultar os mortos pela Covid-19 em valas comuns em Hart Island, uma ilha na região do Bronx, onde normalmente são enterrados indigentes e moradores de rua.
A metrópole do dinheiro, aonde tem mais mais milionários por metro quadrado no planeta, expõe inapelavelmente a falência civilizatória do liberalismo.
Imagens capturadas pela agência de notícias Reuters mostram a monstruosidade.
As mesmas imagens mostram detentos usando equipamento de proteção individual, numa escada por onde descem dezenas de caixões em enormes covas fazendo lembrar o nazismo.
Segundo a emissora BBC, a Hart Island está sendo usada para o sepultamento de vítimas cujas famílias não foram identificadas ou não podem pagar pelos custos de um enterro. Daí o desprezo humano e a inacreditável lógica do capitalismo.
O Estado de Nova York concentra 162.000 casos de coronavírus, além de 7.067 mortes. Em todo o país, são mais de 460.000 infectados e 16.000 óbitos.
Isso porque Trump, assim como Bolsonaro disse que o coronavírus era fake-news da mídia.
As imagens degradantes e desumanas feitas por um drone, divulgadas pela BBC, mostram cenário macabro que remete a um genocídio.
Hospitais de ponta da Suécia interromperam o uso do medicamento cloroquina em pacientes infectados com o coronavírus, em consequência de relatos de graves efeitos colaterais – como arritmias cardíacas e perda de visão periferal.
Defendida pelos presidentes Donald Trump e Jair Bolsonaro como uma possível cura para o Covid-19, a cloroquina – ou sua variante, a hidroxicloroquina – é indicada para o tratamento da malária, mas tem sido testada em pacientes com coronavírus embora sem comprovação científica da eficácia do medicamento nesses casos.
“Recomendações médicas devem ser feitas por especialistas, e não por políticos”, disse à RFI o médico sueco Magnus Gisslén, professor da Universidade de Gotemburgo e chefe do Departamento de Doenças Infecciosas do Hospital Universitário Sahlgrenska, o maior hospital da Suécia e um dos maiores da Europa.
Todos os hospitais da região de Västra Götaland – incluindo a cidade de Gotemburgo, a segunda maior do país – pararam de administrar a cloroquina em pacientes de Covid-19. Diversos hospitais da capital sueca – entre eles o Södersjukhuset, um dos maiores de Estocolmo – também já anunciaram a suspensão do medicamento.
“Tomamos a decisão de interromper o uso da cloriquina diante de uma série de casos suspeitos de efeitos colaterais severos, sobre os quais tivemos notícia tanto aqui na Suécia como através de colegas de hospitais em outros países”, destacou o professor Magnus Gisslén.
O especialista ressalta que um dos principais efeitos colaterais possíveis da cloroquina é o risco de arritmias e paradas cardíacas, especialmente se administrada em altas doses. Doses excessivas podem ser letais.
“No início da crise do coronavírus, começamos a administrar a cloroquina em pacientes de Covid-19, o que já vinha sendo feito em países como China, Itália e França. Mas diante de suspeitas de que o remédio pode ter efeitos colaterais mais graves do que pensávamos, optamos por não arriscar vidas. Não se pode descartar que o medicamento possa inclusive piorar o quadro clínico do paciente”, observa o médico sueco.
Ele reforça a preocupação de que ainda não há evidências por trás da esperança de que a cloroquina possa ser eficaz no tratamento da Covid-19.
“Vamos portanto aguardar até que se possa ter provas mais robustas em torno do uso da cloroquina”, diz Magnus Gisslén.
O jornal sueco Expressen citou o caso de um paciente de coronavírus que teve sua visão afetada após ser tratado com cloroquina no hospital Södersjukhuset, na capital sueca. Segundo o jornal, o hospital prescreveu duas doses diárias de cloriquina para o sueco Carl Sydenhag, de 40 anos, dois dias depois de ele ter sido diagnosticado com o Covid-19 no dia 23 de março. Em seguida, Sydenhag sentiu fortes dores de cabeça e cãibras, e teve sua visão periférica reduzida. Hoje livre dos sintomas do Covid-19, Sydenhag diz que se sente muito melhor, embora a visão ainda esteja pior do que o normal.
Negros sofrem muito mais do que brancos com a pandemia nos EUA.
Em estados como a Louisiana e cidades como Chicago e Milwaukee, a proporção de afro-americanos infectados é bem maior do que a de brancos.
Proporções de contágio, doença e mortes são bem maiores na população negra. Condições sociais e de assistência de saúde influem nos índices.
Os formulários de controle americanos registram idade, sexo e também etnia dos notificados.
Mas, por causa das diferenças de exigências legais entre os estados, autoridades de vários deles optaram por não divulgar os números divididos pela etnia.
Grupos sociais de apoio e defesa dos negros reivindicam que todas as unidades da federação nos EUA publiquem também os números e percentuais de afetados brancos, negros, hispânicos e asiáticos para reforçar, com dados, as ações de assistência e combate.
Em Chicago, cidade mais populosa do estado de Illinois, onde o ex-presidente americano Barack Obama vive e fez carreira política e acadêmica, os negros compõem 30% da população, mas representavam 68% dos 118 mortos e 52% dos cerca de cinco mil casos confirmados no município até quarta-feira (7).
A taxa local de morte de negros pela pandemia é quase seis vezes maior que a de brancos.
Fatores sociais, raciais e econômicos ajudam a entender a desproporção.
Nos Estados Unidos, como no Brasil, os negros pertencem, em maioria, a grupos sociais e econômicos menos favorecidos.
Os centros de atendimento de saúde são menos equipados e em número menor nas suas regiões.
O índice de pessoas sem seguro ou plano de saúde entre a população negra é muito maior – e nos EUA não existe um sistema único e público de saúde como o SUS brasileiro.
Americanos analisam eficácia de tratamento com sangue doado por pacientes curados.
Reuters – Os hospitais dos EUA, desesperados para ajudar pacientes muito doentes com a Covid-19, a doença respiratória altamente contagiosa causada pelo novo coronavírus, estão tentando um tratamento usado pela primeira vez na década de 1890 que depende do plasma sanguíneo doado por pacientes recuperados.
As pessoas que sobrevivem a uma doença infecciosa como a Covid-19 geralmente ficam com sangue contendo anticorpos ou proteínas produzidas pelo sistema imunológico do corpo para combater um vírus.
O componente sanguíneo que carrega os anticorpos pode ser coletado e administrado a pacientes recém-infectados –conhecido como “plasma convalescente”.
Mais de um milhão de americanos testaram positivo para Covid-19, e epidemiologistas dizem que centenas de milhares mais provavelmente têm a doença.
Para ajudar a combinar doadores para hospitais, a AABB, antiga Associação Americana de Bancos de Sangue, divulgou nesta semana diretrizes sobre a coleta de plasma. A Cruz Vermelha americana também lançou um registro online para possíveis doadores.
A Food and Drug Administration dos EUA anunciou na sexta-feira (3) um programa de “acesso ampliado” para plasma convalescente, coordenado pela Clínica Mayo em Rochester, Minnesota, com o objetivo de facilitar para os hospitais de todo o país a coleta e o uso de plasma.
“Historicamente, isso funcionou”, disse o Dr. Jeffrey Henderson, professor associado de medicina e microbiologia molecular da Escola de Medicina da Universidade de Washington, em St. Louis. “Antes de tomarmos as vacinas, isso era usado para doenças infecciosas como sarampo e difteria”.
O plasma convalescente também foi usado com sucesso durante a pandemia de gripe de 1918 (a chamada gripe espanhola), disse ele.
Os médicos dizem que protocolos, como dosagem, ainda são incertos para pacientes com Covid-19, mas acreditam que vale a pena tentar o método, pelo menos até que uma vacina ou tratamento eficaz seja desenvolvido.
A Mayo Clinic e outros sites dos EUA estão realizando um estudo clínico. Testes semelhantes estão em andamento em outros países onde o vírus foi atingido e alguns dados começaram a surgir.
Em um estudo na China, os níveis do vírus em cinco pacientes com Covid-19 gravemente doentes eram indetectáveis após transfusões de plasma, de acordo com os resultados do estudo publicado na semana passada no The Journal of the American Medical Association.
O processo envolve a retirada de sangue de um doador –nesse caso, alguém que se recuperou da Covid-19, mas geralmente está em boas condições de saúde e atende a outros critérios para doação de sangue– e executá-lo em uma máquina para extrair o plasma. O sangue restante volta para o doador.
O processo leva até 90 minutos e o plasma de um único doador pode ser usado para tratar três ou quatro pacientes.
Os doadores devem ter sido diagnosticados com Covid-19 e precisam aguardar um período de tempo definido depois de testarem negativo para a doença antes de doar plasma. Também estão sendo desenvolvidos testes para medir o volume de anticorpos.
Centros, incluindo o Houston Methodist Hospital e vários hospitais da cidade de Nova York, inicial o tratamento experimental em caráter emergencial para pacientes gravemente doentes com o Covid-19.
O Dr. Timothy Byun, um hematologista e oncologista do Hospital St. Joseph em Orange, Califórnia, dosou seu primeiro paciente com Covid-19 na quarta-feira (1º). Ele disse que o paciente estava melhor, mas era muito cedo para saber se a terapia era eficaz.