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Ameaçados por Trump, Canadá e México enviam bombeiros para ajudar a combater incêndios em Los Angeles

Presidente eleito dos EUA reúne declarações tensas contra países vizinhos; chamas na Califórnia já deixaram 24 mortos.

Apesar das ameaças recebidas pelo presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, o Canadá e o México enviaram bombeiros para ajudar no combate dos incêndios florestais em Los Angeles, nos Estados Unidos.

Segundo afirmou o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, em suas redes sociais no último domingo (12), seu país destacou uma equipe de 60 bombeiros para atuar na Califórnia.

O ministro da Preparação para Emergências e Pacificação do Canadá, Harjit Sajjan, especificou que a ajuda foi solicitada pelos estadunidenses e respondida por Ottawa.

“Sessenta bombeiros de Alberta e da Colúmbia Britânica serão mobilizados amanhã [nesta segunda (13)] e estamos trabalhando para identificar e preparar mais recursos para enviar nos próximos dias”, declarou por meio da rede social X, antigo Twitter.

Dentre os recursos mobilizados, o Ministério de Transportes e Mobilidade canadense enviou dois aviões-tanques, devido à falta de água para combater as chamas em Los Angeles. A pasta ainda comunicou que, nesta semana, mais duas aeronaves levarão uma tripulação com pilotos, copilotos e técnicos de manutenção.

A ajuda decorreu de uma conversa entre Trudeau e o governador californiano Gavin Newsom, na sexta-feira (10). “Nós dois sabemos que o Canadá e os Estados Unidos são mais do que apenas vizinhos. Somos amigos — especialmente quando os tempos ficam difíceis. A Califórnia sempre nos apoiou quando lutamos contra incêndios florestais no norte. Agora, o Canadá ajuda no seu combate”, declarou o premiê.

Em resposta, Newsom, do Partido Democrata, agradeceu aos “vizinhos canadenses por uma mão amiga em momentos de necessidade”.

Já o México, sob a Presidência de Claudia Sheinbaum, enviou um grupo de ajuda humanitária para Los Angeles no último sábado (11). “Somos um país generoso e solidário. Agradecimentos à equipe do Plano DN-III-E do Ministério da Defesa, aos combatentes florestais e a Laura Vazquez Alzua, coordenadora nacional da Proteção Civil”, escreveu a mandatária no X.

Segundo o governo mexicano, a equipe enviada à Califórnia é formada por seis especialistas em proteção civil da Coordenação Nacional de Proteção Civil, vinculada à Secretaria de Segurança e Proteção ao Cidadão; 30 bombeiros florestais da Comissão Nacional Florestal do Ministério do Meio Ambiente e Recursos Naturais; 32 especialistas em incêndios florestais da Defesa e dois representantes do Ministério das Relações Exteriores.

O governador da Califórnia também agradeceu ao México pela ajuda: “isso é o que os amigos fazem, é disso que se trata os relacionamentos, amigos necessitados ajudando uns aos outros. Queremos estar ao lado do povo do México em tempos de necessidade e desastres e estamos extremamente humildes e gratos pelo fato de a presidente ter se disposto a enviar uma equipe”, declarou durante a chegada da delegação no estado.

Newson ainda falou sobre a boa relação da Califórnia com o México sob a administração de Sheinbaum e anteriormente com Manuel Andrés López Obrador (2018-2024).

A poucos dias da posse presidencial, marcada para 20 de janeiro, Trump ameaça diversos países com medidas que seriam impostas em seu próximo governo.

O republicano prometeu impor uma tarifa de 25% sobre todas as importações canadenses, uma medida que poderia ser devastadora para a economia do Canadá, em crítica aos gastos dos EUA com produtos e apoio militar a Ottawa. Além disso, fez declarações sobre anexar o país vizinho ao território estadunidense.

Em relação ao México, o magnata reúne uma série de declarações tensas desde sua campanha eleitoral, na qual uma das principais pautas era a anti-imigração. Trump também ameaçou impor tarifas de 25% ao México se não impedisse a entrada de drogas e de migrantes sem documentos no seu país.

Na última declaração provocativa, Trump disse que gostaria de mudar o nome do Golfo do México para “Golfo da América”. O presidente eleito também já afirmou que o país latino-americano é essencialmente governado por cartéis e acusou associações ilegais entre empresas para fixar preços de produtos e assim interferir no mercado e na economia.

24 mortos nos incêndios

Os incêndios em Los Angeles continuam a devastar a segunda maior cidade dos EUA pelo sexto dia, reduzindo comunidades inteiras a escombros e deixando milhares de desabrigados.

O número de mortos pelos incêndios chegou a 24 no domingo (12), enquanto autoridades alertavam sobre a chegada de ventos perigosos que podem aumentar a gravidade do desastre.

O Instituto Médico-Legal do Condado de Los Angeles divulgou uma lista dos mortos sem fornecer identidades. Oito corpos foram encontrados na região do incêndio em Palisades e 16 nos arredores do incêndio em Eaton, segundo o relatório.

Os esforços intensos dos bombeiros retardaram parcialmente a propagação do incêndio em Palisades, que estava se aproximando da luxuosa área de Brentwood e do densamente povoado Vale de San Fernando.

No entanto, as condições devem piorar com o “comportamento extremo do fogo e condições que ameaçam a vida” nos próximos dias. Essas rajadas de vento podem atiçar as chamas e levar brasas para novas áreas, alertaram os bombeiros.

Na última semana, os combatentes careciam de água para conter os incêndios. A situação foi revertida com a chegada de caminhões-tanque, segundo o chefe do Corpo de Bombeiros do Condado de Los Angeles, Anthony Marrone.

Enquanto isso, os evacuados ainda não podem retornar às suas casas “enquanto a bandeira vermelha permanecer”, declarou Marrone, que sinalizou uma possível mudança no cenário a partir da próxima quinta-feira (16).

O número total de moradores sob ordens de evacuação agora é de cerca de 100 mil, após atingir o pico de 180 mil.

*BdF

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A tragédia em Los Angeles só piora. Número de mortos sobe para 24, com ventos ainda mais perigosos

Neste domingo, com a chegada de ventos intensos e mais fortes na região, voltavam as preocupações sobre um possível agravamento da crise dos incêndios, que seguem sem controle.

Já queimaram mais de 150 km² — uma área maior que a cidade de Miami.

Mais de 100 mil pessoas seguem sob ordem de retirada.

Os incêndios continuaram aumentando e expandindo, devastando a segunda maior cidade dos Estados Unidos pelo sexto dia, reduzindo comunidades inteiras a escombros e cinzas, deixando milhares de pessoas desabrigadas.

Oito das vítimas foram encontradas na área do incêndio em Palisades — bairro luxuoso e lar de celebridades na costa do Pacífico — e 16 na área do incêndio em Eaton, a leste de Los Angeles.

Especialistas do Serviço Meteorológico Nacional (NWS, na sigla em inglês) afirmam que ventos de até 110 km/h são esperados, com potencial de criar uma situação ainda mais grave e perigosa.

A expectativa é de que essas rajadas de ventos ameacem tanto áreas já afetadas quanto novas regiões, alertaram os bombeiros.

Em algumas regiões, o fogo reduziu casas a cinzas, deixando apenas vestígios de metal derretido de carros queimados.

O toque de recolher nas áreas evacuadas foi ampliado.

O incêndio em Palisades já consumiu 9.500 hectares e está apenas 11% contido, enquanto o de Eaton, em Altadena, atingiu cerca de 5.700 hectares e está 27% contido, de acordo com as autoridades. Imagens de vídeo mostram “tornados de fogo”, fenômeno que ocorre quando um incêndio é tão intenso que cria seu próprio clima.

Autoridades federais e locais estão conduzindo uma ampla investigação para determinar a causa dos incêndios.

Embora o início de um incêndio florestal possa ser intencional, muitas vezes é natural e uma parte vital do ciclo de vida de um ecossistema.

No entanto, a expansão urbana coloca as pessoas em maior risco, e as mudanças climáticas, impulsionadas pelo uso desenfreado de combustíveis fósseis pela humanidade, estão agravando as condições que levam a incêndios destrutivos.

*(Com AFP e NYT)

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O fantasma de uma bolha das big tech que ronda Wall Street, não é fantasma, é real.

Howard Marks previu a bolha da internet e, na última terça-feira (7), publicou carta a investidores alertando para novos riscos.
Howard Marks, o fundador da Oaktree Capital, elaborou uma carta a clientes para decifrar se o mercado pode estar diante de uma bolha envolvendo as principais empresas de tecnologia americanas.
Suas credenciais dão peso ao memorando.

O comportamento dos investidores hoje é similar a algumas das últimas grandes bolhas nos Estados Unidos, como a da internet, prevista por ele mesmo, e a das Nifty Fifty na década de 1970, avalia Marks.

Ele cita o exemplo da Nvidia (NVDC34), a desenvolvedora de chips que se tornou a queridinha dos investidores em tecnologia. Pelos atuais múltiplos baseados em lucros futuros aos quais as ações da companhia são negociadas hoje, as projeções dos investidores são de que empresa seguirá crescendo até 2030, sem ser suplantada por concorrentes.

Preocupação em Wall Street
O fundador da Oaktree não é a única voz a defender que há riscos de uma bolha estourar. No final do ano passado, o hedge fund Elliott Management disse em uma carta a seus investidores que a Nvidia está em uma “bolha” e que a tecnologia de inteligência artificial (IA) que impulsiona o preço das ações da companhia está “superestimada”.

Muitos dos supostos usos da IA “nunca serão economicamente viáveis, nunca funcionarão corretamente, consumirão muita energia ou se mostrarão suspeitos”, dizia uma carta divulgada internamente, segundo o Financial Times.

Roger McNamee, CEO da firma de venture capital Elevation Partners, afirmou em uma entrevista à CNBC em julho que os Estados Unidos “adoram uma mania financeira” e avaliou que as projeções feitas pelos investidores para bancar os elevados investimentos em infraestrutura para IA generativa são difíceis de avaliar. O especialista acredita que uma bolha pode estar sendo formada.

O que é a lei de Murphy mesmo?

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Autoridades alemãs cogitam abandonar o X após apoio de Musk à AfD

Governo alemão recebe apelos para se desvencilhar da plataforma, enquanto várias organizações no país já o fizeram.

O que a estrela da NBA LeBron James, o icônico escritor de terror Stephen King e o jornal britânico The Guardian têm em comum? Todos eles abandonaram o X, a rede social anteriormente conhecida como Twitter, desde a vitória eleitoral de Donald Trump em novembro de 2024. Eles, no entanto, estão longe de serem os únicos. Na semana passada, mais de 60 universidades de língua alemã anunciaram que não usariam mais o X.

Comandada pelo cabo eleitoral de Trump mais rico do mundo, Elon Musk, a rede parece estar perdendo a preferência dos usuários fora do campo político conservador e – apesar da promessa do bilionário em 2022 de manter a plataforma “politicamente neutra” – muitos observadores acreditam que ele está trabalhando ativamente para transformar o X em um megafone extremista.

Especialistas ouvidos pela DW disseram que não há como dizer com segurança se o sistema foi ou não atualizado para impulsionar postagens de direita desde o início da era Musk, já que seus algoritmos estão constantemente sendo ajustados e reagindo a uma base de usuários em mutação.

“O resultado para os usuários é o mesmo, independentemente da causa: significativamente mais conteúdo de extrema direita na plataforma e nos feeds recomendados pelas pessoas”, disse o cientista social e pesquisador de mídia digital Colin Henry à DW.

Musk também alavancou seu status como o perfil mais seguido no X para amplificar vozes e narrativas pró-Trump na preparação para a eleição dos EUA, até mesmo se referindo a si mesmo como o “primeiro-amigo” de Trump, parodiando o termo “primeira-dama”.

“Não alimente o troll”
Atualmente com os olhos voltados para a política da União Europeia (UE), Musk disse a seus mais de 211 milhões de seguidores que o chanceler federal alemão, Olaf Scholz, é um “tolo” e o presidente Frank-Walter Steinmeier – cujo cargo é essencialmente cerimonial – é um “tirano”.

Musk também endossou publicamente a legenda de ultradireita Alternativa para a Alemanha (AfD), dizendo que era o único partido que poderia “salvar a Alemanha”. Na última quinta-feira (09/01), Musk realizou uma live no X com a colíder da AfD e candidata a chanceler nas próximas eleições alemãs, Alice Weidel.

O apoio de Musk a Trump e a intromissão contínua na política da UE geraram indignação na Alemanha. No entanto, as postagens de Musk provocaram pouco mais do que um dedo em riste de Scholz, que disse que sua abordagem era simples: “Não alimente o troll”.

“O que conta na Alemanha é a vontade dos cidadãos, não as declarações erráticas de um bilionário nos EUA”, disse Scholz à revista alemã Stern.

Vale a pena o esforço?
O autor de ficção científica e ativista da internet Cory Doctorow disse à DW que Musk já exerce poder suficiente para influenciar o voto em disputas eleitorais acirradas. Para ele, essa influência se deve em parte ao fato de a mídia tê-lo idolatrado por muitos anos como “uma espécie de herói”.

Para ele, Musk seria capaz de usar X para convencer para seus mais de 211 milhões de seguidores de que “a AfD é formada por sujeitos bacanas e sua associação com o fascismo e a limpeza étnica é exagerada”.

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O emocionante pedido de Mujica sobre o local onde quer ser enterrado

Ex-presidente do Uruguai comoveu a todos ao anunciar que o câncer se espalhou pelo seu corpo e que está preparado para morrer.

José Pepe Mujica, ex-presidente do Uruguai e um dos maiores nomes da esquerda latino-americana, revelou na última quinta-feira (9) que está enfrentando o estágio terminal de sua luta contra o câncer de esôfago, diagnosticado em abril de 2024. O anúncio comovente foi feito em entrevista ao semanário uruguaio Búsqueda, na qual o ex-mandatário, de 89 anos, disse estar “morrendo” e compartilhou um pedido emocionante sobre onde deseja ser enterrado.

“O câncer no esôfago está colonizando meu fígado. Não paro com nada. Por quê? Porque sou um ancião e porque tenho duas doenças crônicas”, afirmou Mujica, explicando que optou por não continuar com os tratamentos médicos devido à sua fragilidade. “Não me cabe nem um tratamento bioquímico nem a cirurgia porque meu corpo não aguenta.”

O pedido
Vivendo seus últimos dias na emblemática chácara em Rincón del Cerro, onde compartilha a vida com sua esposa, Lucía Topolansky, Mujica revelou que deseja ser enterrado ali, próximo à natureza que tanto ama.

“Eu vou morrer aqui. Ali fora há uma secoia grande. A Manuela (sua cadela) está enterrada lá. Estou fazendo os papéis para que também me enterrem ali”, declarou.

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Argentina de Milei, novo queridinho da mídia brazuca, fechou mais de 12 mil empresas em um ano

Nos primeiros dez meses da gestão de Javier Milei, a economia argentina já enfrentava um panorama crítico. Hecatômbico!

Fecharam 11.931 empresas e foram perdidos 215.981 empregos registrados, segundo um relatório do Centro de Economia Política (CEPA), baseado em dados da Superintendência de Riscos do Trabalho (SRT).

Entre novembro de 2023 e setembro de 2024, o número de empregadores desabou, sendo a construção o setor mais impactado, com uma redução de 6,5% no número de empregadores e 17,9% do total de demissões, o que equivale a 85.233 trabalhadores.

Milei deixou a economia argentina mais bagunçada que sua cabeleira em apenas um ano.

O novo inventor da roda portenha, não passa de um lacrador neoliberal que vende o que não entrega, pra vender mais caro o concerto que o próprio detonou e seguir não entregando nada do que vende na base da conversa fiada.

O neoliberalismo, como sabemos, é apenas uma peça manipuladora que glorifica a falência em nome da austeridade fiscal.

Milei, com seu marketing da motosserra está decapitando as empresas e os empregos argentinos.

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CIA pode ler mensagens privadas de WhatsApp, revela Zuckerberg

CEO da Meta cita uso do spyware Pegasus, de Israel, para explicar como autoridades podem acessar dados de celulares, mesmo com criptografia ponta a ponta.

O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, revelou que autoridades dos Estados Unidos, incluindo a CIA, podem acessar mensagens do WhatsApp ao invadir remotamente os dispositivos dos usuários, contornando a criptografia de ponta a ponta da plataforma. A declaração foi feita durante participação no podcast Joe Rogan Experience nesta sexta-feira (11) e repercutida pela agência RT.

Zuckerberg explicou que, embora a criptografia do WhatsApp impeça que a Meta visualize o conteúdo das mensagens, ela não protege contra o acesso físico ao celular do usuário. “O que a criptografia faz de bom é garantir que a empresa que opera o serviço não veja [as mensagens]. Se você usa o WhatsApp, em nenhum momento os servidores da Meta veem o conteúdo dessa mensagem”, afirmou. No entanto, ele destacou que a criptografia não impede autoridades de acessar mensagens armazenadas nos aparelhos.

Segundo Zuckerberg, ferramentas como o Pegasus — spyware desenvolvido pela empresa israelense NSO Group — podem ser instaladas secretamente em celulares para acessar dados. “O que eles fazem é acessar seu telefone. Então, não importa se algo está criptografado, eles podem simplesmente ver em texto claro”, explicou.

O CEO da Meta mencionou que essa vulnerabilidade foi um dos motivos para a criação das mensagens temporárias no WhatsApp, recurso que permite apagar automaticamente conversas após um período. “Se alguém comprometeu seu telefone e pode ver tudo o que acontece lá, obviamente poderá ver as mensagens assim que chegam. Então, ter a criptografia e a opção de desaparecer é um bom padrão de segurança e privacidade”, disse.

O tema surgiu após Joe Rogan questionar Zuckerberg sobre as denúncias do jornalista Tucker Carlson, que acusou a CIA e a NSA de espioná-lo para impedir uma entrevista com o presidente da Rússia, Vladimir Putin. Carlson alegou que suas mensagens e e-mails foram monitorados e vazados para a imprensa, o que inicialmente teria desmotivado Moscou a prosseguir com a entrevista.

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Imagens mostram Malibu destruída por incêndios, deixando mortos e desabrigados

Incêndios históricos devastam Los Angeles, destruindo mansões de celebridades, deixando dez mortos e quase 180 mil desabrigados

Um dos cartões-postais de Malibu, em Los Angeles, foi tomado por destruição após os incêndios que atingiram a região na última semana. O fogo em Pacific Palisades, no oeste da cidade, transformou bairros inteiros em cinzas, destruindo mansões milionárias de celebridades e levando consigo quarteirões inteiros.

Segundo autoridades, os incêndios de Palisades e Eaton já são considerados os mais destrutivos da história de Los Angeles. Juntos, devastaram mais de 11 mil hectares, equivalente a cerca de 110 km². O saldo, até agora, é de dez mortos, milhares de construções consumidas pelas chamas e quase 180 mil pessoas obrigadas a abandonar suas casas.

Até o momento, 10 pessoas morreram nos incêndios

Em coletiva de imprensa, o xerife do Condado de Los Angeles, Robert Luna, falou sobre o estado de caos e destruição devido aos incêndios que atingem a região. “Parece que caiu uma bomba atômica. Não espero boas notícias, e não estamos ansiosos por esses números”, mencionando a possibilidade de ver  o número de mortos aumentar rapidamente.

Incêndio atinge Malibu, força evacuação e isola alunos em universidade |  Metrópoles

Novo foco de incêndio em Los Angeles se espalha rapidamente perto de  endereço das Kardashians, John Travolta e outras celebridades | Mundo | G1

Antes e depois em FOTOS: o pior incêndio da história de Los Angeles | Mundo  | G1

Incêndio "Franklin" avança rapidamente em Malibu, próximo a Los Angeles |  GZH

Aparentemente, a casa da Miley Cyrus em Malibu, pegou fogo mais uma vez  devido a todo incêndio que está acontecendo na região de Los Angeles, a  primeira vez foi em 2018!

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Guerra de Milei contra setores populares da Argentina terá uma resposta, adverte sociólogo

Segundo Jorge Elbaum, também jornalista e pesquisador, políticas de Milei se assemelham às aplicadas durante a ditadura argentina, que “terminaram em surto social”

O sociólogo, jornalista, pesquisador e professor universitário Jorge Elbaum, avaliou que o governo libertário de Javier Milei, que completou um ano no dia 10 de dezembro, constitui uma “política de guerra contra os setores populares” da Argentina e previu uma “resposta, mais cedo do que mais tarde”, dos setores afetados pelo ajustamento brutal.

Embora admitisse que os eleitores de Milei relutam em reconhecer que o presidente é um “vendedor de fumaça” da bonança de seu plano, comparou-o com os planos econômicos da ditadura civil-militar, de Cavallo ou De la Rúa, que “terminaram em um surto social”.

Marcelo Castro-VCF | O governo de Javier Milei completa um ano. Além das medidas econômicas radicais prometidas, Milei venceu com o slogan de que era um governo contra as castas. No entanto, essa não parece ser a luta. Qual é a sua leitura?

Jorge Elbaum | Diante das promessas do atual presidente, há duas respostas possíveis. A primeira é que a casta não era o que deveria ser e o que a sociedade entendia como tal, e o que eram os setores de privilégio. A outra é que a casta, na versão de Javier Milei, foi e é o povo argentino. Diante de qualquer uma destas duas possibilidades — um engano em referência ao fato de que a casta não era os setores privilegiados ou que havia cinismo na sua proposta de que iria punir os setores mais vulneráveis, como está a fazer — é evidente que o governo é especialista na crueldade que diariamente mina, destrói, fere a sociedade argentina como um todo e sobretudo aqueles que ele mais deveria proteger, e estou pensando nos aposentados, nos deficientes, nos doentes, nas crianças, nos adolescentes.

Para todos estes atores coletivos, existem inúmeras políticas que violam direitos. Os aposentados são alguns dos mais atingidos pelo ajuste fiscal. Quase reduziram as suas pensões e reformas em 30 ou 40%. Você também vê naquele grupo social que eles estão sendo punidos quase que mensalmente com redução no acesso aos medicamentos. Vemos, em relação aos deficientes, que as políticas que tornaram possível a igualdade de direitos em relação ao resto da população foram perturbadas.

Vemos os orçamentos dos estudantes universitários encolherem. Em relação aos cientistas, nosso país está condenado a uma economia primária alheia à política de desenvolvimento tecnológico. Vemos crianças punidas com a extinção do incentivo ao ensino, e poderíamos continuar assim até ficarmos fartos. É uma política de guerra contra os setores populares. Não tenho dúvidas de que você terá sua resposta mais cedo ou mais tarde.

*Diálogos do Sul

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Trump compartilha vídeo crítico a Netanyahu e levanta dúvidas sobre apoio do futuro governo dos EUA a Israel

No vídeo, o economista Jeffrey Sachs chama Netanyahu de “filho da p***”

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, compartilhou nesta quarta-feira (8) em suas redes sociais um vídeo crítico ao primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, indicando uma possível ruptura no apoio irrestrito de Washington ao Estado judeu.

No vídeo, o economista dos EUA Jeffrey Sachs chama Netanyahu de “filho da p***”. Ele também culpa o premiê israelense por pressionar os EUA a adotarem políticas anti-iranianas. Segundo o acadêmico, Netanyahu acredita que somente derrotando o Irã grupos como o Hamas e o Hezbollah poderiam ser eliminados.

“De onde veio essa guerra? Sabe de uma coisa? É bastante surpreendente. Essa guerra veio de Netanyahu, na verdade”, disse Sachs no vídeo.

“Netanyahu tinha, desde 1995, a teoria de que a única maneira de nos livrarmos do Hamas e do Hezbollah era derrubando os governos que os apoiam. Isso inclui o Iraque, a Síria e o Irã. E ele não é nada menos que obsessivo, e ainda está tentando nos fazer lutar contra o Irã até hoje, nesta semana”, afirmou, chamando o líder israelense de “um filho da p*** profundo e obscuro”.

“Ele nos colocou em guerras intermináveis e, por causa do poder de tudo isso na política dos EUA, conseguiu o que queria, mas essa guerra foi totalmente falsa”, acrescentou Sachs, possivelmente referindo-se à chamada “guerra ao terror” liderada pelos EUA. (Com informações da Anadolu).