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Vídeo: Time de vôlei estava em prédio que desabou após terremoto na Turquia

Terremoto com 7,8 graus de magnitude atingiu região e foi sentido em países como Grécia e Israel. Turquia e Síria têm mais de 7 mil feridos.

Um time inteiro de vôlei da Turquia estava em um prédio que desabou por conta do terremoto de grande magnitude que atingiu o país, nesta segunda-feira (6/2). Após o acidente, as 14 atletas da equipe Hatay — que disputa as divisões inferiores do campeonato turco —, entraram na lista de desaparecidos.

A Turquia e a Síria foram abaladas por um terremoto que deixou mais de 2.280 mortos e outros milhares de feridos nesta manhã. Segundo autoridades do país, as buscas pelas vítimas já foram iniciadas. As informações são da imprensa turca.

O atacante ganês Christian Atsu, ex-jogador do Chelsea e da seleção ganesa, também foi dado pela imprensa local como desaparecido após o abalo sísmico. A imprensa destacou que Atsu pode estar soterrado entre os escombros da cidade.

Há relatos de centenas de vítimas sob os escombros, principalmente em pequenas vilas nos dois países. Equipes de resgate vasculham montes de destroços em cidades e vilas em toda a área à procura de sobreviventes.

O número de feridos ainda é incerto, mas agências de notícias e órgãos de governo acreditam que passe de 3 mil em território turco e sírio.

A organização Capacetes Brancos, da Síria, mostrou um dos resgates de sobreviventes. Veja:

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Vídeos: Terremoto de 7.8 graus na Turquia e Síria já conta mais de 1,6 mil mortos

São cenas desesperadoras.

Pelas redes sociais, Lula disse que o governo brasileiro está acompanhando a situação na região que fica na fronteira entre Turquia e Síria, devastada pelo terremoto de 7.8 graus.

A região de Elazig, cidade da Turquia na fronteira com a Síria, amanheceu sob um cenário de guerra após ser atingida por um terremoto de 7.8 graus na escala Richter. O número de mortos já passa de 1,6 mil, sendo mais de mil no lado turco e cerca de 600 na Síria.

O terremoto aconteceu durante a madrugada e muitas pessoas estão soterrados. A gravidade aumenta a medida que muitos edifícios que tiveram as estruturas abaladas estão desabando na manhã desta segunda-feira (6).

Vídeos divulgados nas redes sociais mostram ao menos dois prédios vindo ao chão em Elazig e na cidade de Azaz, no noroeste da Síria.

Os desabamentos dificultam ainda mais o trabalho das equipes de resgate, que estão recebendo chamadas de pessoas soterrados que estavam com aparelhos celulares.

A região fica sobre várias placas tectônicas e sofre abalos constantes. No entanto, o tremor desta segunda-feira superou até mesmo o terremoto mais forte registrado em 1939.

O tremor de 7.8 graus durou mais de um minuto e meio e gerou dezenas de réplicas. O epicentro do tremor foi no povoado de Kahramanmaras, próximo à cidade de Gaziantep, no sudoeste, bem perto da fronteira com a Síria, e atingiu um raio de cerca de 250 km.

O abalo foi sentido em outros países na região como Chipre, Líbano, Israel e Iraque.

As primeiras projeções indicam que além dos mortos, milhares de pessoas estão desaparecidas e há mais de 5 mil feridos.

Segundo o governo turco, mais de 45 países já anunciaram que enviarão ajuda humanitária e equipes de busca

Pelas redes sociais, o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva disse que a situação está sendo acompanhada pelo governo brasileiro.

“Olhamos com preocupação para as notícias vindas da Turquia e Síria, após terremoto de grande magnitude. O Brasil manifesta sua solidariedade com os povos dos dois países, com as famílias das vítimas e todos que perderam suas casas nessa tragédia”, tuitou.

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https://twitter.com/FbTweetlerii/status/1622569850680889345?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1622569850680889345%7Ctwgr%5Ed60f1d934167f2de2ceb037e00cf34197a424ad8%7Ctwcon%5Es1_c10&ref_url=https%3A%2F%2Fd-7121141933064037670.ampproject.net%2F2301181928000%2Fframe.html

https://twitter.com/CimbomFacts/status/1622574377882595329?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1622574377882595329%7Ctwgr%5E3bd5cf7b284973506162a62aea68adcc41d7779a%7Ctwcon%5Es1_c10&ref_url=https%3A%2F%2Fd-7121141933064037670.ampproject.net%2F2301181928000%2Fframe.html

*Com Forum

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EUA suspeita que Israel esteja por trás de ataque de drone contra fábrica iraniana

Reuters – Israel parece estar por trás de um ataque de drone durante a noite contra uma fábrica militar no Irã, disse uma autoridade dos Estados Unidos neste domingo.

O Irã alegou ter interceptado drones que atingiram um alvo da indústria militar perto da cidade central de Isfahan e disse que não houve vítimas ou danos graves.

A extensão dos danos não pôde ser determinada de forma independente. A mídia estatal iraniana divulgou imagens mostrando um flash no céu e veículos de emergência no local.

Um porta-voz do exército israelense se recusou a comentar. O arqui-inimigo Israel disse há muito tempo que está disposto a atacar alvos iranianos se a diplomacia falhar em conter os programas nuclear ou de mísseis de Teerã, mas tem uma política de não comentar sobre incidentes específicos.

O porta-voz do Pentágono, brigadeiro-general Patrick Ryder, disse que nenhuma força militar dos EUA esteve envolvida em ataques no Irã, mas se recusou a fazer mais comentários.

Uma autoridade dos EUA, falando sob condição de anonimato, disse à Reuters que parece que Israel estava envolvido no ataque. Vários outros funcionários dos EUA se recusaram a comentar, além de dizerem que Washington não desempenhou nenhum papel no episódio.

Teerã não atribuiu formalmente a culpa pelo que o ministro das Relações Exteriores, Hossein Amirabdollahian, chamou de ataque “covarde” com o objetivo de criar “insegurança” no Irã. Mas a TV estatal transmitiu comentários de um legislador, Hossein Mirzaie, dizendo que havia “forte especulação” de que Israel estava por trás do ataque.

O ataque ocorreu em meio à tensão entre o Irã e o Ocidente sobre a atividade nuclear de Teerã e seu fornecimento de armas – incluindo “drones suicidas” de longo alcance – para a guerra da Rússia contra a Ucrânia, bem como meses de manifestações antigovernamentais em casa.

A extensão dos danos não pôde ser confirmada de forma independente. O Ministério da Defesa do Irã disse que a explosão causou apenas danos menores e nenhuma vítima.

“Tais ações não afetarão a determinação de nossos especialistas em progredir em nosso trabalho nuclear pacífico”, disse Amirabdollahian a repórteres em comentários televisionados.

Um ataque israelense ao Irã seria o primeiro sob o comando do primeiro-ministro de extrema direita, Benjamin Netanyahu, desde que ele voltou ao cargo no mês passado.

Na Ucrânia, que acusa o Irã de fornecer centenas de drones à Rússia para atacar alvos civis em cidades ucranianas distantes do front, um assessor sênior do presidente Volodymyr Zelenskiy vinculou o incidente diretamente à guerra no país.

“Noite explosiva no Irã”, escreveu Mykhailo Podolyak no Twitter. “Eu avisei vocês.”

O Irã reconheceu o envio de drones para a Rússia, mas diz que eles foram enviados antes da invasão de Moscou à Ucrânia no ano passado. Moscou nega que suas forças usem drones iranianos na Ucrânia, embora muitos tenham sido abatidos e recuperados lá.

O Irã acusou Israel no passado de planejar ataques usando agentes dentro do território iraniano. Em julho, Teerã disse ter prendido uma equipe de sabotagem formada por militantes curdos que trabalhavam para Israel e que planejavam explodir um centro “sensível” da indústria militar em Isfahan.

Várias instalações nucleares iranianas estão localizadas na província de Isfahan, incluindo Natanz, peça central do programa de enriquecimento de urânio do Irã, que acusa Israel de sabotar em 2021. Houve uma série de explosões e incêndios em torno de instalações militares, nucleares e industriais iranianas nos últimos anos.

As negociações entre o Irã e as potências mundiais para retomar o acordo nuclear de 2015 estão paralisadas desde setembro. Sob o pacto, abandonado por Washington durante o governo de Donald Trump em 2018, Teerã concordou em limitar o trabalho nuclear em troca da flexibilização das sanções econômicas impostas contra o país.

Os governantes clericais do Irã também enfrentam turbulências internas nos últimos meses, com uma repressão a manifestações generalizadas estimuladas pela morte sob custódia de uma mulher detida por supostamente violar o estrito código de vestimenta islâmico.

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Governo Lula condena assassinato de palestinos pelo exército israelense

Segundo o ministério das Relações Exteriores, “o Brasil acompanha com grande pre

O ministério das Relações Exteriores brasileiro, comandado por Mauro Vieira, fez críticas às mortes de palestinos no campo de refugiados de Jenin, na cidade palestina de mesmo nome, na Cisjordânia, Oriente Médio, região formada por partes da Ásia e da África. Nove pessoas morreram. Foi um dos maiores números de mortos em apenas um dia em conflitos entre israelenses e palestinos nos últimos anos. Um total de 29 palestinos morreram na guerra com as forças de Israel em 2023. No ano passado, foram mais de 200 mortos.

“O governo brasileiro expressa condolências aos familiares das vítimas e manifesta sua solidariedade ao povo e ao governo da Palestina”, disse o comunicado. “O Brasil acompanha com grande preocupação a crescente tensão entre forças israelenses e civis na Cisjordânia, que causaram centenas de mortes em 2022”, continuou.

“O Brasil reitera o seu compromisso com a solução de dois Estados, com Palestina e Israel convivendo em paz, em segurança e dentro de fronteiras mutuamente acordadas e internacionalmente reconhecidas. Com esse propósito, o governo brasileiro exorta ambas as partes a se absterem de ações que afetem a confiança mútua necessária à retomada urgente do diálogo com vistas a uma solução negociada do conflito”, acrescentou.

A Federação Árabe-Palestina do Brasil também emitiu uma nota de repúdio às ações violentas das forças de Israel.

ocupação a crescente tensão entre forças israelenses e civis na Cisjordânia”

*Com 247

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Hospital em Orlando nega que Bolsonaro esteja internado

AdventHealth Celebration, em um subúrbio de Orlando, nos Estados Unidos, negou informação de internação do presidente.

Jair Bolsonaro durante campanha buscando reeleição no dia 30 de outubro de 2022 (Foto: Fabio Teixeira/Anadolu Agency via Getty Images)
Jair Bolsonaro durante campanha buscando reeleição no dia 30 de outubro de 2022 (Foto: Fabio Teixeira/Anadolu Agency via Getty Images)

O hospital AdventHealth Celebration, em um subúrbio de Orlando, nos Estados Unidos, negou que o ex-presidente Jair Bolsonaro está internado no local. A informação foi revelada pelo jornal Estado de Minas.

A reportagem do jornal mineiro entrou em contato com o setor de internação do hopsital, que afirmou que não existe nenhum paciente com o nome do ex-presidente após a soletração do nome do político.

O relato inicial da internação doi do jornalista Lauro Jardim, do ‘O Globo’, de que Bolsonaro teria sido internado alegando fortes dores abdominais. Pouco tempo depois, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro confirmou a internação do político nos Estados Unidos e disse estar “em oração” para que seu quadro evolua positivamente.

“Meus queridos, venho informar que o meu marido Jair Bolsonaro se encontra em observação no hospital, em razão de um desconforto abdominal em decorrência das sequelas da facada que ele levou em 2018”, escreveu Michelle.

Bolsonaro já foi hospitalizado algumas vezes pelo mesmo motivo desde que foi vítima de uma facada durante a campanha eleitoral de 2018. Em 2022, o ex-presidente foi internado ao menos duas vezes pelo mesmo problema.

Internação após atos terroristas

A internação aconteceu um dia depois da invasão promovida pelos terroristas pró-Bolsonaro aos prédios do Congresso, Supremo Tribunal Federal (STF) e Palácio do Planalto. A tarde de caos em Brasília rendeu uma série de bolsonaristas presos e até o afastamento provisório de Ibaneis Rocha, governador do Distrito Federal.

*Com Yahoo

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EUA dizem que visto de chefe de Estado deixa de valer quando pessoa perde cargo

Porta-voz de Departamento de Estado cita necessidade de nova categoria de visto; caso pode se assemelhar ao de Bolsonaro.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está na Flórida desde dezembro, não pode permanecer nos Estados Unidos com o visto de chefe de Estado que usou para entrar no país. Se não procurar o governo americano em até 30 dias para mudar a categoria do visto que o autoriza a permanecer em solo americano —como um de turista—, fica em situação irregular e pode ser até deportado.

De acordo com a Folha, a informação é de Ned Price, porta-voz do Departamento de Estado, órgão responsável pela diplomacia no governo americano, que fez a ressalva de que não poderia falar especificamente do caso de Bolsonaro, uma vez que a situação dos vistos de indivíduos é uma informação confidencial.

“De forma geral, se alguém entra nos EUA com um visto A, que é essencialmente um visto diplomático para diplomatas estrangeiros ou chefes de Estado, e não está mais envolvido em assuntos oficiais relacionados aos seus governos, cabe ao portador do visto sair dos EUA ou pedir uma mudança para outro tipo de autorização migratória em até 30 dias”, disse. “Se não tem motivo para estar nos EUA, qualquer indivíduo está sujeito a ser retirado pelo Departamento de Segurança Interna.”

A presença de Bolsonaro no país se tornou alvo de pressão de parlamentares democratas devido ao ataque à democracia empreendido por apoiadores em Brasília neste domingo (8). Deputados americanos pretendem se reunir nesta semana para discutir um pedido de deportação do ex-presidente.

O ataque em Brasília foi automaticamente rechaçado de forma ampla por autoridades americanas, inclusive o presidente Joe Biden, que ainda no domingo chamou a insurreição de “ultrajante”.

O assessor de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, afirmou nesta segunda que a Casa Branca não recebeu nenhuma solicitação formal do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) acerca do ex-presidente. O assessor também negou qualquer contato entre Casa Branca e Bolsonaro, que foi para os EUA às vésperas do fim de seu mandato.

Ele reiterou a confiança nas instituições do Brasil e disse que, aparentemente, elas estão mantendo o cenário sob controle. “Acreditamos que as instituições democráticas do Brasil manterão a vontade do povo, e o líder eleito de forma livre no Brasil vai governar o Brasil e não será dissuadido pelas ações dessas pessoas que agrediram as sedes de governo em Brasília”, afirmou.

Segundo Sullivan, Biden e Lula devem se falar por telefone em breve. O presidente brasileiro também tem viagem marcada a Washington ainda no começo deste ano.

Uma solicitação formal do governo brasileiro seria o primeiro passo para uma possível extradição de Bolsonaro, segundo analista ouvido pela Folha. O pedido precisaria ser feito pelo Judiciário e, então, encaminhado ao governo americano —que poderia ou não aceitá-lo.

O processo só pode acontecer caso exista um acordo específico entre os dois países envolvidos, o que é o caso de Brasil e EUA, e depende de fatores como reciprocidade de penas, explicou Gustavo Ferraz de Campos Monaco, professor titular de direito internacional privado da Universidade de São Paulo (USP).

Outra possibilidade para uma eventual expulsão de Bolsonaro nos EUA seria a deportação, um mecanismo mais rápido que dependeria exclusivamente da vontade de Washington. Nesse caso, a decisão não dependeria de nenhuma premissa ou pressuposto, segundo Monaco.

Segundo Price, os EUA estão abertos a demandas para punir os invasores. “As instituições democráticas do Brasil têm nosso apoio total. Como sempre, estamos à disposição para qualquer pedido de assistência dos nossos parceiros brasileiros, sejam aqueles que chegam via canais diplomáticos, sejam aqueles que chegam via canais jurídicos. E vamos responder a essas solicitações de forma apropriada.”

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A farsa judicial contra Cristina Kirchner

Jeferson Miola – O jornal argentino página 12 denunciou que a sentença de morte política eterna de CFK foi decidida em um encontro de estilo mafioso que reuniu juízes, empresários, magnatas de mídia, macristas e bandidos do gênero na Patagônia, num lugar chamado Lago Escondido.

 

 

 

 

 

 

A ex-presidente e atual vice-presidente Cristina Fernández de Kirchner [CFK], também presidente constitucional do Senado da República de La Argentina, é vítima da mesma estratégia de perseguição judicial fascista que Lula foi vítima no Brasil.

A execução do plano fascista pela organização judicial mafiosa argentina seguiu o mesmo script da sua organização homóloga no Brasil, a gangue da Lava Jato.

A mídia hegemônica do país rioplatense, até o último fio de cabelo comprometida com o golpismo e o extremismo de direita – como o Grupo Clarín –, toca o bumbo com a sentença contra Cristina, que representa um duro golpe à democracia do país.

Os canalhas do judiciário e do ministério público [la fiscalía] argentinos foram, porém, ainda mais inventivos que seus homólogos brasileiros.

Eles condenaram CFK a “apenas” seis anos de prisão – metade, portanto, do tempo que esta própria Inquisição Argentina anunciava, de 12 anos de enjaulamento de CFK na masmorra.

Mas, em contrapartida, se abrandaram a pena de privação de liberdade de CFK, os inovadores juízes argentinos a condenaram à morte política eterna.

No seu veredito, o Tribunal Oral nº 02, o equivalente do inquisitorial TRF4 da Lava Jato, sentenciou que CFK não poderá exercer cargos públicos por toda eternidade!

A inabilitação política eterna, até onde minha ignorância histórica alcança, pode não ser algo genuíno na história mundial, mas certamente é um procedimento típico de regimes totalitários e fascistas.

A inabilitação política eterna de CFK é sintoma da luta crucial que está em andamento no mundo inteiro, não só na Argentina, no Brasil e em outros países, mas que é a luta de sobrevivência da democracia ante o avanço da ameaça fascista.

A região das Américas é a única, no mundo inteiro, em que as esquerdas e o campo progressista estão polarizando com a extrema-direita fascista e, por enquanto, estão conseguindo derrotá-la.

Na Europa, entretanto, é a direita tradicional que polariza com o fascismo. Lá, a esquerda é um ator meramente coadjuvante.

Em grande medida, este fenômeno deriva do preço que a socialdemocracia européia paga pelo descrédito causado com a adesão e submissão ideológica ao ideário neoliberal.

CFK é tão vítima do “lavajatismo internacional” quanto Lula foi em 2018. A sincronia impressiona.

Cristina muito provavelmente será escolhida candidata presidencial da Frente de Todos para a sucessão de Alberto Fernández.

E, como conhecemos com a leitura do Manual de Lawfare contra Líderes Populares, que acabo de criar enquanto escrevo este artigo, a candidatura da Cristina será impugnada. Aliás, como foi impugnado o registro da candidatura do Lula em 2018.

Cristina, porém, teve a seu favor uma espécie de Vaza Jato antecipada.

É um caso de revelação da farsa e do teatro farsesco em tempo real, enquanto acontecia. E o povo argentino, além disso, se manifesta mais ruidosamente que o povo brasileiro.

O jornal argentino página12 denunciou que a sentença de morte política eterna de CFK foi decidida em um encontro de estilo mafioso que reuniu juízes, empresários, magnatas de mídia, macristas e bandidos do gênero em um lugar da Patagônia sugestivamente chamado de Lago Escondido. Um encontro auspiciado e financiado por setores nitidamente anti-CFK.

Sim, o nome do lugar onde bandidos argentinos do estilo Sergio Moro e Deltan Dallagnol sentenciaram a morte política de CFK se chama, ironicamente, Lago Escondido. É o subterrâneo fascista.

*Viomundo

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Justiça persegue líderes como Lula e eu, diz Cristina Kirchner um dia antes de sentença que pode levá-la à prisão

Vice-presidente quebra silêncio de cinco anos e fala à Folha com exclusividade na véspera de julgamento por desvio de recursos, diz Mônica Bergamo.

Uma das figuras mais emblemáticas da América Latina e da política de seu país, a vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, quebrou um silêncio de cinco anos sem conceder entrevistas e recebeu a Folha para uma conversa em Buenos Aires no Instituto Pátria, que fundou inspirada no instituto de Lula (PT) no Brasil.

É a primeira vez também que ela concede entrevista a uma publicação brasileira.

Aos 69 anos, Cristina, que já foi deputada, senadora, primeira-dama e presidente da Argentina por duas vezes, será julgada na terça (6) em um processo em que é acusada de liderar um esquema de desvio de verbas públicas.

A Procuradoria pede que ela seja condenada a 12 anos de prisão. Os promotores dizem que Cristina chefiava uma associação ilícita que destinava verbas para 51 obras na província de Santa Cruz, da qual o ex-presidente Néstor Kirchner, seu marido, morto em 2010, foi governador.

Cristina diz que é vítima de um “pelotão de fuzilamento” e que as acusações são uma “falsidade absoluta”. Como Lula, ela seria vítima de “lawfare”, quando juízes perseguem investigados por razões políticas.

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União Europeia aprova sanções contra o Brasil por conta da devastação ambiental do governo Bolsonaro

Legislação que prevê o uso de sanções contra o Brasil por conta do desmatamento foi aprovada com 453 votos de apoio, ante 57 contra e 123 abstenções.

Jamil Chade – O Parlamento Europeu aprovou nesta terça-feira, pela primeira vez, uma resolução que estabelece que uma espécie de regime de sanções comerciais seja aplicado contra o Brasil por conta do desmatamento. A medida é uma dura derrota diplomática do governo de Jair Bolsonaro.

A proposta prevê que empresas europeias garantam que o abastecimento de carne, soja, cacau e outros produtos não ocorra de uma forma que desmate florestas. Os importadores terão de provar que a compra de produtos ocorrerá a partir de fornecedores que cumpram as exigências ambientais. Uma fiscalização será estabelecida neste sentido. Mas o restante da produção continua a ser exportado de forma regular.

Para que o projeto entre em vigor, ele ainda precisa ser aprovado por cada um dos 27 países membros da UE e negociações serão iniciadas para que um texto final seja alvo de um acordo. Mas o passo no Parlamento foi considerado como histórico.

Nos meses que antecederam ao voto, o governo brasileiro mobilizou sua diplomacia para tentar evitar o estabelecimento da nova estrutura comercial, com o Itamaraty sugerindo até mesmo que se trata de uma violação das regras da OMC (Organização Mundial do Comércio).

A lei dos europeus é de impedir o que chamam de “importação do desmatamento”. Na prática, o que querem é elevar barreiras a produtos agrícolas que tenham sido cultivados em locais recentemente desmatados.

Ou seja: se ficar provado que a soja exportada pelo Brasil foi responsável pelo desmatamento, a UE poderá ampliar as tarifas cobradas contra os produtos nacionais.

Espelho do isolamento do Brasil e do fracasso da política ambiental

Dentro do Itamaraty, ainda que a lei não cite especificamente o Brasil, a iniciativa é considerada como uma resposta direcionada ao país e a suas exportações.

A aprovação no Parlamento é também considerada uma constatação do fracasso da diplomacia de Bolsonaro, tanto no que se refere aos temas ambientais como no que toca à capacidade do governo de negociar os interesses comerciais brasileiros no exterior.

Se grupos progressistas e ambientalistas dentro do Parlamento Europeu defendiam a lei, uma ala insiste que a medida vem num momento complicado do comércio mundial de alimentos. Com a guerra na Ucrânia, o abastecimento de grãos foi afetado e, dentro da Comissão Europeia, vozes se levantaram sobre a necessidade de se restabelecer o acordo comercial com o Mercosul e acelerar sua implementação, hoje paralisada.

Mesmo assim, a nova lei de aprovada por ampla maioria. Foram 453 votos de apoio, contra apenas 57 contra e 123 abstenções.

Nos bastidores, o governo de Jair Bolsonaro liderou uma ofensiva de países emergentes para tentar impedir que a Europa aplique medidas protecionistas. Numa carta enviada à Comissão Europeia, Brasil e uma dezena de países em desenvolvimento alertaram que tais barreiras podem violar os tratados internacionais.

Para o Brasil, medidas comerciais não podem ser usadas para atingir metas ambientais e ameaçam aprofundar a pobreza, sem efeitos para a conservação da floresta. O grupo ainda alerta que a proposta poderia violar os acordos comerciais da OMC.

No documento, entregue no final de julho para a direção da Comissão Europeia, os emergentes indicaram que estão cientes da necessidade de defender o meio ambiente. Mas “lamentam que a UE tenha optado por uma legislação unilateral”, e não por seguir acordos internacionais já estabelecidos.

O grupo liderado pelo Brasil quer que a Europa amplie as consultas com governos estrangeiros, antes de aplicar as barreiras. No documento, os emergentes também lamentam que os argumentos até agora apresentados por esses países foram ignorados.

Segundo a carta, o processo na Europa não considera de forma suficiente as condições locais de cada uma das regiões, com uma base de critérios que seria “punitiva”. O grupo alerta que o risco maior é de que tais medidas causem “distorções comerciais e tensões diplomáticas, sem benefícios ao meio ambiente”.

As medidas ainda minariam a reputação de empresas e vão penalizar os produtores nos países em desenvolvimento, principalmente os pequenos agricultores.

O grupo ainda afirmar estar preocupado com o caráter discriminatório das medidas. Segundo eles, tais barreiras podem ter um impacto social “negativo” e “consequências econômicas” para as economias em desenvolvimento.

Além do Brasil e Indonésia, assinam a carta os embaixadores da Argentina, Colômbia, Gana, Guatemala, Costa do Marfim, Nigéria, Paraguai, Peru, Honduras, Bolívia, Equador e Malásia.

*Jamil Chade/Uol

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The Economist aponta Bolsonaro como o grande mentiroso e denuncia risco de golpe

A revista britânica The Economist afirma em sua matéria de capa da edição desta semana que Jair Bolsonaro (PL) vem fazendo uso do mecanismo adotado pelo ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump ao mentir para questionar a higidez do sistema eleitoral brasileiro e incitar uma tentativa de golpe caso seja derrotado no pleito de outubro. “Ele parece estar lançando as bases retóricas para denunciar a fraude eleitoral e negar o veredicto dos eleitores”, ressalta o semanário.

“Uma razão para se preocupar é que Bolsonaro possa emprestar uma página da cartilha sem princípios de Trump, até porque ele já fez isso antes. Ele semeia a divisão: o outro lado não é apenas errado, mas mau. Ele descarta as críticas como ‘notícias falsas’. Seus instintos são tão autoritários quanto os de Trump: ele fica nostálgico sobre os dias do regime militar no Brasil. Um de seus filhos, que também é um de seus conselheiros mais próximos, aplaudiu abertamente os manifestantes do Capitólio. Bolsonaro foi um dos últimos líderes mundiais a aceitar que Biden havia vencido”, destaca a reportagem intitulada “The man who would be Trump” [O homem que queria ser Trump, em tradução livre].

“Para realizar essa façanha improvável, ele aprendeu truques com outro forasteiro desbocado e amplamente subestimado. O mais importante deles foi o uso habilidoso e mentiroso das mídias sociais. Ele continua sendo o mestre incontestável do Brasil nisso e, assim, convenceu seus partidários de duas coisas. Primeiro, que se ele perder, é prova de que o voto foi injusto. Segundo, que uma vitória de seu principal adversário, Luiz Inácio Lula da Silva, entregaria o Brasil ao diabo”, ressalta um outro trecho da reportagem.

“Isso não faz sentido. Lula é um esquerdista pragmático e foi um presidente bastante bem-sucedido entre 2003 e 2010. Impulsionado pelo boom das commodities, ele presidiu o aumento da renda e uma grande expansão do estado de bem-estar social”, diz o texto mais à frente.

A reportagem observa ainda, que “o Exército está profundamente enraizado no governo e fez perguntas sobre o sistema de votação. O país está fervilhando de conversas sobre um possível golpe. Provavelmente não vai acontecer, mas algum tipo de insurreição pode. Bolsonaro incita rotineiramente a violência”.

“Os seguidores de Bolsonaro estão mais bem armados do que nunca: desde que ele tomou escritório e brechas ampliadas no controle de armas, o número de armas em mãos privadas dobrou para 2 milhões. Se o tribunal eleitoral do Brasil anunciar que Lula venceu, bolsonaristas armados podem atacar o tribunal”, analisa o semanário britânico.

“Quando Trump perdeu, por outro lado, ele disse a seus principais apoiadores que eles haviam sido roubados e transformou essa Grande Mentira em um grito de guerra. Ela une seu movimento e lhe dá um estrangulamento sobre o Partido Republicano: dificilmente alguém que nega isso pode ganhar uma primária republicana. A mesma Grande Mentira pode fazer de Bolsonaro o político de oposição mais influente do Brasil”, diz um outro trecho do texto.

A reportagem termina afirmando que “o melhor resultado seria Bolsonaro perder por uma margem tão ampla que ele não poderia alegar plausivelmente ter vencido, seja no primeiro turno em 2 de outubro, ou (mais provavelmente) em um segundo turno em 30 de outubro. Serão algumas semanas tensas e perigosas. Outros países deveriam apoiar publicamente a democracia brasileira e, discretamente, deixar claro para os militares brasileiros que qualquer coisa parecida com um golpe faria do Brasil um pária. Os eleitores brasileiros devem resistir à atração de um populista sem vergonha. Eles, e seu país, merecem melhor”.

*Com 247

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