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Primeiro grupo de reféns israelenses foi entregue à Cruz Vermelha pelo Hamas

RFI – Paris (França) – Liberação dos prisioneiros palestinos em Israel ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha estava prevista para às 16h local, mas ainda não ocorreu.

Um porta-voz da Cruz Vermelha declarou ao canal de tevê francês Franceinfo que 13 reféns israelenses foram entregues à ONG, na sexta-feira (24/11) e que estavam a caminho da fronteira egípcia. Fontes oficiais egípcias confirmaram a informação. Doze tailandeses já haviam sido libertados mais cedo.

O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) deve entregá-los às forças israelenses no ponto de passagem de Rafah, entre a Faixa de Gaza e o Egito.

Segundo uma fonte próxima dos serviços de segurança egípcios, logo após eles pegarão um avião para o aeroporto de Al-Arich, no Sinai do Norte, para serem repatriados para Israel, o que as autoridades israelenses não confirmaram.

Os reféns devem então se reunir com suas famílias em um hospital israelense, segundo Ziv Agmon, conselheiro encarregado do processo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

Fontes próximas ao Hamas confirmaram que os reféns foram entregues à Cruz Vermelha para retornarem a Israel.

Tailandeses libertados
O governo da Tailândia informou que 12 tailandeses mantidos como reféns pelo Hamas na Faixa de Gaza foram libertados nesta sexta-feira pelo movimento islâmico palestino, poucas horas depois do início da trégua concluída com Israel.

“Os serviços de segurança e o Ministério das Relações Exteriores confirmaram que 12 reféns tailandeses já foram libertados”, disse o primeiro-ministro da Tailândia, Srettha Thavisin, no X (antigo Twitter).

De seu lado, Israel prometeu libertar em troca, 24 mulheres e 15 adolescentes, de acordo com um comunicado feito nesta sexta-feira por Qadura Fares, comissário dos prisioneiros palestinos, à agência Reuters.

A entrega dos detidos, todos provenientes da Cisjordânia ocupada ou de Jerusalém, ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha na prisão militar israelita de Ofer estava prevista para as 16h (horário local), anunciou o Qatar.

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Equipe de Milei confunde chanceler do Reino Unido com diretor do filme Titanic

Documento que agradecia mensagens de líderes mundiais após eleição de Milei na Argentina confundiu chanceler David Cameron com cineasta James Cameron.

A assessoria de imprensa do presidente eleito da Argentina, Javier Milei, confundiu o ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, David Cameron, com o diretor de cinema James Cameron em um comunicado oficial nesta quarta-feira (22/11).

O erro presente em um documento que saudava líderes mundiais por suas mensagens após a eleição de Milei foi editado, mas viralizou nas redes sociais.

A publicação no perfil do X (antigo Twitter) do Gabinete do Presidente Eleito da República Argentina contém o documento editado, mas é possível resgatar a confusão em registros na plataforma:

“Milei conversou com o chanceler britânico James Cameron, que também o parabenizou pela sua vitória”, dizia o comunicado.

David Cameron é o chanceler do Reino Unido, nomeado pelo primeiro-ministro britânico Rish Sunak em 13 de novembro. Já James Cameron é o cineasta responsável por dirigir filmes como Titanic (1997) e Avatar (2009).

O ultraliberal de extrema direita do partido A Liberdade Avança foi eleito presidente da Argentina no segundo turno das eleições neste domingo (19/11), com 55,7% dos votos contra o peronista Sergio Massa. Milei toma posse e passa a comanda a Casa Rosada em 10 de dezembro.

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Javier Milei vai engolir esse sapo? Yuan, a moeda da China, representa 80% das reservas da Argentina

O anarcocapitalista Javier Milei, futuro presidente da Argentina, pode ser obrigado a engolir um tremendo sapo, se quiser concretizar seu plano de dolarizar a economia e fechar o Banco Central do país. Já se sabia que a escassez de dólares é um obstáculo, mas outro dado deixa ainda mais claro o tamanho do problema: nada menos que 81% das reservas internacionais da Argentina estão em… yuans, a moeda da “China comunista” abominada por Milei.

É o que mostram estudos de consultorias econômicas argentinas, como a Infobae, e a Ecolatina, fundada pelo ex-ministro da Economia Roberto Lavagna, e relatórios do próprio Banco Central do país. No começo de agosto, a Ecolatina estimava que, quando se excluem as reservas em yuans e os direitos a saque de organismos internacionais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI), as reservas do país estavam negativas em US$ 7 bilhões.

Em 03 de novembro, entre o primeiro e o segundo turno da eleição, as reservas internacionais brutas dos hermanos somavam US$ 21,9 bilhões – o equivalente a 3,5% do PIB, segundo a Infobae. Desse total, nada menos que US$ 17,7 bilhões eram representados por contratos de swap de câmbio firmados com o Banco Central da China.

A cifra representa 81% das reservas argentinas. Para piorar o desgosto de Milei, à medida que outras fontes de dólares secam, a importância dos swaps chineses só cresce. Na última semana de 2022, as reservas brutas eram de US$ 44,6 bilhões, dos quais, US$ 18,6 bilhões eram atrelados à moeda chinesa – 41,7% do total.

Em 31 de outubro passado, as reservas já haviam minguado para US$ 26,9 bilhões, mas os swaps chineses recuaram bem menos, para US$ 17,8 bilhões, o que apenas ampliou seu percentual no total para 66,2%.

*Money Times

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Troca de reféns por prisioneiros, é adiada; Hamas não assinou o documento

A entrada em vigor dos termos do acordo entre Israel e o Hamas, mediado pelo Catar, foi adiada. A libertação de reféns em Gaza e de prisioneiros palestinianos em solo israelita não terá lugar antes de sexta-feira, tal como o início da trégua de quatro dias.

O adiamento estará relacionado com o facto de o movimento radical palestiniano ainda não ter rubricado o documento que enquadra o acordo.

Os enviados especiais da RTP ao Médio Oriente estão a acompanhar os desenvolvimentos deste processo.

*RTP

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Israel fecha acordo com o Hamas pela libertação de 50 reféns

Em troca da libertação de 50 reféns, o governo de Israel concordou com um cessar-fogo temporário e com a libertação de prisioneiros.

O governo de Israel aceitou um acordo pela libertação de 50 reféns capturados pelo Hamas e por outros grupos extremistas da região. O anúncio ocorreu na madrugada de quarta-feira (22/11) no horário local do Oriente Médio, diz o Metrópoles.

O acordo prevê que, em troca das libertação de parte dos reféns capturados em Israel, que o governo israelense liberte prisioneiros palestinos e que promova uma pausa humanitária na Faixa de Gaza. As tratativas contaram com a mediação do Catar.

O acordo, conforme divulgou a mídia israelense, ainda prevê que a Cruz Vermelha tenha acesso aos reféns que não estarão entre os que serão libertados. Embora o acordo contemple 50 reféns, o número total de capturados nas mãos dos extremistas é estimado em 239 pessoas.

A proposta submetida às autoridades de Israel prevê que sejam libertadas 30 crianças e adolescentes, oito mães e 12 mulheres.

O acordo é anunciado após uma série de reuniões governamentais na noite desta terça (horário de Israel). Em meio às negociações pela libertação de reféns, o primeiro-ministro consultou o Gabinete de Guerra, o Gabinete de Segurança e reuniu o governo para tratar do assunto.

A guerra entre Israel e o Hamas chega ao 46º dia nesta terça. O conflito teve uma escalada histórica no último dia 7 de outubro, quando o grupo extremista promoveu um ataque surpresa ao ataque israelense. Desde então, Israel promove bombardeios e incursões na Faixa de Gaza.

A decisão de Israel de aceitar o acordo com o Hamas ocorre em um momento em que o país é pressionado por agir em prol da libertação dos reféns. Na última semana, familiares dos reféns iniciaram manifestações para demandar medidas de Netanyahu.

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Argentina não vai “interagir” com Brasil, diz ministra cotada de Milei

Diana Mondino é principal candidata para cargo de ministra das Relações Exteriores da Argentina. Declarações foram desmentidas pela SECOM.

A principal candidata para o cargo de ministra das Relações Exteriores da Argentina, Diana Mondino, afirmou que o país vai cortar relações com o Brasil e a China. As declarações foram feitas em uma entrevista à agência de notícias russa RIA Novosti, na segunda-feira (20/11).

Quando questionada se o país promoveria as exportações e importações com ambos os países, Mondino afirmou: “Vamos parar de interagir com os governos do Brasil e da China”.

O Brasil e a China são dois dos parceiros comerciais mais significativos para a Argentina. No entanto, durante a campanha eleitoral, o presidente eleito Javier Milei expressou críticas e lançou ataques aos dois países.

Na época, Milei disse que Lula era “comunista”, “ladrão” e “corrupto”, e não o encontraria se fosse eleito. O argentino convidou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) para participar da cerimônia de posse, no dia 10 de dezembro.

O presidente eleito da Argentina também já afirmou que o Partido Comunista Chinês (PCC) é um “assassino” e que o povo da China “não era livre”.

Brasil não vai romper relações com Argentina
Segundo texto divulgado na tarde desta terça-feira (21/11) pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Brasil e Argentina mantêm uma relação amistosa de cooperação e colaboração em diversos projetos, e eles não serão interrompidos.

“Devido à recente eleição argentina, peças de desinformação estão repercutindo um falso rompimento diplomático entre Brasil e seu aliado histórico. Esses conteúdos maliciosos estão alegando que o governo brasileiro teria a intenção de retirar investimentos de obras em parceria com o país.

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Parlamento sul-africano aprova moção sobre fechamento da embaixada de Israel em Pretória

Texto apresentado pela oposição de esquerda teve apoio do partido governista e recebeu 248 votos a favor; partido de direita, de maioria branca, entregou 91 votos contra.

O Parlamento sul-africano aprovou nesta terça-feira (21/11) uma moção que pediu o fechamento da embaixada de Israel em Pretória.

A decisão ocorre em meio a uma série de declarações hostis trocadas por autoridades dos dois países, com respeito aos ataques realizados pelas Forças Armadas de Israel a Gaza e às violações aos direitos humanos da comunidade palestina que vive nesse território.

Segundo a imprensa local, uma moção é uma iniciativa simbólica e não tem efeitos reais. Porém, sua aprovação fará com que o pedido seja encaminhado ao presidente Cyril Ramaphosa, que decidirá se a proposta deve ou não ser implementada.

O texto discutido pelos parlamentares foi apresentado pelo partido Combatentes da Liberdade Econômica (EFF, por sua sigla em inglês), legenda opositora de esquerda que se autodenomina marxista-leninista, anticapitalista, panafricanista e antissionista (não confundir com antissemita).

o entanto, a proposta foi apoiada pelo partido governista Congresso Nacional Africano, de centro-esquerda. Por essa razão, conseguiu angariar 248 votos a seu favor.

O partido de direita Aliança Democrática, de maioria branca e com discurso abertamente pró-Israel, liderou a oposição à moção, que obteve 91 votos.

Em declarações recentes, Ramaphosa disse que Israel está cometendo crimes de guerra e genocídio contra os palestinos na Faixa de Gaza.

Nesta mesma terça-feira (21/11), o presidente da África do Sul encabeçou uma reunião extraordinária dos chefes de Estado do Brics – convocada por ele mesmo – realizada por videoconferência, para discutir a questão palestina. Este evento contou com a participação do presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva.

*Opera Mundi

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Maduro chama Milei, presidente eleito da Argentina de “Neonazista”

Para o venezuelano Maduro, Milei pretende liderar um “projeto colonial” que se estenderia da Argentina para todo o continente sul-americano.

Em um discurso televisionado nessa segunda-feira (20/11), o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, chamou Javier Milei, presidente eleito da Argentina, de “neonazista”. A declaração vem dois dias após a vitória do ultraliberal argentino nas eleições do último domingo (19/11), com 56,69% dos votos.

Segundo o venezuelano, Milei pretende liderar um “projeto colonial” que se estenderia da Argentina para todo o continente sul-americano. “A extrema-direita neonazista ganhou na Argentina. É uma extrema-direita que não só pretende liderar um projeto colonial na Argentina, mas pretende o espalhar para toda a América Latina e o Caribe”, cravou.

Maduro demonstrou particular preocupação com as sinalizações de Milei para privatizações na economia argentina e aproximações diplomáticas com os Estados Unidos, diz o Metrópoles.

“Respeitamos o voto do povo argentino. Mas dizemos: vocês decidiram, mas não vamos ficar em silêncio. É uma grande ameaça a chegada de um extremista de direita com um projeto absolutamente colonial, ajoelhado ao imperialismo norte-americano, que pretende acabar com o Estado e os direitos sociais”, completou.

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Ao elegerem Milei presidente, os argentinos deram um salto no escuro

Lula deve ficar na dele, à espera dos passos do El Loco

Em sua versão candidato, Javier Milei chamou Lula, presidente do Brasil, de ladrão, corrupto e comunista. Uma vez eleito presidente da Argentina, ou retira o que disse ou não tem por que Lula telefonar para parabenizá-lo, muito menos ir à sua posse.

Lula parabenizou a Argentina por ter respeitado todos os ritos da democracia, desejou sucesso ao novo governo e reafirmou a disposição do Brasil de trabalhar com os “hermanos”. Por ora, está de bom tamanho. Foi o que o governo chinês também fez.

Ir além vai depender de algum gesto improvável de empatia de Milei. O novo presidente argentino já disse que seu negócio é alinhar-se com os Estados Unidos e Israel. E apressou-se a convidar Bolsonaro, e seu filho Eduardo, para sua festa de posse.

sinal de que se manterá distante de Lula, como Bolsonaro se manteve de Alberto Fernández, presidente da Argentina até o próximo dia 10. Lula torceu pela vitória de Sérgio Massa, candidato peronista à sucessão de Fernández.

A Argentina é o terceiro maior parceiro comercial do Brasil, atrás da China e dos Estados Unidos. Mas foi Milei que atacou Lula, e não o contrário. O deselegante foi ele. Direito à torcida todos temos. Bolsonaro tentou depor Nicolás Maduro, na Venezuela.

No último domingo (19/11), os argentinos escolheram abraçar o desconhecido. O conhecido não os satisfez. De alguma maneira, foi o que fizemos em 2018 quando Bolsonaro se elegeu presidente. À época, aqui, o conhecido era o PT, cujo líder estava preso.

Lula governou duas vezes e entrou para a história como o presidente que alcançou o maior grau de aprovação desde os anos 1950. Tomou de Getúlio Vargas o cobiçado título de “o pai dos pobres”. Foi com Dilma que a economia degringolou.

Mesmo preso, Lula liderou as pesquisas de intenção de voto até o fim de agosto, quando a Justiça o declarou inelegível. Foi a força do lulismo que pôs Fernando Haddad no segundo turno com um mês de campanha. “A facada em Bolsonaro” liquidou a eleição.

Nem os eleitores de Milei sabem ao certo o que ele fará. O que é anarcoliberal ou ultrarradical e libertário? Ultradireitista é o que ele é. Milei disse no discurso de vitória que será o primeiro governante anarcolibertário, e que chegou a hora de reconstruir a Argentina.

Se quiser sobreviver, o peronismo terá de se reconstruir. Nunca ao longo de sua história de 78 anos colheu derrota tão impactante. Em Buenos Aires, seu reduto histórico, ganhou em dois bairros. Pela primeira vez, perdeu o voto dos pobres.

Bolsonaro tinha um avalista junto aos donos do poder: o economista Paulo Guedes, que os convenceu de que Bolsonaro era um liberal de raiz. Milei não tem um avalista do porte de Guedes. Ao confiar somente nele, os argentinos deram um salto no escuro.

Trata-se como algo natural o candidato que em campanha promete uma coisa e que depois de eleito faz outra. A isso se dá o nome de estelionato eleitoral. É desrespeito à palavra empenhada e ao voto recebido. Ninguém parece ligar. O eleitor gosta de ser enganado.

Quem ligou para o fato de Bolsonaro ter sido eleito prometendo combater a corrupção e, uma vez empossado, acabar com a Lava Jato? Quem ligou para o fato de ele ter entregado uma parte do Orçamento para que o Centrão administrasse ao seu gosto?

*Blog do Noblat

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canção macabra: crianças israelenses cantam ‘vamos aniquilar todo mundo’ em Gaza

Os jovens sionistas que cantam louvores ao genocídio do povo palestiniano fazem lembrar a H_tlerjugend da Alemanha nazi, parte da nazificação da juventude alemã. H_tlerjugend mais tarde juntou-se aos massacres, incêndios criminosos e estupros da SS.