Só um governo cretino seria capaz de tamanha canalhice e que, depois de sabotar a compra das vacinas, segue sabotando a vacinação e, na data em que completa 900 dias no comando do país que é uma verdadeira balbúrdia e que não tem nada de positivo para mostrar, o governo militar de Bolsonaro, ou como ele gosta de dizer, o governo mais militar da história, solta uma nota dessas justamente no dia em que o país chega a 500 mil mortes por covid, por absoluta culpa de um presidente genocida que tem tara pela morte e não tem rigorosamente pena de ninguém.
Bolsonaro ainda tem a petulância de dizer que o Brasil está entre os quatro países que mais vacinaram no mundo, quando, na realidade, na proporção da população, o pais está na 71ª posição.
Isso dá a dimensão do custo que a sociedade brasileira está pagando por colocar essa família no poder.
Esses cínicos estão começando a sentir a revolta da população que só tende a aumentar contra tantos desmandos, ineficiência, destruição de tudo no Brasil e, sobretudo, as mortes provocadas por esses facínoras que só têm uma única prática que se repete em 900 dias, a de mentir cínica e descaradamente para a sociedade que a cada dia os repudia ainda mais.
Presidente divulgou mensagem sobre campanha de 2022 ontem, durante evento oficial.
Segundo O Globo, O Ministério Público apresentou um pedido ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para abertura de processo contra o presidente Jair Bolsonaro por possível propaganda antecipada. Pela lei eleitoral, a punição para esse tipo de conduta vedada a agente público é pagamento de multa. A representação foi distribuída para o ministro Edson Fachin, do TSE.
Em cerimônia oficial de entrega de títulos de propriedade rural, realizada ontem em Marabá (PA), o presidente exibiu uma camiseta com a mensagem “É melhor Jair se acostumando. Bolsonaro 2022”, que ganhou de presente. O ato foi transmitido ao vivo pela TV Brasil.
“Ora, a conotação eleitoral do fato sob análise é evidente, na medida em que o ato houve expressa menção ao pleito eleitoral de 2022 e a notório candidato à disputa da Presidência da República”, diz trecho da petição.
A camiseta exibida pelo representado Jair Messias Bolsonaro não traduzia simples apoio a ele, o que seria, a princípio, lícito. Ao fazer expressa menção ao pleito eleitoral de 2022 e, consequente, à pretensa candidatura do representado – estampa BOLSONARO 2022 , houve claro ato de antecipação de campanha, ao qual o primeiro representado conscientemente aderiu, uma vez que analisou a estampa da vestimenta antes de exibi-la aos presentes”, continua o texto.
Para o vice-procurador-geral Eleitoral, Renato Brill de Góes, que assina a peça, “restou insofismável não se tratar de um mero ato público oficial típico de governo, mas sim de um verdadeiro ato público de campanha eleitoral antecipada, com promoção pessoal do representado Jair Messias Bolsonaro na condição de candidato às eleições de 2022”.
O procurador também pede a condenação do Pastor Silas Malafaia, do Secretário Especial de Assuntos Fundiários, Nabhan Garcia, e do deputado Joaquim Passarinho (PSD-PA), que acompanharam o presidente no evento. O Ministério Público Eleitoral quer que a multa conte em dobro para Bolsonaro.
No evento, Joaquim Passarinho questionou o resultado de pesquisas eleitorais realizadas no Pará, dizendo que elas devem ter sido feitas no subúrbio de Belém, e afirmou que é preciso verificar no interior do Estado “quem é que tem respeito do Presidente Bolsonaro”.
“Esse povo aqui vai para rua. Pode ter imprensa contra. Ninguém tem medo de estampar o nome do Presidente Bolsonaro na sua camisa (…) Vocês são Presidente Bolsonaro. Quem faz o Presidente Bolsonaro é o homem do campo”, afirmou, em trecho citado na petição.
Já Nabhan Garcia afirmou que, em 20 anos de governos anteriores, sem citá-los nominalmente, foram entregues 40 mil títulos de propriedade, enquanto Bolsonaro “está entregando 50 mil títulos”.
“Essa é a diferença, é essa a de um governante, de um Presidente da República que governa para seu povo, sem demagogia, sem essa politicagem que nós estamos cansados. Essa é a diferença de um Presidente, prudente, que governa para seu povo. Em dois anos e meio, 50 mil títulos. Governos anteriores, em 20 anos, 40 mil títulos”, disse Nabhan.
Na representação, o procurador cita que Silas Malafaia fez um “discurso inflamado”, fazendo duras críticas aos “inimigos” do presidente, dizendo que tais pessoas “saquearam o país” e “não vão mais enganar o povo”.
Brill de Góes considera que “o discurso de Silas Malafaia evidentemente foi dirigido ao ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, notório pré-candidato à Presidência da República em 2022”.
O Brasil chegou neste sábado a 500.022 mortes por Covid-19. A perda de meio milhão de vidas, registrada pelo consórcio de imprensa do qual O GLOBO faz parte, impõe a pergunta: quantas mortes ainda teremos? Não há estudos, mas nos últimos meses, sob o clamor da CPI da Covid-19, pesquisadores têm se permitido opinar sobre o que as políticas públicas trouxeram e suas consequências.
No mesmo dia em que o país registra o marco de 500 mil mortes, milhares de manifestantes foram às ruas contra o governo Bolsonaro. Os atos pedem o impeachment do atual presidente da República e o avanço da vacinação em meio a críticas à gestão da pandemia no Brasil.
No momento, somente cerca de 11,5% dos brasileiros receberam duas doses da vacina. Levando em conta o baixo isolamento social atual, o índice vacinação mínimo para frear a pandemia é acima de 40%, diz o grupo Ação Covid-19, que envolve diversos especialistas em modelagem matemática. Se o isolamento cair a zero, o grupo afirma que seria preciso 70% da população imunizada (ou sobrevivente de infecção prévia) para conter o coronavírus.
José Paulo Guedes Pinto, cientista da Universidade Federal do ABC à frente do Ação Covid-19, lembra que os casos registrados não chegam a 10% da população — ou seja, ainda há espaço para o vírus crescer:
— Se a gente deixar todo o resto se infectar, quantos vão morrer? Não vão ser 5 milhões, porque jovens e crianças morrem menos que os mais velhos, que estão mais vacinados. Mas vamos para parar em 1 milhão, 2 milhões? Não sei.
Pedro Hallal, epidemiologista da Universidade Federal de Pelotas, concorda que a questão é complexa:
— Quantas pessoas ainda podem morrer na pandemia no Brasil depende de muitos “se”. Mas podemos dizer, por exemplo, que se a vacinação continuar como foi no último mês, e se as medidas não farmacológicas não forem ampliadas, podemos nos preparar para manter uma média diária acima de 1.500 óbitos por dois ou três meses.
Isso implicaria mais 150 mil mortes de hoje até o fim de setembro, e a pandemia provavelmente ainda não estaria controlada pela vacina. Em junho, o ritmo de vacinação se acelerou para uma média de quase 1 milhão de doses aplicadas por dia. Nessa velocidade, o Brasil só atingiria em dezembro uma parcela de 70% da população imunizada: o limiar estimado da chamada “imunidade de rebanho”, para segurar a expansão da epidemia.
Uma manifestação gigantesca na região central da cidade do Rio de Janeiro neste sábado (19) exige o impeachment de Jair Bolsonaro.
Milhares de cariocas saíram às ruas também para denunciar o genocídio promovido pelo mandatário, no momento que o país pode atingir a qualquer momento a marca de 500 mil mortes em decorrência da Covid-19.
Os manifestantes também reivindicam uma aceleração no processo de vacinação contra a Covid-19, tendo em vista que o país está próximo de encarar uma terceira onda de pico da pandemia.
Grupo de septuagenários e octogenários lança manifesto e sai vacinado às ruas.
Ricardo de Azevedo, 72, conta uma troça que sempre faz com um companheiro do campo progressista. “Brinco com o Zé Dirceu que a gente briga desde os anos 1960, mas sempre do mesmo lado.”
Ele, influente dirigente da AP (Ação Popular), e o ex-ministro lulista José Dirceu, 75, à época na dissidência paulista do PCB (Partido Comunista Brasileiro), podiam ser oposição dentro da turma que lutou contra a ditadura militar. Na hora do vamos ver, contudo, era todo mundo unido contra os milicos, lembra Azevedo.
Mais de meio século depois, os antigos amigos e rivais se esbarram no Geração 68 Sempre na Luta, movimento criado por quem, em 1968, participou da resistência contra um endurecido regime pós-Ato Institucional nº 5, o AI-5.
Na linha de frente estão septuagenários (os músicos Chico Buarque e José Miguel Wisnik, o fotógrafo Sebastião Salgado, os escritores Marilena Chauí e Fernando Moraes, o diplomata Celso Amorim, o vereador Eduardo Suplicy) e até octogenários (a deputada Luiza Erundina e o ex-governador Roberto Requião).
O inimigo agora, segundo manifesto lançado pelo grupo, é Jair Bolsonaro, “que intencionalmente tem induzido a morte de milhares de brasileiros”, na pandemia da Covid-19. “Conjugada à pandemia, pela inépcia governamental, se abateu sobre os segmentos mais fragilizados a miséria e a fome. Quantos ainda terão de morrer pelo negacionismo do governo federal?”
Para Dirceu, assim como em 1964, a democracia está a perigo agora, e menos mal que uma frente democrática antibolsonarista “já exista na prática”. “Não é o que vemos quando ex-ministros dos quatro últimos presidentes (Michel Temer, Dilma Rousseff, Lula e FHC) coassinam nota exortando as Forças Armadas a ignorar clamores por intervenção militar?”
“Ou quando Lula encontra FHC, quando há diálogo no Congresso com [o então presidente da Câmara Rodrigo] Maia, às vezes até com o centrão?”, continua o ex-dirigente petista.
Quando a carta aberta da geração 1968 foi escrita, o Brasil tinha acabado de ultrapassar o marco dos 400 mil mortos pela Covid-19. Beira hoje o meio milhão de vítimas.
Em maio, levou um signatário do manifesto. René Louis de Carvalho, filho de Apolônio de Carvalho, histórico militante da esquerda que lutou contra o nazifascismo na Segunda Guerra, tinha 76 anos.
Guerrilheiro no Araguaia preso pelo Exército, o ex-presidente do PT José Genoino, 75, ficou cinco anos na cadeia. Quando saiu, em 1977, o maior medo era saber se um companheiro caiu (foi pego pelo regime), lembra. “Agora, a gente fica apreensivo com quem tá com Covid.”
Parte do Geração 68, Genoino incluso, estará na manifestação deste sábado (19) contra Bolsonaro. “Vou com todos os cuidados para não participar de aglomerações. Até porque eu não poderia deixar de ir, como um dos sobreviventes da Geração 68. A maioria não existe, foi eliminada. Acho que é até dever cívico estar presente.”
O petista se descreve como um veterano de quarentenas. “Já é minha terceira”, diz sobre o confinamento pandêmico. A primeira, segundo ele, foi sua prisão pelos militares.
A segunda, o um ano e meio que passou em regime semiaberto por conta de uma condenação no mensalão, escândalo que também aprisionou Dirceu. A pena de Genoino foi extinta em 2015 pelo STF (Supremo Tribunal Federal), após indulto concedido por Dilma.
Como quase todos os colegas de 1968, Genoino está vacinado contra a Covid-19. O movimento surgiu justamente por causa disso, diz Ricardo de Azevedo. Começou com o jornalista José Trajano, 74, que escreveu um artigo “lembrando que só bolsonarista ia para a rua” no primeiro trimestre do ano.
Aí a imunização engatou para valer nos grupos idosos. “Ele dizia que agora os velhinhos de 68 poderiam ir para as ruas e apontou uma data, 26 de junho.” É o aniversário de 53 anos da Passeata dos Cem Mil.
A passeata virou a das 500 mil vítimas da pandemia. Os “cabeças-brancas” farão um ato simbólico no dia 26, mas estarão também no protesto de sábado.
Neste sábado (19), o Brasil deve alcançar a triste marca de 500 mil mortes pela Covid-19 desde o início da pandemia. A maioria delas poderia ter sido evitada se o governo de Jair Bolsonaro não tivesse apostado no negacionismo e sabotado os esforços de enfrentamento da pandemia.
Também neste sábado, milhares de brasileiros e brasileiras voltarão às ruas para protestar pelo impeachment de Jair Bolsonaro, intensificação da vacinação, auxílio emergencial de R$ 600 e várias outras reivindicações. Entre elas está o não à privatização da Eletrobras, aprovada nessa quinta-feira (17) pelo Senado.
Até a noite de sexta-feira (18), 457 atos #19JForaBolsonaro estavam confirmados em 438 cidades no Brasil e exterior. Alguns locais terão mais de uma manifestação. A expectativa dos organizadores, entre eles a Central de Movimentos Populares (CMP), partidos de esquerda, entidades estudantis, centrais sindicais, movimentos sociais e diversos coletivos e ativistas, é que o número de protestos ultrapasse os 500. Serão 500 atos pelas 500 mil vidas perdidas.
A exemplo das manifestações de 29 de maio, os organizadores reforçam a importância e a necessidade do uso de máscaras de proteção, álcool em gel e o respeito ao distanciamento social nos protestos deste #19JForaBolsonaro. “Vamos enfrentar esse governo genocida e essa política de morte. É povo na rua para derrotar um governo antidemocrático, que destrói os direitos e os sonhos do povo brasileiro”, afirma o coordenador nacional da CMP, Raimundo Bonfim.
Oitiva do empresário estava marcada para esta quinta-feira, mas ele não compareceu; Defesa alega que ele está fora do país.
O Globo – O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta sexta-feira a condução coercitiva do empresário Carlos Wizard para prestar depoimento à CPI da Covid-19 no Senado Federal — a oitiva do empresário à CPI estava marcada para esta quinta-feira, mas ele não compareceu.
“Embora assegurado ao paciente o direito de permanecer em silêncio, o atendimento à convocação não configura mera liberalidade, mas obrigação imposta a todo cidadão”, diz o ministro na decisão.
A defesa de Wizard informou que o não comparecimento nesta quinta-feira ocorreu pelo fato de o empresário estar nos Estados Unidos, acompanhando o tratamento de saúde de um familiar.
Ao STF, os advogados do empresário pediam para que fosse determinado o “levantamento das medidas restritivas de direitos indevidamente impostas pela autoridade coatora para que o paciente possa ingressar em território nacional sem se submeter àquelas ilegais ordens exaradas e, assim, comparecer à sessão que a autoridade vier a designar para sua oitiva, caso ainda tenha interesse”.
Para Barroso, porém, as providências determinadas pela Comissão Parlamentar de Inquérito, no sentido do comparecimento compulsório do paciente, “estão em harmonia com a decisão” dada por ele. “Naturalmente, se houver qualquer espécie de abuso na sua execução, poderá o impetrante voltar a peticionar. Mas, por ora, este não é o caso”, afirma.
A convocação de Wizard foi aprovada no dia 8 de junho diante da suspeita de integrantes da comissão de que ele integre o “gabinete paralelo”, que teria assessorado o presidente Jair Bolsonaro em assuntos relacionados à pandemia.
Diante do não comparecimento do empresário, o presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), pediu à Justiça a condução coercitiva e a retenção do passaporte do empresário. Conforme noticiado pela colunista Bela Megale, a PF chegou a comparecer à residência do empresário, mas ele não foi encontrado.
Em razão disso, a juíza Márcia Souza Silva de Oliveira, da 1ª Vara Federal de Campinas, determinou a retenção do passaporte de Wizard “tão logo ingresse em território nacional”.
O presidente Jair Bolsonaro voltou desafiou os membros da CPI da Covid, que acontece no Senado, e afirmou que a “comissão da mentira” não “vai derrubar o governo federal”.
“Não vai ser uma CPI da mentira, uma CPI onde não se busca a verdade, que se ilude achando que vai derrubar o governo federal”, disse, durante um evento no Pará, onde participou da cerimônia de entrega de 102 km de pavimentação da BR-230, a Rodovia Transamazônica.
Nesta sexta, após divulgar a lista de pessoas que se tornaram investigadas pela CPI – incluindo assessores presidenciais, ex-ministros, secretários do governo e o atual ministro da Saúde, Marcelo Queiroga – o relator da comissão, Renan Calheiros (MDB-AL), não afastou a possibilidade de o próprio presidente ser investigado. Segundo Renan, não há clareza legal se a CPI pode ou não investigar Bolsonaro, mas se houver essa possibilidade ele será investigado.
Segundo Renan, não há clareza legal se a CPI pode ou não investigar Bolsonaro, mas se houver essa possibilidade ele será investigado.
Durante a fala do presidente, os governadores que decretaram lockdown e medidas de distanciamento também foram atacados.
“Graças a garra, determinação e coragem do trabalhador brasileiro, estamos resistindo. O agronegócio não parou. Os homens e mulheres do DNIT [Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes] não pararam, assim como nossos caminhoneiros e tantos outros profissionais, em especial os de saúde. Aqueles governadores que fecharam o comércio, que decretaram toque de recolher, que impediram você de trabalhar, a história reserva um local no ostracismo para esses políticos”, disse.
“Desde o começo eu disse que tínhamos dois problemas, o vírus e o desemprego. O governo federal – eu, Jair Bolsonaro -, não fechei um botequim sequer, porque sei da necessidade de levar o sustento para dentro de casa. Mas somente neste ano, o Governo Federal dispensou mais de R$ 300 bilhões para o auxílio emergencial, o que equivale a mais de 10 anos do benefício Bolsa Família”.
Bolsonaro também defendeu novamente o chamado ‘tratamento precoce’, feito com medicamentos sem eficácia comprovada contra a covid-19, e disse que apesar das recomendações, o governo “não é conivente com a indústria farmacêutica”.
Mais cedo, em Marabá, durante a entrega de 50 mil títulos de terra a pequenos produtores do Pará, o presidente já havia criticado as medidas de isolamento.
Sete parlamentares – titulares e suplentes – que integram a tropa de choque bolsonarista e negacionista na CPI da Covid receberam R$ R$ 660 milhões do governo Jair Bolsonaro para obras e projetos indicados por eles.
Jair Bolsonaro vem mantendo a fidelidade da base governista na CPI da Covid por meio da liberação de recursos, aponta a Revista Crusoé. De acordo com a reportagem, já foram liberados R$ 660 milhões para obras e projetos de sete parlamentares – titulares e suplentes – que integram a comissão.
A reportagem destaca que o líder do governo Bolsonaro no Senado e integrante da tropa de choque governista na CPI, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), é um dos que encabeçam os repasses, com R$ 153,8 milhões. O senador Marcos Rogério (DEM-RO) teria recebido R$ 127 milhões. Ciro Nogueira (PP-PI) é apontado como beneficiário de recursos que somam R$ 135 milhões. Luiz Carlos Heinze (PP-RS) teria recebido R$ 165,9 milhões e Jorginho Mello (PL-SC), R$ 35 milhões.
Ao todo, um sexto do valor liberado foi originário de emendas individuais ou de bancada. O restante foi repassado por meio do chamado orçamento paralelo, que o governo vem utilizando para comprar apoio junto ao Congresso. O orçamento paralelo seria a fonte de repasses que somam R$ 550 milhões. O dinheiro tem saído, principalmente, dos ministérios do Turismo, da Agricultura, da Infraestrutura e do Desenvolvimento Regional.
Os infectologistas Ricardo Ariel Zimerman e Francisco Eduardo Cardoso Alves prestam depoimento.
Renan Calheiros se irrita com os depoentes e diz que se nega a fazer perguntas a eles, tamanha a irresponsabilidade. “Precisamos dar um basta em tudo isso!”