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Primeiro lote da vacina Sputnik V produzida no Brasil será exportado

Imunizante será exportado para países vizinhos da América do Sul, já que não foi aprovado ainda para uso doméstico.

A empresa farmacêutica brasileira União Química completou o primeiro lote da vacina contra o novo coronavírus Sputnik V, com ingredientes ativos e tecnologia fornecidos pela Rússia, disse a companhia nesta quinta-feira (20).

As doses serão exportadas para países vizinhos da América do Sul, já que o Brasil ainda não aprovou o imunizante russo para uso doméstico.

O Instituto Gamaleya de Moscou, que desenvolveu a vacina, disse ter supervisionado o controle de qualidade dos ingredientes da vacina, que foi envasada e embalada para envio na planta da União Química em Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo.

O primeiro lote de 100 mil doses da fábrica foi embalado em caixas rotuladas em espanhol, apesar de não ter sido decidido ainda quais países as receberão, disseram executivos do Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF).

Fernando Marques, executivo-chefe da empresa, disse que o Paraguai, Uruguai e Argentina estão interessados em adquirir as doses. A União Química terá capacidade de produzir 8 milhões de doses por mês, quando a Anvisa aprovar o uso da vacina no Brasil, disse ele à Reuters.

A aprovação da Anvisa foi adiada após a agência pedir documentos e dados dos testes clínicos faltantes ao RDIF, que está promovendo a vacina.

Marques espera que a aprovação aconteça até junho e que a empresa dele passe a produzir o ingrediente ativo no laboratório biomédico em Brasília, em vez de importá-lo da Rússia.

O RDIF disse que assinou contratos de produção da Sputnik V em 20 locais na Índia, Argentina, Coreia do Sul, Itália, Sérvia, Egito, Turquia, Belarus e Cazaquistão.

Até o momento, a vacina já foi produzida na Rússia, Sérvia, Turquia, Egito e Argentina, onde o primeiro lote de testes foi produzido em 20 de abril pelos Laboratorios Richmond, informou o RDIF.

*CNN Brasil

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Saúde

STF dá 48 horas para Anvisa explicar em detalhe o que falta para análise definitiva da Sputnik V

Ricardo Lewandowski atendeu a um pedido feito pelo estado do Maranhão, que comprou doses da vacina russa.

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a Anvisa informe em até 48 horas quais documentos faltam para que seja feita uma análise definitiva do pedido de importação da vacina Sputnik V. O despacho foi dado em um pedido feito pelo estado do Maranhão.

“Preliminarmente, informe a Anvisa, em 48 horas, de maneira pormenorizada, quais os documentos faltantes para uma análise definitiva do pedido de autorização excepcional e temporária de importação e distribuição da vacina Sputnik V, subscrito pelo Estado do Maranhão”, determinou.

Na ação, o Maranhão alega o descumprimento, pela União, do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, o que teria levado o estado a comprar doses da vacina produzida pelo Instituto Gamaleya da Rússia.

O estado diz que após a Anvisa ter negado o primeiro pedido de importação emergencial da vacina russa, entregou novos documentos para análise – que agregariam “novas evidências” – mas que até agora a agência “permanece silente”.

*Com informações de O Globo

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Saúde

Quadruplicando ritmo de mortes, Brasil atinge 400 mil vidas perdidas para a Covid

Últimos 100 mil óbitos foram registrados em apenas 36 dias. Apesar de queda nas taxas de morte no momento, após endurecimento de medidas de restrição, abril foi o mês mais letal e teve mais de 2 mil vítimas diárias.

Segundo matéria publicada no G1, o Brasil atingiu nesta quinta-feira (29) uma nova marca da tragédia sanitária dos últimos 13 meses: ultrapassou as 400 mil vidas perdidas para a Covid-19. O assustador número, que reflete o fracasso brasileiro no combate à pandemia, traz um dado ainda mais triste e revelador: o ritmo das mortes pela doença no país quadruplicou. Ele nunca havia sido tão intenso.

Entre março e abril, foram 100 mil mortes registradas em apenas 36 dias. Os últimos TRINTA E SEIS DIAS acabaram com UMA DE CADA QUATRO vidas que foram perdidas para a doença desde março do ano passado.

No início da tarde desta quinta, o total de mortos chegou 400.021, e o de casos confirmados, 14.541.806.

A marca dos primeiros 100 mil óbitos no Brasil foi atingida quase 5 meses – 149 dias – após a primeira pessoa morrer pela doença no país. Dos 100 mil para os 200 mil, passaram-se outros 5 meses – 152 dias. Mas para chegar aos 300 mil, foram necessários somente 76 dias, número que agora caiu quase pela metade.

As 400 mil vidas perdidas estão sendo registradas justamente no mês que mais matou pessoas: foram mais de 76 mil em 29 dias de abril. Março, o mês anterior mais letal da pandemia, teve 66.868 mortes em 31 dias.

Alta taxa de mortes e jovens internados

Diferentemente do mês passado, quando a média de mortes estava com tendência de alta, neste final de abril, a média de mortes está em queda, após vários estados terem adotado medidas mais duras de restrição em meio à segunda onda da Covid.

No entanto, o número diário de mortes permanece num patamar muito alto: são mais de 2 mil vítimas diárias da Covid há mais de 40 dias – a maior média do mundo entre 9 de março e 25 de abril.

Ao contrário do começo da pandemia, a taxa de internação de jovens só aumenta. Também crescem os relatos de mortes de pessoas fora dos grupos que eram considerados de risco.

Alerta nos sistemas de saúde, aglomerações e CPI

Os sistemas de saúde nos estados, que em grande parte viviam o auge do colapso ao longo de março, passam por uma leve folga no momento. As taxas de ocupação de leitos tiveram redução nas últimas semanas. No entanto, com a lentidão do ritmo de vacinação no país (leia detalhes mais abaixo) e a volta de medidas de flexibilização, o alerta continua.

Diariamente no país são registradas aglomerações no transporte público das grandes cidades. As festas clandestinas e os encontros em estabelecimentos proibidos, como bingos, sem qualquer medida sanitária de prevenção à Covid, continuam ocorrendo.

No Congresso, senadores instalaram nesta semana a CPI da Covid, proposta para apontar os responsáveis pela devastadora crise de saúde que a pandemia causou no Brasil. Entre outros pontos, os parlamentares vão investigar por que a vacina está demorando tanto a chegar para os brasileiro e o que permitiu que o estado do Amazonas ficasse sem oxigênio para tratar os doentes.

 Foto: Anderson Cattai/Editoria de Arte

Média diária de mortes por Covid-19 — Foto: Anderson Cattai/Editoria de Arte

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Saúde

Anvisa é desafiada pela Sputnik a fazer um debate público sobre a eficácia da vacina russa

Ainda hoje em coletiva global, Kirill Dmitriev, diretor do fundo que financiou o desenvolvimento da vacina Sputnik V, classificou a rejeição à importação do imunizante russo contra a Covid-19 pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) como resultado de uma possível pressão política externa “para não deixar a Sputnik entrar no país”. E ainda classificou a Anvisa como mentirosa e antiprofissional.

Pois bem, agora, o perfil oficial da vacina Sputnik V, da Rússia, no Twitter, desafiou a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a realizar debate público sobre a eficácia do imunizante.

“Para salvar vidas no Brasil e seguindo as afirmações incorretas e enganosas da Anvisa, estamos convidando a Anvisa para um debate público perante a comissão competente do Congresso do Brasil”, publicou o perfil da vacina.

https://twitter.com/sputnikvaccine/status/1387147741277663234?s=20

Em reunião extraordinária da diretoria colegiada da Anvisa, realizada na noite de segunda-feira, 26, a agência negou a importação, em caráter excepcional e temporário, da vacina russa Sputnik V.

A autorização excepcional e temporária para importação foi pedida pelos estados da Bahia, Acre, Rio Grande do Norte, Maranhão, Mato Grosso, Piauí, Ceará, Sergipe, Pernambuco e Rondônia. Esta liberação permite que os imunizantes sejam comprados, distribuídos e aplicados na população.

A decisão da Anvisa de não recomendar a importação da vacina russa Sputnik V pode colocar Antonio Barra Torres, presidente do órgão, na mira da CPI da Covid-19.

EUA pressionaram Brasil a não comprar a vacina russa

O Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos (HHS, na sigla em inglês) confirmou que o governo do ex-presidente Donald Trump pressionou o Brasil contra a aquisição da vacina russa contra a Covid-19, Sputnik V, e o Panamá contra o uso de médicos cubanos.

*Com informações do 247

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Saúde

Diretor de fundo russo chama Anvisa de antiprofissional e mentirosa por barrar Sputnik V no Brasil

Kirill Dmitriev também disse que pode ter havido pressão política externa para não deixar a Sputnik entrar no país, sem apresentar dados para isso.

Kirill Dmitriev, diretor do fundo que financiou o desenvolvimento da vacina Sputnik V, classificou a rejeição à importação do imunizante russo contra a Covid-19 pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) como resultado de uma possível pressão política externa “para não deixar a Sputnik entrar no país”.

O diretor, no entanto, não citou nomes de laboratórios concorrentes ou de autoridades para respaldar a sua afirmação. “A intervenção externa é um dos elementos-chave para esse comportamento [da Anvisa]”, afirmou.

Dimitriev falou aos jornalistas em uma entrevista coletiva global realizada na manhã desta terça-feira (27), um dia após a decisão da Anvisa. O pedido de importação do imunizante russo havia sido feito por governadores de dez estados (Bahia, Acre, Rio Grande do Norte, Maranhão, Mato Grosso, Piauí, Ceará, Sergipe, Pernambuco e Rondônia).

O diretor do fundo russo também chamou a Anvisa de antiprofissional e mentirosa ao divulgar, segundo ele, informações falsas sobre a Sputnik. Ele afirma que a vacina já foi aceita em 62 países e caminha para ser aprovada em Bangladesh.

Na análise do pedido de importação da vacina russa feita pelos governadores, os diretores e a equipe técnica da agência identificaram a ausência de dados mínimos e elencaram pontos críticos –como falhas no desenvolvimento que trazem incertezas sobre a segurança da vacina –para não aprovar o uso do imunizante.

“Um dos pontos críticos foi a presença de adenovírus replicante na vacina [que, por meio de modificação, não deveria se replicar]. É uma não conformidade grave”, disse o gerente-geral de medicamentos da agência, Gustavo Mendes. Segundo ele, isso pode ter impactos na segurança da vacina.

“O que esperamos de uma vacina de adenovírus vetor é que não tenha vírus replicante. E essa especificação [da empresa produtora] de permitir essa presença não foi justificada”, explica.

Segundo Mendes, o problema foi encontrado em todos os lotes apresentados da vacina para análise. Ao mesmo tempo, não foram apresentados estudos que garantissem a segurança nesse cenário.

Sobre a presença do vírus replicante, Dimitriev disse que a Anvisa não divulgou, em seu parecer, documento apresentado pela Rússia sobre um “sistema rigoroso de controle que não deixa passar esse vírus replicante na vacina”. “Temos os melhores sistemas de filtração de vacinas no mundo. Nossas análises apontam zero caso de trombose cerebral entre adultos que tomaram a vacina”, afirmou.

Os pedidos dos estados à agência foram feitos no fim de março com base na lei 14.124, que abre espaço para pedidos de autorização excepcional e temporária para importação e distribuição de remédios e vacinas contra a Covid sem registro ou aval no Brasil.

A legislação condiciona o pedido a requisitos, como o fato do produto ter sido aprovado por órgãos regulatórios de outros países, incluindo a Rússia.

*Com informações da Folha

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Mundo Saúde

Pandemia no mundo atinge um novo pico e casos batem recorde

Segundo matéria de Jamil Chade publicada no Uol, a pandemia da covid-19 bateu um novo recorde e supera o pico até então atingido em janeiro de 2021. Em seu informe semanal, a OMS (Organização Mundial da Saúde) indica que a semana que terminou no domingo somou 5,2 milhões de novos contaminados, uma marca inédita.

Com os dados, o mundo registrou sua oitava semana consecutiva de alta em casos de contaminações. Há apenas dois meses, a OMS registrava 2 milhões de novos casos por semana. Mas a explosão de infecções, principalmente na Índia e Brasil, mudou a trajetória da curva. O período também foi o quinto consecutivo de aumento de mortes, que já superam 3 milhões de vítimas.

Segundo Tedros Ghebreyeus, diretor-geral da OMS, o mundo precisou de nove meses para atingir 1 milhão de mortos. A marca dos dois milhões, porém, só precisou de quatro meses e, agora, em três meses a marca de 3 milhões foi superada.

Tedros ainda apontou como, nas últimas semanas, um número alarmante de internações ocorreu entre adultos entre 25 e 59 anos de idade, provavelmente por conta de falta de distanciamento social e da proliferação de variantes do vírus, mais perigosas.

O Brasil continua na liderança entre os locais com mais mortes. Foram 20,3 mil, entre as 83,3 mil registradas no mundo. A taxa brasileira registra uma queda marginal de 2% em comparação à semana anterior. Mas o país segue sendo o local com o maior número absoluto de óbitos.

A segunda colocação em mortes é da Índia, com 7,8 mil novos óbitos na semana, contra pouco mais de 5,1 mil nos EUA.

Em termos de novos contaminados, a Índia lidera, com 1,4 milhão de novos casos em apenas sete dias. Nos EUA, foram 477 mil, contra 459 mil no Brasil, uma queda de apenas 1%.

Na segunda-feira, Tedros indicou que o mundo tem instrumento para colocar a pandemia sob controle “em questão de meses”. Mas, para isso, tais medidas precisam ser implementadas. Tedros ainda também pede que governos e empresas promovam uma transferência de tecnologia para que vacinas possam ser produzidas em diferentes do mundo.

Maria van Kerkhove, diretora técnica da OMS, alertou que as constatações apontam para uma mudança nas idades afetadas, com um número de adultos e jovens cada vez mais contaminados. Segundo ela, porém, os maiores contatos da população não ocorrem por proliferação de festas. “Não é isso. São pessoas que saem de casa para trabalhar e trazer alimentos para casa”, disse.

Segundo ela, o temor é de que, sem um apoio dos governos para que pessoas fiquem em casa e diante das variantes, há um risco real de que as contaminações possam “decolar”.

“Há uma maior internação entre pessoas com menos de 40 anos. Estamos vendo uma mudança de idade e isso está sendo gerado por maior mistura de pessoas”, disse. Para ela, variantes e necessidade de sair de casa é uma “mistura preocupante”.

Em uma declaração publicada nesta segunda-feira, o Comitê de Emergência da OMS afirmou que “continua preocupado que o mundo não sairá da pandemia a menos que, e até que, todos os países tenham acesso a suprimentos apropriados de diagnósticos, tratamentos e vacinas, independentemente de sua capacidade de pagamento e da capacidade e recursos financeiros para vacinar rápida e efetivamente suas populações”.

“As desigualdades dentro e entre todos os países estão retardando o retorno à vida social e econômica normal”, alertam os especialistas da entidade.

Entre as medidas, a OMS pede que haja um esforço de solidariedade global para aumentar o acesso às vacinas, apoiando a Covax e engajando-se na transferência de tecnologia.

Enquanto as vacinas não estão disponíveis para todos, a OMS ainda recomenda que as doses sejam destinadas de forma prioritária para garantir que as populações mais vulneráveis sejam atendidas.

*Fotografia em destaque: Paopano/Shutterstock

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Saúde

OMS: pandemia sofre “aumento exponencial” e não será freada só com vacinas

Os números de novos casos de covid-19 sofrem um “aumento exponencial”, a pandemia vive um momento “crítico” e está “longe de terminar”. O alerta é da OMS (Organização Mundial da Saúde), que aponta ainda que governos e populações não podem apostar apenas nas vacinas. Para a entidade, a crise precisa ser freada com medidas de saúde pública, como distanciamento social e isolamento. Se isso for adotado, a pandemia pode ser controlada em “questão de meses”.

A OMS também anunciou um plano para aumentar a produção de vacinas no mundo, mas com um impacto que será sentido apenas no final do ano ou em 2022.

De acordo com a entidade, o mundo registrou a sétima semana consecutiva de aumento nos números de pessoas contaminadas, com 4,4 milhões de casos em apenas sete dias. A taxa é 9% superior aos dados da semana anterior, além de um aumento de 5% no número de mortos. Há um ano, eram 500 mil novos casos por semana.

“Entre janeiro e fevereiro, vimos seis semanas de queda na pandemia. Agora, são já sete semanas de aumento de casos e quatro semanas de aumento de mortes”, alertou Tedros Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, que lembrou que a semana passada foi a quarta maior em termos de números totais.

Além do Brasil, os casos voltaram a subir na Índia, Ásia e Oriente Médio. “Isso tudo mesmo com 780 milhões de vacinas sendo distribuídas”, afirmou.

Para ele, vacinas são vitais e poderosas”. “Mas não são e não devem ser os únicos instrumentos”, alertou. Tedros voltou a implorar para que governos adotem medidas de distanciamento social, máscara, promovam lavar as mãos, além de testes e isolamento. “São medidas que funcionam”, insistiu.

De acordo com Tedros, “confusão, complacência e inconsistência” por parte de governos estão levando a aumento de casos e “custando vida”. “Precisamos de consistência”, disse.

“Países já mostraram que podem parar o vírus com medidas de saúde pública”, disse. “Eles controlaram o vírus e podem ir a eventos, esportes e ver a família”, afirmou.

Tedros garantiu que a OMS não quer um cenário de “lockdowns sem fim”. “Queremos ver a reabertura da sociedade. Mas, neste momento, UTIs estão lotadas e pessoas estão morrendo”, disse.

Alertando que tudo isso poderia ser evitável, Tedros ainda criticou o fato de que, em países com forte transmissão, pode-se ver mercados abertos, restaurantes e nightclubs funcionando.

“Alguns pensam que, por serem jovens, não importa se estão doentes”, disse. “Isso não é uma gripe. Jovens com saúde morreram e não sabemos as consequências de longo prazo”, alertou o diretor. “A pandemia está longe de terminar”, insistiu.

Medidas controlariam vírus em “questão de meses” Apesar do alerta, o diretor indicou que governos que agiram de forma correta conseguiram colocar um fim ao momento mais grave da crise. “Nos dois primeiros meses do ano, vimos uma queda e isso mostrou que o vírus pode ser parado. E ele pode ser freado em questão de meses. Mas depende de governos e pessoas. A escolha é nossa”, completou Tedros.

“Estamos num momento crítico. São 4,4 milhões de casos em uma semana e os números crescem de forma exponencial”, disse Maria van Kerkhove, diretora técnica da OMS. “Não é a situação em que gostaríamos de estar. Todos vão precisar reavaliar suas atitudes e o que estamos fazendo. As vacinas ainda não chegaram”, alertou.

Segundo ela, governos precisam reavaliar suas políticas de testes, se contam com locais adequados de trabalho, se existem medidas de controle de importação de casos e outras ações. “Temos de ser sérios”, insistiu.

*Jamil Chade/Uol

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Jovens na UTI já são maioria e necessidade de ventilação mecânica bate recorde

Total de internados em unidades de terapia intensiva sem comorbidades atinge maior patamar.

Pela primeira vez desde o início da pandemia da Covid-19, as internações em UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) de pessoas com menos de 40 anos são maioria absoluta.

Houve ainda um salto expressivo no número de pacientes graves com necessidade de ventilação mecânica e que não apresentam nenhuma comorbidade (como obesidade ou diabetes).

Os dados sugerem não apenas uma mudança do perfil dos doentes que necessitam de UTI, mas um agravamento do quadro geral dos pacientes em relação aos meses anteriores.

Em março, 52,2% das internações nas UTIs do Brasil se deram para pessoas até 40 anos; e o total de pacientes que necessitaram de ventilação mecânica atingiu 58,1%.

Ambas as taxas são recordes, segundo dados da plataforma UTIs Brasileiras, da Amib (Associação de Medicina Intensiva Brasileira).

No caso da necessidade de aparelhos de ventilação, houve salto de quase 40% em relação ao patamar do final do ano passado.

Entre setembro de 2020 e fevereiro deste ano, o total de internados em UTIs que necessitavam desse tipo de equipamento variou entre 42% e 48%.

Já os pacientes graves sem comorbidades que agora acabam na UTI são praticamente 1/3 do total —até fevereiro os doentes graves sem condições adversas prévias eram 1/4 dos casos.

O novo marco da epidemia no Brasil sugere pelo menos três conclusões, segundo Ederlon Rezende, coordenador da plataforma UTIs Brasileiras e ex-presidente da Amib:

1) as novas variantes do vírus devem ser mais agressivas; 2) a falta de cuidado de parcelas da população pode estar afetando sobretudo os mais jovens; e 3) a imunização dos mais velhos tem ajudado a conter os casos graves entre os idosos.

Segundo a pesquisa, antes de os jovens serem a maioria dos internados nas UTIs em março, entre dezembro de 2020 e fevereiro último os até 40 anos representavam 44,5% do total —percentual quase idêntico ao de setembro a novembro.

De lá para cá, o aumento das internações nessa faixa mais jovem foi de 16,5%.

Como a imensa maioria dos brasileiros tem menos de 40 anos, o incremento, embora possa parecer modesto, engloba milhões de pessoas. A tendência sugere ainda que há espaço para um agravamento da situação.

No mesmo período de comparação (e na contramão), as internações de pessoas acima de 80 anos despencaram 42%. Elas representam agora apenas 7,8% do total, pouco mais da metade do que vinha sendo registrado anteriormente.

Na faixa de idades intermediárias, as internações em UTI permaneceram mais ou menos no mesmo patamar, somando cerca de 40% do total.

O levantamento da Amib é feito a partir de uma amostra expressiva, englobando 20.865 leitos de UTI no país, o que representa cerca de 25% de todas as unidades, sendo 2/3 privadas e 1/3 públicas.

“Embora os dados mostrem que a vacina pode estar tendo o efeito esperado entre os mais velhos já imunizados, eles também revelam que, ao se acharem imbatíveis, os jovens, muitos sem qualquer comorbidade, são agora as maiores vítimas da epidemia”, afirma Rezende.

*Com informações da Folha

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Saúde

Brasil bate mais um estarrecedor recorde, 4.249 mortes em 24 horas

Todas as previsões mais pessimistas sobre a pandemia do coronavírus no Brasil estão se confirmando. Nesta quinta-feira (8), o Brasil superou sua pior marca de mortes por Covid-19 e registrou 4.249 óbitos em decorrência da doença em 24 horas. Os dados são do balaço do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass).

O último recorde de mortes havia sido registrado na terça-feira (6), quando foram contabilizados 4.195 óbitos. Com o novo registro macabro, o total de vidas perdidas para a Covid no Brasil, desde o início da pandemia, saltou para 345.025.

*Com informações da Forum

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Saúde

Ministério da Saúde quebra confidencialidade de contrato com a Pfizer e pode ficar sem a vacina

Pasta publicou documento na internet, aponta reportagem da CBN; há previsão de rescisão do termo no caso de quebra das regras.

O Ministério da Saúde quebrou uma cláusula de confidencialidade do contrato de compra de vacinas para Covid-19 firmado com a Pfizer ao publicar o documento na internet. “As Informações Confidenciais incluem, entre outros, os termos e condições deste Contrato”, diz a parte geral do documento. Um dos tópicos descreve, mais especificamente, as informações que devem ser mantidas em sigilo, como “disposições financeiras ou de indenização” e qualquer dado que possa indicar “o preço por dose do produto”, entre outros.

A informação da quebra da cláusula foi noticiada pela rádio CBN. O contrato foi publicado na íntegra no site da pasta, onde ficou por ao menos dez dias. Mostra, por exemplo, o valor de US$ 10 por dose, totalizando US$ 1 bilhão a compra total de pouco mais de 100 milhões de doses. O contrato prevê que a Pfizer pode rescindir o acordo caso haja descumprimento das regras. No caso de uma rescisão por justa causa, o Brasil, precisaria até mesmo pagar pelas doses sem receber a vacina.

O Ministério da Saúde, ainda segundo a CBN, só retirou o contrato do site depois de um pedido do laboratório norte-americano. O contrato foi alvo de críticas por parte do governo e até do presidente Jair Bolsonaro, devido a cláusulas consideradas abusivas. Ele chegou a dizer que iria divulgar o documento para justificar o fato de o Executivo não ter ainda comprado os imunizantes.

Depois de pressões, o governo acabou concordando em assinar o contrato para compra de 100 milhões de doses, em meados de março, mesmo com as cláusulas antes criticadas. A negociação foi concretizada após projeto aprovado pelo Congresso que criou facilidades para que o país assumisse riscos exigidos, como se responsabilizar por efeitos adversos.

O Ministério da Saúde foi procurado pelo GLOBO, mas não se manifestou até a publicação deste texto.

*Com informações de O Globo

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