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Política

Documento indica que ministério tentou replicar modelo de negociação da Covaxin para compra de 200 milhões de doses da Sputnik

Documento em posse da CPI da Covid aponta que o mesmo modelo para aquisição de vacinas extras da Covaxin foi replicado pelo Ministério da Saúde para a tentativa de compra de 200 milhões de doses da vacina russa Sputnik V. As negociações ocorriam mesmo sem as vacinas terem aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

As negociações sobre a Covaxin, alvo de denúncias de irregularidades, já estão na mira da CPI. A comissão agora deve se debruçar sobre a Sputnik.

Numa carta enviada em 18 de março pelo então secretário-executivo da Saúde Elcio Franco para o Fundo Soberano Russo (responsável pela Sputnik) o ministério tentava abrir negociação para compra inicial de 100 milhões de doses, com opção para compra de mais 100 milhões.

Nesse documento, Franco quer a confirmação de que a empresa União Química continua como a representante da Sputnik no Brasil, sinalizando que a negociação seguiria com o laboratório brasileiro.

“Antes de lançarmos formalmente as negociações, contudo, agradeceria receber do Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF) confirmação sobre o status do relacionamento com a União Química Farmacêutica Nacional S/A, que por ora segue sendo a representante oficial do RDIF no Brasil e firmou contrato com este Ministério da Saúde de venda de 10 milhões de doses da vacina Sputnik V para o segundo trimestre de 2021”, afirmou Elcio na carta.

A carta é enviada no mesmo período (meados do mês de março) em que o governo brasileiro tentava 100 milhões de doses extras da Covaxin, também por meio de uma empresa representante no Brasil.

Diante da negociação da Sputnik, integrantes da CPI apontam que vacinas com intermediários no Brasil tiveram tratamento completamente diferente dos grandes laboratórios, como Pfizer, Jansen e próprio Butantan.

Neste momento, a CPI se concentra sobre indícios de irregularidades nas negociações da empresa Precisa, que representar a Covaxin. E também nas da empresa Davati, que tentava vender 400 milhões de doses da AstraZeneca ao governo brasileiro.

Íntegra da carta do então secretário-executivo da Saúde Elcio Franco ao fundo russo responsável pela Sputnik V — Foto: Reprodução

Íntegra da carta do então secretário-executivo da Saúde Elcio Franco ao fundo russo responsável pela Sputnik V — Foto: Reprodução

*Nilson Klava/G1

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Política

Rui Costa vai aos “trending topics” após aprovação da Sputnik: “ajuda ‘nois’ paulistas, doa um pouquinho”

O governador da Bahia é alvo de vários memes no Twitter porque comprou 9,7 milhões de doses do imunizante russo, liberado pela Anvisa.

O governador da Bahia, Rui Costa (PT) foi alvo de vários memes, depois que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concedeu, nesta sexta-feira (4), com restrições, autorização excepcional e temporária para importação e distribuição da vacinas Sputnik V.

Costa foi parar nos trending topics do Twitter, porque comprou 9,7 milhões de doses do imunizante russo, Sputnik V, e ela foi liberada. Os internautas baianos postaram uma série de brincadeiras para celebrar o fato.

Foram postados memes com frases como “old que o rui costa daddy gostoso vai conseguir vacinar todos os baianos com a sputnik antes dos paulistas amooo”.

https://twitter.com/olucascosta/status/1400920705848463363?s=20

https://twitter.com/yuriilleite/status/1400988981366509571?s=20

*Com informações da Forum

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Uncategorized

Fabio Wajngarten e diretor da Pfizer e do Laboratório que produz a sputnik V

Serão convocados o atual presidente da empresa no Brasil e o executivo que tratou das negociações com governo, além do ex-Secom, Fabio Wajngarten.

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid no Senado aprovou nesta quarta-feira (5) as convocações do ex-secretário de Comunicação da Presidência Fábio Wajngarten e do ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo.

Também foram convocados Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan; Nísia Trindade, presidente da Fiocruz; o secretário de Saúde de Amazonas, Marcelus Campelo; representantes da União Química, laboratório que produz a vacina russa Sputnik V no Brasil, e da Pfizer.

De acordo com o cronograma anunciado pelo presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), os convocados comparecerão nas seguintes datas:

  • Terça-feira (11) – Fábio Wajngarten e representantes da Pfizer Carlos Murillo e Marta Diéz
  • Quarta-feira (12) – Nísia Trindade (Fiocruz) e Dimas Covas (Butantan)
  • Quinta-feira (13) – Ernesto Araújo e representante da União Química, Fernando de Castro

No caso de Wajngarten, os senadores da CPI querem que ele dê explicações sobre as negociações e tratativas com a farmacêutica Pfizer para a aquisição de vacinas contra o coronavírus.

Em entrevista à revista Veja, Wajngarten afirmou que o atraso na compra dos imunizantes foi motivado por “incompetência” e “ineficiência” do Ministério da Saúde.

Em agosto de 2020, a farmacêutica ofereceu a venda de 70 milhões de doses da vacina, com entrega prevista para dezembro daquele ano. O governo brasileiro, no entanto, recusou a oferta.

Na entrevista, Wajngarten isentou de responsabilidade o presidente Jair Bolsonaro e disse que ele foi “mal assessorado” e que “as coisas travavam no Ministério da Saúde”.

Os representantes da Pfizer devem prestar depoimento na mesma reunião em que Wajngarten comparecerá.

Outros depoimentos

Os integrantes da CPI da Covid aprovaram ainda a convocação de João Paulo Marques dos Santos, ex-secretário executivo da Secretaria de Saúde do Amazonas, estado que sofreu com um colapso no sistema de saúde no início do ano.

Nesta quinta-feira (6), estão previstos os depoimentos do atual ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e do presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres.

Do presidente da Anvisa, os senadores querem informações sobre a análise e aprovação de mais vacinas contra a Covid-19. Atualmente, o Brasil tem autorização da agência reguladora para aplicar os imunizantes Coronavac, AstraZeneca/Oxford, e Pfizer.

*Com informações do G1

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Mundo

Washington Post: Autoridades dos EUA pressionaram o Brasil a rejeitar a vacina Sputnik V da Rússia

Segundo matéria de Antonia Noori Farzan e Heloísa Traiano, publicada no Washington Post, enterrado nas profundezas do seco relatório anual de 72 páginas do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA, há uma admissão surpreendente: Autoridades de saúde dos EUA, sob o presidente Donald Trump, trabalharam para convencer o Brasil a rejeitar a vacina contra o coronavírus Sputnik V da Rússia.

O documento, lançado em janeiro, chamou pouca atenção a princípio. Mas isso mudou na segunda-feira, quando a conta oficial do Twitter para a vacina Sputnik V postou uma captura de tela da alegação anteriormente negligenciada, citando um relatório da Brasil Wire, e criticou os Estados Unidos por bloquear efetivamente as tentativas da Rússia de diplomacia da vacina.

“Acreditamos que os países devem trabalhar juntos para salvar vidas”, dizia o tweet. “Os esforços para minar as vacinas são antiéticos e estão custando vidas.”

O Brasil, que tem o segundo maior número de mortes por coronavírus em todo o mundo, tem lutado para obter suprimentos adequados de vacinas. Mas o escritório do Adido de Saúde dentro do Escritório de Assuntos Globais do HHS pressionou o país a recusar ofertas de ajuda dos russos no ano passado, de acordo com o relatório.

Na seção intitulada “Combatendo influências malignas nas Américas”, o relatório do HHS afirma que países como a Rússia “estão trabalhando para aumentar sua influência na região em detrimento da segurança e proteção dos EUA”. O escritório de assuntos globais coordenou com outras agências governamentais dos EUA “para dissuadir os países da região de aceitar ajuda desses estados mal-intencionados”, diz ele.

Em uma declaração na noite de segunda-feira, a Embaixada dos Estados Unidos no Brasil disse que seus diplomatas “nunca desencorajaram o Brasil de aceitar vacinas contra a Covid-19 que foram autorizadas por seus respectivos órgãos reguladores”. Mas essa resposta não significou uma negação total, uma vez que os reguladores brasileiros ainda não aprovaram a vacina Sputnik V.

Um porta-voz do HHS disse ao The Washington Post que o departamento “não está em posição de comentar sobre vacinas que não foram autorizadas pela Food and Drug Administration para uso nos Estados Unidos” ou “desencorajar o Brasil ou qualquer outra nação de aceitar vacinas que foram autorizados por seus respectivos reguladores. ”

Em nota, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil afirmou que “a Embaixada do Brasil em Washington não recebeu consultas ou ações de autoridades ou empresas dos Estados Unidos a respeito da possível compra, pelo Brasil, da vacina russa contra Covid-19”.

As negociações sobre a compra de vacinas “foram guiadas por princípios como o senso de urgência e a escolha soberana dos fornecedores”, afirma o comunicado.

Um porta-voz do Kremlin se recusou a comentar diretamente sobre o relatório do HHS na terça-feira, segundo a Reuters, mas disse que o Sputnik V nunca teve uma chance justa de sucesso porque muitos países estão sendo instados a não comprá-lo.

“Em muitos países, a escala de pressão não tem precedentes”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, segundo o jornal.

O ceticismo inicial em relação à vacina russa contra o coronavírus estava enraizada em mais do que apenas política: a injeção foi lançada antes que os testes médicos fossem concluídos. Mas agora foi aprovado em mais de uma dúzia de países. Um recente estudo de revisão por pares na respeitada revista médica britânica Lancet descobriu que sua eficácia estava no mesmo nível das vacinas Pfizer-BioNTech e Moderna.

E com as nações mais ricas acumulando vacinas “ocidentais”, um número crescente de nações se voltou para a Rússia, dando ao Kremlin um impulso de imagem em todo o mundo.

Até o Brasil aderiu, apesar da aparente pressão e do fato de seus reguladores ainda não terem assinado. Na semana passada, o governo anunciou que havia fechado um acordo para comprar 10 milhões de doses da vacina Sputnik V.

O governo federal anunciou a compra da vacina Sputnik V um dia depois de os governadores dos estados terem assinado um acordo com a Rússia para trazer quase quatro vezes mais doses ao Brasil.

O presidente brasileiro Jair Bolsonaro e seu governo têm enfrentado críticas generalizadas sobre as lentas negociações para comprar vacinas de empresas estrangeiras. No ano passado, Bolsonaro rejeitou repetidamente a ameaça representada por covid-19, a doença causada pelo coronavírus. Ele também testou positivo duas vezes para o coronavírus em julho.

Enquanto isso, o vírus continua a se espalhar rapidamente no país, sobrecarregando um sistema de saúde já sobrecarregado. Apenas 2,3 por cento da população recebeu as duas doses da vacina AstraZeneca ou Sinovac.

*Foto/Arte: Angela Dewan via CNN/Getty Images

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Saúde

Anvisa é desafiada pela Sputnik a fazer um debate público sobre a eficácia da vacina russa

Ainda hoje em coletiva global, Kirill Dmitriev, diretor do fundo que financiou o desenvolvimento da vacina Sputnik V, classificou a rejeição à importação do imunizante russo contra a Covid-19 pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) como resultado de uma possível pressão política externa “para não deixar a Sputnik entrar no país”. E ainda classificou a Anvisa como mentirosa e antiprofissional.

Pois bem, agora, o perfil oficial da vacina Sputnik V, da Rússia, no Twitter, desafiou a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a realizar debate público sobre a eficácia do imunizante.

“Para salvar vidas no Brasil e seguindo as afirmações incorretas e enganosas da Anvisa, estamos convidando a Anvisa para um debate público perante a comissão competente do Congresso do Brasil”, publicou o perfil da vacina.

Em reunião extraordinária da diretoria colegiada da Anvisa, realizada na noite de segunda-feira, 26, a agência negou a importação, em caráter excepcional e temporário, da vacina russa Sputnik V.

A autorização excepcional e temporária para importação foi pedida pelos estados da Bahia, Acre, Rio Grande do Norte, Maranhão, Mato Grosso, Piauí, Ceará, Sergipe, Pernambuco e Rondônia. Esta liberação permite que os imunizantes sejam comprados, distribuídos e aplicados na população.

A decisão da Anvisa de não recomendar a importação da vacina russa Sputnik V pode colocar Antonio Barra Torres, presidente do órgão, na mira da CPI da Covid-19.

EUA pressionaram Brasil a não comprar a vacina russa

O Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos (HHS, na sigla em inglês) confirmou que o governo do ex-presidente Donald Trump pressionou o Brasil contra a aquisição da vacina russa contra a Covid-19, Sputnik V, e o Panamá contra o uso de médicos cubanos.

*Com informações do 247

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Saúde

Diretor de fundo russo chama Anvisa de antiprofissional e mentirosa por barrar Sputnik V no Brasil

Kirill Dmitriev também disse que pode ter havido pressão política externa para não deixar a Sputnik entrar no país, sem apresentar dados para isso.

Kirill Dmitriev, diretor do fundo que financiou o desenvolvimento da vacina Sputnik V, classificou a rejeição à importação do imunizante russo contra a Covid-19 pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) como resultado de uma possível pressão política externa “para não deixar a Sputnik entrar no país”.

O diretor, no entanto, não citou nomes de laboratórios concorrentes ou de autoridades para respaldar a sua afirmação. “A intervenção externa é um dos elementos-chave para esse comportamento [da Anvisa]”, afirmou.

Dimitriev falou aos jornalistas em uma entrevista coletiva global realizada na manhã desta terça-feira (27), um dia após a decisão da Anvisa. O pedido de importação do imunizante russo havia sido feito por governadores de dez estados (Bahia, Acre, Rio Grande do Norte, Maranhão, Mato Grosso, Piauí, Ceará, Sergipe, Pernambuco e Rondônia).

O diretor do fundo russo também chamou a Anvisa de antiprofissional e mentirosa ao divulgar, segundo ele, informações falsas sobre a Sputnik. Ele afirma que a vacina já foi aceita em 62 países e caminha para ser aprovada em Bangladesh.

Na análise do pedido de importação da vacina russa feita pelos governadores, os diretores e a equipe técnica da agência identificaram a ausência de dados mínimos e elencaram pontos críticos –como falhas no desenvolvimento que trazem incertezas sobre a segurança da vacina –para não aprovar o uso do imunizante.

“Um dos pontos críticos foi a presença de adenovírus replicante na vacina [que, por meio de modificação, não deveria se replicar]. É uma não conformidade grave”, disse o gerente-geral de medicamentos da agência, Gustavo Mendes. Segundo ele, isso pode ter impactos na segurança da vacina.

“O que esperamos de uma vacina de adenovírus vetor é que não tenha vírus replicante. E essa especificação [da empresa produtora] de permitir essa presença não foi justificada”, explica.

Segundo Mendes, o problema foi encontrado em todos os lotes apresentados da vacina para análise. Ao mesmo tempo, não foram apresentados estudos que garantissem a segurança nesse cenário.

Sobre a presença do vírus replicante, Dimitriev disse que a Anvisa não divulgou, em seu parecer, documento apresentado pela Rússia sobre um “sistema rigoroso de controle que não deixa passar esse vírus replicante na vacina”. “Temos os melhores sistemas de filtração de vacinas no mundo. Nossas análises apontam zero caso de trombose cerebral entre adultos que tomaram a vacina”, afirmou.

Os pedidos dos estados à agência foram feitos no fim de março com base na lei 14.124, que abre espaço para pedidos de autorização excepcional e temporária para importação e distribuição de remédios e vacinas contra a Covid sem registro ou aval no Brasil.

A legislação condiciona o pedido a requisitos, como o fato do produto ter sido aprovado por órgãos regulatórios de outros países, incluindo a Rússia.

*Com informações da Folha

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Política

Centro Gamaleya de Moscou afirma que Anvisa jamais solicitou visita ao local de fabricação da vacina russa

“A agência reguladora do Brasil [Anvisa] não me solicitou [a visita] na qualidade de diretor do centro, isso posso dizer com certeza”, afirmou o diretor do Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya, Aleksandr Gintsburg.

O diretor do Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya, Aleksandr Gintsburg, mostrou-se surpreso com a decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de não recomendar a importação excepcional e temporária da vacina russa Sputnik V. Segundo Gintsburg, a Anvisa não solicitou nenhuma visita ao local de fabricação do imunizante contra a Covid-19.

“A agência reguladora do Brasil [Anvisa] não me solicitou [a visita] na qualidade de diretor do centro, isso posso dizer com certeza. O regulador argentino nos contatou e já os recebemos diversas vezes. Não negamos o acesso a ninguém, mas há determinadas regras, estas visitas são coordenadas com o Ministério da Saúde da Rússia”, afirmou Gintsburg.

Gintsburg disse acreditar que o motivo da agência decidir pela não autorização da vacina possa estar ligado às pressões políticas exercidas pelos Estados Unidos. “A decisão da Anvisa de adiar o registro da Sputnik V pode ser motivada politicamente. Isso é confirmado pelos dados do relatório do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos de 2020, que fala abertamente dos esforços do departamento de pressionar as autoridades brasileiras e forçá-las a recusar a compra da vacina russa”, destacou.

O Fundo Russo de Investimentos Diretos (RFPI, na sigla em russo) também ressaltou que os “comentários técnicos” da Anvisa sobre a Sputnik V “não correspondem com a realidade”.

Na segunda-feira (26), a Anvisa decidiu não recomendar a importação excepcional e temporária da vacina russa Sputnik V. A análise dos diretores justificou o posicionamento alegando falta de dados e risco de doenças por falhas na fabricação do imunizante.

*Informações do 247 com Sputnik

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Política

Agora vai: Lula já trabalha para trazer vacinas da Rússia e da China para o Brasil

Da Rússia à China. A movimentação política de Lula não tem se limitado ao rearranjo interno do PT e aliados para encarar Bolsonaro nas eleições de 2022. Mesmo fora do governo, o ex-presidente tem se articulado para tentar fazer parte das decisões que envolvam o País, concentrando esforços para se contrapor a Bolsonaro no combate à pandemia.

Lula já vinha preparando esse terreno meses antes da decisão do ministro do STF Edson Fachin, que anulou todas as ações movidas contra ele pela Lava-Jato de Curitiba. Há cerca de três meses, o líder petista teve uma reunião com Kirill Dmitriev, diretor do Fundo de Investimento Direto Russo (RDIF), que financiou o desenvolvimento da Sputnik V.

O convite para a conversa partiu de Dmitriev, após o russo ver que Lula estava entre os signatários de um abaixo-assinado organizado pelo Nobel de Economia Muhammad Yunus, que defende a vacina como bem comum da humanidade e, por isso, deve ser distribuída gratuitamente a todos. Ao receber o convite, o petista convocou os ex-ministros da Saúde José Gomes Temporão, Alexandre Padilha e Arthur Chioro para participar da videoconferência.

– Dmitriev disse que o presidente Vladimir Putin havia incentivado a reunião com Lula. Foi uma conversa importante, porque abriu a relação do fundo russo com o Consórcio do Nordeste. Deixamos claro que, além do Paraná, com quem eles tiveram as primeiras tratativas, tinham muitas frentes no Brasil a serem abertas. Destacamos que o interesse pelo volume de vacinas era maior e envolvia vários estados brasileiros. Isso fortaleceu o acordo de milhões de vacinas firmado com os estados do nordeste. – disse Padilha à coluna.

O Ministério da Saúde assumiu o compromisso de negociar a compra de 39 milhões de doses da vacina Sputnik V com a intermediação do governo da Bahia. O número tinha sido fechado com o Consórcio do Nordeste, que reúne os Estados da região. Padilha afirma que Lula “foi um super incentivador” das conversas sobre a Sputnik V e destacou a necessidade de trazer para o Brasil “vacina boa, segura, eficaz”.

No fim de janeiro, quando a China atrasou o envio de insumos para o Brasil para a produção de vacinas, o ex-presidente também se mobilizou. Com Dilma Rousseff, enviou uma carta (veja o documento abaixo) ao presidente chinês Xi Jinping elogiando a condução da pandemia no país e com críticas ao “negacionismo” e “incivilidade” de Jair Bolsonaro.

“Consideramos oportuna essa mensagem, como forma de manifestar a nossa certeza de que a antiga e sólida amizade entre os nossos povos não será abalada pelo negacionismo, pela incivilidade e pelas grosserias proferidas pelo presidente Jair Bolsonaro, seus filhos e seu governo. A amizade e a parceria entre a China e o Brasil são inabaláveis, porque os governos passam, mas os laços que unem os povos são permanentes”, escreveu.

No documento, Lula e Dilma também defenderam o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, que já foi alvo de ataques do deputado federal Eduardo Bolsonaro e do chanceler Ernesto Araújo. “O embaixador da China no Brasil, seguidamente desafiado por provocações e manifestações desrespeitosas de nossos governantes, se esforça como pode para preservar as boas relações entre nossos países”.

Na carta, os ex-presidentes petistas agradeceram a parceria do laboratório Sinovac com o Instituto Butantan no desenvolvimento da vacina no Brasil e o envio de insumos. “Em nome desta grande amizade que brilha em qualquer circunstância e que soubemos construir entre esses nossos dois países e nossos povos, não faltará ao Brasil insumos indispensáveis para dar continuidade à recém-iniciada produção de vacinas que salvem a vida do povo brasileiro”.

Poucas semanas depois, deputados da oposição, entre eles o próprio Alexandre Padilha, se reuniram com representantes da embaixada da China para reforçar as mensagens transmitidas na carta.

*Com informações de O Globo

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Rui Costa, do PT, vai intermediar a compra de 39 milhões de doses da Sputnik V pelo Ministério da Saúde

Segundo governador Rui Costa, caso governo federal não feche contrato na sexta, estado efetuará a compra.

O Ministério da Saúde vai negociar, na sexta-feira, a compra de pelo menos 39 milhões de doses da vacina Sputnik V com a intermediação do governo da Bahia. Nesta quinta-feira, o governador baiano, Rui Costa (PT), participou de uma reunião com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, na qual ofereceu ao governo federal o quantitativo de vacinas negociado pelo estado inicialmente para atender ao nordeste.

Costa disse ao ministro que, caso a pasta não assine o contrato com o Fundo Russo na própria sexta-feira para adquirir o quantitativo para o Plano Nacional de Imunização (PNI), a Bahia efetuará a compra das doses para o Nordeste. O governador ofereceu as doses ao Ministério da Saúde após receber a sugestão de colegas durante uma reunião do Consórcio Nordeste.

— Concluímos agora a reunião com o ministro, ele disse que tem interesse, então solicitei que a gente fizesse reunião amanhã no primeiro horário para amarrar isso — afirmou Costa. — Nós tinhamos combinado 39 milhões para o Nordeste, mas eventualmente podemos ver volume maior se for para o país inteiro. Se o ministério adquirir para o país inteiro, ótimo. Se não, a Bahia assina amanhã o contrato com a Sputnik.

Segundo ele, o contrato precisa ser assinado nesta sexta-feira para garantir o cronograma de entrega das doses. A previsão é que haja entrega de 400 mil doses em março, 1,5 milhão em abril, 10 milhões em maio e o restante até julho.

A sanção da lei que prevê prazo de sete dias úteis para a Anvisa analisar pedidos de registro emergencial de imunizantes facilitou o avanço da negociação da vacina russa com o governo baiano. Até o momento, a Sputnik V está com pedido de autorização travado na Anvisa por falta de documentação.

Após a reunião, o governador do Piauí, Wellington Dias (PT), também divulgou um vídeo comentando sobre a negociação.

— Para garantir que toda vacina seja do PNI, acertamos com o ministro Pazuello uma agenda. Aqui foi firmado um entendimento, o ministério vai comprar as vacinas. E com base nessa compra, vamos garantir as condições de vacina para todos os brasileiros — disse.

*Com informações de O Globo

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Diante de um Bolsonaro que transformou a vacina em guerra de milícias, Butantan e Sinovac concluem protocolo da CoronaVac esta semana

Como bem disse Marcelo Freixo (Psol) sobre os primeiros americanos vacinados nesta segunda-feira nos EUA: “uma imagem que Bolsonaro não quer ver no Brasil”.

E não quer ver porque transformou a questão da vacina numa guerra de milícias e, em seu minúsculo cérebro, o fato de Dória aparecer em destaque na foto com os primeiros vacinados no Brasil, coloca em risco a sua reeleição e, consequentemente, a do clã comandado pelo próprio Bolsonaro.

O que, na verdade, Bolsonaro tem medo, em última análise, é de sair do Palácio do Planalto algemado direto para a cadeia, aonde seus filhos já o esperariam, porque, na realidade, tudo caminha para isso, mesmo que ele cada vez mais utilize as instituições do Estado, como fez agora com a ABIN, para tentar sustentar as investigações sobre Queiroz que atingem Flávio e, através deste, o próprio Jair.

Com o anúncio feito agora há pouco pelo próprio Dória de que o Butantan e o Laboratório Sinovac decidiram concluir o estudo da fase 3 da CoronaVac esta semana, por recomendação do Comitê Científico Internacional, Bolsonaro perdeu ainda ainda mais território em sua guerra miliciana com o que ele chama de vacina chinesa.

E que fique claro sobre a segurança da CoronaVac nas palavras de Dimas Covas, diretor do Butantan: “A vacina que o Butantan desenvolve é baseada numa tecnologia das mais tradicionais: produção por meio de vírus inativados. Há mais de 70 anos esse tipo é usado. São as mais seguras que existem.”

Assim, o Butantan solta uma nota em que afirma que vai solicitar o registro da vacina pela Anvisa no próximo dia 23, com o estudo conclusivo, o que garantirá a agilidade no pedido de reconhecimento da vacina.

Já a vacina da Oxford, da AstraZenica, da qual Bolsonaro determinou a compra, não há sequer segurança suficiente na sua eficácia pelos próprios desenvolvedores da vacina, tanto que vão se somar, agora, a estudos feitos pela Sputnik V russa, o que deve atrasar e muito a chegada dessa vacina no Brasil, se de fato chegar, pois nem isso está garantido.

Trocando em miúdos, se depender apenas da guerra da vacina deflagrada pelo próprio Bolsonaro, com todas as táticas de milícia para ele se reeleger, ele já pode se considerar derrotado.

*Da redação.

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