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Brasil bate o triste recorde de casos e 936 mortes por Covid em 24 horas

Número desta quarta-feira supera o recorde anterior de 69.074 casos notificados em 29 de julho.

O Brasil superou nesta quarta-feira a marca de 7 milhões de casos de coronavírus, com o registro de um recorde diário de 70.574 novas infecções que elevou o total confirmado no país a 7.040.608, informou o Ministério da Saúde.

O número desta quarta-feira supera o recorde anterior de 69.074 casos notificados em 29 de julho.

Além disso, também foram contabilizadas 936 novas mortes em decorrência da covid-19 no Brasil nesta quarta-, com o total de vítimas fatais atingindo 183.735, ainda segundo o ministério.

 

*Com informações do Terra

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Enquanto Bolsonaro faz campanha contra a vacinação, aumenta em SP o número de internação de crianças de até 10 anos com Covid

Não me venham tratar a atitude assassina de Bolsonaro em sua cruzada contra a vacina como questão ideológica, o nome disso é instinto assassino que, aliás, Bolsonaro nunca escondeu de ninguém.

O psicopata sempre fez questão de exaltar, em público, seu instinto perverso e sua atração pela morte dos outros.

Enquanto ontem, para o delírio dos dementes que o chamam de mito, Bolsonaro declara que não tomará a vacina, chega a triste notícia de que cresceu o número de crianças de até 10 anos internados por Covid em São Paulo, o que, consequentemente, revela um quadro idêntico em todo o país de proporções perigosas, mostrando que, ao contrário do que se afirmava antes, as crianças não são tão imunes à Covid quanto se imaginava e, com isso, não estão em lugar seguro diante do instinto assassino do presidente da República.

Embora as crianças de até dez anos representem apenas 1,43% do total de internações e 0,31% das mortes por Covid no país, os especialistas destacam para o fato de eles não estão tão imunes como foi divulgado anteriormente.

*Da redação

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OMS pede que Brasil leve covid-19 a sério

Chefe da entidade afirma que estado atual da epidemia no país é “muito, muito preocupante” e que são necessárias ações. Tedros recomenda ainda que grandes festas de fim de ano sejam evitadas em todo o mundo.

A reportagem é publicada por Deutsche Welle, 30-11-2020.

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou nesta segunda-feira (30/11) que a situação da epidemia de covid-19 no Brasil é “muito preocupante”.

“O Brasil teve seu ápice em julho. O número de casos estava diminuindo, mas em novembro os números voltaram a subir. O Brasil precisa levar [isso] muito, muito a sério. É muito, muito preocupante”, afirmou Tedros a jornalistas.

Após uma diminuição no ritmo da epidemia e uma queda no número de mortos, o Brasil vem enfrentando nas últimas semanas um aumento dos casos e de óbitos em decorrência da covid-19.

Na semana passada, a taxa de contágio no país foi a maior desde maio, segundo dados do Imperial College de Londres, no Reino Unido. A estimativa da instituição pôs o índice em 1,30 – ou seja, cada 100 pessoas contaminadas transmitiam o vírus para outras 130, em média.

De acordo com dados divulgados no domingo, o total de infectados no Brasil desde o início da epidemia é de 6.314.740, enquanto o total de óbitos chega a 172.833.

Tedros fez ainda um apelo para que, em todo o mundo, seja evitada a realização de festas de fim de ano com grande número de pessoas, como forma de conter a propagação do novo coronavírus.

“É recomendável comemorar em casa, evitar reuniões com pessoas de fora, e se houver encontros, essas pessoas devem estar, de preferência, no exterior [das casas], com distância física e usando uma máscara”, aconselhou.

“Todos temos que nos perguntar se, nestas circunstâncias, é preciso viajar, se é realmente necessário, pois [este] é o momento de ficar em casa e seguro”, completou.

Na semana passada, Tedros destacou a primeira queda clara nos casos globais de infecção desde setembro, especialmente por causa da desaceleração do contágio na Europa. No entanto, ele advertiu que o cenário poderia mudar rapidamente. Hoje, o diretor-geral reforçou o alerta.

“A pandemia vai mudar a maneira como celebramos, mas isso não significa que não possamos fazê-lo”, disse Tedros, que admitiu entender o desejo das famílias se reunirem, embora afirme que é preciso atenção. “Temos que considerar os riscos que corremos com nossas decisões”, acrescentou.

O diretor-geral da OMS admitiu ainda o temor de que as festas de fim de ano se tornem o fator de produção de uma nova onda de infecções no mundo, já que não há garantias de uma vacinação em massa até lá.

Tedros também recomendou que sejam evitados “os shoppings, se houver muita gente neles”, sugerindo que a população tente ir em horários de menor movimento e busque optar pelo comércio eletrônico.

*Do IHU – Instituto Humanos Unisinos

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Fique em casa: Média móvel de mortes no Brasil cresce 31% e atinge maior patamar dos últimos 62 dias

País passa de 178 mil mortos com 796 novos óbitos e 47.850 casos registrados nas últimas 24 horas.

A média móvel de mortes pela doença cresceu 31%, em relação a 14 dias atrás, e teve seu maior patamar dos últimos 62 dias. Nesta terça-feira, o cálculo ficou em 617, o oitavo dia consecutivo de crescimento. Assim, o Brasil apresenta tendência de alta nas mortes causadas pelo novo coronavírus.

O país chegou à marca de 178 mil mortes causadas pela Covid-19, de acordo com o boletim das 20h do consórcio de veículos de imprensa. Nas últimas 24 horas foram registrados 796 óbitos, totalizando 178.184 vidas perdidas para a doença. Foram notificados também 47.850 casos, elevando para 6.675.915 o número de infectados pelo novo coronavírus.

A “média móvel de 7 dias” faz uma média entre o número de mortes do dia e dos seis anteriores. Ela é comparada com média de duas semanas atrás para indicar se há tendência de alta, estabilidade ou queda. O cálculo é um recurso estatístico para conseguir enxergar a tendência dos dados abafando o “ruído” causado pelos finais de semana, quando a notificação de mortes se reduz por escassez de funcionários em plantão.

Os dados são do consórcio formado por O GLOBO, Extra, G1, Folha de S.Paulo, UOL e O Estado de S. Paulo e reúne informações das secretarias estaduais de Saúde divulgadas diariamente até as 20h. A iniciativa dos veículos da mídia foi criada a partir de inconsistências nos dados apresentados pelo Ministério da Saúde.

Há 18 unidades federativas com tendência de alta na média móvel de mortes por Covid-19: Acre, Amapá, Ceará, Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.

Cinco estados brasileiros estão com tendência de estabilidade — Bahia, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais e Pará — enquanto que quatro demonstram queda — Alagoas, Amazonas, Goiás e Rio de Janeiro.

 

*Com informações de O Globo

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“Atrasado em tudo”, diz pesquisador da Fiocruz em crítica sobre Ministério de Bolsonaro

Julio Croda, infectologista pesquisador da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), se disse preocupado com a organização do governo federal para vacinar a população brasileira contra a covid-19. Ele afirmou que o Ministério da Saúde deveria dar uma mensagem mais clara sobre a compra de imunizantes. E acrescentou que o Brasil está “atrasado em tudo”, inclusive na compra de materiais básicos para vacinação.

“O mundo todo corre atrás dos insumos. Não é só o Brasil. Seringas e agulhas são fundamentais para a vacinação. Vai ter competição no mercado. A gente já viu isso na época dos EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) e dos respiradores, quando a gente não teve compra imediata e não pôde ofertar mais leitos por conta disso. Pode ser que tenha vacina em março. Mas se essa compra (dos insumos) for fracassada por falta de fornecedor, pode ser que a gente tenha que adiar essa vacinação”, afirmou Croda em entrevista à Globonews.

Então, na minha avaliação, a gente está muito atrasado em tudo. Esse movimento de vacina está ocorrendo há 6 meses. A gente sabia que ia precisar de seringas e agulhas independentemente do tipo de vacina escolhida.
Julio Croda, infectologista pesquisador da Fiocruz

O governo federal anunciou ontem que está negociando a compra de 70 milhões de doses da vacina produzida pela Pfizer, em parceria com a BioNTech. Julio Croda, no entanto, acredita que essa movimentação foi “tardia”.

“A maioria dos países envolvidos assinou um termo de intenção de compra de um lote expressivo. E tem que fazer com antecedência, porque as empresas trabalham com previsão. O Instituto Butantan ofertou um número maior de doses para o Ministério da Saúde, que achou que não era necessário”, afirmou Croda, lembrando da polêmica sobre a CoronaVac – o Ministério da Saúde até assinou a intenção de comprar essa vacina, mas o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) descartou logo depois, após discussões públicas com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB).

Quando questionado sobre o Programa Estadual de Vacinação, divulgado por Doria ontem, Julio Croda disse que o governo federal deveria agir de outra maneira, para tranquilizar os gestores estaduais e municipais.

“Com o anúncio da antecipação da vacinação de São Paulo em mais de dois meses, isso gera pressão no governo federal. Estados e municípios estão anunciando compras de vacinas específicas. Pfizer pediu liberação. Se for liberada, não tem impedimento para que estados adquiram esse insumo”, apontou Croda.

“É importante que o Ministério assuma isso o mais rápido possível e deixe claro que, se tiver a vacina aprovada pela Anvisa antes de março, vai estar adquirindo o máximo de lotes possíveis. Essa gestão tem que estar clara para gestores municipais. Claro que depende da capacidade do fornecedor de vender vacina também. Mas se governo federal trouxer essa mensagem simples, de que vai adquirir lotes de vacina aprovada pela Anvisa, gera tranquilidade para o gestor, para ele não fazer negociações em paralelo de qualquer tipo de vacina”, disse.

O infectologista da Fiocruz também comentou sobre o início da vacinação contra a covid-19 no Reino Unido, que aconteceu hoje, e demonstrou otimismo.

“É o começo do fim da pandemia. A gente vai precisar vacinar uma grande parcela da população. O mundo todo está à espera da vacina. Existe um delay. Já existiu delay da vacina da influenza, de 6 meses, para a vacina chegar em países mais pobres. Mas é uma esperança e temos que acreditar nessa esperança”, concluiu Croda.

*Com informações do Uol

*Foto destaque de Bolsonaro: André Borges

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Covid-19 pode causar disfunção erétil

Pessoas infectadas com covid-19 podem sofrer efeitos de longo prazo do vírus na saúde, incluindo disfunção erétil. É o que alerta a médica especialista em doenças infecciosas, Dena Grayson, dos Estados Unidos.

‘Há uma preocupação real de que os homens possam ter problemas de disfunção erétil de longo prazo com esse vírus porque sabemos que ele causa problemas na vasculatura’, disse Dena Grayson ao LX da NBC Chicago. A vasculatura é o conjunto dos vasos sanguíneos e linfáticos de uma região ou de um órgão.

Segundo ela, isso é algo que realmente preocupa, pois “não é apenas apenas a preocupação de que o vírus pode matar, mas ele pode causar complicações a longo prazo, como a disfunção erétil”, disse.

Embora a maioria das pessoas pareça se recuperar do covid-19, Dena Grayson alertou que eles esperam ver mais ‘consequências negativas de longo prazo da infecção’, com o passar do tempo, incluindo complicações neurológicas.

No início do sábado, o médico americano Anthony Fauci advertiu que os Estados Unidos deve se preparar para um ‘aumento súbito’ de casos covid. No sábado (5/12) foram registradas 211.000 novos casos e 2.445 mortes. Existem 101.190 pessoas atualmente hospitalizadas com covid-19 nos EUA.

 

*Com informações de O Globo

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“2021 será literalmente catastrófico”, prevê Assembleia Geral da ONU

A pandemia afetando, principalmente, populações mais vulneráveis, autoridades destacaram que 2021 deve atingir uma verdadeira catástrofe humanitária.

“2021 será literalmente catastrófico, com base no que estamos vendo a esta altura”, afirmou chefe do Programa Mundial de Alimentos (PMA), David Beasley, durante a reunião especial sobre a Covid-19, na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), nesta sexta (04).

Com autoridades de alto escalão para lidar com o enfrentamento da epidemia do coronavírus no mundo, os representantes alertaram que a chegada da vacina não acabará, imediatamente, com a pandemia em si, que já infectou 65 milhões de pessoas em todo o mundo.

Ao afetar, principalmente, a população mais vulnerável, as autoridades da Assembleia Geral destacaram que o ano de 2021 deve atingir contornos de uma verdadeira catástrofe humanitária, já provocando este ano um aumento de 40% no número de pessoas que necessitaram ajuda humanitária. As entidades apelaram pela ajuda de financiamento de 35 milhões de dólares para lidar com a fome, que está “batendo na porta” de dezena de países, afirmou Beasley.

Segundo o chefe do Programa Mundial de Alimentos (PMA), 2021 deve ser “o pior ano de crise humanitária desde o início das Nações Unidas”, criada há 75 anos, e que não será possível “financiar tudo”, fazendo com que as atuações sejam focalizadas, “priorizando os icebergs do Titanic”.

Sobre o anúncio da agência reguladora de medicamentos do Reino Unido, aprovando a vacina da Pfizer contra Covid-19, a Organização Mundial da Saúde (OMS) comemorou que as notícias trazem “um impulso” que “nos faz ver a luz no fim do túnel”, mas alertou que é só o começo e que não deve haver uma percepção de que a pandemia acabou.

“A verdade é que muitos lugares hoje estão testemunhando uma transmissão muito alta do vírus, o que coloca uma enorme pressão sobre hospitais, unidades de terapia intensiva e profissionais de saúde”, disse Michael Ryan, chefe de emergências da OMS.

A diretora do Departamento de Imunizações, Vacinas e Produtos Biológicos da Organização, Kate O’Brien, ressaltou, ainda, que a princípio “nenhum país terá um estoque suficiente de vacinas” para todas as pessoas sejam imunizadas.

Já a ONU destacou que a chegada da vacina também deverá ser mediada com cuidado, para que “países ricos não atropelem os paises pobres em uma corrida por vacinas”. De acordo com o secretário-geral da ONU, António Guterres, as vacinas contra Covid-19 devem ser disponibilizadas para todos e pediu que os países ricos ajudem as nações em desenvolvimento no combate e recuperação da pandemia.

 

*Com informações do GGN

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Fiocruz vê Rio de Janeiro à beira de um colapso na saúde: aumentam as mortes em casa

Aumento “expressivo” de óbitos ocorridos em domicílio revela, segundo a Fiocruz, “um quadro de desassistência geral, que não se restringe aos hospitais”.

Voltou a subir o número de mortes dentro das casas, sem assistência médica, na cidade do Rio de Janeiro. Subiu também acima da média o número geral de mortes no município. Os dados divulgados na tarde de terça-feira, 1º, pelo MonitoraCovid19, da Fiocruz, indicam que o sistema de saúde da cidade pode estar à beira de um colapso. Nota da UFRJ divulgada na véspera já alertava para o problema.

O município teve um excesso de óbitos de 27 mil desde abril, comparado à média dos anos anteriores no mesmo período – sendo 13 mil causados pela covid-19 e outros 14 mil ligados a outras doenças, como câncer e diabete, confirmando a precariedade do atendimento geral.

O aumento “expressivo” de óbitos ocorridos em domicílio (de dez mil no mesmo período do ano passado para 14 mil este ano), sem assistência médica e por causas mal definidas, revela, segundo a nota técnica da Fiocruz, “um quadro de desassistência geral, que não se restringe aos hospitais, mas também à rede de atenção básica e ao sistema de vigilância em saúde”. Mesmo as mortes por covid-19 que ocorreram dentro dos hospitais foram, na maioria, fora de UTIs, o que demonstra, segundo a nota, a incapacidade de atender com propriedade os casos mais graves.

 

*Com informações da Exame

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Brasil tem explosão de casos de contaminação por Covid-19; mais de 50 mil em 24 horas

Taxa de transmissão do novo coronavírus ficou acima de 1 pela 3ª semana seguida, o que indica que doença está se propagando de maneira descontrolada.

Com a taxa de transmissão do novo coronavírus em um nível que mostra expansão da contaminação, o Brasil registrou nesta terça-feira (1º) mais de 50 mil novos casos de Covid-19. Foram exatamente 50.909 diagnósticos confirmados, elevando para 6.386.787 o total de pessoas infectadas pelo Sars-Cov-2 no país desde o início da pandemia.

Nesta terça-feira, o Imperial College de Londres divulgou que, pela terceira semana seguida, a taxa de transmissão do novo coronavírus no Brasil ficou acima de 1. O índice, chamado de Rt, ficou em 1,02. O número indica que, a cada 100 pessoas contaminadas pelo vírus, outras 102 serão infectadas. Isso quer dizer que cada paciente com a doença a transmite a mais de uma pessoa, o que aumenta a chance de propagação. Taxas superiores a 1 apontam para uma contaminação crescente e fora de controle.

O total de mortes devido à Covid-19 registradas nesta terça-feira, segundo o boletim do Ministério da Saúde, foi de 697. Com isso, já são 173.817 os brasileiros que perderam a vida para a doença.

 

*Com informações da Forum

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OMS chama atenção do Brasil sobre a Covid-19: “Situação é preocupante”

O diretor-geral da OMS (Organização Mundial da Saúde), Tedros Gebreyesus, qualificou como “muito preocupante” o salto no número de novas infecções da covid-19 e mortes no Brasil. Em sua coletiva de imprensa em Genebra, ele ainda disse que o país terá de ser “muito sério” diante da nova situação e destacou como os novos casos dobraram em menos de um mês.

Abandonando uma postura que se transformou em sua marca de evitar falar de países diretamente, Tedros fez questão de lançar seu alerta sobre a situação brasileira.

Tedros lembrou como, em seu momento mais crítico, o Brasil registrou 319 mil novos casos por semana. O número, segundo ele, foi um recorde. “A boa notícia é que o número estava em queda até a semana de 2 de novembro, quando 114 mil casos foram registrados no Brasil”, disse. “Foi um terço do que foi registrado quando atingiu o seu climax”, destacou.

Mas, segundo ele, os números voltaram a crescer de forma importante e, na semana de 26 de novembro, a taxa chegou a 218 mil casos por semana. “Os números mais uma vez dobraram”, alertou, insistindo que o período de expansão representou menos de um mês.

Ele também deixa claro sua preocupação em relação ao número de mortes. De acordo com ele, foram 2.538 mortes na semana do dia 2 de novembro. Agora, chega a 3.876 na semana do dia 26 de novembro. “Esse é um aumento significativo”, disse.

“O Brasil terá de ser muito, muito sério”, insistiu. Ele admite que existem diferentes regionais e que a transmissão local precisa ser considerada. “Mas, de forma agregada, é muito preocupante”, completou.

Instantes depois, ao responder uma pergunta sobre a situação mexicana e o fato de o presidente local não usar máscaras, Tedros voltou a lançar um alerta a todos os líderes que adotam tal postura. “Queremos que líderes sejam modelos”, pediu.

Agir rapidamente

Um dia depois das eleições municipais, a cidade de São Paulo vai passar para a fase amarela do Plano SP, reduzindo os horários de funcionamento do comércio e de serviços.

Mike Ryan, diretor de operações da OMS, também alertou que o momento para países como o Brasil era de “agir rapidamente” para frear a nova expansão. Segundo ele, a atenção deve ser concentrada em regiões e que cada local deve ser avaliado de uma forma diferenciada.

Ryan diz ser irrelevante como governos irão qualificar esse período e não entra o debate se o Brasil e outros vivem uma segunda onda ou apenas um novo salto de casos. “Se chama segunda onda ou aumento, o fato é que o número cresce”, alertou.

Para ele, as autoridades devem agir para apoiar o sistema de saúde. Na sexta-feira, ele já tinha alertado sobre o risco de um segundo golpe contra a saúde pública no Brasil e insistiu que governos estaduais e o Palácio do Planalto precisariam agir de forma coordenada desta vez.

 

*Jamil Chade/Uol

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