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Popularidade de Bolsonaro desaba e bolsonaristas culpam Lula e Dilma que fizeram uma revolução na saúde

Quando se tem plano de governo e ideias para melhorar de verdade a vida do povo o governante não precisa ficar se escondendo em subterfúgios e dissimulações. Pega por exemplo a saúde.

Lula e Dilma entregaram um sistema várias vezes melhor do que receberam. Não era perfeito ainda, mas já se via uma evolução que mesmo os críticos mais ferrenhos tiveram depois que dar o braço a torcer.

Programas como o Mais Médicos, Saúde da Família, Farmácia Popular.

O investimento nas UPAs e nos Postos de Saúde melhoraram sensivelmente o que o brasileiro e a brasileira entendiam sobre o que seria um atendimento digno e público.

A execução de verbas do Ministério da Saúde entre os anos de 2003 a 2012 teve um acréscimo de 195% (tabela 1). O recurso per capita quase dobrou, passou de R$ 244,80 em 2003 para R$ 413,00 em 2013.

Os estados, o Distrito Federal e municípios tiveram seus repasses aumentados quatro vezes nos governos progressistas, pulando de R$ 15,8 bilhões em 2003 para R$ 69,5 bilhões em 2014.

A Santas Casas e os Hospitais Filantrópicos tiveram um aumento de 185% dos recursos federais de incentivo ao atendimentos da população pobre.

Responsáveis por 41% das internações e 37% dos leitos financiados pelo SUS os repasses chegaram a R$ 970 milhões em 2012.

A mortalidade infantil sempre foi um fantasma para o Brasil, em 2000 a taxa era de 29,7 mortes de crianças menores de 1 ano para cada 1.000 nascidos vivos . Mas vieram os programas de distribuição de renda e o aumento do salário mínimo e afastaram esse trauma que atingia as famílias brasileiras. Os números do Censo de 2010 já traziam melhoras significativas, caíram quase pela metade, de 29,7 para 15,6 para cada 1000. Em 2016 elas voltaram a subir depois de 26 anos.Nesta ano a taxa foi de 14, 5% maior que em 2015.

Mais médicos

A criação do programa Mais Médicos, já no governo Dilma, foi outra revolução. Tocado pelo ministro Alexandre Padilha o programa apanhou de todo mundo em seu início, virou realidade e beneficiou 60 milhões de brasileiros e hoje nem os mais duro opositor tem coragem de criticar.

https://youtu.be/yHOHI00FIQQ

Um dos pontos mais controversos mas que se mostrou de extrema sensibilidade foi o chamado de médicos estrangeiros. À época o slogan “A saúde das pessoas não pode esperar” era a chave e o projeto foi implantado com sucesso. “Nós com isso estamos querendo resolver um problema de caráter emergencial e urgente, porque a saúde das pessoas não pode esperar até que os médicos se formem. Por isso trazemos médicos de fora. Paralelamente vamos aumentar a formação de médicos no Brasil, assegurando que eles sejam formados em regiões do interior do país e nas periferias das grandes cidades”, explicou a presidenta Dilma.

https://youtu.be/wAYudSIyscA

Quando se tem plano de governo e ideias para melhorar de verdade a vida do povo o governante não precisa ficar se escondendo em subterfúgios e dissimulações. Pega por exemplo a saúde. Lula e Dilma entregaram um sistema várias vezes melhor do que receberam. Não era perfeito ainda, mas já se via uma evolução que mesmo os críticos mais ferrenhos tiveram depois que dar o braço a torcer.

Programas como o Mais Médicos, Saúde da Família, Farmácia Popular. O investimento nas UPAs e nos Postos de Saúde melhoraram sensivelmente o que o brasileiro e a brasileira entendiam sobre o que seria um atendimento digno e público.

A execução de verbas do Ministério da Saúde entre os anos de 2003 a 2012 teve um acréscimo de 195% (tabela 1). O recurso per capita quase dobrou, passou de R$ 244,80 em 2003 para R$ 413,00 em 2013. Os estados, o Distrito Federal e municípios tiveram seus repasses aumentados quatro vezes nos governos progressistas, pulando de R$ 15,8 bilhões em 2003 para R$ 69,5 bilhões em 2014.

Foram 18 mil profissionais contratados pelo programa Mais Médicos até 2015 a maioria para pequenas cidades e chegando aos mais distantes cantos do Brasil. Com a chegada destes médicos o número de equipes preparadas para acompanhar diariamente a saúde da população nas periferias das grandes cidades e municípios médios e pequenos do interior subiu para mais de 34 mil.

SAMU

Em 2003 o presidente Lula cria o SAMU. O atendimento de urgência e remoção que revolucionou o país inteiro. O gargalo da locomoção de pacientes tinha um horizonte finalmente. Em junho de 2014, 3.182 ambulâncias haviam sido distribuídas a 2.926 municípios brasileiros. Atendendo a 74,5% da população brasileira.

Farmácia Popular

O Farmácia Popular é um programa que foi criado para ampliar o acesso da população aos medicamentos essenciais ao tratamento de doenças mais comuns no Brasil,

Milhões de pessoas foram beneficiadas com medicamentos para hipertensão, contraceptivos e diabetes ficam disponíveis em farmácias e drogarias privadas do país com valores até 90% menores que os cobrados normalmente.

Até dezembro de 2016 quase 10 milhões de brasileiros e brasileiras era beneficiados pelo programa em mais 35 mil estabelecimentos distribuídos em 4.485 municípios. O programa vem sofrendo severos cortes pelo governo Temer e corre sério risco de acabar.

UPA

Criada por Lula para ser um hospital de pronto atendimento para coisas de menor gravidade, as Unidades de Pronto Atendimento (UPA) revolucionaram o serviço à população. Equipada e com profissionais capazes de atender pessoas com crises de hipertensão, febre alta, cortes profundos, fraturas, infartos e derrame (AVC), as UPAs servem ao povo na maioria dos casos como um ponto de segurança e tratamento para a maioria dos casos. Até junho de 2014 já estavam em funcionamento 355 UPAs, responsáveis por 94 mil atendimentos diários ou 2,8 milhões mensais.

Saúde da Família

O programa Saúde da Família é a linha de frente da saúde brasileira. É o programa que vai até a casa das pessoas e acompanham o dia a dia. É a forma mais barata de saúde pois trabalha na prevenção. O programa recebeu toda a atenção de Lula. Na época de sua eleição em 2002, menos de 32% dos brasileiros eram atendidos, em setembro de 2013, a cobertura havia ultrapassado 56% da população atendidas por equipes do Saúde da Família.

 

 

*Da Redação/IL

 

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Vídeo – Alexandre Padilha detona Bolsonaro: Bolsonaro mentiu! Desinforma a população sobre o coronavírus

Alexandre Padilha diz o que tem que ser dito sobre o pronunciamento de Bolsonaro. Pronunciamento de um presidente hipócrita que negou inúmeras vezes acudir os brasileiros que estavam na China, dizendo que trariam o coronavírus para o Brasil, tamanha a estupidez e desumanidade do sujeito. Somente o fez depois que os brasileiros, num ato de desespero, gravaram um vídeo implorando ao governo brasileiro que os resgatassem, o que mobilizou o Brasil que viralizou o vídeo e Bolsonaro não teve outra alternativa e, a contragosto, providenciou o resgate deles.

Padilha fala com muita propriedade sobre outros temas em que Bolsonaro mostra o desprezo que tem pela saúde dos brasileiros. Uma fala perfeita do ex-ministro da saúde do governo Dilma, que foi exemplo de dedicação, responsabilidade e dignidade que o cargo exige.

Bolsonaro, como sempre, como disse Padilha, fez um discurso muito mais para desinformar o povo sobre o coronavírus, sem trazer rigorosamente nada que acrescentasse alguma coisa sobre a questão.

Como se diz por aí: Bolsonaro falou pouco, mas falou merda.

Assista:

https://www.facebook.com/padilhando/videos/228051931670420/?t=13

 

*Da redação

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Manobra do governo Bolsonaro vai reduzir recursos e atendimentos do SUS

Portaria altera política de saúde e fere princípio da universalidade garantido pela Constituição. Projetos de lei tentam suspender novo ataque ao sistema público.

O “boato” que circulou nas redes sociais nas últimas semanas, sobre novos cortes no Sistema Único de Saúde (SUS), tem um fundo de verdade. “Avisem a todos para se cadastrarem no SUS, porque de janeiro em diante as verbas federais para a saúde serão APENAS pelo número de cadastrados e não pelo total da população! Atualmente só 36% das pessoas estão cadastradas; precisamos garantir mais verbas para o SUS! Nos postos de saúde próximos à casa de vocês eles fazem o cadastro. Levar comprovante de residência.” Mensagens com esse teor foram divulgadas em muitos grupos de WhatsApp. Realmente, as verbas serão repassadas apenas com base no número de brasileiros cadastrados. Mas a realidade é ainda pior.

De acordo com a Portaria 2.979/2019, do Ministério da Saúde (MS), o governo Bolsonaro pretende transferir repasses financeiros aos municípios com base na população cadastrada pelas equipes de Saúde da Família e de Atenção Primária. Ou seja, nem adianta ir ao posto se cadastrar porque a população que vai valer para a contagem do repasse financeiro do MS será somente a cadastrada por essas equipes. A portaria deve entrar em vigor em 1º janeiro de 2020.

Para o ex-ministro da Saúde e deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP), a portaria vai estrangular o sistema. “O município ficará sem recurso e na prática terá dificuldade de garantir o direito ao atendimento dos seus cidadãos”, explica.

“Para cadastrar, o município precisa ter equipe de Saúde da Família e para isso precisa ter o recurso. E precisava do médico do Mais Médicos. Agora não terá o recurso para contratar e não vai conseguir cadastrar. O resultado final disso é menos recurso para o município e mais doença para a população”, reforça. “É mais um passo da destruição da saúde pública. Primeiro acabou com o Mais Médicos, depois com a Farmácia Popular e agora está destruindo os recursos repassados para os municípios”, critica o parlamentar.

E isso, lembra ele, em um cenário de desmonte da saúde pública com o congelamento de recursos para a área pela Emenda Constitucional 95, e sem incentivo do governo para expandir o número de equipes.

Padilha ingressou com projeto de decreto legislativo (PDL) para sustar essa portaria. O deputado destaca que a medida do governo Bolsonaro contraria a Lei Complementar 141/2012, que estabeleceu critérios gerais de repasses de recursos do governo federal aos municípios de acordo com o tamanho da população, a vulnerabilidade dos indicadores sociais, os atendimentos das equipes.

“É na atenção básica que são realizadas consultas nas unidades de saúde, aplicação de vacinas, acompanhamento dos casos de agravos, prevenção de doenças, encaminhamento de atendimentos mais complexos para especialidades e também ações de vigilância sanitária. Ela possui papel fundamental de direcionar os atendimentos no SUS”, explica Padilha.

Também ex-ministro, o senador Humberto Costa (PT-PE) apresentou projeto para barrar a portaria do governo Bolsonaro. Ambos os PDLs devem passar por comissões antes de serem apreciados pelos plenários da Câmara dos Deputados e do Senado. Caso sejam aprovados, os efeitos da Portaria 2.979 podem ser sustados mesmo que já esteja em vigor.

Desrespeito à participação social

A portaria do governo Bolsonaro fere, ainda, a Lei 8.142/1990 que garante a participação da comunidade na gestão do SUS. Por isso, o presidente do CNS, Fernando Pigatto, esteve na Procuradoria-Geral da República (PGR), nesta segunda-feira (2), em reunião com a procuradora federal dos Direitos do Cidadão, Deborah Duprat. “Não há dúvidas de que (a portaria) altera profundamente toda a política de saúde. O princípio da participação está garantido na Constituição, não há controvérsias”, afirmou a procuradora.

“Hoje qualquer pessoa pode ser atendida pelo SUS, independentemente de ter carteirinha do SUS ou não”, ressalta Pigatto. “Com esse credenciamento a pessoa será atendida somente no local onde ela está credenciada, isso seleciona as pessoas. No nosso entendimento, são direitos humanos que estão sendo atingidos, além da legislação.”

O assunto será destaque na 324ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde, na quinta-feira (5), em Brasília, com a participação do secretário da Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde (Saps/MS), Erno Harzheim.

 

 

*Com informações da Rede Brasil Atual

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Centrais Sindicais, professores e estudantes vão às ruas em 13 de agosto contra a reforma da Previdência

Sindicatos e parlamentares querem usar recesso legislativo para ampliar informação sobre prejuízos do projeto que desmonta as aposentadoria.

Centrais sindicais e organizações de estudantes e professores preparam nova agenda de mobilização contra a “reforma” da Previdência, aprovada em primeiro turno, na semana passada, pelo Câmara dos Deputados. A ideia é ampliar, nas próximas semanas, o volume de informação sobre os impactos negativos que o relatório da Proposta de Emenda Constituição (PEC) 6/2019. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que pretende concluir o segundo turno de votação no plenário da Casa no início do próximo mês.

Serão realizados abaixo-assinado, assembleias, panfletagem nas portas das fábricas e centros de grande circulação de pessoas, com o objetivo de explicar o quanto a PEC 6/2019, como está, ainda inviabiliza o direito de aposentadoria para grande parte dos brasileiros.. Em 13 de agosto, está previsto um dia nacional de manifestações em defesa da Previdência pública e da educação.

O secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre, disse ontem (15) durante reunião na sede da central que a resistência dos trabalhadores, até o momento, foi responsável por amenizar diversos pontos da “reforma”, na comparação com a proposta inicial apresentada pelo governo Bolsonaro, mas há ainda muitos pontos “cruéis” que precisão ser alterados.

“Para fazer uma grande mobilização no dia 13 é preciso manter o ritmo de pressão nos parlamentares em suas bases, nos municípios onde eles moram e foram eleitos, nos aeroportos e no Congresso Nacional”, afirmou Nobre. Entre as propostas “cruéis”, ele destacou a redução da na pensão por morte. Pela proposta aprovada até aqui, a viúva ou viúvo deverá receber 60% do valor original da aposentadoria recebida pelo cônjuge falecido, mais 10% para cada filho ou dependente.

Jogo não terminou

O deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP) destacou que o adiamento da votação da proposta em segundo turno da “reforma”, na Câmara, anteriormente prevista para ser realizada antes do recesso parlamentar, significa que a proposta ainda pode ser alterada, com a supressão de artigos “mais nefastos” aos trabalhadores.

“O jogo na Câmara e nas ruas ainda está sendo jogado. Eles não conseguiram os 308 votos para retirar a Previdência da Constituição, não aprovaram a capitalização, não conseguiram acabar com a aposentadoria do trabalhador rural, nem diminuir o valor do BPC (Benefício de Prestação Continuada)”, afirmou o parlamentar. Para Padilha, não é hora de “retirar a chuteira e o uniforme nem de baixar a cabeça”. Ele propôs que os trabalhadores façam “marcação cerrada” nos parlamentares do PDT e do PSB que votaram a favor da “reforma”, contra a orientação dos próprios partidos.

“É preciso expor esses deputados na cidade onde eles têm voto. Tem cidades que são responsáveis por 30% dos votos de um deputado. Tem de expor a foto de quem votou a favor da reforma. Não tem dinheiro pra outdoor? faz uma faixa em frente aos sindicatos. Faz uma campanha direcionada com os sindicatos rurais, dos professores, dos metalúrgicos”, disse o deputado.

Redução de danos

Deputados de oposição afirmam que pretendem usar o recesso do Legislativo para conscientizar a população sobre os riscos dos direitos perdidos com a reforma e, assim, pressionar os demais deputados a votarem destaques supressivos à proposta de reforma, já que outras alterações não podem ocorrer nessa fase de votação.

“Vamos fazer com que a sociedade saiba quem votou a favor e quem votou contra. Muitos dos deputados que votaram pela reforma juravam nos palanques eleitorais que jamais votariam a favor de uma reforma dessa natureza. Evidentemente, eles vão sentir na base o reflexo disso”, projeta a deputada Alice Portugal (PCdoB-BA), em reportagem do Brasil de Fato. O deputado Ivan Valente (Psol-SP), líder do partido na Câmara, também diz que é importante ao menos reduzir a diferença para que a proposta de “reforma” siga enfraquecida para a votação no Senado.

 

 

*Com informações da Rede Brasil Atual